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Sedum rubrotinctum

Existe uma variedade imensa de suculentas, mas dentre as suculentas coloridas, a espécie popularmente conhecida como dedinho-de-moça, Sedum rubrotinctum, é a que mais se destaca pela esfuziante variedade de colorações em suas folhas, que se modificam conforme a luminosidade à qual a planta é exposta.

Muitas suculentas apresentam este comportamento de camaleão, mudando radicalmente sua aparência, conforme o local em que são cultivadas. O apelido curioso desta espécie botânica originou-se do fato de as pontas das folhas, cilíndricas e gorduchas, ficarem tingidas de vermelho, como os dedos de uma dama com unhas pintadas.

O nome científico da suculenta dedinho-de-moça, Sedum rubrotinctum, somente foi estabelecido oficialmente em 1948. Trata-se de uma espécie originária do México.

Também é importante não confundir a suculenta dedinho de moça com outra espécie do gênero, Sedum morganianum, cuja aparência é bem diferente. Neste caso, as folhas são mais foscas, cobertas por pruína, e os caules adquirem o aspecto pendente. A confusão costuma acontecer devido ao seu apelido, suculenta dedo-de-moça.

Sedum morganianum

As suculentas do gênero Sedum pertencem à família botânica Crassulaceae, repleta de espécies frequentemente cultivadas com fins ornamentais. São plantas que apresentam uma grande variabilidade quanto aos seus aspectos vegetativos, havendo representantes arbustivos, outros rasteiros, formando densos tapetes, além daqueles cujo hábito é pendente.

Em comum, todas estas espécies, incluindo a suculenta dedinho-de-moça, apresentam a necessidade de uma grande exposição à luz solar, para um bom desenvolvimento. Quanto maior for a luminosidade no ambiente de cultivo, mais compacta será a disposição das folhas.

Nos casos em que estas suculentas são cultivadas em locais muito sombreados, existe uma grande tendência ao crescimento estiolado, no qual a planta se torna fina e comprida, com um grande espaçamento entre as folhas.

Sedum rubrotinctum

Além disso, particularmente no caso do Sedum rubrotinctum, a exposição ao sol intensifica o colorido de suas folhas suculentas. O mesmo não acontece com as demais espécies acima mencionadas, cuja coloração não se altera significativamente em resposta à luminosidade.

A suculenta dedinho-de-moça é predominantemente verde, quando cultivada em locais à meia sombra, adquirindo diversas nuances de amarelo, laranja e vermelho, quando exposta à luz solar direta. Quando bastante estressada, em ambientes de muita luminosidade, a planta pode adquirir um aspecto nas tonalidades de bronze ou púrpura.

Ainda que a planta adapte-se ao cultivo tanto em ambientes mais sombreados como sob sol pleno, é importante fazer a transição de forma gradativa. Uma planta acostumada ao cultivo em interiores pode ter suas folhas queimadas, caso seja repentinamente exposta à luz solar direta. O problema no sentido inverso também ocorre. Neste caso, a planta tende a estiolar rapidamente.

Tomando-se estes cuidados, a suculenta dedinho-de-moça pode ser tranquilamente cultivada dentro de casas e apartamentos. Basta que o local receba bastante luz e tenha uma boa ventilação.

O Sedum rubrotinctum é de fácil cultivo e propaga-se facilmente. É comum que, durante o manuseio da planta, algumas folhas sejam facilmente destacadas do caule. Neste caso, basta colocá-las em um berçário de suculentas e aguardar pelas brotações, que irão gerar novas mudas.

Frequentemente, este processo ocorre de forma espontânea, sem que precisemos nos preocupar com o desenvolvimento dos bebês. Com o tempo, o vaso vai formando grandes touceiras repletas de dedinhos-de-moça.

Outra forma bastante tranquila de se propagar esta suculenta é através do método da decapitação. Quando o Sedum rubrotinctum se torna muito comprido, pescoçudo, pode se tornar desejável fazer uma poda drástica.

Sedum rubrotinctum6

Para tanto, basta cortar a roseta apical e plantá-la separadamente, o que irá resultar em uma nova planta. Durante este processo, é aconselhável aguardar algumas horas ou dias, até que o corte fique bem cicatrizado, antes de colocá-lo em contato direto com o solo. Desta forma, prevenimos o apodrecimento da estaca pelo ataque de fungos ou bactérias.

Devido à sua grande capacidade de armazenar água, a suculenta dedinho de moça sobrevive a longos períodos de estiagem. Sendo assim, esta é uma planta de fácil cultivo e baixa manutenção.

O único cuidado a ser tomado é quanto ao excesso de regas. É importante aguardar que o solo seque completamente, antes de regar novamente.

Para garantir que a umidade não se acumule em torno das raízes do Sedum rubrotinctum, o ideal é utilizar um substrato apropriado para o cultivo de cactos e suculentas, que já é vendido pronto para o uso.

Alternativamente, pode-se preparar uma versão caseira, através da mistura de terra vegetal e areia grossa de construção. A mistura deve ser bem aerada, facilmente drenável e não compactada.

Também é importante que o vaso tenha uma boa camada de drenagem, no fundo. É interessante utilizar uma manta geotêxtil, entre o substrato e o material de drenagem, para evitar que a areia escape pelos furos inferiores.

Sedum rubrotinctum

Não é necessário adicionar matéria orgânica ao substrato, como esterco de galinha ou estrume curtido. A suculenta dedinho-de-moça está habituada a solos pobres em nutrientes, em seu habitat de origem.

Uma adubação de manutenção, do tipo NPK, própria para cactos e suculentas, é mais que suficiente para garantir um bom desenvolvimento do Sedum rubrotinctum. Convém salientar que uma adubação em excesso, principalmente aquela rica em nitrogênio, contribui para que a planta cresça de forma estiolada, adquirindo um aspecto esteticamente desagradável.

Por fim, é preciso alertar os cultivadores da suculenta dedinho-de-moça quanto à toxicidade de suas folhas com aspecto de jujubas. Como são muito fofinhas e coloridas, estas estruturas tendem a atrair a atenção de crianças pequenas e animais de estimação.

No entanto, sua ingestão acidental pode causar problemas gástricos. É importante deixar esta planta fora do alcance de pequenos curiosos.

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Crassula dejecta variegata

O jardim de suculentas é tendência na decoração e sua presença pode transformar o ambiente da sua casa ou estabelecimento comercial. Seja estrutura em lindo jardins verticais, compondo belos arranjos em vasos, formando bordaduras ou forrando o solo do seu quintal não importa, as suculentas chegaram para ficar.

Pequenas no tamanho, mas grandiosas na resistência, a composição de um jardim de suculentas encanta os olhos de quem vê, seja por meio da mistura de cores, texturas ou pela combinação com outras espécies.

Seja pela textura, cor ou formato, as suculentas são as plantas preferidas no Instagram e no nosso jardim, pois requerem cuidados mínimos para sobreviver. Mas se você quiser cuidar mais delas, manter a cor no máximo e torná-los tão grandes para criar seu próprio Éden em casa, siga estas 8 dicas para conseguir:

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1. Pouca água
Diferentes de plantas clássicas que tem que receber água pelo menos uma vez ao dia, as suculentas são mais independentes. Regue-as a cada três a quatro dias e se manterão saudáveis. Se a água da sua casa tem muito tártaro ou sal, fará com que a suculenta não cresça, procure água purificada para regá-la.

2. Previna o aparecimento de fungos
Não deixe suas plantas ficarem com fungos, coloque-as em vasos com buracos pequenos e no outono e inverno regue apenas a cada 15 dias.

3. Mude o vaso
Certifique-se de mudar suas plantas para um vaso maior de vez em quando para que continuem a crescer tão grande quanto você permitir. É muito importante que você faça isso apenas na estação quente.

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4. Que não percam a cor
Suculentas com pouca luz perdem sua cor e ficam com os caules mais fracos. Tente colocá-los em uma área onde recebam sol, mas não diretamente ou podem secar. Uma suculenta saudável deve florescer uma vez por ano. Se isso não acontecer, ela pode não estar recebendo luz suficiente.

5. Cuide dos detalhes
Suculentas não devem ser plantadas em solo comum. O ideal é usar substrato orgânico. Suculentas também precisam de composto para crescer adequadamente, aplique-o na primavera ou verão para ajudar a florescer também.

É normal que as folhas caiam, já que muda de folha como as outras plantas, basta arrancá-las com cuidado.

6. Crie seu próprio jardim de suculentas
Para ter mais suculentas, retire uma folha sã e deixe secar por três dias. Em seguida, coloque-a em substrato orgânico e regue dia sim, dia não, até que crie raízes.

7. Verifique os movimentos
Se sua planta se estica muito e parece estar crescendo, ela pode se esticar para procurar os raios de sol. Mova-a para fora do lugar para evitar que continue a crescer e para que possa crescer adequadamente.

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8. Cuide das raízes até as pontas
Se a sua suculenta tem pontas queimadas é porque recebeu excesso de sol ou se queimaram com o frio, procure mantê-la em local aquecido. Evite colocar um prato sob os vasos, pois isso pode causar fungos em suas raízes.

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Quem tem animais de estimação sabe bem o carinho e o amor incondicional que eles nos oferecem, existe uma empatia que na maioria da vezes é difícil encontrar dentro das relações humanas. Cabe-nos a nós retribuir com alguns mimos e cuidados estes seres especiais.

Há um perigo camuflado nas belas plantas que nos prometem paz e prazer, mas que se revelam potencialmente perigosas para animais e pessoas.

Os animais podem mordiscar essas plantas apenas por curiosidade, tédio ou com o intuito de coçar os dentes.

A lista de plantas tóxicas para cães e gatos é grande, se usadas erradamente podem causar reações severas nos nossos animais de estimação.

Abaixo está listado as 11 espécies mais comuns e que têm registrado mais acidentes de intoxicação em animais.

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Espada-de-São-Jorge (Sansevieria trifasciata)
Muito cultivada devido à crença de que trás proteção e prosperidade, contudo ela contém glicosídeos pregnânicos e saponinas esteroidais, substanciam que provocam a irritação da mucosa, salivação intensa, dificuldades de respiração e movimentação.

mamona

Mamona (Ricinus communis)
As partes tóxicas da mamona são as folhas, principalmente as murchas e as sementes da mesma. Os principais sintomas de intoxicação por ingestão são: falta de apetite, apatia, diarréia, tremuras, desequilíbrio, salivação excessiva, arrotos e possível morte do animal. A mamona é utilizada como controladora de pragas em outras plantas.

Nerium oleander

Oleandro (Nerium oleander)
Aparentemente é um flor inofensiva, mas esconde uma toxidade extremamente alta, uma única folha pode levar ao colapso. Cerca de 15 a 20 gramas podem causar a morte a um bovino ou a ou equino.

Os sintomas de intoxicação podem surgir entre uma hora e vinte e quatro horas após a ingestão e caracterizam-se por: vômitos, diarréia, irritação da boca, desequilíbrio, arritmia, sonolência, dispneia, paralisia, coma e morte.

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Costela-de-Adão (Monstera deliciosa)
Toda a planta é tóxica, apesar do fruto ser comestível. As suas folhas quando ingeridas podem causar: salivação, prurido e edema na região da face e das mucosas, asfixia, vômito, paralisia da língua. Quando em contato com os olhos pode lesionar a córnea.

anturio

Antúrio (Anthurium)
Todas as partes da planta são tóxicas, contém oxalato de cálcio em forma de cristais pontiagudos, o principal agente causador das ocorrências adversas nos nossos animais.

Os principais sintomas de ingestão são: vômitos, diarreia, salivação, inchaço da boca e garganta, asfixia. Quando em contato com os olhos pode provocar o lacrimejamento, irritação e lesão na córnea.

Zantedeschia aethiopica

Copo de leite (Zantedeschia aethiopica)
Assim como o antúrio, o copo de leite também contém oxalato de cálcio e saponinas, ambos estão presentes em todas as partes da planta.

A intoxicação acontece não só pela ingestão como também pelo contato com a pele. O copo de leite apresenta os seguintes efeitos adversos: vômitos, disfagia, prurido intenso, hiper salivação, edema dos lábios e língua.

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Hortênsia (Hydrangea macrophylla)
Desde sempre usada pela sua beleza ornamental, com flores azuladas ou rosadas conforme o pH do solo. Todas as partes da planta são tóxicas, quando ingeridas em grandes quantidades, contém uma substancia perigosa denominada de glicoside carcinogênico.

Sintomas de intoxicação: perda de apetite, náuseas, vômitos, convulsões, letargia, flacidez muscular, coma e morte.

fetos

Fetos ou Samambaias
Existem várias espécies de fetos e todas apresentam alguma toxidade em maior ou menor grau. Estas plantas ancestrais contém substancias que prejudicam a produção de glóbulos vermelhos. Sintomas de intoxicação: pontinhos de sangramento na boca ou na urina.

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Comigo-ninguém-pode (Diffenbachia)
É uma planta muito apreciada pela beleza da sua folhagem e por estar associada à crença de dar proteção ao lares. Estima-se que a Comigo-ninguém-pode seja uma das maiores causadoras de intoxicações em cães e gatos.

A intoxicação ocorre pela ingestão ou apenas pelo contato com qualquer parte da planta. A intoxicação manifesta-se com: problemas gastrointestinais, perda de apetite, irritação da boca e garganta, língua inchada e fora da boca, dermatite, dificuldades respiratórias, convulsões e em muitos casos o colapso.

Hedera helix

Hera (Hedera helix)
Esta trepadeira apresenta toxidade nas bagas e folhas, contém um esteroide natural apelido saponina. Sintomas de intoxicação: dificuldades respiratórias, irritação ocular, disfagia, prurido intenso (coceira) e vermelhidão da pele, alterações neurológicas.

Esta foi a lista de planta tóxicas comuns que escolhemos, mas o circulo é bem mais alargado: tulipas, azevinho, dracena de Madagascar, louro do Japão, jiboia, hibisco, castanheiro da Índia, Flor de Natal, palmeira cica, rododendro ou azálea.

Se o seu animal esteve em contato com uma planta venenosa, limpe a boca do seu animal com água corrente de modo a tentar eliminar os vestígios, mas cuidado não exagere, não o faça engolir resíduos, nem o afogue.

Nunca induza o vômito e não dê nada de comer ao seu cão ou gato. De seguida encaminhe-o de imediato ao veterinário e se possível leve uma amostra da planta em questão para facilitar o diagnóstico.

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O Skimmie ou Skimmia Japonizaram conhecido popularmente de Esquimia, é uma planta arbustiva perene altamente ramificada, de porte pequeno que geralmente não ultrapassa um metro e meio de altura.

O seu aspecto é uma constante surpresa, vais sempre mudando ao longo do ano, na Primavera surgem os botões vermelhos, que se vão tornando mais claros ao longo da sua evolução, até se transformarem em maciços de pequenas flores brancas ou amareladas no na Primavera ou no Verão, dependendo da variedade.

Além de belas as  flores da Skimmia japonica  cativam pelo suave aroma que emitem e quando fertilizadas, dão origem a bagas vermelhas brilhantes que duram do Outono até ao Inverno

Cuidados com a Skimmia japonica
A planta aprecia um local arejado, moderadamente ensolarado a parcialmente ensolarado, o sol pleno pode fazer com que as folhas fiquem amarelas.

É resistente à poluição, à névoa salina, ao frio e às geadas (suporta até -15ºC). Cresce melhor em solo rico, arejado, com boa capacidade de drenagem. As Skimmia prosperam melhor em meios não calcários, preferem solos neutro ou ácidos., enriqueça o solo com húmus e terra de urze.

Geralmente elas não necessitam de adubo ao longo do seu crescimento, mas caso o crescimento da planta pareça atrofiado ou que as folhas se apresentem amareladas, poderá receber entre o fim do Inverno ao inicio da Primavera um fertilizante indicado a plantas acidófilas, seguindo a dosagem indicada na embalagem.

As regas devem ser moderadas, apenas as necessárias para evitar que a terra seque.
As Skimmias não exigem podas, mas se desejar pode podar a planta nos meses de inverno, enquanto está na fase dormente. Suporta a poda de renovação severa.

Skimmia japonica

Multiplicação
Reproduz-se por sementes ou por enraizamento de estacas. A sementeira deve ser realizada na Primavera, depois de germinarem, as mudas devem ser mantidas em ambiente protegido por um ano, antes de serem transplantadas para o local definitivo.

A obtenção de estacas semi duras pode ser feita após a floração, enraíze no início do outono em solo ligeiramente ácido e umedecido.

Pelo seu porte pequeno, presta-se a jardins pequenos, vasos, à formação de bordaduras, em agrupamentos de plantas ou como espécime isolado.

Skimmia-japonica-Rubella

Os galhos da planta com frutos são uma excelente alternativa ao azevinho na época de Natal.

A maioria das variedades de Skimias são masculinas (M) ou femininas (F), embora algumas sejam hermafroditas (H).

As espécies femininas só produzirão bagas no Outono se forem fecundadas por uma espécie macho. As hermafroditas são auto férteis, basta apenas uma planta para se dar a frutificação.

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