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Crassula dejecta

A crassula dejecta cresce sob a forma de um pequeno arbusto vertical, denso e ramificado. As folhas são opostas, ligeiramente carnudas com tonalidade verde tingido de amarelo e vários tons de rosa, a intensidade das tonalidades muda ao longo das estações.

Apresentam uma fileira de pelos arredondados nas margens, geralmente só são visíveis com lentes de aumento.

As flores surgem geralmente no Verão na extremidade dos galhos, são perfumadas e têm tonalidade branca, por vezes tingidas de rosa.

Cuidados
Crescem bem ao sol ou semi sombra, mas só é recomendado o sol direto numa parte curta do dia. Se reparar que a sua suculenta assume uma cor mais esverdeada e o espaço entre as folhas se torna menos compacto, é um sinal de que precisa aumentar a exposição à luz.

O solo deve ser bem drenado e rico matéria orgânica, o ideal é usar um substrato indicado a cactos e suculentas.

É uma planta fácil de tratar, está sujeita às maleitas que afetam a maioria das suculentas, sendo principalmente susceptível ao excesso de umidade. Nunca deixe água parada no pratinho sob o vaso e regue apenas quando a terra se apresentar seca.

Crassula dejecta variegata

Manutenção
Não é nada complicado propagar esta suculenta. Multiplica-se facilmente por divisão, por enraizamento de estacas ou por via de uma única folha.

Usos paisagísticos
A  Crassula dejecta fica linda conjugada com outras suculentas, é utilizada como cobertura de solo e como bordadura devido ao seu aspecto de arbusto elegante.

janela lúdica

echeveria shaviana

Nomes populares: Rosa de pedra, galinha mexicana, galinha e pintinhos mexicanos.

Esta suculenta sobressai de outras echeverias pela combinação rustica e delicada das folhas, que lhe dão um toque feminino e lembram um belo rendado.

As folhas mais delgadas e menos gorduchas do que a maioria das echeverias, apresentam um fino acabamento ondulado nas bordas e agrupam-se em forma de roseta parecida a um belo repolho ornamental.

A floração da echeveria shaviana é outro dos seus aspetos importantes, dá-se durante os meses mais quentes do ano, principalmente no Verão.

As flores delicadas com formato de pequeno sino apresentam uma coloração tênue rosada  e estendem-se ao longo de uma uma haste floral compacta.

Echeveria Shaviana 6

Cuidados
A maioria das espécie de echeverias não são complicadas de cultivar, a shaviana não é exceção, basta ter em atenção algumas regras básicas.

Condições favoráveis
A echeveria shaviana  demanda boa claridade. Quando exposta ao sol, geralmente adquire tonalidades avermelhadas ou arroxeadas. Dá-se bem em ambientes internos desde que apresentem boa luminosidade.

Quando os níveis de luminosidade são insuficientes, as echeverias tendem a sofrer de estiolamento, crescem à procura da luz, ficam compridas e perdem a graciosidade que lhes é característica.

Transplante da Echeveria shaviana
Os vasos usados podem ser de cerâmica, plástico ou outros a gosto, desde que a rega seja ajustada ao material de cada vaso, lembrando que os impermeabilizados tendem a manter a umidade por mais tempo.

É recomendado colocar uma camada de material drenante no fundo, que pode ser pedriscos, isopor, casca de árvores, entre outros. O substrato deve ser leve e porosos.

echeveria

Rega da Echeveria shaviana
Não tolera o excesso de água nas folhas e no substrato, o excesso de umidade pode favorecer o aparecimento de fungos e levar ao deterioramento da suculenta. A rega deve ser moderada, deixe o substrato secar  completamente entre cada irrigação.

A quantidade de água fornecida à planta tem responsabilidade direta na aparência da roseta. Se for mais regada a echeveria shaviana tende a abrir mais e apresenta tonalidade mais clara. Com menos água ela tenderá a ficar mais compacta e com cores mais profundas.

Pragas e doenças da Echeveria shaviana
A planta pode ser atacadas por fungos e cochonilhas. As folhas secas que se acumulam na base da planta à medida que ela vai crescendo podem se tornar um esconderijo destas pragas.

Se retirar a cochonilha com ajuda de um cotonete embebido numa mistura de água e álcool, evitará que ela se propague e provoque prejuízos maiores à planta. Em caso de infestações graves, poderá recorrer a inseticidas ou a soluções caseiras como Calda de Fumo:
Ingredientes
100 gramas de fumo de corda;
1/2 litro de álcool;
1/2 litros de água;
100 gramas de sabão em pedra neutro.

Preparo
Misture 100 gramas do fumo cortado em pedacinhos em 1/2 litro de álcool. Acrescente 1/2 litro de água e deixe a mistura curtir por aproximadamente 15 dias. Após este período, corte o sabão em pedaços pequenos e dissolva-o em 10 litros de água. Misture o sabão à calda de fumo curtida. Em áreas com ataques muito intensos, pulverize a mistura diretamente sobre as plantas.
Caso a infestação ainda seja pequena, dilua o preparo em até 20 litros de água limpa antes da pulverização. As aplicações devem ser feitas em períodos de sol ameno. Uma dose a resolver o problema, caso os bichinhos não desapareçam, porém, vale borrifar as plantas atacadas uma vez por semana, até que a infestação acabe.

echeveria

Multiplicação da Echeveria shaviana
A reprodução pode ser feita na Primavera ou inicio de Verão, pelo enraizamento das folhas, das hastes laterais ou das rosetas antigas decapitadas.

É possível reproduzir a Echeveria shaviana através da semente, porém o processo é lento e difícil e a percentagem de sucesso é baixa.

Manutenção
Remova as folhas velhas e secas da suculenta, á medida que a roseta vai crescendo. Se a sua echeveria sofreu de estiolamento por falta de luz, poderá necessitar de uma poda radical, de modo a restituir-lhe a sua aparência natural de roseta compacta.

raio de sol

Sedum makinoi

O Sedum makinoi é uma planta compacta e cresce como uma pequena bola sobre o vaso. É uma suculenta com folhas carnudas, arredondadas, planas e brilhantes que crescem sobre caules vermelhos finos e rastejantes.

A cor das folhas varia de verde claro a verde escuro a esmeralda, nos meses mais frios as cores intensificam-se. As flores surgem no Verão, são amarelas e têm formato de estrela.

Cuidados
Aprecia locais  ensolarados a parcialmente sombreados. A luz solar é importante para manter o aspecto denso e compacto da touceira.

Contrariamente à sua aparência frágil a Sedum makinoi sobrevive em ambientes agrestes, suporta a intensa exposição solar, frio e calor.

A falta de luminosidade pode levar ao estiolamento, os caules crescem finos e compridos, mas depois de uma poda na primavera, o Sedum makinoi cresce novamente de forma compacta.

Forneça um fertilizante líquido de abril a setembro. A adubação não deve ser exagerada, no seu habitat natural esta planta cresce em ambientes áridos e em solos pobres em nutrientes.

Sedum makinoi1

Rega
Não precisa de muita água, um pouco mais no verão devido ao calor. Regue apenas após o substrato se apresentar seco. Um bom método é colocar um prato por baixo do vaso da planta e deixar a planta absorver a água, depois do procedimento mantenha o pratinho seco.

Multiplicação
É fácil de propagar, basta que os caules da suculenta entrem em contato com o solo para começarem a emitirem raízes e darem inicio a uma nova planta.

O substrato indicado deve ser próprio para o cultivo de cactos e suculentas, com caraterísticas arenosas, bastante drenável, que seque rapidamente entre as regas.

tundra tornado

Usos paisagísticos
A planta oferece imensas possibilidades decorativas, desde planta pendente em modo isolado ou como complemento no acabamento de arranjos de suculentas.

É frequentemente utilizada como forração, devido a se espalhar facilmente na horizontal e formar densos tapetes verdes, com poucos centímetros de altura e com grande valor ornamental.

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kalanchoe_daigremontiana

A planta suculenta mãe-de-milhares é também conhecida popularmente como aranto, mãe de mil ou mãe de milhares talvez seja a de mais fácil cultivo, bem como a de mais rápida propagação.

A Kalanchoe daigremontiana faz jus ao seu apelido, produzindo milhares de mudas à velocidade da luz. Enquanto alguns consideram esta suculenta uma verdadeira praga, muitos a reverenciam por suas alegadas propriedades medicinais.

O gênero Kalanchoe, pertencente à família Crassulaceae, é originário de regiões tropicais do continente africano, sendo bastante comum na ilha de Madagascar.

Kalanchoe blossfeldiana

Diversas espécies são conhecidas por seu uso como plantas ornamentais. É o caso da Kalanchoe blossfeldiana, a popular flor-da-fortuna. Quando falamos em Kalanchoe, esta é a primeira planta que nos vem à mente.

Também é derivada desta espécie a variedade Calandiva, que apresenta flores com um número maior de pétalas.

Kalanchoe tomentosa

Outra suculenta bastante famosa, pertencente ao mesmo gênero do aranto, é a Kalanchoe tomentosa, conhecida por seu apelido carinhoso, suculenta orelha-de-gato.

Kalanchoe luciae

E, por falar em orelhas, temos a Kalanchoe luciae, que também atende pela alcunha de suculenta orelha-de-elefante.

O aranto ou mãe de milhares, por sua vez, pertence à espécie Kalanchoe daigremontiana. Trata-se de uma planta suculenta bastante comum nas coleções, devido à sua resistência e facilidade de cultivo.

No entanto, como se multiplica muito rapidamente, pode se tornar um problema, graças a este perfil invasivo. Com o tempo, pode ser difícil controlar sua propagação nos vasos, canteiros e jardins.

Como o próprio nome denuncia, a planta possui a capacidade de gerar novos brotos ao longo de todas as bordas de suas folhas. Estas plântulas se destacam com muita facilidade, gerando novos indivíduos ao caírem no solo.

Apesar deste inconveniente, é inegável o efeito ornamental e curioso das folhas bordadas por inúmeros brotinhos. Muito frequentemente, eles já começam a lançar raízes, ainda aderidos à planta mãe.

Kalanchoe delagoensis

Neste mesmo gênero da mãe-de-milhares, ainda existe outra espécie, Kalanchoe delagoensis, que também possui esta característica de produzir brotos nas bordas das folhas. Ela também é conhecida como mãe de mil ou mãe de milhares.

No entanto, suas folhas são muito mais estreitas e compridas, trata-se de uma espécie diferente, quanto à aparência. É chamada no exterior de chandelier plant, ou planta candelabro.

A suculenta mãe de milhares ou aranto é pouco exigente quanto às condições de cultivo. Ela é bastante resistente e multiplica-se com rapidez, em qualquer tipo de solo ou vaso. Evidentemente, as condições ideais são as mesmas aplicadas a todas as suculentas.

Um vaso com boa drenagem e um substrato arenoso, composto por terra vegetal e areia grossa em partes iguais, proporcionará um bom desenvolvimento à planta.

O vaso pode ser de plástico ou barro, lembrando que este último permitirá uma secagem mais rápida do substrato. Em ambos os casos, o ideal é evitar o pratinho sob o vaso, para que a água não fique acumulada.

As regas devem ser espaçadas, de modo que o substrato seque bem no intervalo entre as irrigações.  Uma forma de acabar com o resistente aranto é deixá-lo com as raízes encharcadas por muito tempo.

Kalanchoe daigremontiana

Quanto mais luminosidade a Kalanchoe daigremontiana receber, melhor será seu crescimento. Em ambientes internos, mais sombreados, pode ser até que os brotos nas bordas das folhas não apareçam. Além disso, o aranto tenderá a ficar mais estiolado nestas condições.

Não é necessário se preocupar muito com a adubação do aranto. De modo geral, qualquer formulação básica de manutenção, do tipo NPK, dará conta do recado. Alternativamente, adubos orgânicos podem ser aplicados ao substrato.

No entanto, é bom lembrarmos que a planta está acostumada a solos com poucos nutrientes, em seu habitat de origem.

A propagação da mãe de milhares é bastante óbvia. Ao contrário do que acontece com outras suculentas, que precisam de um berçário específico para que suas folhas produzam novos brotos, o aranto irá se multiplicar independentemente de qualquer cuidado que tenhamos, até mesmo contra a nossa vontade.

Sabe-se todas as partes das plantas pertencentes ao gênero Kalanchoe são ricas em glicosídeos cardíacos. Estas substâncias podem causar toxicidade em pequenos animais, se ingeridos acidentalmente.

As flores e botões florais são as estruturas que contém níveis mais elevados destes compostos tóxicos.

A espécie Kalanchoe daigremontiana, por exemplo, é rica em uma substância química chamada daigremontianin, que pertence a uma classe de ativos denominados bufadienolides.

Experimentos científicos realizados com camundongos provaram que este composto é tóxico. Trata-se de um glicosídeo que age no coração, causando um envenenamento cardíaco.

Há relatos de animais afetados por este composto tóxico, na África do Sul, onde o aranto ocorre em abundância, na natureza.

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