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sedum reflexum

O Sedum refflexum ’Blue Spruce’ é uma suculenta de crescimento rápido e rasteiro, com hábito de expansão, geralmente alcança os 15 a 20 cm de altura e os 60 cm de largura.

As folhas são carnudas e apresentam tonalidade azul acinzentadas, estão dispostas em torno do caule delicado, assemelhando-se às pequenas agulhas de uma conífera de abeto azul.

As flores são pequenas e amarelas, têm formato de estrela e são ligeiramente perfumadas, aparecem num vistoso aglomerado ao longo do Verão, atraindo borboletas, abelhas e outros polinizadores.

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Usos
Esta suculenta fica linda em vasos pendentes, em jardins de pedra, em muros, jardins verticais e telhados verdes. Em combinações, o Sedum Reflexum ‘Blue Spruce’ faz realçar a beleza de qualquer outra planta ao seu redor.

É usado frequentemente como cobertura de solo, pelo facto de se espalhar rapidamente e formar um denso tapete no solo, chega inclusive a ser aplicado como gramado nos locais quentes e secos.

Cuidados
Luz e temperatura
O sedum reflexum é proposto ao cultivo de sol pleno, pode tolerar alguma sombra mas prefere uma boa exposição solar. Aprecia muito calor, mas também é resistente ao frio.

Rega
Esta suculenta é muito resistente à seca, requer pouca água. Regue apenas quando o solo se apresentar seco.

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Pragas e doença
É praticamente isento de doenças e pragas, mas em ambientes demasiadamente úmidos, poderão surgir problemas com doenças fúngicas e a ocorrência de caracóis e lesmas As condições de sobrelotação e de seca, podem levar ao aparecimento de pulgões e cochonilhas.

Solo
O sedum reflexum se dá em qualquer substrato arenoso que apresente boa drenagem. Os solos demasiadamente férteis devem ser evitados, geralmente eles propiciam o crescimento débil e demasiado flexível da planta.

Multiplicação
A propagação dá-se por meio de fragmentos de estaca, que enraízam muito facilmente sem a necessidade de grandes cuidados. Mas pode igualmente multiplicar o sedum reflexum por meio de divisão de raiz ou por meio de sementeira depois de ter passado o perigo da geada.

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Fertilização
A adubação não é essencial, mas pode distribuir alguns grânulos de adubo na Primavera à volta da planta, com o cuidado de os afastar dos caules.

Manutenção
Se pretender um crescimento mais denso do do sedum reflexum, como o que é exigido na formação de coberturas de solo, faça uma poda à planta no inicio da Primavera, de resto necessita de poucos cuidados, é perfeitamente adequado aos mais descuidados porque até suporta a negligência.

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Colar De Perolas - Senecio Rowleyanus

No seu habitat natural todas as plantas vivem em conformidade com as condições que as rodeiam, desenvolvem capacidades que lhes permitem sobreviver até em condições mais hostis.

Quando cultivamos as plantas em casa, cabe-nos criar condições parecidas ao seu ambiente natural, este é o principal fator que leva ao sucesso do cultivo das plantas em casa.

Assim acontece com os cactos e as suculentas, que vivem em condições extremas, adaptam-se a longos períodos de seca, conseguindo armazenar grandes quantidades de água nos seus caules ou folhas suculentas.

A maioria dos cactos e suculentas provém de zonas desérticas, preferem terras bem leves, porosas e com boa capacidade de drenagem, que não permitem a acumulação de água, e minimizam os riscos do apodrecimento das raízes da planta.

Há várias maneiras de fazer a mistura de terra para cactos e suculentas, a que vos proponho a seguir é a que utilizo nas minhas suculentas e têm resultado muito bem.

substrato

Material para preparar o substrato de cactos e suculentas
2 medidas de substrato;
1 medida de areia;
1/2 medida de húmus de minhoca.

Pode usar qualquer medida, dependendo da quantidade de substrato que vai necessitar. A proporção dos elementos não é absoluta e pode mudar conforme o tipo de substrato usado.

Depois de misturar todos os elementos, verifique a consistência da mistura, pretende-se um composto solto. Pressione o substrato com as mãos, se ele se mostrar compacto incorpore mais areia.

Pode-se usar qualquer tipo de areia, grossa ou fina, desde que não seja areia de mar, esta contém sal e é prejudicial às plantas, a ideal é a areia de rio.

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Pode também acrescentar uma pequena porção de casca de ovo triturada ao preparado e cinzas de madeira não tratada. Estes elementos aportam cálcio e outros nutrientes.

As plantas de sol forte precisam um bom aporte de cálcio, ele fortifica os caules e as folhas e torna-os mais resistentes aos agentes externos.

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rabo-de-burro

O Sedum morganianum mais conhecido por rabo de burro é uma suculenta de ciclo perene com características pendentes, nativa do México. Possui numerosas folhas carnudas de tonalidade verde azulada, que cobrem a haste na totalidade.

As flores são pequenas e têm formato de estrela com tonalidade avermelhada.
O rabo de burro é principalmente valorizado como planta pendente, quando bem cuidado as suas hastes longas formam cascatas deslumbrantes, que podem ultrapassar um metro de comprimento.

As folhas são bastante delicadas, caem com alguma facilidade e quando permanecem em contato com a terra ganham raízes e dão origem a uma nova planta.

Sedum Morganianum

Cuidados com o rabo de burro
Aprecia ambientes de muita luz, pelo menos quatro horas de luz plena. Evite o sol direto nas horas de maior calor. Se a planta não receber luz suficiente crescerá pequena, pálida e frágil. Suporta o frio mas não tolera a geada.

Rega
Aprecia regas generosas, mas o substrato deverá ser poroso e permitir uma boa drenagem da água. Espere que a terra seque antes de realizar uma nova rega, a falta de uma ou duas regas não vai prejudicar o rabo de burro, ele é bastante resistente à secura.

Nunca deixe água estagnada, excesso de umidade potencia o aparecimento de fungos que levam ao apodrecimento das raízes da suculenta. No Inverno reduza a quantidade das regas.

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Substrato
O solo deve ser solto, fértil e apresentar uma boa capacidade drenante. O substrato indicado pode ser comprado em viveiros ou preparado em casa.
Pragas
Geralmente as plantas são acometidas por pragas quando são sujeitas a más práticas de cultivo, podendo estas estar relacionadas com faltas ou até mesmo excessos de cuidados. As principais pragas que podem ameaçar o rabo de burro são a cochonilha, pulgões, doenças fúngicas, lesmas e caracóis.

Manutenção
Realize uma poda de limpeza caso seja necessária, remova os ramos secos e as flores murchas ou galhos desalinhados.

Usos paisagísticos
O rabo de burro é uma suculenta muito apreciada para o cultivo em vasos altos e vasos suspensos, como planta pendente.

Ajusta-se igualmente a composições com outros cactos e suculentas. Se o rabo de burro não for colocado no modo pendente, seguirá normalmente pelo chão.

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Multiplicação
A propagação é fácil, seja por estacas caulinares seja por estacas foliares. Um dos passos mais importante para otimizar o sucesso da propagação é deixar cicatrizar o material vegetativo antes de plantar o material vegetativo.

É igualmente importante retirar as primeiras folhas da base da estaca e deixar o caule exposto.

A propagação por via da estaca pode ser realizada plantando as mudas diretamente na terra ou colocando-as a enraizar em água.

Ao plantar as estacas no solo (caso sejam compridas) poderá ser necessário prende-las com ajuda de pinos, até as novas plantas desenvolverem suficientemente o sistema radicular e obterem a firmeza exigida para as estacas se segurarem sozinhas.

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Como é feito o processo do enraizamento na água? É muito simples!
Encha um copo com água e cubra-o com película aderente ou outro plástico, o importante é que fique fique bem esticado.

Com a ponta de objeto perfurador, fure vários pontos no plástico, em numero idêntico às estacas que pretende enraizar. Coloque a base da estaca sem folhas nos furos. Depois de enraizadas, plante as estacas num substrato indicado a cactos e suculentas.

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Crassula rogersii

A Crassula rogersii é uma suculenta pequena e ramificada. Os caules são eretos, sendo que os mais velhos vão-se tornando amadeirados e marrom-avermelhado.

As folhas estão dispostas uma contra a outra nas hastes, são carnudas oblanceoladas e estão cobertas de pequenos pelos brancos em ambas as faces que lhes dão um aspeto aveludado.

As flores não têm grande valor ornamental, aparecem agrupadas no ápice das hastes finas que crescem até 20 cm. Surgem do Verão ao Outono, apresentam o formato de estrela com tonalidade amarelo esbranquiçado.

Cuidados
A planta aprecia locais com bom aporte de luz solar, podendo ser luz solar filtrada ou direta. A coloração das folhas pode variar consoante a intensidade da luz que elas recebem se expostas ao sol, assumem uma cor avermelhada nas extremidades, se expostas à sombra exibem uma tonalidade verde uniforme.

A temperatura ideal para o cultivo da Crassula rogersii varia entre os 10º e os 28ºC, apesar de aguentar uma grande discrepância de temperaturas.

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Rega
A Crassula rogersii é resistente à seca, tal como a maioria das suculentas a rega excessiva pode ser fatal, sendo que a Crassula rogersii é especialmente sensível ao excesso de umidade.

Na hora de regar encharque bem o vaso, deixe toda a água escorrer, nunca deixe água acumulada sob o vaso. Garanta que o solo seque bem até à próxima rega. Durante o Inverno mantenha a planta seca, regue-a apenas o suficiente para manter a sua sobrevivência.

Multiplicação
Propaga-se por divisão ou por estacas de caule, mas também se pode facilmente multiplicar-se a partir de uma única folha.

Crassula rogersii variegata

Transplante da Crassula rogersii
O transplante é realizado conforme o necessário, mas a estação quente é a mais favorável.

Remova qualquer parte da planta que se encontre seca, podre ou doente. Trate os cortes contra os fungos, poderá fazê-lo com canela em pó.

Coloque a planta no vaso ou local escolhido e aconchegue as raízes com um substrato rico e que apresente boas qualidades de drenagem. Deixe a planta secar por alguns dias antes de começar a regar normalmente.

Esta suculenta recebeu o nome de Crassula rogersii por Frederick A. Rogers, missionário inglês e botânico amador, viveu na República da África do Sul desde 1904.

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