A Crassula rogersii é uma suculenta pequena e ramificada. Os caules são eretos, sendo que os mais velhos vão-se tornando amadeirados e marrom-avermelhado.
As folhas estão dispostas uma contra a outra nas hastes, são carnudas oblanceoladas e estão cobertas de pequenos pelos brancos em ambas as faces que lhes dão um aspeto aveludado.
As flores não têm grande valor ornamental, aparecem agrupadas no ápice das hastes finas que crescem até 20 cm. Surgem do Verão ao Outono, apresentam o formato de estrela com tonalidade amarelo esbranquiçado.
Cuidados
A planta aprecia locais com bom aporte de luz solar, podendo ser luz solar filtrada ou direta. A coloração das folhas pode variar consoante a intensidade da luz que elas recebem se expostas ao sol, assumem uma cor avermelhada nas extremidades, se expostas à sombra exibem uma tonalidade verde uniforme.
A temperatura ideal para o cultivo da Crassula rogersii varia entre os 10º e os 28ºC, apesar de aguentar uma grande discrepância de temperaturas.
Rega
A Crassula rogersii é resistente à seca, tal como a maioria das suculentas a rega excessiva pode ser fatal, sendo que a Crassula rogersii é especialmente sensível ao excesso de umidade.
Na hora de regar encharque bem o vaso, deixe toda a água escorrer, nunca deixe água acumulada sob o vaso. Garanta que o solo seque bem até à próxima rega. Durante o Inverno mantenha a planta seca, regue-a apenas o suficiente para manter a sua sobrevivência.
Multiplicação
Propaga-se por divisão ou por estacas de caule, mas também se pode facilmente multiplicar-se a partir de uma única folha.
Transplante da Crassula rogersii
O transplante é realizado conforme o necessário, mas a estação quente é a mais favorável.
Remova qualquer parte da planta que se encontre seca, podre ou doente. Trate os cortes contra os fungos, poderá fazê-lo com canela em pó.
Coloque a planta no vaso ou local escolhido e aconchegue as raízes com um substrato rico e que apresente boas qualidades de drenagem. Deixe a planta secar por alguns dias antes de começar a regar normalmente.
Esta suculenta recebeu o nome de Crassula rogersii por Frederick A. Rogers, missionário inglês e botânico amador, viveu na República da África do Sul desde 1904.