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Senecio_rowleyanus

Esta suculenta desenvolve numerosos caules compridos guarnecidos com folhas esféricas que lembram um colar ou um rosário. A forma globosa das folhas permite minimizar a área de superfície e deste modo conservar mais água.

As bolinhas verdes (folhas) possuem uma faixa transparente, que permite a entrada da luz no seu interior e aumenta a capacidade de fotossíntese.

A floração não é muito vistosa, mas liberta um delicioso aroma a canela. As flores são pequenas e brancas, com estames de cor púrpura.

O florescimento não ocorre em todos os ambientes, é preciso determinadas condições como boa exposição solar e bom arejamento, além disso, é necessário que a planta atinja a maturidade.

É referenciada como uma planta tóxica, embora o estudioso Gordon Rowley afirme que ela é inofensiva.

Cultivo
Condições favoráveis
Aprecia climas amenos com temperaturas acima dos 5ºC. O local de cultivo ideal é em ambiente de boa luminosidade, evitando o sol direto. Nas épocas frias é conveniente proteger a suculenta das chuvas excessivas e do frio, ela não  tolera o excesso de umidade, nem a geada.

senecio

Transplante do colar de pérolas
O recipiente não necessita de ser profundo, mas deve ter a boca larga. Coloque no fundo material drenante como argila expandida, casca de árvores, entre outros.

Use um substrato poroso com boa capacidade de drenagem como o substrato de cactos e suculentas ou misture um húmus de minhoca com composto orgânico e areia em partes iguais.

Rega do colar de pérolas
A rega deve ser regular, desde que o substrato seque bem entre uma rega e outra. No Inverno reduza a quantidade de água, de modo a prevenir o aparecimento de fungos. Tal como a maioria das suculentas, ela não gosta de excesso de água.

senecio

Manutenção do colar de pérolas
Ela não requer poda, porém se ramos ficarem muito desproporcionais, pode cortar e aproveitar para fazer a propagação de novas mudas.

Multiplicação do colar de pérolas
A reprodução é feita por meio de estacas. Coloque uma estaca com pelo menos 10 centímetros de comprimento deitada sobre um substrato poroso, nunca a deixe pendurado.
Se a sua suculenta florir, pode esperar ela dar fruto e recolher as sementes, porém o processo é muito demorado.

Usos paisagísticos
Quando cultivado no chão o colar de pérolas acaba por formar um lindo tapete,  mas é no cultivo de vaso como pendente que ela atinge a plenitude de toda a sua beleza exótica, lembrando colares de pérolas verdes.

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sedum

O Sedum morganianum mais conhecido por rabo-de-burro é uma suculenta de ciclo perene com características pendentes, nativa do México.

Possui numerosas folhas carnudas de tonalidade verde azulada, que cobrem a haste na totalidade. As flores são pequenas e têm formato de estrela com tonalidade avermelhada.

O rabo-de-burro é principalmente valorizado como planta pendente, quando bem cuidado as suas hastes longas formam cascatas deslumbrantes, que podem ultrapassar um metro de comprimento.

As folhas são bastante delicadas, caem com alguma facilidade e quando permanecem em contato com a terra ganham raízes e dão origem a uma nova planta.

Condições favoráveis
Aprecia ambientes de muita luz, pelo menos quatro horas de luz plena. Evite o sol direto nas horas de maior calor. Se a planta não receber luz suficiente crescerá pequena, pálida e frágil. Suporta o frio, mas não tolera a geada.

rabo-de-burro

Rega
Aprecia regas generosas, mas o substrato deverá ser poroso e permitir uma boa drenagem da água. Espere que a terra seque antes de realizar uma nova rega, a falta de uma ou duas regas não vai prejudicar o rabo de burro, ele é bastante resistente à secura.

Nunca deixe água estagnada, excesso de umidade potencia o aparecimento de fungos que levam ao apodrecimento das raízes da suculenta. No Inverno reduza a quantidade das regas.

Substrato
O solo deve ser solto, fértil e apresentar uma boa capacidade drenante. O substrato indicado pode ser comprado em viveiros ou preparado em casa.

Pragas
Geralmente as plantas são acometidas por pragas quando são sujeitas a más práticas de cultivo, podendo estas estar relacionadas com faltas ou até mesmo excessos de cuidados. As principais pragas que podem ameaçar o rabo de burro são a cochonilha, pulgões, doenças fúngicas, lesmas e caracóis.

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Manutenção
Realize uma poda de limpeza caso seja necessária, remova os ramos secos e as flores murchas ou galhos desalinhados.

Usos paisagísticos
O rabo de burro é uma suculenta muito apreciada para o cultivo em vasos altos e vasos suspensos, como planta pendente.

Ajusta-se igualmente a composições com outros cactos e suculentas. Se o rabo de burro não for colocado no modo pendente, seguirá normalmente pelo chão.

Multiplicação do Sedum morganianum
A propagação é fácil, seja por estacas caulinares seja por estacas foliares. Um dos passos mais importante para otimizar o sucesso da propagação é deixar cicatrizar o material vegetativo antes de plantar o material vegetativo.

É igualmente importante retirar as primeiras folhas da base da estaca e deixar o caule exposto. A propagação por via da estaca pode ser realizada plantando as mudas diretamente na terra ou colocando-as a enraizar em água.

Ao plantar as estacas no solo (caso sejam compridas) poderá ser necessário prende-las com ajuda de pinos, até as novas plantas desenvolverem suficientemente o sistema radicular e obterem a firmeza exigida para as estacas se segurarem sozinhas.

Como é feito o processo do enraizamento na água? É muito simples!
Encha um copo com água e cubra-o com película aderente ou outro plástico, o importante é que fique bem esticado.

Com a ponta de objeto perfurador, fure vários pontos no plástico, em numero idêntico ás estacas que pretende enraizar. Coloque a base da estaca sem folhas nos furos. Depois de enraizadas, plante as estacas num substrato indicado a cactos e suculentas.

ilhota

Gardenia_jasminoides

Originária do Japão e da China, a gardênia é uma planta arbustiva que mantém a folhagem sempre verde. É um arbusto perene, semi lenhoso, ramificado e muito florífero, que pode alcançar 1,5 m. a 2 m. de altura.

Suas folhas exibem um verde escuro brilhante, coriáceas com formato ovalado e nervuras bem demarcadas.

As flores são brancas serosas, podem ser simples ou dobradas, abrem na Primavera ou no Verão e emanam um agradável perfume que envolve o ambiente que as circunda, lembrando o aroma do jasmim.

Cuidados e manutenção da gardênia
Condições favoráveis
A gardênia necessita de localizações com boa luminosidade, de preferência sol pleno, mas não gosta de sol nos horários mais quentes. Geralmente é cultivada como planta de exterior, mas também se adapta ao interior desde que seja colocada num ambiente com boa claridade.

Aprecia temperaturas amenas, sofre com a geada e o vento forte. As mudanças bruscas de temperatura, correntes de ar, oscilação da claridade e da umidade podem levar à queda dos botões florais. No Inverno pode perder parte das folhas e ficar com um visual menos interessante, mas na primavera renasce e exibe toda a sua beleza.

Solo
A gardênia não suporta solos alcalinos, é absolutamente necessário manter o solo levemente ácido. Importa também que o solo apresente uma boa capacidade de drenagem e seja rico em matéria orgânica, um substrato à base de turfa e húmus preenche os requisitos. Para mais precisão existem substratos indicados ao cultivo de gardênias.

gardênia jasminóide

Adubação
Durante a floração administre um adubo liquido diluído em água conforme a dose recomendada na embalagem, de quinze em quinze dias. Empregue um adubo indicado a plantas acidófilas.

Rega
A gardênia não suporta água calcária, se possível utilize água da chuva. Aprecia regas regulares mas não abundantes, de modo a manter o substrato úmido mas não encharcado.

Colocar uma camada de casca de pinho sobre a superfície do solo, ajuda a manter a umidade e estabiliza a temperatura do solo. Lave as folhas com água morna não calcária nos períodos quentes e secos.

Poda e manutenção
Realize uma poda ligeira na planta no inicio do Outono, com o objetivo de moldar a sua forma e promover a floração na época seguinte.

Nas primeiras 48 horas as flores são muitos brancas, após este período elas começam delicadamente a amarelecer e ficam secas. Este aspecto retira alguma beleza ornamental à planta, corte as flores depois de secas.

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Pragas e doenças
Geralmente as gardênias são resistentes, mas em condições de stress a planta pode sofrer de várias males. As pragas mais comuns da gardênia são os ácaros, pulgões e a cochonilha.

São facilmente controlados com uma calda de sabão feita em casa. É também suscetível ao amarelecimento das folhas, cancro, oídio e fumagina.

Transplante
A gardênia pode ser cultiva diretamente no solo ou em vaso, desde que seja grande. Não é obrigatório realizar o transplante anualmente, só quando se verificar a saída das raízes através dos orifícios dos vasos. Quando necessário, deve ser efetuado na Primavera.

gardênias
Multiplicação da gardênia
Propaga-se por estaquia dos ramos semi lenhosos após a floração. Corta-se a ponta de um ramo e planta-se numa terra ácida, mantendo-o úmido até a estaca enraizar. O processo terá mais sucesso num ambiente a circundar os 20º – 21ºC.

Aspectos sensíveis da Gardênia
Mau desenvolvimento dos botões florais
A umidade ambiental é muito importante para o bom desenvolvimento da gardênia, ela não tolera a secura do ar. A falta de umidade na atmosfera pode causar o mau desenvolvimento, queda dos botões florais e murchamento rápido das flores.

Folhas amarelas
As gardênias são plantas delicadas e é frequente apresentarem sinais de falta de ferro. Se as folhas novas amarelarem suplemente com um fertilizante rico em ferro, nas doses indicadas pela embalagem.

Curiosidades da flor da gardênia
A gardênia é uma planta de dias longos, necessita de pelo menos de 12  a 13 horas de luz para que os seus botões florais consigam alcançar a maturação e abrirem. Eventualmente poderão surgir algumas flores nos períodos de dias curtos e frios, mas serão apenas apontamentos.

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cacto-estrela

Nativa da África do Sul, a órbea pertence à família Asclepiadaceae, composta por cerca de 2 000 espécies repartidas em aproximadamente 250 gêneros.  e é uma suculenta bem rústica e exótica. É também conhecida como Cacto Estrela-do-mar.

Suas folhas carnosas, chegam até 20 cm de comprimento, possuem protuberâncias parecidas com espinhos, mas que maleáveis e nada agressivas.

Com o tempo adquirem aspecto rastejante, e pendem como se fossem uma cascata verde.

As flores em formato de estrela, são o grande atrativo da espécie, surgem do verão ao outono e podem atingir até 7 cm de diâmetro, em tom amarelado e salpicado por pintas marrom-avermelhadas.

Os frutos em forma de vagem,surgem depois da floração e chegam até 12 cm de comprimento.
Aprecia sol pleno ou meia-sombra em solo arenoso e enriquecido com matéria orgânica.

Suas incríveis flores, de aparência exótica, liberam um leve cheiro que se assemelha a carniça ou peixe-podre. Mas apesar desta característica um tanto quanto bizarra, não deixam de ser flores maravilhosas e que chamam muita atenção, seus talos desenvolvem cores diferentes de acordo com a exposição ao sol.

Flor

Embora essa espécie tenha muitos híbridos, a maioria tem o tom púrpura e a cobertura texturizada comum às beldades do mar, tudo tão parecido que a gente fica esperando o dia em que a flor da órbea vai atrair peixes em vez de moscas.

O truque da órbea
A órbea não gosta de solo seco e sol forte, como a maioria das primas que armazenam água nas folhas, a órbea prefere crescer em locais úmidos e ligeiramente protegidos do sol abrasador.

Sendo uma planta suculenta ou carnuda, é de cultivo e manutenção muito simples. Pode colocá-la no parapeito da janela, na semi-sombra e num lugar ventilado.

Necessita de local com boa ventilação. No Paisagismo a planta é ideal para jardins-de-pedra, combinada com outras suculentas e cactos.

Para cultivar, procure oferecer um ambiente bem ventilado e com muita  luz. Substrato bem drenado, como se usa em cactos ou rosas do deserto, e evite encharcar, pois excesso de umidade faz a perder a planta

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Normalmente, são amarelas com manchas e pontos castanhos e um grande anel no centro. Embora a planta seja de tonalidades verdes e acinzentadas, se a expuser ao sol, verá como se pinta de vermelho.

A beleza e a singularidade das flores contrastam com o odor desagradável emitido, apesar de ser apenas perceptível se chegar muito perto. Este perfume é projetado para atrair insetos polinizadores, por isso, não é muito surpreendente que se formem algumas larvas no seu interior.

No verão, deve regá-la mais vezes, mas só quando vir que o solo está um pouco seco. No inverno, espace mais as regas (esta planta resiste a temperaturas de 2-3°C, sem água), porque excesso de água pode causar apodrecimento da planta.

orbea-variegata

Se estiver  muito frio, pode acontecer dos seus ramos enrugarem-se e caírem, pelo que deve protegê-la de temperaturas extremas.

As doenças que a afetam são as manchas negras e a podridão: se verificar que os talos estão muito secos, remova as partes afetadas e coloque a planta num ambiente seco, pois a umidade deve ser o mais reduzida possível. Adube na primavera e verão e conseguirá que floresça de forma contínua.

Plantar e cuidar da órbea
Plante a órbea em areia em substrato para mudas misturado em partes iguais, assim, o excesso das regas não apodrecerá o caule suculento dessa verdinha.

Você pode aproveitar os rizomas (aquele pedaço do caule que fica embaixo da terra, como o gengibre para fazer mudas, basta cortar pedaços com raízes e deixar que sequem bem na área do corte antes de enterrá-los novamente.

raio de sol