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abacaxi-roxo

O abacaxi-roxo é uma planta herbácea, rizomatosa, quase acaule, pertencente à família Commelinaceae.

É uma planta de folhagem colorida, cultivada em várias regiões e é nativa do Sul do México, Belize e Guatemala. É uma planta perene, suculenta, de até 20 cm de altura, com folhagem ornamental.

Ela forma rosetas densas e simétricas, com folhas côncavas e lanceoladas, com textura fina e estreitamente sobreposta em torno da haste.

As folhas são variegatas nas cores branco, verde e um tom de rosa no lado superior, com lados de baixo roxo-rosado.

Para manter o porte ereto, basta remover todos os brotos que crescem na base.

flores

Flores brancas, pequenas, com três pétalas que ficam escondidas por brácteas roxas. Surgem quase o ano todo e são pouco atraentes.

Em paisagismo é indicada para formação de maciços em meio à gramados, como bordaduras ao longo de caminhos e pode ser cultivada em vasos e jardineiras.

Deve ser cultivado a pleno sol ou meia-sombra, mas em regiões muito quentes, deverá ser plantada em locais que receba apenas o sol da manhã.

Floresce na primavera e verão, despontando inflorescências em rácemos, nas axilas foliares.

As inflorescências são formadas por pares de brácteas, que lembram pelo formato de pequenos barcos ou canoa, pequenas flores brancas, trímeras e efêmeras, de pouca importância ornamental. O fruto formado é do tipo cápsula.

No paisagismo é uma planta do tipo forração tropical por excelência. O colorido atrativo da sua folhagem assim como a textura peculiar e o efeito geométrico das rosetas, criam contrastes interessantes no jardim.

Cultivada em solo fértil, rico em matéria orgânica e bem drenado.

Abacaxi-roxo

Regas regulares, mantendo o solo úmido, mas não encharcado. Quando estabelecia suporta um curto período de seca.

Adubar durante seu desenvolvimento ativo na primavera e verão, com NPK 10-10-10 e no fim do inverno usar esterco de gado bem curtido ou composto orgânico. Sempre regar primeiro antes de fertilizar para evitar queimar as raízes.

Recomenda-se o replantio do Abacaxi roxo a cada 2 anos. Por ser um cultivar e sofrer melhoramentos é mais resistente a insetos e doenças, mas com excesso de umidade, fica suscetível a ácaros e cochonilhas e pode sofrer o apodrecimento das raízes.

Propagação
Multiplica-se raramente por sementes, por estaquia de folhas, plantadas em solo arenoso e facilmente pela divisão da planta.

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phalaenopsis

As orquídeas Phalaenopsis são bem populares e existem em vários tamanhos e cores. A gente repara tanto na beleza da planta e em suas flores lindas que, talvez, o vaso passe despercebido.

Mas repare bem e vai notar que muitas Phalaenopsis são plantadas em vasos transparentes. Por quê da escolha desses vasos pelos produtores?

raízes

Raízes que fazem fotossíntese
Se observar bem a Phalaenopsis, você verá que nem só as folhas e o caule da haste floral dessa planta são verdes; suas raízes também são. E não é uma exclusividade da famosa Phalaenopsis, mas uma característica das orquídeas epífitas.

Já que essas orquídeas vivem sobre outras, não precisam ficar com suas raízes ocultas no solo. Então, usam essa parte para abraçar o tronco de uma árvore e aproveitam para fazer fotossíntese com suas raízes.

É um jeito de otimizar o máximo possível sua estrutura. Os produtores cultivam orquídeas vasos transparentes já sabendo que a plantas ficarão ainda mais saudáveis se receberem luz solar também em suas raízes.

Para deixar o ambiente bem do jeitinho que a Phalaenopsis gosta, orquidófilos e produtores utilizam substrato de material lenhoso para imitar uma árvore (cascas de pínus, chips de cocos, carvão, etc) e, um vaso que deixa as raízes receber o banho de sol que tanto gosta.

Phal

O que são orquídeas multifloras e grandifloras
As raízes das orquídeas epífitas gostam de saírem do vaso à procura de algo para se agarrar e aproveitam para ter mais área verde para seu banho de sol. Quanto maior a planta, mais raízes ela terá.

Uma dica: Se puder escolher entre duas orquídeas de espécies e portes idênticos, dá uma olhadinha no vaso e fique com a que tiver mais raízes.

mini phalaenopsis

Então, não deve escolher orquídeas pequenas? Pelo contrário! Orquídeas menores como as mini Phalaenopsis são lindas, assim como suas irmãs maiores e, além de fofas, são multiflora: produz muitas hastes de flores pequenas.

Já as Phalaenopsis grandes, são grandifloras: poucas hastes com flores bem grandonas. Entendeu o efeito? Uma planta compacta mais cheinha de flores, para um efeito bem volumoso.

É uma orquídea alta, longa e com flores grandes, para criar um contraste! E nem precisa optar por uma ou outra; não perca tempo e fique com ambas.

phalaenopsis amarela

Canela em pó na sua Phalaenopsis
Tanto as Phalaenopsis quanto as mini-Phalaenopsis ficarão lindas e felizes em vasos furados, seja qual for o material (barro, plástico, madeira, etc.).

E, última dica é usar um pouco de canela em pó na sua Phalaenopsis, isso a fará florir mais. Não se sabe exatamente porque isso só funciona com orquídeas desse grupo, mas funciona.

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erva daninha

Há quem lhes chame de ervas daninhas, uma denominação um tanto ou quanto depreciativa, porém estas plantas que nascem espontaneamente, têm imensas vantagens, elas podem ser indicadoras do tipo de solo, de alguns desequilíbrios e têm a capacidade de enriquecer e melhorar as condições do solo.

Estas plantas também têm a função de restabelecer o solo, vejamos o exemplo das plantas que crescem em solos compactos onde a tendência natural é que cresçam plantas de raízes longas e profundas.

Elas descompactam o solo naturalmente, as suas raízes ao penetrar na terra, permitem a entrada de água e de ar, quando a planta morre essas raízes, dão lugar a túneis e a sua decomposição enriquece o solo.

Além de todas as vantagens referidas acresce o fato de algumas serem comestíveis e de apresentarem importantes propriedades medicinais. A natureza é sabia, nada existe sem razão!

Veja aqui a baixo alguns exemplos de plantas indicadores.

Oxalis oxyptera (Medium)

Azedinha ou trevo (Oxalis oxyptera): Poderá indicar níveis baixos de pH, ou seja solos ácidos, com deficiência de cálcio molibdênio. Propaga-se facilmente através de um volvo enterrado profundamente no solo e por sementes.

As Oxalis oxyptera são capazes de espalhar as suas sementes sozinhas, pressionam e conseguem projetar as suas sementes a uma distância de mil vezes o seu comprimento. Algumas plantas desta família são tóxicas quando ingeridas em grandes quantidades.

Portulaca oleracea

Beldroegas (Portulaca oleracea): É indicadora de solos bem estruturados, em matéria orgânica e umidade. Protege o solo da ação do clima. Reproduz-se através de sementes guardadas numa cápsula ovóide que a dado momento explode e espalha as sementes.

Sementes essas que podem manter-se viáveis por várias décadas. É comestível e encerra em si grandes propriedades medicinais.

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Bredo ou Caruru (Amaranthus Ssp): Indica a presença de nitrogênio e matéria orgânica. É comestível e há até quem o prepare em substituto ao espinafre.

Baccharris trimera

Carqueja (Baccharris trimera): É indicadora de solo pobre e compacto. Multiplica-se por semente. É usada em alguns temperos e possui propriedades medicinais importantes.

Taraxum officinalis

Dente-de-leão (Taraxum officinalis): Indica um solo fértil com alto teor de boro. Esta planta é designada como erva daninha, contudo ela é comestível e são grandes os benefícios  do dente-de-leão para a saúde.

Trata-se de uma planta cuja raiz principal é espessa e carnuda, pode estender-se no solo até 15 cm de profundidade. Para remover esta planta, deve-se cavar em profundidade e arrancar a raíz na totalidade, cada fragmento esquecido origina uma nova planta.

Não deixe a planta formar sementes, cada exemplar pode dar origem a 5000 novas plantas num raio de 5 km de distância.

Galinsoga-parviflora

Erva-da-moda (Galinsoga parviflora): Esta planta é indicadora de solos com excesso de nitrogênio, com deficiência em cobre. É comestível, também é usada como tempero depois de desidratada e é detentora de propriedades medicinais.

Cynodon dactylon

Grama-de-seda (Cynodon dactylon): É indicadora de solo muito compactado e pisados. Geralmente a infestação regride quando se verifica uma melhoria das condições do solo. Propaga-se por raízes, estolões e sementes.

Cyperus rotondus

Tiririca (Cyperus rotondus): Por norma a presença desta erva é indicadora de solos ácidos, compactos e anaeróbicos. poderá também revelar um solo pobre em magnésio.

Rumex_obtusifolius

Língua-de-vaca (Rumex obtusifolius): É indicadora de um solo compacto, úmido e argiloso, é frequente encontrá-la em terrenos calcados.

Propaga-se por sementes e pela raiz. Uma planta pode produzir 60000 sementes com forte poder de germinação, que podem permanecer no solo adormecidas até 21 anos. Qualquer fragmente de raiz pode dar inicio de vida a uma nova planta.

Raphanus raphanistrum

Saramago (Raphanus raphanistrum): Indica carência de boro e manganês. A sua propagação faz-se por meio de sementes. As suas folhas mais jovens são comestíveis.

Plantago major

Tanchagem ou língua-de-ovelha (Plantago major): Indica solos compactos, densos e pouco arejados. A sua propagação dá-se por meio das sementes, que são dispersadas através do vento. É uma planta de elevado interesse na área medicinal.

Urtica dioica

Urtigas (Urtica dioica): A presença de urtigas, pode indicar excesso de nitrogênio e de matéria organiza, pode também indicar uma deficiência de cobre e um pH ácido. Esta planta reproduz-se através de sementes e de rizomas que se estendem no solo.

Corte as urtigas rentes ao solo e desenterre a raiz, os fragmentos que ficam não vão rebentar. Estas ervas são comestíveis e também guardam em si grandes vantagens.

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geada

Os apreciadores da jardinagem entregam-se às experiências e gostam de cultivar todo o tipo de plantas, porém quando chega o frio as plantas sofrem e muitas não resistem aos efeitos das temperaturas baixas e da geada.

Algumas plantas podem resistir a uma diminuição gradual da temperatura, mas quando ela cai repentinamente as plantas não conseguem adaptar-se à mudança brusca das condições ambientais e não sobrevivem.

Não é possível controlar as condições atmosféricas, mas podemos atenuar os efeitos do frio usando alguns métodos que amenizam o seu impacto.

Claro que o principal passo é escolher plantas que se adaptem à região. A escolha deverá começar na hora da compra começando pelo aconselhamento do viveirista, ele melhor que ninguém conhece as plantas e a sua resistência ao frio.

Mas não precisamos de nos privar de cultivar as plantas mais sensíveis ao frio se tivermos em consideração alguns detalhes. Geralmente a planta de folhagem mais dura é mais resistente à geada, em contra partida as folhas finas e carnudas queimam facilmente.

geada

O que fazer para minimizar os danos do frio e da geada
As plantas sofrem com o frio, mas com a geada é bem pior, esta fina camada de gelo é destrutiva, ela queima literalmente as folhas e os caules das plantas mais sensíveis.

Os estragos são enxergados na sua plenitude após os primeiros raios de sol, mas o nosso querido astro solar não têm influencia sobre o fenômeno, ele apenas ajuda a mostrar os danos.

Se as plantas estiverem em vasos e estes forem fáceis de manipular, mude-os para um local protegido durante o período previsto de geada. Este deve apresentar boa luminosidade, de modo a não permitir que a planta sofra com a escuridão.

Na  impossibilidade de mover as plantas de local pode usar algumas técnicas que ajudam a reduzir os efeitos do frio.

Como proteger as plantas do frio e da geada
* A primeira medida é estarmos bem informados sobre as previsões de tempo, adira ao serviço de meteorologia, esta é uma ferramenta valiosa no quadro da prevenção.

* Tape as plantas com manta térmica. Ela é bem fácil de encontrar nos centros de jardinagem a um preço bastante acessível. Ela permite a entrada da luz solar, da água e mantém um ambiente mais quente sob a sua superfície, geralmente 3º C acima da temperatura ambiental.

Além disso, é arejada e permeável, eliminando o risco de condensação e consequentemente do apodrecimento.

Geada

* Uma maneira mais caseira e mais acessível é tapar as plantas com jornal ou tecidos velhos. Estenda a folha de jornal ou o tecido sobre a superfície da planta e prenda as extremidades com molas da roupa, de modo a que sejam levados pelo vento. De manhã retire, de forma a que a planta possa receber iluminação e ar.

* Crie uma estrutura e revista-a a plástico. Evite que o plástico entre em contato com as folhas. Assegure-se de o interior da estrutura receba ventilação adequada durante o dia, quando as temperaturas diurnas são elevadas, podem gerar sobreaquecimento ou umidade excessiva.

* Um modo muito interessante é usar material reciclável como garrafas plásticas e garrafões, estes criam uma mini estufa e permitem criar um ambiente controlado para as plantinhas mais pequenas. Basta cortar o fundo da garrafa ou garrafão e fincar à volta da planta. Retira-se a tampa de modo a permitir a entrada de ar.

* Revista os vasos grandes com camadas de jornal, plástico com bolhas, esferovite (isopor), cartão, entre outros. Esta operação vai permitir um isolamento térmico que beneficiará as raízes.

* Cubra o solo ao redor das plantas, use material orgânico como raspa de madeira, casca de árvores, folhas secas, palha, entre outros. A cobertura age como um isolante mantém o calor e a umidade do solo mais constante e ajuda a proteger as raízes do efeitos adversos do frio.

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* Diminua a frequência das regas no período frio, além dos vegetais precisarem de menos água neste período, a umidade em excesso propicia a redução da temperatura interna da planta.

* Evite regar no período da tarde, pois não haverá tempo nem calo que permita que a planta seque antes da noite. Procure não molhar as folhas, as gotas de água tenderão a congelar durante a madrugada e podem queimar severamente as folhas.

* Trate com calda bordalesa. Esta calda além de ter ação fúngica aumenta a resistência das plantas face ao frio. O tratamento deve ser efetuado antes da ocorrência da geada.

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