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vasos

Qual o tamanho do vaso? O recipiente precisa ter furo? Como colocar as camadas dentro dele? Manta de drenagem é realmente necessária? Palhinhas ou pedrinhas? Plantar em vaso pode parecer algo trivial, mas tem segredinhos que ajudam (e muito) no sucesso do seu jardim e na beleza e saúde das suas plantas. Vamos lá então:

- Qual a ordem das camadas dentro do vaso?
Comece de baixo para cima, colocando dentro do vaso a camada de drenagem: argila expandida, pedrinhas, cacos de vasos quebrados ou até mesmo pedaços de bandeja de isopor.

Em seguida, a manta de drenagem, para evitar que o substrato escoe pelo buraco do vaso. Não tem manta de drenagem? Serve feltro, folhas de jornal e TNT (tecido não tecido). Depois, é só colocar o substrato, a planta e, por cima, uma palhinha (veja resposta 9).

Qual o vaso escolher?
Depende do tamanho da planta, pois algumas ficam mais altas; outras espalham suas raízes para os lados e os ramos caem como cabeleiras, por isso, antes de comprar o vaso, conheça um pouco mais sobre a espécie que vai morar lá. Plantas são seres vivos, portanto, crescem

manta-bidim

Manta de drenagem é item obrigatório?
Não é, mas facilita muito. Evita sujeira e ajuda o substrato a não sair nas regas até que as raízes da planta formem um emaranhado que segure a terra naturalmente. Uma técnica para substituir a manta de drenagem é utilizar areia grossa.

Pode usar casca de pínus como camada de drenagem?
Não. Apesar de “pedaçuda”, a casca de pínus é um material orgânico e vai deteriorar com o tempo. Camada de drenagem deve ser de um material resistente e durável, seja de origem mineral (argila expandida e brita, por exemplo) ou fabricada pelo homem (como o isopor).

Meu vaso não tem furo, posso plantar nele?
Poder pode, mas dá trabalho nas regas. A água precisa sair por algum lugar: por baixo ou por cima. Para evitar dores de cabeça, prefira sempre recipientes com furos. Aliás, o nome cachepô é de origem francesa (cachepot) e quer dizer “esconde vaso” (cache pot). Vaso tem furo; se não tem é cachepô.

Devo manter o torrão da planta quando trocar de vaso?
Quando a gente quebra os torrões de terra ao redor das raízes, a planta pode se adaptar melhor ao novo vaso, o que é ótimo, principalmente, em arranjos ou quando plantadas em vasos grandes com mais de uma planta.

Para destorroar, de uma sacudida nas raízes, que a terra vai se soltando sem machucar a plantinha.

Dá pra colocar mais de uma planta no mesmo vaso?
Claro que dá! Se escolher bem, é até benéfico para as plantinhas. O segredo aqui é definir o tamanho do vaso e as espécies que irão compartilhar o mesmo espaço. Nada de colocar uma planta de sol pleno junto de uma de sombra, ok? Pesquise antes.

Quantas plantas cabem em um vaso?
Conheça mais sobre a planta (pesquisando). Só assim saberá se o vaso escolhido tem um tamanho suficiente para a quantidade que você quer.

mulching

Para que servem as palhinhas no vaso?
Conhecido como “mulching”, essas palhas têm muitas funções: manter a umidade do solo, evitar que os componentes químicos evaporem, proteger a planta de pragas, controlar a temperatura, liberar nutrientes naturalmente na sua decomposição e, claro, deixar o vaso mais bonito.

Posso trocar palha por pedrinhas?
Não, a única coisa que as pedrinhas conseguem fazer igual às palhinhas é ajudar na decoração. E, ainda assim, elas perdem feio: ao usar pedrinhas coloridas, que geralmente são tingidas, você pode mudar o pH do solo e, com isso, prejudicar suas verdinhas.

Quais materiais posso usar como “palhinhas protetoras”?
Veja quantas opções: casca de pínus, apara de grama, folhas secas trituradas, serragem (sem tratamento químico), sementes de babaçu e açaí, piaçava, casca de arroz, de café… muita coisa! A regra é ser de origem vegetal, duro e seco.

Assim, o material vai deteriorar devagarzinho e trazer todos os benefícios para a planta.

E claro deve molhar para o substrato se ajeitar entre as raízes e dentro do vaso e, claro, para hidratar a planta.

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Planta-fantasma

A Planta-fantasma é uma herbácea, pertence à família Crassulaceae, nativa do México, perene, suculenta, ereta, pendente, de 10-20 cm de altura e muito ornamental.

Folhas em rosetas concentradas no ápice dos ramos, de lâmina espatulada, espessa, carnosa e glabra; a planta cresce a partir do centro da roseta.

Estas plantas têm habilidades de mudança de cor, a pleno sol tornam-se amarelo-rosado, a meia sombra azul-esverdeadas. Um revestimento em pó fosco cobre as folhas desta planta, dando uma aparência fantasmagórica. Este revestimento é delicado e pode ser danificado pela manipulação.

Inflorescências em racemos axilares, com longos pedúnculos que as dispõem acima da folhagem, com poucas flores estreladas de cor branco creme, de valor ornamental secundário. Surgem ocasionalmente na primavera-verão.

Graptopetalum paraguayense

A família Crassulaceae, possui plantas muito parecidas, causando uma grande confusão entre os gêneros Graptopetalum, Echeveria e Pachyphytums.

Indicada para jardins de suculentas ou de pedras; em grupos formando maciços densos; também usada em vasos e jardineiras como planta pendente.

Cuidados com a Planta-fantasma
Resistente ao frio, mas não tolera geadas. Deve ser cultivada a pleno sol ou meia sombra.

O solo deve ser rico em matéria orgânica, solto e muito bem drenado. Uma boa mistura é: turfa, areia e um pouco de adubo orgânico ou misturas prontas para cactos e suculentas.

Regar somente quando o solo estiver seco, diminuindo muito no inverno. O solo encharcado provoca a podridão da planta.

Adubar no início da primavera com um fertilizante equilibrado para suculentas e diluído à ¼ da dose sugerida pelo fabricante. Devido a fragilidade das hastes, é melhor escolher um local definitivo para a planta.

A planta Fantasma pode ser podada para manter uma forma compacta.

Propagação
Multiplica-se por sementes, facilmente por estacas e por mudinhas que se formam, quando as folhas se desprendem da planta e caem no solo se enraizando em seguida.

banquinho

senécio

Originária da África do Sul, essa suculenta é uma das poucas que não podem ser cultivadas em ambientes internos, pois para que se mantenha saudável precisa de muita luz solar.

Quando adulta se torna um belo arbusto, ideal para ornamentação de jardins com estilo desértico junto de cactos e outras suculentas. Suas flores de cor amarela surgem na Primavera e Verão.

Só no Brasil contamos com mais de 100 tipos de suculentas, plantas cuja característica mais marcante é o fato de armazenarem boa quantidade de água nas raízes, no talo ou nas folhas, o que varia de acordo com a espécie.

Essa adaptação lhes permite manter reservas por períodos prolongados e mesmo viver em locais áridos, secos e de temperatura elevada, como onde surgiram: principalmente em regiões da África e da América.

Embora cactos e agaves sejam consideradas suculentas, essa designação costuma ser feita apenas para as variedades de folhas miúdas, gordinhas e cerosas.

São uma ótima opção para quem tem vontade de cultivar plantas ornamentais mas não dispõe de tempo e dedicação para cuidados minuciosos.

Senecio Barbertonicus

Ficam muito bem em pequenos vasos tanto em ambientes internos (vasos ou diretamente no solo em jardins de inverno), quanto externos como beirais de janelas, jardineiras, sacadas, pequenos jardins, vasos largos, etc.

Algumas espécies conforme crescem tendem a ficar pendentes ou preenchem completamente o vaso onde estão, criando belos efeitos.

Como são extremamente ornamentais, podem ser arranjadas de inúmeras maneiras, seja compondo um ambiente com várias espécies, seja sozinhas ou num singelo vasinho.

Não exigem cuidados específicos, apreciam pouca água, ficam bem tanto ao sol quanto à sombra, estão sempre bonitas e possuem ciclo de vida perene.

flores (2)

samambaia

Este substrato tanto serve para samambaia de rizoma*, como para avenca também.

* o rizoma é um tipo um tipo de caule subterrâneo que tem o crescimento horizontal paralelo a superfície do solo e é coberto de folhas escamosas e possuem raízes.

Esse substrato é indicado para samambaias de metro, pluma e amazonas, avencas em geral, rendas portuguesa e francesa, chifre-de-veado (platycerum), asplênio e até bromélias:

1 medida de areia
1 medida de terra
1 medida de húmus de minhoca
7 medidas de fibra de coco ou casca de pinus triturada
1 colher de chá de carvão moído (para moer o carvão, deixe um pedaço de molho em água e depois dê uma martelada nele, que ele esfarela). Esse é o segredinho para deixar as folhas com um verde mais intenso.

Primeiro corte um pedaço de manta de drenagem (ou manta geotêxtil, ou manta de bidim) para cobrir os furos.

Coloque uma camada de argila expandida, também conhecida por cinasita.

Coloque mais um pedaço de manta de bidim. Desta vez o bidim tem que ser um pouco maior, tem que subir pela lateral do vaso.

O bidim e a argila são importantes para garantir a drenagem do vaso, para que a água não fique parada no fundo do vaso e acabe apodrecendo as raízes. Coloque um pouco do substrato.

Retire a planta do vaso antigo e centralize ela no vaso novo e ao redor do torrão eu vá acrescentando o substrato que acabou de fazer. Se a quantidade que você fez foi pouca, faça mais um pouco, sempre mantendo a proporção da receita.

O vaso está pronto! Agora é regar e deixar num local protegido, mas que receba bastante luz solar.

nostalgia