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suculentas

Suculentas de sol pleno são conhecidas por serem plantas que toleram a seca devido a suas habilidades para reter água nas folhas, caules e raízes. Por isso é comum supormos que as suculentas precisam de muito calor e sol intenso para crescerem.

No entanto sinto em te dizer que isso é uma mentira. A maioria das suculentas tem as folhas queimadas quando ficam no sol pleno em dias muito quentes.

Como disse a maioria das suculentas são afetadas, mas existe uma minoria que pode ficar em locais de sol pleno mesmo em dias quentes sem sofrer nenhum dano. Mas uma sobrinha no meio dia é sempre bem-vinda.

Vou citar não apenas a espécie, mas em alguns casos o gênero que abrange mais suculentas que gostam de sol pleno ou a família. Mas antes veja algumas dicas para suculentas em sol pleno em dias quentes.

Dicas
Regue o solo pela manhã, isso manterá o solo fresco durante as horas mais quentes do dia. E como o dia é estará quente as suas plantas não ficaram em solo úmido por muito tempo.

Outra dica é fazer suas suculentas pegarem uma sombrinha ao meio-dia. Isso vai impedir qualquer chance que essas plantas tenham de queimar no sol.

Agora vamos ver as algumas espécies de suculentas de sol pleno.

Graptoveria

Graptoveria
Um gênero que cobre varias especies de suculentas, elas são um gênero de plantas hibridas entre Graptopetalum e Echeveria. Esse gênero possui exemplares muito bonitas que podem servir para varias utilizações de forração e também em vasos.

Elas sempre formam uma roseta com várias folhas carnudas, mas o seu ponto destaque são as cores que as variedades apresentam, podendo ser verde-zuladas, pretas, rosas e em outros vários tons de verde,

Graptopetalum

Graptopetalum
Um gênero de suculentas muito conhecidas com suculentas que gostam de sol que nascem no Paraguai e no México, uma das mais famosas que talvez você já tenha visto é a Planta Fantasma.

A folhagem dessas plantas tem um diferencial bem interessante, elas mudam de cor conforme ficam maiores, e também quando variam de ambiente.

São plantas muito resistentes a temperaturas extremas, tanto frio quanto o calor.

pachyphytum-oviferum

Pachyphytum oviferum
A mais conhecida desse gênero é a suculentas pedra-da-lua. É um gênero de suculentas que cobre o México e os Estado Unidos.

Assim como as primeiras suculentas desse grupo elas são pequenas e resistem muito bem ao calor e sol intenso.

Agave

Agave
Quem não conhece as majestosas agaves? Essas plantas embora não pareçam também são suculentas e resistem muito bem ao sol intenso e calor dos deserto.

No México existem plantações dessas suculentas de sol pleno para produção de tequila, já que apenas elas e cactos crescem em locais onde a temperatura chega à 50°C.

Embora algumas espécies sejam absurdamente gigantes, outras podem ser pequenas como a agave dragão. Você pode até fazer um jardim Xeriscape com essas suculentas que gostam de sol.

aloe

Aloe
Gênero botânico pertencente que conta com 450 espécies (incluindo os híbridos), originárias principalmente de África e ilhas limítrofes, geralmente encontradas em terrenos áridos, pelo que necessita de pouca água, fixando uma grande quantidade nas suas folhas para posterior uso.

Apresentam-se sob a forma de rosáceas de folhas carnudas ou ligeiramente coreáceas, orladas de acúleos mais ou menos fortes consoante as espécies. A dimensão e tamanho varia de acordo com a espécie, podendo ir de apenas 5 cm de altura até 9 ou 10 m.

As inflorescências variam de igual modo, caracterizando-se em geral por um conjunto de folhas tubulares dispostas no topo de uma haste, com cores que vão do amarelo ao vermelho, passando por tons de laranja.

Algumas espécies têm aplicações diversas, podendo ser utilizadas em cosméticos, produtos de limpeza ou serem mesmo comestíveis. Deve-se, no entanto, ter cuidado no manuseamento e utilização destas plantas, já que muitas espécies têm um sumo ou latex irritante ou até mesmo nocivo.

Porém, das diversas espécies catalogadas, apenas quatro podem ser utilizadas como tratamento alternativo e somente uma delas é nutritiva o suficiente para ser utilizada como tratamento fitoterápico.

Elas são plantas muito resistentes, principalmente as maiores quanto ao calor. Elas também servem como planta de interior resistindo à um nível de luz bem baixo.

Aeoniums

Aeoniums
Os Aeoniums são suculentas de aparência estranha, tem caules longos e arqueados e rosetas com folhas tão perfeitas e brilhantes que você pode pensar que é uma planta falsa.

Existem cerca de 35 espécies, e a maioria é nativa das Ilhas Canárias. Elas toleram bem o calor, no entanto exigem mais água que as plantas anteriores. Algumas plantas do gênero podem ser bem altas atingindo até 1,20 m.

A mais famosas das 35 espécies é o Aeonium arboreum, que possui folhas negras, é praticamente uma planta de outro mundo.

Euphorbia Tiruacalli
Essa suculenta é muito estranha, ela aparenta ser um arbusto quase morrendo, pois não possui folhas apenas muitas caules e galhos. Algumas variedades podem atingir quase 5 metros, sendo que são nativas da África.

Por não possuir folhas que representa esse papel são os seus numerosos caules. Caso queira essa planta em seu jardim tome cuidado, pois sua seiva é toxica. Uma das vantagens dessa suculenta é que ela tolera o sal em regiões litorâneas.

Sedums
Um dos gêneros de suculentas mais comuns que podem existir, alguns exemplos dos sedums são as suculentas de sol pleno dedo-de-moça e o rabo-de-burro, sendo essas também plantas pendentes de sol pleno..

Essas suculentas são normalmente encontraras em todo o hemisfério norte, das Américas. Eles suportam a seca, o frio intenso, o solo infértil, o sol pleno em altas temperaturas e ainda nos recompensam com cores de folhas e flores deslumbrantes.

Sempervivum

Sempervivum
Também conhecidas como Sempre-vivas, essas suculentas também formam rosetas, no entanto suas folhas diferente das demais, são bem pontiagudas. Essa planta está produzindo novas rosetas a todo instante, e no fim formam um grande amontoado de suculentas.

As Sempre-vivas são suculentas que gostam de sol muito resistente, em seu habitat natural crescem em meio a rochas no deserto. Onde toleram frio intenso, neve, calor e seca.

crassula ovata

Crassula Ovata
Uma suculenta que pode com o cuidado certo formar um lindo bonsai, com facilidade, elas são nativas da África, tolerando muito bem o calor e chagando aos quase 2 m de altura caso não seja podada.

Mesmo resistindo o sol pleno e ao calor intenso essa suculenta irá amar regas constantes desde que esteja em solo de drenagem rápida.

Senecium

Senecium
Senecium é um gênero muito grande de suculentas, com mais de 1.000 espécies espalhadas pelo mundo. Existem alguns arbustos grandes dentre as espécies, mas a maioria são pequenos, e outra grande parte são de plantas rasteiras.

Em locais onde há sol pleno e clima muito quente essas plantas podem ser usadas com forração, absorvendo e mantendo o solo fresco para planta que não toleram calor.

Lampranthus

Lampranthus
Também conhecido como cacto-margarida, essa planta não tem muito ha ver com cactos. São plantas baixas atingindo no máximo 30 cm e gostam de florescer bastante.

Sua folhagem é semelhante a das onze-horas, assim como seus hábitos rasteiros. São planta muito resistente ao calor, no entanto devem ser cultivadas em solos férteis.

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shitake 2

Shitake é uma espécie de cogumelo comestível muito apreciada no mundo e se desenvolve como um fundo decompositor de madeira.

Já deu para perceber que a forma mais rudimentar e que se aproxima da forma mais natural de cultivar o shitake é na madeira, porém, atualmente, principalmente se o cultivo for caseiro, as melhores opções são em sacos plásticos pretos, como os de lixo, formando um “bloco” de substrato.

Rico em muitos nutrientes e altamente proteico, com grandes benefícios para a saúde, porém de preço pouco acessível e também não tão fácil de encontrar nos mercados em geral, aprender a cultivar esse alimento tão potente, saboroso e sofisticado em casa, pode render muitos benefícios. Bora lá tentar?

shitake

Cultivo em toras de madeira
Esse procedimento, reproduz a forma como o cogumelo nasce na natureza, ou seja, a partir da umidade e nutrientes presentes na madeira, galhos e troncos de árvores.

Essa técnica é feita no Japão há mais de oitocentos anos e foi trazida ao Brasil no início da década de 80.

É possível fazer em pequenas e grandes áreas, mas desde que sejam arejadas, de preferência área rural, mas pode ser quintal, abrigo, galpão, a quantidade vai depender da estrutura e do espaço.

Do que você vai precisar
* Toras de madeira verde, porque preservam os nutrientes (eucalipto, mais fácil de encontrar) de 1,5 a 2,m (quantas forem necessárias);
* Sementes de shitake (fungos);
* Parafina;
* Furadeira.

Como fazer
* Com a furadeira, broca 12, ao longo da tora, faça furos de cerca de 2 cm, com espaço de 5 cm entre eles.
* Depois, coloque um pouco de semente dentro do furo, e sele com parafina líquida derretida, quando ela secar, ela irá “fechar” o furo, impedindo que as sementes caiam, porém, o fungo conseguirá se desenvolver e romper essa fina camada.
* Depois de seladas, dependendo da quantidade de toras, você deverá empilhá-las de forma cruzada para sobrar um espaço entre uma e outra e deixe sempre à sombra.
* Não precisa ser um local fechado, de preferência embaixo de árvores ou num local bem ventilado, mas que não bata sol diretamente nas toras.
* A partir daí, molhe todos os dias, dependendo das condições climáticas e da umidade da madeira, a irrigação terá que ocorrer mais de uma vez por dia.
* A ideia é manter sempre úmido, tentando reproduzir um ambiente de chão de floresta, com sombra e muita umidade.
* A partir de 100 a 120 dias, período em que o fungo fica digerindo, absorvendo e armazenando nutrientes, preparando-se para a fase seguinte, chamada de reprodutiva, quando frutifica, a tora começa a ficar branca, repleta de fungos, sinal que a produção se desenvolveu bem.

shitake 1

Aqui vai uma dica
Mas isso isso só será possível para quem tem quintal. Você precisará de um tanque grande, pode ser uma caixa d’água. Quando as toras estiverem toda branca, jogue as toras nesse tanque repleto de água bem gelada, pelo menos 5ºC, para dar um choque térmico, deixe por 8 horas. Caso não tenha como dar o choque térmico, não tem problema.
* Quando as toras ficarem esbranquiçadas, é hora de levar para um local abafado, totalmente isolado de vento, se possível na temperatura entre 22 a 25ºC, justamente para os cogumelos nascerem, eles irão “explodir”, lindos e enormes, mais ou menos, após 24 horas;
* Quando estiverem totalmente abertos, podem ser colhidos e estarão prontos para comer:

Mas atenção! Os cogumelos são muito sensíveis e lembrem-se, são fungos, seres vivos muito suscetíveis de contaminação. Mantenha o local bem limpo e sempre lave muito bem as mãos antes de manusear as toras.

Cultivo em sacos plásticos pretos
Embora o cultivo em toras seja a técnica que reproduza a forma mais parecida com a natureza, o cultivo em sacos plásticos ou em blocos de substrato, é muito mais vantajosa.

Moderna, mais barata, mais rápida, mais prática, mais fácil e para o ambiente caseiro, o mais adequado também.

Além de tudo isso, especialistas garantem que essa técnica tem menos risco de contaminação do que o cultivo em toras, principalmente se o substrato passar por esterilização.

A esterilização pode ser feita aferventando o substrato em água, por no mínimo uma hora. Depois basta escorrer a água e deixar esfriar para receber as sementes.

Do que você vai precisar
* Saco plástico preto resistente 30 ou 50 litros;
* Substrato (serragem, casca de madeira, terra, farelo de arroz, sorgo ou trigo, terra, bagaço de cana);
* Sementes de shitake (fungos).

Como fazer
* Encha o saco preto com o substrato, coloque os fungos na boca do saco, na média de 60 g a 100 g de sementes para cada 5 kg de substrato;

* Em condições normais, não precisa ser regado nem mexido nos primeiros dias que podem variar de 20 a 30 dias, chamado de incubação, devido à elevada umidade do substrato (80%) é mantida porque o saco fica fechado.
Durante esse período, deve ficar num local com pouca iluminação e arejado, mas não com muita corrente de vento, dependendo do tamanho do saco, pode ser colocado dentro de uma caixa;
* Depois desse período, abra o saco e faça furos na lateral. No caso de a umidade ficar abaixo de 70% (em alguns casos, menor que 50%), regue, mais de uma vez ao dia. Em geral, no mínimo, 60 dias e, no máximo, 180 dias são necessários para a frutificação.

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Cultivo em blocos
Essa técnica é mais fácil ainda que a produção em sacos plásticos, porque é possível adquirir um bloco pronto de substrato já com semente.

Recebido o bloco pronto, basta dar uma batida nele, para liberar possíveis poeiras, e durante 10 dias colocá-lo na geladeira durante o dia e tirá-lo à noite.

Depois desse período, percebe-se que o bloco está todo esbranquiçado, passe uma escovinha, tire as partes pretas e comece a regar todos os dias, deixando o bloco bem úmido até começar a frutificar e nascer os cogumelos shitake.

Condições de temperatura
A temperatura é essencial para o cultivo dos cogumelos. Prefira a estação do inverno para o plantio e da primavera para a colheita.

Se a temperatura de incubação for ao redor de 20°C (variando entre 15 e 25°C), serão produzidos cogumelos de boa qualidade. Quando os primórdios aparecerem, aumente a umidade para 90%, portanto, molhe bem.

A partir dos primórdios, a primeira produção normalmente dura de 7 a 10 dias. Quando um cogumelo é colhido, uma cicatriz é deixada no bloco de substrato. O período de recuperação para uma segunda colheita varia entre 15 e 45 dias.

Após esse período, o bloco de substrato deve ser submetido a uma de imersão na água seguido com baixa temperatura, para umedecê-lo, para receber novas sementes. Normalmente um bloco de substrato resiste a duas semeaduras.

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Técnica JunCao
A Empraba realiza um curso onde ensina o cultivo de cogumelo shitake utilizando uma técnica chinesa denominada JunCao.

Essa técnica também utiliza sacos plásticos ou blocos para o cultivo, a diferença está no substrato que, ao invés de utilizar troncos de madeira ou serragem, como nos meios de cultivo tradicionais, ela utiliza gramíneas ou feno, que são mais baratos que os derivados da madeira e com excelente resultado.

Basicamente, o capim, gramínea, feno, para ser utilizado como substrato para cultivo de cogumelos, precisa germinar por uns 05 ou 7 dias, após a colheita, deve ser colocado ao sol para secar completamente.

Depois de completamente secas, as gramíneas são trituradas e em seguida é adicionado outros insumos tais como farelo de arroz e gesso agrícola.

Depois disso estarão prontos para receber as sementes de shitake. O processo de cultivo é basicamente o mesmo descrito acima.

shitake

Os cuidados com as sementes
A produção depende muito da semente, tanto sob os aspectos genéticos (linhagens), quanto pelas suas interações com substratos, ambiente e tecnologias de cultivo escolhida.

Muitos problemas podem ser causados por sementes de baixa qualidade ou linhagens fracas. A melhor forma é confirmar a idoneidade do fornecedor.

O local de armazenamento também é importante, sementes mal conservadas ou velhas (fora do prazo de validade) perdem o vigor.

Na hora de cultivar, seja inoculando na madeira ou no substrato, observe as seguintes dicas:
* Não armazene as sementes, elas se contaminam facilmente, utilize-as o quanto antes, lembre-se, são seres vivos, fungos, portanto quanto mais “frescas” melhor;
* Se for armazenar, prefira local fresco, escuro e baixa temperatura;
* Uma vez aberta a embalagem, as sementes devem ser utilizadas ou armazenadas na geladeira e usadas no máximo em 24 horas.

Onde comprar as sementes
As “sementes” são um tipo de fungo. O melhor lugar para se informar é junto às cooperativas agrícolas da sua região, para obter referências.

Na internet também é possível encontrar algumas dezenas de fornecedores de “sementes” de shitake.

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Como são feitas as sementes?
As sementes nada mais são, de um modo geral, do que serragem ou semente de trigo contaminadas pelo fungo.

Para fazer uma semente, escolhe-se um cogumelo de boa aparência, saudável e com as características peculiares da espécie em questão.

Rasga-se o cogumelo e retira-se um pequeno fragmento da parte interna colocando-o em meio de uma cultura para formar a matriz primária.

A partir daí, poderá ser produzida a inoculante que será colocada junto a pequenos lotes de grãos para serem contaminados e, uma vez colonizados, serão usados para inocular vários lotes maiores de grãos e assim sucessivamente.

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