Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Escova de Garrafa Anã - Callistemon viminalis Var

O gênero callistemon conta com mais de trinta espécies, por vezes difíceis de distinguir dada a sua semelhança. A escova de garrafa é uma planta arbustiva, que atinge em média 3 a 7 m de altura.  É amplamente usada nos jardins como planta ornamental, pela beleza exuberante, facilidade de cultivo e adaptabilidade.

Os callistemon possuem ramos lenhosos com cascas salientes, que são ótimos para a fixação de plantas epífitas, como por exemplo, as orquídeas.
As folhas são pequenas, lineares, coriáceas e aromáticas, possuem tonalidade verde, que com o tempo vão adquirindo tons bronzeados.

As inflorescências são o maior encanto desta árvore,  têm formato cilíndrico, com inúmeros estames vermelhos, que dependendo da variedade podem ser rosados ou amarelados, lembrando as escovas de garrafas.

Surgem entre o final do Inverno e inicio de Primavera, podendo a floração estender-se a toda a estação. A cor e a beleza das flores conquistam não só os apreciadores da natureza, como também atrai os beija flores e inúmeros insetos polinizadores, principalmente abelhas.

A flor depois de polinizada forma pequenos frutos lenhosos que ficam aderidos aos ramos e lembram pequenos sininhos.

callistemon

Cultivo e cuidados com a escova de garrafa
Condições favoráveis
A escova de garrafa adapta-se ao clima tropical, sub-tropical, temperado e mediterrânico, portanto, adapta-se tanto em climas quente como em climas frios, tolerando inclusive a geada. Aprecia o sol pleno.

Rega
A escova de garrafa é resistente à secura, mas quando jovem, mantenha o solo ligeiramente úmido. Depois de adulta pode espaçar as regas da escova de garrafa.

Solos
Não é exigente quanto às qualidades do solo, tolera inclusive algum grau de salinidade. Desenvolve-se bem em locais secos ou mais úmidos, desde que tenham boa drenagem. Também se desenvolve bem em vasos.

Adubação
Para conseguir uma floração plena e exuberante é recomendada fazer adubação duas vezes ao ano com um NPK que disponha o P (fósforo) em maior quantidade, como por exemplo (4-14-8).

Callistemon Phoeniceu Es
Multiplicação da escova de garrafa
A propagação mais indicada é por via da sementeira, porém também é realizável por estaquia de ramos lenhosos com aproximadamente 15 cm de comprimento.

As sementes do callistemon devem ser colhidas, guardadas em sacos de papel e armazenadas em local seco e arejado, depois de alguns dias as cápsulas começam a liberar as sementinhas.

Uso paisagístico
A escova-de-garrafa (Callistemon) é indicada a jardins grandes ou pequenos, calçadas e cercas vivas, apesar de não formar barreiras muito densas.

calistemon-callistemon-spp.

Poda da escova-de-garrafa
O callistemon é um arbusto rústico que não exige grande manutenção, apenas uma poda de limpeza, eliminar os ramos secos, desalinhados e os rebentos que nascem na base do caule.

Se pretende uma árvore frondosa, após a floração retire as extremidades dos ramos florais, esta prática mantém a planta compacta e estimula a floração da época seguinte. Contudo há que lembrar que elas têm tendências pendentes e ao cortar as extremidades, pode contrair o efeito de planta chorona.

Se planejar manipular a forma da planta poderá realizar uma poda de formação, eliminando e talhando os ramos desnecessários.

Pode igualmente ser podado com a finalidade de ganhar formas decorativas ou ser talhado com o intuito de formar sebes. As podas devem ser realizadas após a floração.

floresta

inseticidas

A calda de sabão inseticida tem ganhado adeptos ao longo dos últimos anos, cada vez mais as pessoas procuram soluções menos perigosas para o ambiente e para a saúde.

Todos os que gostam de jardinagem, já se depararam em algum momento com as pragas sugadoras, sugam a seiva das planta, causam o definhamento da planta e atrasos no seu crescimento. Existem várias soluções amigas do ambiente,  alternativas que não libertam químicos ou resíduos prejudiciais.

Muitas dessas soluções podem ser preparadas com ingredientes que temos em casa e algumas delas são preparadas com sabão.

Estas caldas naturais são poderosas , podem ser usadas no jardim, na horta, em árvores frutíferas e nas plantas de interior. Apresentam eficácia contra insetos de corpo mole e vários organismos sugadores: pulgão, piolho, lagartas, ácaros, mosca branca e cochonilha.

inseticida-natural
Calda inseticida com óleo:
10 l de água
200 gr de sabão de potassa ou azul ralado
100 ml de óleo vegetal (óleo de cozinha)
* Dissolva o sabão em metade da água e mexa até a mistura se apresentar diluída. Acrescente o óleo, mexendo sempre energicamente e junte a água restante. Deixe a calda arrefecer na totalidade antes de fazer aplicação. Se preferir coloque o sabão na água e deixe de um dia para o outro. Pulverize as plantas de um modo uniforme.

Calda inseticida com vinagre:
100 dr de sabão azul ralado
1 l de água
2 colheres de sopa de Vinagre (pode trocar por álcool)
* Coloque o sabão numa garrafa com 1 l de água e agite até dissolver o sabão.
Na hora de usar acrescente mais 2 litros de água e duas colheres de sopa de vinagre. Coloque num pulverizador e borrife as plantas, cobrindo os insetos na totalidade.

Modo de aplicação e cuidados  da calda inseticida de sabão
O modo de atuação desta calda passa por envolver o corpo das pragas com uma película impermeável que mata o organismo por asfixia. Procure pulverizar a planta por inteiro, de modo a atingir todos insetos e permitir que a solução atue na totalidade.

São necessárias várias aplicações para que o extermínio da praga seja bem sucedido. Faça pelo menos uma aplicação por semana, num período mínimo de 3 semanas.

Pulverize sempre no final do dia, quando o sol está menos forte e há menos riscos de queimar as folhas. Esta calda inseticida não requer intervalo de segurança ente o tratamento o e o consumo da planta.

aplicação

Nota final
Paralelamente ao tratamento é recomendada a observação das plantas, é importante não deixar as maleitas evoluírem, é sempre mais fácil e trata-las numa fase inicial.

Geralmente as plantas adoecem por falta de condições, ficam debilitadas e são alvo das doenças e das pragas.

Isso acontece por falta ou excesso de água, falta de nutrientes ou fertilização exagerada, demasiado calor ou frio, ventilação insuficiente, luz inapropriada, entre outros. Tome estes fatores em consideração e retifique o que estiver errado.

água-energia

Echeveria shaviana1

Esta suculenta tem sua origem no México e pertence à família Crassulaceae. Sobressai de outras echeverias pela combinação rústica e delicada das folhas, que lhe dão um toque feminino e lembram um belo rendado.

As folhas mais delgadas e menos gorduchas do que a maioria das echeverias, apresenta um fino acabamento ondulado nas bordas e agrupam-se em forma de roseta parecida a um belo repolho ornamental.

A floração da echeveria shaviana é outro dos seus aspetos importantes, dá-se durante os meses mais quentes do ano, principalmente no Verão. As flores delicadas com formato de pequeno sino, apresentando uma coloração tênue rosada  e estendem-se ao longo de uma haste floral compacta.

Cuidados
A maioria das espécie de echeverias não são complicadas de cultivar, a shaviana não é exceção, basta ter em atenção algumas regras básicas.

Echeveria shaviana
Condições favoráveis para o cultivo
A echeveria shaviana demanda boa claridade. Quando exposta ao sol, geralmente adquire tonalidades avermelhadas ou arroxeadas. Dá-se bem em ambientes internos desde que apresentem boa luminosidade.

Quando os níveis de luminosidade são insuficientes, as echeverias tendem a sofrer de estiolamento, crescem à procura da luz, ficam compridas e perdem a graciosidade que lhes é característica.

Transplante da Echeveria shaviana
Os vasos usados podem ser de cerâmica, plástico ou outros a gosto, desde que a rega seja ajustada ao material de cada vaso, lembrando que os impermeabilizados tendem a manter a umidade por mais tempo.

É recomendado colocar uma camada de material drenante no fundo, que pode ser pedriscos, isopor, casca de árvores, entre outros. O substrato deve ser leve e poroso.

Echeveria shaviana6

Rega da Echeveria shaviana
Não tolera o excesso de água nas folhas e no substrato, o excesso de umidade pode favorecer o aparecimento de fungos e levar ao deterioramento da suculenta. A rega deve ser moderada, deixe o substrato secar  completamente entre cada irrigação.

A quantidade de água fornecida à planta tem responsabilidade direta na aparência da roseta. Se for mais regada a echeveria shaviana tende a abrir mais e apresenta tonalidade mais clara. Com menos água ela tenderá a ficar mais compacta e com cores mais profundas.

Pragas e doenças da Echeveria shaviana: A echeveria shaviana pode ser atacadas por fungos e cochonilhas. As folhas secas que se acumulam na base da planta à medida que ela vai crescendo podem se tornar um esconderijo destas pragas.

Se retirar a cochonilha com ajuda de um cotonete embebido numa mistura de água e álcool, evitará que ela se propague e provoque prejuízos maiores à planta.

Echeveria shaviana9

Multiplicação da Echeveria shaviana
A reprodução pode ser feita na Primavera ou inicio de Verão, pelo enraizamento das folhas, das hastes laterais ou das rosetas antigas decapitadas.

É possível reproduzir a Echeveria shaviana através da semente, porém o processo é lento e difícil e a percentagem de sucesso é baixa.

Manutenção
Remova as folhas velhas e secas da suculenta, á medida que a roseta vai crescendo. Se a sua echeveria sofreu de estiolamento por falta de luz, poderá necessitar de uma poda radical, de modo a restituir-lhe a sua aparência natural de roseta compacta.

janel427

Calda-Bordalesa

Uma das formas mais antigas de prevenir o ataque de fungos e bactérias nas plantas, a calda bordalesa recebe esse nome porque foi criada em Bordeaux, região da França famosa pela produção de vinhos.

Os agricultores borrifavam as parreiras com uma mistura de cal e cobre para deixar as uvas amargas e evitar que os frutos fossem roubados.

Em 1882, um botânico que visitava as vinícolas descobriu que esse tratamento antifurto também protegia as videiras de doenças e aperfeiçoou a fórmula da calda bordalesa, hoje conhecida no mundo todo.

Os dois ingredientes principais – cal virgem e sulfato de cobre – são encontrados em casas agrícolas, que também vendem a calda bordalesa industrializada, já pronta.

Se quiser prepará-la em casa, pegue uma vasilha plástica ou de vidro (não pode ser de metal!) e dilua nela 25 gramas de cal virgem em 1,2 litro de água. Mexa bem por uns 20 minutos, até que toda a cal tenha se dissolvido e reserve.

Num pano de prato, embrulhe 25 gramas de sulfato de cobre e faça uma trouxinha. Mergulhe a trouxinha bem fechada em outra vasilha plástica ou de vidro com 1,2 litro de água morna. Espere até que todo o pó azul tenha se dissolvido, o que leva uns 20 minutos.

Pegue o mesmo pano que você usou para diluir o sulfato de cobre e estenda-o cobrindo toda a vasilha de cal virgem. Ele vai funcionar como uma peneira, segurando os grãos que não tiverem diluído (eles entopem o borrifador).

bordaleza

Despeje a calda de sulfato de cobre por cima da “peneira” de tecido, misturando bem com a calda de cal. Pronto! Antes de usar, faça um teste: pingue uma gota de calda bordalesa numa superfície de metal.

Se enferrujar, a calda está ácida e precisa de mais cal. Faça a correção adicionando cal aos pouquinhos, sempre testando no metal antes de usar. Essa receita rende 2,5 litros de calda bordalesa – se não usar tudo de uma vez, evite guardar por mais de três dias porque ela oxida e perde o efeito.

Borrife todas as partes das plantas – menos as flores –, uma vez por semana, sempre nos horários de sol fraquinho, de manhã cedo ou no final do dia. Isso diminui o ataque de fungos e bactérias e ainda evita novas contaminações.

borboletas044