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inseticida caseiro

O vinagre é daqueles produtos multifacetados que dão para quase tudo. Ele oferece grandes vantagens à saúde e ajuda nas limpezas da casa, mas sabia que ele também pode ser utilizado na horta e no jardim?

O vinagre é uma alternativa saudável que está dentro do grupo de produtos que solucionam vários problemas das plantas sem afetar a nossa saúde e o equilíbrio do meio que as envolve.

Elimine formigas com vinagre
Estes insetos não resistem ao baixo pH do vinagre e acabam por sucumbir quando entram em contacto com ele. Pulverize as áreas afetadas com o vinagre e volte a repetir até acabar com a praga de formigas.

Melhora a saúde das plantas que gostam de solos ácidos
Os solos ácidos geram problemas à maioria das plantas, porém existem plantas que encontram neles as condições ideais, as plantas acidófilas: azáleas, gardênias, camélias, rododendros, hortênsias e urze entre muitas outras.

Misture uma colher de sopa de vinagre em 2 litros de água e regue as suas plantas com esta solução uma vez por semana, em pouco tempo notará a diferença.

Combate os pulgões
Pulverize as plantas afetadas com pulgões ou outros insetos sugadores, com uma solução inseticida de vinagre.

Use 1 litro de água para uma colher de sopa de vinagre e outra de sabão, sacuda bem o frasco e pulverize as plantas afetadas.

jardim

Controle de fungos
Faça um litro de chá de camomila e junte uma colher de sopa de vinagre. Borrife as plantas com esta solução.

Ajuda a eliminar a mosca da fruta
Não mata, mas atrai-as e possibilita reduzir significativamente a população. A técnica consiste em atrair este insetos para uma garrafa com pequenos furos e levá-los ao afogamento.

Misture uma parte de vinagre, com 3 partes de água e duas colheres de sopa de açúcar. Coloque a mistura na garrafa e pendure-a perto do pomar.

Aumenta a vida das flores nos vasos
As flores depois de cortadas têm pouca durabilidade, mas poderá aumentá-la um pouco juntando umas gotas de vinagre de vinho branco na água da jarra das flores.

vinagre

Elimina as ervas daninhas
Sim é verdade que elimina ervas daninhas, porém não é uma solução muito praticável, em espaços médios seriam necessárias grandes quantidades para efeito, e vamos ser claros, em áreas pequenas é mais viável remover as ervas à mão.

Contudo poderá ser útil quando se pretende eliminar as daninhas em locais difíceis, com juntas, passagens ou muros.

Misture 200 ml de água morna com uma xícara de sal e duas de vinagre de vinho branco. Tenha cuidado com a mistura, ela leva sal e poderá afetar o equilíbrio natural do solo.

primavera

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A afelandra é uma planta herbácea, que crescem em média 30 a 50 cm de altura, contudo existem variedades que crescem acima dos 90 cm. É valorizada pelas belas folhas riscadas e floração peculiar.

As folhas são duras e coriáceas, grandes com formato ovalado acuminado, de tonalidade verde escura e nervuras brancas, lembrando as riscas da zebra. A floração começa no inicio da Primavera e estende-se até ao final do Outono.

As flores são pequenas e podem ser brancas ou amarelas, estão encaixadas em brácteas amarelas que formam inflorescências com aspecto de espigas de 9 a 10 centímetros. Além da sua beleza, as inflorescências da afelandra têm a qualidade de atrair os beija flores.

Condições favoráveis
A afelandra requer boa luminosidade, mas não é aconselhável a luz do sol direto. Não se dá bem no frio, nem em espaços de correntes de ar. A temperatura ideal varia entre os 16º e os 20ºC. Exige uma umidade atmosférica elevada.

Adubação
Quando a planta se encontra florida administre um adubo liquido diluído em água na dose recomendada pela embalagem, de 15 em 15 dias. Escolha um adubo rico em fósforo e com baixo teor de nitrogênio, como o NPK 4-14-8.

Manutenção
Faça regularmente uma limpeza à planta por meio de pulverização de água morna. Após a floração corte o pé floral após este se apresentar seco. Em condições de temperatura elevada, pulverize regularmente as folhas da afelandra e coloque o vaso sobre cascalho encharcado.

afelandra

Rega
A afelandra é bastante sensível à falta de umidade. Requer regas moderadas, que mantenham a terra ligeiramente úmida. Não gosta do substrato encharcado e muito menos água acumulada no prato.

Regue quando notar que a superfície do substrato começa a secar. A falta de umidade leva à queda das folhas basais e propicia o ataque de pragas.

Multiplicação
Por meio de estacas de ponta (com 3 gemas), no final da Primavera. Mergulhe a base da estaca com hormônios de enraizamento para estimular o aparecimento das raízes.

Dica
Plante-as num recipiente adequado. Terá melhores resultados se tapar com um plástico, este conservará o grau de umidade. Retire o plástico alguns minutos por dia, de modo a renovar o ar do interior. Com os devidos cuidados, as estacas enraízam em média entre 6 a 8 semanas.

Transplante
Faz-se em função das exigências da planta. Use um substrato com boa drenagem e fértil, á base de turfa, húmus e areia. Faça a mudança de vaso no fim do período de descanso e antes da floração.

afelandra

Aspectos sensíveis da Afelandra
Manchas brancas sob as folhas
É indicativo de um ataque de cochonilhas. Este parasita apresenta-se sob a forma de pequenas bolas com aspecto de algodão ou pequenos escudos brancos ou castanhos.

Geralmente apresentam-se alojadas nas nervuras  do avesso. O combate pode ser realizado com produtos específicos ou esfregando as partes afetadas da planta com um algodão embebido em água e álcool.

Folhas deformadas
Indicam a presença de piolhos ou pulgões. Geralmente alojam-se nas axilas das folhas.

Queda das folhas
Pode ser indicativo de que o ambiente atmosférico se encontra demasiado seco. Borrife a planta com água mineral.

Podridão na base do caule
Excesso de umidade e ambientes frios. Coloque a plante num ambiente mais quente e controle o excesso de rega.

Planta murcha
Apesar de ter as regas equilibradas a afelandra pode apresentar sinais de murchidão.  Geralmente isso acontece quando ela é exposta a correntes de ar. Coloque-a em local protegido e resguardado.

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Sedum reflexum

O Sedum refflexum ’Blue Spruce é uma suculenta de crescimento rápido e rasteiro, com hábito de expansão, geralmente alcança os 15 a 20 cm de altura e os 60 cm de largura.

As folhas são carnudas e apresentam tonalidade azul acinzentadas, estão dispostas em torno do caule delicado, assemelhando-se às pequenas agulhas de uma conífera de abeto azul.

As flores são pequenas e amarelas, têm formato de estrela e são ligeiramente perfumadas, aparecem num vistoso aglomerado ao longo do Verão, atraindo borboletas, abelhas e outros polinizadores.

sedum

Usos
Esta suculenta fica linda em vasos pendentes, em jardins de pedra, em muros, jardins verticais e telhados verdes. Em combinações, o Sedum Reflexum ‘Blue Spruce’ faz realçar a beleza de qualquer outra planta ao seu redor.

É usado frequentemente como cobertura de solo, pelo fato de se espalhar rapidamente e formar um denso tapete no solo, chega inclusive a ser aplicado como gramado nos locais quentes e secos.

Cuidados
Luz e temperatura
O sedum reflexum é proposto ao cultivo de sol pleno, pode tolerar alguma sombra mas prefere uma boa exposição solar. Aprecia muito calor, mas também é resistente ao frio.

Rega
Esta suculenta é muito resistente à seca, requer pouca água. Regue apenas quando o solo se apresentar seco.

sedum

Pragas e doença
É praticamente isento de doenças e pragas, mas em ambientes demasiadamente úmidos, poderão surgir problemas com doenças fúngicas e a ocorrência de caracóis e lesmas.  As condições de sobrelotação e de seca, podem levar ao aparecimento de pulgões e cochonilhas.

Solo
O sedum reflexum dá-se em qualquer substrato arenoso que apresente boa drenagem. Os solos demasiadamente férteis devem ser evitados, geralmente eles propiciam o crescimento débil e demasiado flexível da planta.

Multiplicação
A propagação dá-se por meio de fragmentos de estaca, que enraízam muito facilmente sem a necessidade de grandes cuidados. Mas pode igualmente multiplicar o sedum reflexum por meio de divisão de raiz ou por meio de sementeira depois de ter passado o perigo da geada.

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Fertilização
A adubação não é essencial, mas pode distribuir alguns grânulos de adubo na Primavera à volta da planta, com o cuidado de os afastar dos caules.

Manutenção
Se pretender um crescimento mais denso do do sedum reflexum, como o que é exigido na formação de coberturas de solo, faça uma poda à planta no inicio da Primavera, de resto necessita de poucos cuidados, é perfeitamente adequado aos mais descuidados porque até suporta a negligência.

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A Crassula marnieriana é uma pequena suculenta de crescimento lento, que atinge 15 a 20 cm de comprimento. Destaca-se pela sua forma peculiar, a perfeita simetria e disposição das folhas, que estão empilhadas em hastes verticais lembrando as contas de um colar.

As folhas são carnudas, arredondadas, bordas avermelhadas com revestimento de um pó fino esbranquiçado, que lhe conferem uma tonalidade azul. Com o tempo a base da planta torna-se lenhosa e torna-se pendente.

Condições ambientais
Aprecia ambientes de muita claridade, suporta viver em interiores desde que receba pelo menos 4 a 6 horas de sol.

Quando a Crassula marnieriana se encontra em ambientes com menos luminosidade ela apresentas folhagem verde, quando recebe alguma sol pleno, ela fica com a margem das folhas avermelhadas.

Suporta climas secos e altas temperaturas, é igualmente resistente ao frio desde que mantida em ambiente seco.

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Rega
Deixe secar o substrato entre as regas e nunca permita água acumulada no prato. Tal como a maioria das suculentas ela não tolera o encharcamento e facilmente apodrece com o excesso de umidade, principalmente em ambientes frios.

Multiplicação
A propagação faz-se facilmente por meio das pequenas mudas que rebentam no solo à volta da planta mãe ou  por meio do corte de estacas da planta principal.

Corte uma pequena estaca e deixe-a secar por uns 3 dias à sombra, deste modo há menos probabilidades do corte apodrecer quando colocada na terra.

O substrato usado deve apresentar boa drenagem, sendo a mistura de cactos e suculentas a ideal.

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Floração
A planta floresce no fim do Verão principio de Outono. As flores assemelham-se a uma estrela de tonalidade rosada. Surgem em grupo na ponta das hastes.

Usos
Esta suculenta predispõe-se com sucesso em sestas pendentes, resulta num visual muito interessante que faz lembrar belas cascatas.

É igualmente muito atrativa em arranjos com outras suculentas, onde o conjunto das plantas é favorecido pelo contraste da tonalidade e textura da planta.

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