A Barba-de-velho é uma bromélia, pertence à família Bromeliaceae, nativa da Américas do Sul e do Norte, perene, de até 6 m de comprimento.

Suas folhas são lineares, acinzentadas, cobertas de escamas, de 2 a 6 cm de comprimento e 1 mm de largura, que formam extensos fios, que cobrem os galhos das árvores, agarrando-se por meio de suas pontas recurvadas, formando cortinas vegetais.

As flores são minúsculas, de cor verde pálido e perfumadas à noite. O florescimento dessa planta é bastante raro.

É uma epífita atmosférica extrema, encontrada principalmente em ambientes úmidos e nas matas ciliares. Completamente desprovida de raízes, vivendo apoiada em galhos de árvores. É uma espécie extremamente vigorosa e resistente.

Em paisagismo a Barba-de-velho atualmente vêm sendo muito utilizada como parte integrante do jardim. Também usada em floriculturas para confecção de arranjos.

Cuidados
Planta de clima Tropical, Subtropical, Oceânico, Equatorial que, crescerá ativamente ao longo do ano se a temperatura permanecer acima de 15°C.

Deve ser cultivada à sombra ou sombra peneirada das árvores, em áreas com elevada umidade atmosférica. Não necessita de tratos culturais, pois retira todos os nutrientes de que necessita da atmosfera.

Faz-se necessário regá-las abundantemente com água pura em dias alternados para que ela cresça mais rapidamente.

Um fertilizante ocasional na água acelerará o crescimento. Usar a metade da dose recomendada pelo fabricante. É que as folhas dessas plantas, por possuírem uma permeabilidade incomum, absorvem os nutrientes de forma muito mais acentuada que em outros vegetais.

Sobre a Barba de velho
Não suporta poluição do ar intensa, sendo considerada bioindicadora da qualidade do ar.

Propagação
Multiplica-se por sementes minúsculas são levadas pelo vento, e vegetativamente por fragmentos da folha que são espalhados pelo vento e pelos pássaros que os utilizam em seus ninhos e se fixam em outros galhos.

A Neoregelia carolinae é uma espécie do gênero Neoregelia, pertencente à família Bromeliaceae, nativa da mata atlântica do Brasil, perene, herbácea, epífita e muito ornamental.

Folhas coriáceas, brilhantes, com um um espinho na ponta, planas ou côncavas, de formas variadas, com cerca de 30 cm de comprimento e 5 cm de largura.

São dispostas em roseta e formam um copo de retenção de água no centro da planta, onde a água e os detritos em decomposição são coletados. As folhas absorvem os nutrientes dissolvidos deste copo central, satisfazendo as necessidades nutricionais da planta.

São de cores verde-escuras na forma típica. Ocorrem diversas variedades de folhas com estrias branco-cremes, verdes e róseas. Durante o período de floração as folhas assumem uma tonalidade avermelhada próximo ao copo central. A cor notável permanece atraente por vários meses.

Quando uma planta entra na época de floração, geralmente assume uma forma mais plana.

Inflorescência compacta, quase escondida no centro da roseta. As flores são pequenas de cor violeta para lavanda, o que ocorre somente uma vez durante o ciclo vital da bromélia, é quando a planta atinge o estado adulto e normalmente morre.

A época de floração depende da idade da planta e não a época do ano.

É geralmente cultivada em vasos em locais protegidos ou a meia sombra, mas também apropriada para plantio em bordaduras ou em conjuntos isolados em jardins. A Neoregelia carolinae deve ser colocada, onde se possa ver o centro vívido da planta.

Cuidados
Essa é uma planta de clima Subtropical, Tropical e Tropical de Altitude. Elas preferem temperaturas na faixa de 10 27ºC. Não toleram baixas temperaturas.

A Neoregelia carolinae se adapta para formar dois sistemas radiculares diferentes:
* Quando plantada em solo, forma um sistema radicular adaptado para absorver água e nutrientes do solo.

* Fixada em árvores, placa de madeira ou vasos com cascalho, forma um conjunto de raízes fortes e resistentes, adaptadas para manter a planta segura. Essa raiz não é capaz de absorver água e nutrientes.

Aprecia um pouco de sol matutino ou fim de tarde, mas não tolera sol direto nas horas mais quentes do dia.

Quando cultivada em solo, ele deve ser fértil, rico em húmus, permeável e mantido úmido. Essas bromélias crescem melhor com alta umidade.

Deve-se encher o vaso central com água – usando água da chuva e troque-a a cada quatro a seis semanas. O solo precisa ser mantido um pouco úmido, mas não encharcado. A podridão da raiz pode desenvolver se o solo for mantido muito úmido.

Durante a primavera-verão, usar mensalmente um fertilizante líquido para bromélias, com metade da dose recomendada pelo fabricante, porém, na maioria das vezes usa-se muito pouco ou nenhum fertilizante para manter uma boa cor nas folhas.

Propagação
Multiplica-se por sementes, mas este é um processo lento que pode levar muitos anos e por mudas de estolões laterais.

A presença de pragas pode levar ao amarelão das folhagens da Rosa do Deserto, porém, cada caso terá um tratamento diferente.

Se as folhas da sua planta estiver com alguns pontinhos pretos ou brancos pode significar presença de fungos ou cochonilhas.

Aplicar uma solução à base de Hipoclorito (Água Sanitária) poderá resolver o problema em caso de fungos e a solução a base de detergente neutro pode conter a cochonilha.

Se apresentar rugas ou pequenas pintas amarelas nas folhas ou enrugamento pode ser ácaros, uma solução à base de leite de vaca cru pode resolver o problema.

Se apresentar pequenos insetos brancos pode ser cochonilha ou pulgão branco, a solução à base de detergente neutro também é eficaz contra o pulgão branco ou cochonilha.

Se apresentar pequenos insetos alaranjados pode ser o pulgão alaranjado, o tratamento contra a cochonilha também é eficiente contra o pulgão alaranjado.

Se as folhagens apresentar queimadura como se estivesse derramado algum ácido e as folhas começarem a cair é um fungo chamado Antracnose.

Esse fungo murcha as folhas e pode atrair abelhas que pode agravar o problema disseminando o fungo para outras plantas.

Se isso for observado a primeira coisa a fazer é cessar a rega porque a umidade fortalece o fungos,

Remova as folhas contaminadas, tanto as que estiverem caídas no substrato dos vasos, as que estiverem no chão do seu cultivo e aquelas que ainda estiverem nas plantas, coloque essas folhas contaminada em um saco plástico, amarre a boca e coloque para o lixeiro levar pra bem longe.

Depois aplique uma solução de Hipoclorito (Água Sanitária) pulverizando as folhas da sua Rosa do Deserto.