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Nove ferramentas para jardinagem essenciais para saber como cuidar de plantinhas e ainda outras dicas se a odeia é se aperfeiçoar no assunto.

Seja para quem quer montar um jardim, aumentar a quantidade de plantas em casa ou apenas conhecer mais sobre jardinagem, é interessante saber quais equipamentos são essenciais para se dar bem com plantas e para cuidar delas do jeito que cada uma precisa.

Pensando nisso, uma lista foi montada com nove ferramentas para jardinagem que vão ajudar você nessa empreitada. Ao final, temos dois itens bônus para você colocar vitamina em cada uma de forma natural.

vasos

Vasos
Os vasos são onde você vai colocar as plantas que quiser ter em casa. Eles podem ser de cerâmica, plástico, barro e até de vidro. O tamanho vai depender de qual a perspectiva de crescimento da sua planta, mas você pode escolher vasos de chão, vasos suspensos ou peças decorativas que, juntas, acoplam dois ou mais vasos na mesma peça.

Se não quiser comprar nada, também é possível reutilizar itens que você já tem em casa, como garrafas plásticas de suco (as quadradas são ideais para cortar ao meio), além de jarros e itens de vidro.

substrato

Terra
A terra será o solo das suas mudas e é de lá que elas vão tirar os nutrientes para crescer de forma saudável. Por isso, é essencial utilizar terra adubada. Se você vai montar um jardim, há um jeito de saber o quanto de terra vai precisar usar de acordo com o tamanho dele: meça a área onde suas plantas vão ficar; depois, multiplique a área pela profundidade do local para encontrar o volume em metros cúbicos.

Os sacos de terra são vendidos com indicação de quantos metros cúbicos preenchem. Mesmo assim, quando estão descritos os quilos de terra que contém, há ainda a indicação em metros cúbicos. Lembre-se sempre de comprar uma quantidade a mais, para não correr nenhum risco.

sementes

Sementes ou mudas
Elas são tudo o que você vai ver crescer, florescer e se desenvolver. Se você quiser criar uma decoração e paisagem imediata, pode comprar plantas maiores, já prontas.

Agora, se quer ver e acompanhar como se desenvolvem, pode pedir mudas de amigos, vizinhos e parentes ou comprar algumas sementes. É legal comprar várias diferentes para você ter ideia do que dá certo e o que não dá na sua casa ou apartamento.

argila

manta

Argila expandida e manta de drenagem: a dupla dinâmica
A argila expandida é fundamental em vasos e floreiras, pois tem a função de absorver qualquer água excedente que a planta não precise no momento. Ela é firme e resistente, mas é microporosa; assim, evita que a terra fique encharcada e sufoque as plantas.

Isso também garante que a água não escorra para fora do vaso e molhe a superfície onde estiver ou pingue, se tiver sido colocada no alto.

Se você quiser intensificar a absorção da água, pode colocar por cima da argila expandida uma manta de drenagem que, como o nome sugere, vai drenar a água em excesso. Além disso, esses dois componentes vão evitar que a terra vá embora junto com a água por qualquer motivo.

Lembre-se que mesmo utilizando a argila expandida e a manta de drenagem você deve ter um local de escoamento no vaso ou no jardim, seja por furos ou uma saída de água maior.

regador

Regador
Nessa etapa, entramos em itens que vão te ajudar no cuidado diário com as plantas, ou seja, na parte das ferramentas para jardinagem em si. O regador é fundamental para que você consiga regar qualquer planta.

A vantagem dele é ter uma boa capacidade (para você conseguir colocar água em vários vasos diferentes de uma só vez); o bocal grande e todo furadinho também faz com que você consiga regar uma área maior sem muito esforço.

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Pá e ancinho
Ambas são ferramentas para jardinagem para mexer na terra, sendo que o ancinho também é chamado de rastelo. Ele é ótimo para coletar folhas soltas e grama excessiva, além de ser um ótimo instrumento para deixar a terra nivelada. Já a pá é ótima para cavar e transportar terra e plantas de um vaso para outro.

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Tesoura de poda
Com um nome auto explicativo, a tesoura de poda é uma das ferramentas para jardinagem mais importantes para se ter, pois é com ela que você vai retirar partes da planta que não são úteis e que estão atrapalhando o crescimento dela, como ramos e galhos inúteis. É com uma tesoura de poda que você também vai conseguir retirar uma muda para presentear um amigo.

Dicas bônus: adeus mosquitos, olá inseticidas naturais
Além de listar algumas ferramentas para jardinagem essenciais, ainda há duas dicas para você que está buscando maneiras naturais de acabar com os mosquitos que se aproximam das suas plantas, mas não quer usar inseticidas, pois eles são mais agressivos. Você pode substituí-los água de fumo de corda ou extrato de neem.

Água de fumo de corda
A água de fumo de corda, ou o caldo de fumo de corda, serve para espantar pulgões, cochonilhas e ácaros.

Essa água não deve ser utilizada para regar as plantas, mas você vai pulverizar um pouco dela nas plantas com um spray. Há uma receita simples para preparar a água de fumo de corda, veja:
* Ferver um litro de água com 20 ou 25 gramas de fumo de corda (ele pode ser comprado em pó);
* Depois, coar em pano fino (como um coador de café) e juntar mais quatro litros de água limpa;
* Pulverizar nas plantas;

Atenção: se as plantas em que você utilizar o fumo de corda forem comestíveis, você deve esperar 48 h para ingerir o alimento.

Se você achar que essa quantidade de água é muita para as plantas que você tem em casa, pode simplesmente optar por comprar a água de fumo de corda já pronta, industrializada.

neem

O que é extrato de Neem
Pronunciado como “nim”, o extrato de neem é retirado da árvore de mesmo nome, originária da Índia. Ele é muito utilizado em plantações para espantar fungos e animais herbívoros; além disso, também melhora a fertilidade do solo.

Para utilizá-lo, você deve comprar o óleo e diluir 10 ml dele em um litro de água. A dica é pulverizar nas plantas, inclusive embaixo das folhas, a cada 10 dias.

Além de ser muito precioso para plantas, o neem tem muitas outras propriedades, como ativos anti-inflamatórios e que agem no controle do colesterol. O óleo de neem também pode ser usado na fabricação de xampu e sabão.

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Da família das cactáceas, a ora-pró-nobis (Pereskia aculeata) tem origem nas Américas e é uma planta trepadeira, podendo ser cultivada em vasos (do tipo cuia) e no solo, tendo alambrados ou outro tipo de estrutura para se apoiar.

Em fazendas e chácaras, é comum elas serem utilizadas como cercas-vivas, até por conta dos seus espinhos. É preciso ter cuidado quando for mexer com ela.

Fácil de cuidar, a ora-pro-nóbis vai bem em ambientes com sol pleno ou meia-sombra, o que faz dela também ideal para o cultivo dentro de casa e de apartamentos.

Basta colocá-la em um local onde pegue pelo menos de três a quatro horas de sol por dia. As regas devem ser feitas de duas a três vezes na semana, sempre com atenção para não encharcar o substrato.

A frequência de rega de toda planta depende do local onde ela está, pois se ela pega mais sol ou corrente de vento, o solo tende a secar mais rápido.

Então, aqui também vale a regra do “dedômetro”, ou seja, afundar o dedo na terra até a metade da altura do vaso, e não apenas na superfície, para verificar se o substrato está úmido ou precisa de água.

Para saber se ela está saudável, basta olhar se estão surgindo folhas novas. Este e o grande indicador de saúde das plantas.

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E as mudas?
Para ter uma ora-pro-nóbis para chamar de sua, é possível comprar uma planta já enraizada e com altura média (elas são comercializadas com cerca de 50 cm), cujos valores giram em torno de R$ 25 e R$ 30, dependendo da localidade.

Outra opção é adquirir uma muda, por um valor que varia de R$ 3 a R$ 7, em média, plantá-la e acompanhar do desenvolvimento dela.

Para plantio no jardim, basta fazer a cova e acomodar a muda cobrindo-a com a própria terra. Em vasos, pode ser usada terra vegetal acrescida de húmus de minhoca, se possível, para que a muda receba uma carga maior de nutrientes.

No jardim, se tiver espaço para o desenvolvimento das raízes, ela vai se apoiando e crescendo. Já dentro do vaso ela cresce até o ponto quando as raízes não tem mais para aonde ir.

Outra característica interessante da ora-pro-nóbis é a de que, a cada “colheita”, surge uma nova muda em potencial. Isso porque, para se retirar as folhas para consumo, o recomendado é que se corte todo o comprimento do galho onde elas estão fixadas (cerca de 20 cm) e este, por sua vez, vira uma nova muda, já que a reprodução da planta se dá por estaca ou estaquia.

Nesta primeira fase de desenvolvimento é preciso dar especial atenção à rega. Além disto, a “colheita” também funciona como poda, o que é um excelente estímulo para o crescimento lateral da planta.

ora-pro-nobis

Floração
Com pétalas brancas com miolo alaranjado ou em tom de rosa, a floração da ora-pro-nóbis acontece a partir de janeiro, no verão, até o outono e é bastante atraente aos insetos, em especial às abelhas.

Assim como as folhas, as flores da planta também são comestíveis. Se não colhidas, elas se transformam em frutos pequenos de cor alaranjada, que também pode ser consumidos, apesar do sabor não tão elaborado.

Das folhas aos frutos, a riqueza da ora-pro-nóbis está no seu valor nutricional. Rica em proteína, a planta também é fonte de minerais (manganês, ferro, cálcio, magnésio), além de fibras e vitamina C.

Ela pode ser consumida in natura, cozida ou na forma de sucos e farinhas, utilizadas para enriquecer bolos, pães e massa.

Tantos nutrientes fizeram com que a planta recebesse a alcunha pejorativa “carne de pobre”.

A história dá conta, no entanto, que seu nome popular vem das antigas igrejas, que utilizavam a planta para cercamento, as quais tinham suas partes consumidas pelos fiéis durante os sermões celebrados em latim – ora-pro-nóbis significa “rogai por nós”.

Dia-de-Chuva

Violetas

Para você que gosta de cultivar violetas em sua janela, saiba que essa planta é uma das mais requisitadas na decoração de apartamentos e casas.

As violetas possuem flores pequenas e coloridas enquanto as suas folhas são redondas com um verde intenso. O porte das violetas é de aproximadamente 15 centímetros e as suas variedades passam de 250 tipos.

No mercado brasileiro é possível encontrar as violetas com pétalas brancas, lilás, violeta e até bicolores. Se você quer decorar a sua casa de maneira delicada e romântica, vamos te ensinar como cuidar de violetas de forma simples e prazerosa. Aproveite as nossas ideias!

Como cuidar de violetas
Veja como cuidar de violetas é uma atividade fácil e rápida que você mesmo pode fazer tranquilamente dentro da sua própria casa.

As violetas são flores que não apresentam um perfume marcante, porém a beleza e as suas cores vivas chamam a atenção na decoração.

Como cuidar de violetas depende de algumas observações, procure cultivá-las sempre próximas a janelas ou varandas para que a planta tenha luz indireta do sol. Outra dica importante de como cuidar de violetas é não molhar as folhas, pois apodrecem.

A forma de como cuidar de violetas pode determinar a floração abundante da planta, por isso utilize substratos de alta qualidade e faça regas constantes, seja com uso de  mangueira ou regador, mas não encharque.

violetas

A violeta flor no vaso é facilmente encontrada em supermercados, lojas especializadas em plantas e feiras livres. Os vasinhos com violetas são vendidos à preços acessíveis em diversas cores e você pode adquiri-las com ou sem cachepot.

Você pode decorar diferentes ambientes da casa com essas belas e delicadas flores. Na sala de estar, a violeta pode ficar sobre o rack, painel para tv, mesas laterais e mesas de centro.

Na sala de jantar, elas podem decorar o centro da mesa de jantar ou até mesmo o aparador ou buffet presente no espaço.

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Na cozinha, essas belezinhas podem ficar expostas sobre os nichos do armário da cozinha. Já no banheiro tanto o gabinete do banheiro como as prateleiras podem receber essa linda flor.

É possível encontrar a violeta flor com pétalas mescladas ou com bordas de cores contrastantes. Lembre-se de proteger o seu vaso de violetas do sol e da chuva.

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alecrim

Você pode conhecer pelo aroma marcante, pelo sabor inconfundível, pelas características místicas ou pelo uso medicinal. O fato é que o Alecrim (Rosmarinus officinalis) está oficialmente na lista de ervas e temperos da horta de quase todo mundo – e não seria diferente com tanta versatilidade!

Conhecido desde a época da Grécia antiga como planta mística, que simbolizava justiça brotando, segundo os gregos, apenas nas casas dos justos, o alecrim traz muitos significados e muitas qualidades usadas para fins medicinais e culinários.

Seu óleo é utilizado como relaxante muscular e dos nervos e é considerado estimulante para o cérebro e a memória. Na cozinha a erva é usada para temperar carnes vermelhas, molhos, ou realçar o sabor de batatas, legumes e aromatizar azeites e pães.

Assim como muitas outras ervas, o alecrim pode ser usado também quando seco, condição que intensifica seu sabor.

Portanto, ter um pé de Alecrim em casa significa abundância, diversidade de funções e condições, mas, mais que isso, o alecrim é um planta muito bonita, tanto sua estrutura arbustiva quanto suas flores, além de ser uma espécie perene, durando anos se bem cuidada, ao contrário de muitas outras espécies da sua horta.

Solo, rega e sol
Lembre-se de destinar um cantinho na horta de um raio aproximado de 80 cm para que ele possa se desenvolver bem. Como planta originária do Mediterrâneo, sua condição de luminosidade é de sol pleno, mínimo de 4 horas de sol diários direto nela, suas folhas finas e pontudas significam que toleram o vento, frio e não são tão exigentes quanto a regas, podendo esperar o substrato/solo, de preferência adubado minimamente e bem drenável, estar mais seco antes de regar novamente.

Independente das diversas variedades de alecrim, seus cultivos se assemelham, principalmente, quanto a luminosidade e rega. É possível encontrar o alecrim toscano, este menos resistente ao frio, alecrim vertical que pode chegar a quase 2 metros de altura e o alecrim rasteiro, como o nome já diz, se espalha facilmente por superfícies.

O alecrim vai muito bem em vasos ou jardineiras, mas sempre lembrando que se trata de uma espécies de porte médio, podendo chegar a aproximadamente 1,5m de altura, se bem cuidado. Se for plantar junto de outras espécies, não se esqueça de levar em consideração que todas tenham minimamente as mesmas preferência de água e luz, como por exemplo, o tomilho.

alecrim

Plantio
Ao contrário das outras ervas e temperos que foram apresentadas anteriormente, para o alecrim é mais indicado que seja feita nova muda através do processo de reprodução assexuada chamada de estaquia, do que por semente.

A estaca pode ser feita de um ramo da planta mãe retirado das extremidades da sua parte mediana, com aproximadamente 10 cm de comprimento.

Retire as folhas inferiores e plante em um vaso ou recipiente com uma mistura de uma parte de substrato para mudas para uma parte de areia, deixando enraizar por algumas semanas e depois pode plantar em local definitivo.

O sinal que enraizou é a planta começar a gerar novos brotos. Antes disso, não mexa e ou tire o ramo da terra, pois retarda o enraizamento.

Por semente também é possível gerar novas mudas, mas é um pouco mais demorado. Semeie direto em local definitivo com espaçamento de 80 cm entre as sementes nos meses de setembro, outubro e novembro, em regiões mais quentes pode ser o ano todo, e seu tempo de germinação é de 28 dias.

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Colheita
Na hora de colher segue o lema de nunca retirar só as folhas, retire o ramo que for usar, cortando com uma tesoura ou faca bem afiada para não machucar a planta, sempre o mais rente da folha, que ficará evitando deixar “cotocos”.

Retire os ramos da parte superior, caso queira que seu alecrim cresça mais horizontalmente, ou da parte lateral, se quiser que seu alecrim cresça mais verticalmente.

Por fim, uma sugestão é usar galhos de podas para fazer folhas secas e armazená-las para chás ou uso em receitas. Retire as folhas dos ramos podados e as deixem em cima de um papel toalha num lugar de menos claridade e seco por alguns dias, o suficiente para quando pegar a folha e amassar ela estalar.

pétalas ao vento