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Espécie nativa de matas, mas muito cultivada para dentro de casa, a samambaia é uma grande tendência nos projetos de decoração. Algumas são mais rústicas, outras mais sensíveis, mas todas dão um belo caimento e transformam qualquer cantinho.

Elas são os dinossauros das plantas. São tão antigas que nem se reproduzem por flores, e sim, através de esporos. Aquele processo, de flor sendo polinizada por inseto e virando cápsulas de semente, nem existia e as samambaias já deixavam seus descendentes através daquelas “bolinhas” do verso de suas folhas.

Semente é um termo errado para designar aquela formações que aparecem nas folhas de samambaias adultas mas, é uma forma fácil de explicar pra grande maioria das pessoas, como a planta se reproduz.

Se você acabou de adquirir uma samambaia em um garden center ou floricultura, é bem provável que ela ainda não tenha esporos, já que as plantas comercializadas são quase sempre jovens.

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Samambaia gosta de substrato úmido
Essas plantas não curtem correntes de vento e adoram umidade. Lembra que elas quase sempre eram cultivadas em xaxins? Os antigos vasos desse material mostram o tipo de substrato que uma samambaia ama: poroso, segurava a umidade sem deixar água acumular.

A dica é borrifar água sob as folhagens nos dias mais quentes para manter a planta sempre verdinha e vistosa.

E essa regrinha de evitar vento e boa umidade serve para todos os tipos mais conhecidos e cultivados de samambaias: americana, havaiana, prateada, de metro, andorinha.

A luz certa para a samambaia
Outra particularidade dessa planta: adora claridade. É comum trazer aquela samambaia cheia de ramos e, aos poucos, um dos lados do vaso começa a perder folhas. Isso acontece porque o lado que recebe menos luz do sol acaba definhando.

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A dica profissional é, quando ter uma samambaia toda verde, virar o vaso aos poucos, para que cada parte da planta receba claridade, a cada mês. Se a planta está com todos os lados bem maltratados, com ramos secos, aí, só resta remover os galhos e partir pra uma nova samambaia.

Como regar samambaias
As folhas da samambaia costumam dar uma dica de como está a umidade do vaso: galhos meio molengas, sinaliza excesso de água; com algumas folhas de aspecto seco, falta de água.

A dica é usar a ponta do dedo e, se saiu sujo, está tudo ok. Dedo sai limpo, é hora de molhar a planta. Com um regador, molhe bem a planta e deixe que escoe todo o excesso, inclusive o que fica no pratinho.

Para samambaias, pratos são bom para aparar alguns pingos, não pra servir de reservatório. E, outra dica de outro: não use água fria. Deixe a água descansar por um tempo, para ficar na temperatura ambiente.

Como samambaias são plantas que naturalmente vivem no solo, sob árvores, a água da chuva chega nelas sempre numa temperatura mais agradável, já “temperada”. Regas de imersão é uma ótima técnica, permite regas mais espaçadas e são mais eficientes.

Samambaia pendente

Quando podar e como adubar samambaias
Antes de sair cortando partes da planta que “parecem feias”, observe bem o ramo e as folhas da sua samambaia: corte apenas se estiverem realmente secas, com folhinhas quebrando ao toque.

Quanto menos folhas, menos fotossíntese e todo o processo de recuperação da planta, que já é lento por natureza, será prejudicado. Segure a onda, largue a tesoura e mantenha as folhas intactas.

Adube com cálcio. Todas as plantas precisam desse mineral, mas samambaias amam um pouco mais de cálcio. Adubos mistos quase sempre possuem uma quantidade de cálcio, mas, se quer ir direto à fonte, use farinha de osso ou, mais fácil ainda, cascas de ovos trituradas.

Como tirar mudas de samambaias
A reprodução das samambaias através de esporos é possível, mas é um processo demorado e meticuloso. Mais fácil para nós (que não temos laboratório em casa), adquirirmos plantas já crescidas ou usar o método de divisão de touceira.

Com bastante paciência, remova a planta do vaso e, separe as touceiras, desembaraçando as folhas e evitando quebrar raízes. Nas plantas adultas, é comum encontrar rizomas, (raízes espessas e com uma leve penugem). O rizoma é um caule modificado e bastante útil para a samambaia.

O melhor substrato para samambaias
Como já não é quase impossível encontrar xaxins, sua comercialização é proibida, a turfa faz o mesmo papel para o cultivo das samambaias: um substrato que garante umidade e é bem arejado.

Não use fibra de coco de jeito nenhum: elas odeiam o tanino desse material. Nem mesmo, fibra de coco lavada.

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Suportes e tripés
Que tal criar o ambiente certo para sua samambaia se desenvolver linda e feliz? Como explicado no começo, permita que as folhas recebam o máximo de iluminação (não é sol direto, tá?).

Se quer a samambaia pendurada na sala, use cordas ou correntes mais longas, para que o máximo de folhas fiquem na mesa altura da janela da sua casa – não acima, nem abaixo. Não adianta pendurar o vaso lá no alto e, apenas uma ponta da samambaia receber sol.

Outro truque esperto é usar tripés: elevam a planta e pode ser disposto em grupos de alturas diferentes. Imagina que efeito lindo causa um trio de samambaias bem verdinhas, juntas. De quebra, a convivência dos vasos bem próximos manterá a umidade do substrato por mais tempo.

Jardim vertical ou cortina verde
Samambaias são perfeitas para fazer jardins verticais ou então, uma cortina verde. Vá de samambaias em cuias, presas numa tela. O efeito cascata verde fica incrível e, como explicado, a proximidade das plantas só fará bem às samambaias.

Se quiser criar um jardim vertical, aproveite e pinte a parede de preto e prefira cuias na mesma cor: os espaços entre as folhas ficarão disfarçados e a composição ganhará unidade.

gotas de chuva

11-PlantaPeixinho

Conhecida popularmente como Columéia-peixinho, devido a flor da planta ser muito parecida com o peixinho Plati, em seu formato e cor. Pertence à família Angiospermae.

Trata-se de uma planta herbácea de ramos pendentes, folhas verde escura, pequena e brilhante, opostas na haste, ovais, coriáceas. As flores de cor laranja são pequenas, tubulares e nascem na axila das folhas ao longo das hastes

A columéia-peixinho é de fácil cultivo. Deve ser cultivada a meia-sombra, porem necessita de uma alta dose de luminosidade para dar flores. Aceita ficar em interiores desde que possa receber bastante luz natural e até mesmo um pouco de sol durante as horas da manhã

columeia-peixinho

Pode ser cultivada em todo o país, embora nos Estados de inverno rigoroso seja recomendável o cultivo protegido durante a época mais fria

É uma planta bastante ornamental, suas folhas escuras e flores brilhantes poderão ser objeto de decoração com cores semelhantes ou contrastantes. Floresce o ano todo, mas principalmente no verão

É uma planta com ramos pendentes de folhas verde-escuras e lindas flores alaranjadas que lembram peixes de aquário. Essa bela espécie é nativa de florestas tropicais e do Brasil.

Ela é uma excelente planta doméstica e se desenvolve bem em vasos, principalmente se forem suspensos. Para cultivar a planta, coloque-a em um lugar quente e úmido com muita luz solar indireta.

Escolha um local que receba luz do sol indireta. A columeia-peixinho precisa de muita luz, mas não direta, pois assim as suas folhas ficam queimadas. Para cultivá-la dentro de casa, coloque-a em uma janela voltada para o sul ou leste, evitando que ela receba muita luz durante o dia.

É uma planta que adora a umidade. Para assegurar níveis adequados, coloque o vaso em cima de uma travessa com seixos e coloque um pouco de água, que deve evaporar e fornecer umidade necessária.
* Não deixe a água da travessa com seixos encostar no fundo do vaso, pois o solo não pode ficar ensopado.

* Se a planta estiver em um vaso suspenso, você pode borrifar uma névoa todos os dias nas folhas. Não use água fria, que prejudica a folhagem.

Dica: outro jeito de deixar o ambiente úmido para a planta é a colocá-la no banheiro, onde há bastante vapor dos banhos.

A columeia-peixinho se dá bem em climas quentes, mas é sensível ao calor e ao frio extremo. Procure deixá-la em um ponto onde seja possível controlar a temperatura e mantê-la amena.
* Percebeu que as folhas estão ficando marrons ou caindo? Pode ser pelo excesso de calor do local.

Colomeia Peixinho.

Na natureza, a columeia-peixinho é epífita, ou seja, costuma crescer em árvores e não no chão. Por isso, é melhor cultivá-la em vasos suspensos ou jardineiras, não no quintal. Escolha um vaso com 15 cm a 20 cm de largura, no mínimo, para que a planta se espalhe.
* Não deixe de comprar um vaso com vários furos de drenagem, pois o solo encharcado pode levar ao apodrecimento das raízes.

É importante cultivar as plantas epífitas em um substrato com boa drenagem, pois, caso ele empoce, as raízes podem apodrecer. Escolha um solo que não retenha muita água e não prejudique a planta.
* Um substrato próprio para orquídeas ou suculentas que contenha perlita e turfa é uma ótima opção.

O ideal é que essa espécie receba uma quantia suficiente de água, mas que o solo nunca fique empoçado, então regue o vaso sempre que notar que o solo está secando. Ele precisa ficar úmido, mas não ensopado.
* Diminua a frequência de regas no inverno. No entanto, mesmo no tempo frio, nunca deixe o solo secar totalmente.

Entre a primavera e o início do outono, aplique um produto rico em fósforo uma vez por semana para incentivar a floração. Não use fertilizantes no inverno.
* Compre um fertilizante solúvel em água e siga as instruções da embalagem.

A columeia-peixinho se desenvolve bem e produz mais flores se for transplantada a cada dois ou três anos. Tire-a do vaso atual e coloque-a em um vaso limpo e um pouco maior, cheio de substrato fresco.
* Ao trocá-la de vaso, apare de leve as pontas das raízes para incentivar o crescimento.

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A columeia-peixinho se desenvolve bem e produz mais flores se for transplantada a cada dois ou três anos. Tire-a do vaso atual e coloque-a em um vaso limpo e um pouco maior, cheio de substrato fresco.
* Ao trocá-la de vaso, apare de leve as pontas das raízes para incentivar o crescimento.

A poda regular incentiva o crescimento de galhos saudáveis e deixa a planta mais bonita. Corte a pontas dos ramos sempre e pode-os quando eles estiverem com um aspecto “espichado”, ou seja, muito compridos.
*
Além de aparar os galhos, tire as flores murchas e mortas sempre para incentivar a planta a produzir mais botões.

A columeia-peixinho é suscetível a uma série de pragas, como pulgões, ácaros e moscas-brancas. Se você perceber que há insetos atacando a planta, borrife um sabão inseticida suave na folhagem.
* É possível comprar um sabão inseticida em spray na maioria das lojas de jardinagem ou de artigos para o lar.

Dica faça um inseticida natural misturando água filtrada e um pouco de sabão de Castela em um frasco com spray.

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Clerodendrum

Esta planta pertence a um grupo alargado de árvores e arbustos de folha caduca, das quais sobressaem algumas trepadeiras de caule lenhoso. É uma planta de clima tropical ou sub tropical, mas suporta climas mais frios desde que não seja sujeita a temperaturas inferiores a 16ºC.

O nome científico provem do Grego kleros que significa “sorte” e de dendron que significa “árvore”. O clerodendrum é também conhecido pelo nome mais comum de Lanterninha-chinesa, devido à forma das suas pequenas flores brancas, um coração com estames vermelhos compridos e da sua belíssima folhagem brilhante e verde escura.

Origem
Existe na natureza no estado nativo em quatro continentes, com exceção da Europa, onde foi introduzida e se desenvolve desde que protegida dos frios.

Cultivo
A Lágrima-de-cristo fica bem dentro e fora de casa, desenvolvendo-se em forma de arbusto ou de trepadeira.

Luz
Com luz do sol indireta e abundante, o clerodendrum cresce voluptuosamente, lançando longas hastes cobertas de folhas de um verde escuro muito decorativo.

Clerodendro 11

Umidade
Floresce abundantemente em locais úmidos e protegidos do sol direto, desde o Verão até ao Outono, podendo atingir 2,5 a 3 m de altura.

Em alguns locais onde a temperatura é moderada, pode cultivar-se junto ao tronco de árvores maiores, por onde trepará com grande desenvoltura.

Resistência
Não resiste à geada nem ao frio intenso. Necessita do solo constantemente úmido, as folhas dão de imediato sinal de secura pois murcham e caem, voltando a parecer saudáveis logo que se encharca o solo que circunda a planta.

É prudente reduzir a quantidade de água durante o Inverno. A planta continuará com folhagem mas sem flores, pois está no seu período de descanso.

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Propagação
O clerodendrum propaga-se com a maior facilidade. Basta cortar uma haste das muitas que uma planta saudável desenvolve normalmente, colocá-la na água em local bem iluminado, esperar que crie raiz (3 ou 4 dias) e transplantá-la para um pequeno vaso.

Logo que a planta pareça forte, pode ser colocada em local definitivo, junto de um suporte por onde possa trepar.

Esta planta necessita de uma poda regular de tempos a tempos, assim como da aspersão das folhas com água durante o Verão.

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Assim batizada em homenagem ao botânico alemão Leonhard Fuchs, esta planta possui flores de cores vibrantes e variadas, que contrastam com as folhas de cor verde escuro.

Dão-se bem tanto ao ar livre em jardins, como no interior em vasos ou em cestos de pendurar, em varandas e pátios protegidos. Se proporcionados os cuidados devidos aos caules delicados, folhas e flores da fúcsia, o resultado é duradouro e espetacular.

A planta é nativa da Nova Zelândia e da América do Sul e Central, mas fácil de cultivar em Portugal.

Cultivo
Existem vários tipos de brincos-de-princesa e inúmeras variedades híbridas já desenvolvidas em laboratório. As mais resistentes são as standard, embora não sejam as mais vistosas.

Luz
Os brincos-de-princesa podem ser cultivados num local que receba diariamente bastante luz solar, sobretudo pela manhã e do lado nascente, ao invés do calor quente da tarde. Se o local tiver sol pela manhã e sombra pela tarde, será a melhor receita para qualquer fúcsia, seja de que tipo for.

Umidade
As fúcsias não apreciam água a mais, por isso é de evitar regar em abundância mesmo no verão, sendo preferível utilizar pequenas quantidades mas com maior frequência. A rega deve ser feita de manhã cedo de preferência, em maior quantidade no verão do que nas estações mais frescas.

Uma regra de ouro para cuidar convenientemente de uma fúcsia é manter sempre o solo úmido ao toque, regando o número de vezes necessário mas nunca em excesso como já foi referido.

Resistência
Não é difícil cultivar esta planta uma vez que exige muito poucos cuidados. Fertilizar semanalmente no verão e no outono com produto próprio para tomateiros (NPK: 20-20-20) e no inverno em menor quantidade, utilizando um fertilizante mais fraco.

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Propagação
Propaga-se por enxertia, por sementes ou por estacas retiradas de uma planta saudável. Esta é mesmo a solução mais fácil e que resulta melhor.

Corta-se um caule que esteja verde e flexível, com 7 a 10 cm deixando do lado que vai para a terra um centímetro de caule livre abaixo do primeiro nódulo. No nódulo seguinte, onde deve haver duas folhas, cortam-se as pontas das folhas deixando apenas o pecíolo ou pé da folha ligado ao caule.

No topo deve ficar o chamado ápice, com duas ou três folhas, que se mantêm sem cortar. Convém desinfetar os instrumentos de corte que forem utilizados, com álcool puro ou outro produto desinfetante.

Pulveriza-se o pé do ramo cortado com um pouco de fertilizante para enraizar e coloca-se em solo preparado e úmido, pressionando com os dedos cuidadosamente junto ao caule para o prender. Enterra-se apenas um pedaço até um pouco abaixo do segundo nó, para que fique bem fixo e não apodreça.

Utilização
Quando o vaso estiver dentro de casa ou numa estufa, continua-se a regar para manter o solo úmido, mesmo no inverno. Quando a temperatura começar a permitir, no início da primavera quando não haja perigo de geadas ou golpes de frio, pode colocar-se os vasos no exterior, e começar por repicar (ou pinchar) as pontas cortando com os dedos as folhas do ápice e eliminando as folhas amarelas ou secas.

Também as flores devem ser retiradas logo que murchem, para permitir nova floração e fornecer um aspecto mais limpo a toda a planta.

Características
Estas plantas exigem muito pouco cuidado, exceto no inverno, época em que por regra as fúcsias apresentam um aspecto algo abandonado e parecem por vezes mesmo mortas. Geralmente não é esse o caso, estão apenas adormecidas e podem até ser estimuladas a acordar antes do tempo normal.

No caso das plantas mantidas em estufa ou num local protegido durante o inverno, é normal que após o outono e dependendo das regiões serem mais ou menos frias, os brincos-de-princesa deixem cair a folhagem toda ou quase toda, que começa por ficar amarela, a que se sucede um emaranhado de caules escuros acastanhados e com aparência de secos.

Ainda que continuem a nascer algumas folhas, sobretudo quando se encontram num local protegido, estas desenvolver-se-ão muito lentamente, contrariamente ao que acontece durante o tempo quente quando a planta cresce com grande vitalidade.

Na verdade as plantas aproveitam a época do ano mais fria para descansar e recuperar do processo de floração, certamente exigente e esgotante, que nos Brincos de Princesa se desenvolve ao máximo nos meses de primavera e verão.

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Portanto, se a sua fúcsia parecer relutante em acordar, gerar folhagem e despertar antes de março ou maio de cada ano, não entre em pânico, o mais certo é estar a recuperar da floração da época anterior e isso é bom para a planta.

Por maioria de razão se no início do outono anterior se procedeu à poda – conforme indicado para a espécie em causa na seção adequada deste site – pode acontecer que ela tarde mais a recuperar.

Apenas nos locais onde a temperatura é mais moderada podem começar a aparecer antes da primavera pequenas folhas junto ao caule principal e mesmo assim, tardarão a desenvolver-se plenamente.

Se esse processo não começar no tempo próprio, pode acontecer que a planta necessite de mais tempo ou também que parte ou a totalidade da planta esteja morta. Embora quando a envolvente lhes é favorável, os brincos-de-princesa durem anos e anos sem problemas, pode acontecer que parte ou a totalidade de uma planta seja atingida por frio demasiado ou por pestes que a destroem. Em todos os jardins há quebras na passagem de uma estação para outra.

Cuidados
Para saber se a planta está viva, deve proceder-se de forma cautelosa, escolhendo um ramo e raspando cuidadosamente com a unha até encontrar a parte interior onde a planta deverá ser verde. Apenas acontece que ainda não terá as condições climatéricas de que gosta e por isso, manter-se-á em repouso até que isso aconteça.

Caso o caule no ponto onde raspou não esteja verde mas sim castanho, então será necessário investigar melhor, porque mesmo que essa parte tenha secado, a planta pode ainda estar viva. Não esqueça que a luminosidade é muito importante para uma planta começar a dar sinais de que está pronta para acordar do sono de inverno e dar rebentos.

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Se assim for, no mesmo caule mas um pouco mais abaixo do lado da terra, vá raspando o caule com a unha para ver se encontra verde no interior. Caso não encontre é sinal de que esse caule morreu devido ou ao frio ou por outra razão e pode cortá-lo rente ao caule principal.

Mas dando-se o caso de existir seiva, então corta-se apenas daí para cima, deixando a parte verde na planta, a qual se desenvolverá mais tarde quando condições mais favoráveis o permitirem.

Deve pois repetir esta operação em vários ramos para detetar o que está morto e o que está apenas adormecido, cortando apenas a parte que morreu e esperando que o resto se desenvolva. Se não tiver certezas, pelo sim pelo não deixe ficar como está e espere pelo tempo quente.

Por outro lado, acontece que tendo a planta morrido é provável que da base venham a crescer novas folhas e então terá uma nova planta. Ou se as raízes da planta que parece morta estiverem brancas a planta poderá sobreviver, mas se estiverem castanhas é porque morreu.

Deite fora e plante uma nova estaca, de preferência uma que terá preparado a partir de uma outra planta durante o Outono, opção esta muito fácil para reproduzir e repor eventuais quebras.

Se, apesar de ter o caule verde, mesmo assim em janeiro que coincide com o meio do inverno, as folhas ainda não tiverem nascido, o crescimento pode ser estimulado a partir de alguns truques específicos.

Algumas destas plantas gostam de ficar um pouco mais tempo em descanso, outras acordam mais rapidamente, dependendo da espécie ser ou não mais exigente com a quantidade de luz e calor que recebe.

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Não havendo forma de saber qual o método mais correto, é bom saber-se que as fúcsias mais comuns (standard) são em geral mais difíceis de acordar, não se sabe porquê. Porém, há quem faça uma aspersão diária de água morna nos caules e assim “engane” a planta que julga já ser primavera, através do amolecimento do caule que passa a absorver a umidade disponibilizada e a estimular o crescimento de folhas novas.

Mas cuidado porque embora a fúcsia goste de umidade, quando é a mais corre o risco de apodrecer, sobretudo no inverno ao ar livre.

Um pouco de fertilizante fraco também pode estimular o crescimento de folhas, mas cuidado para não sujeitar a planta a um esforço para o qual não existirão as condições ideais, que fará com que enfraqueça ou morra.

Aliás a melhor forma de matar uma fúcsia no inverno é dar-lhe água a mais, porque ao não conseguir absorver a umidade a um ritmo que evite o apodrecimento das raízes, fatal nesta espécie de planta, ela provocar-lhe-á a morte. Também nos locais muito frios a água pode gelar provocando o congelamento das raízes, portanto aqui vai de novo um aviso sério com a quantidade de rega nessa época do ano.

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As espécies mais comuns, em particular, são mais difíceis de retomar o crescimento no fim do inverno. Existe uma forma de melhorar essa situação. Como em geral os caules são mais longos do que nas outras espécies, uma forma de estimular o crescimento das fúcsias standards é deitá-las na horizontal durante algum tempo, o que permitirá que a seiva corra mais facilmente de uma ponta à outra, ao invés de subir da raiz até acima.

Para a planta é mais fácil e rápido que a seiva corra ao longo do caule e não de baixo para cima, o que não custa nada tentar e costuma dar resultado! Logo que comece a dar sinais de vida pode-se então endireitar o vaso, para a posição normal vertical e mantê-la assim durante a época quente.

Esta técnica também se pode utilizar noutro tipo de plantas, mas as fúcsias reagem particularmente bem a este truque. Eliminando constantemente as pontinhas ainda verdes ajuda-se a planta a preparar um lindo arbusto verde redondo, que se enche de flores pendentes e muito bonitas.

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