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Dicksonia Sellowiana.

O xaxim é um caule de pteridófitas, pertencente à família da Dicksoniacea. Nativo no Brasil na floresta da Mata Atlântica. Antigamente era abundante nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

Hoje a espécie é pouco encontrada e encontra-se ameaçada de extinção, devido à exploração pela produção do vaso.

Pode ser também conhecido pelos nomes de samambaiaçu, ou de samambaiaçu-imperial. Termos originados da língua tupi, com significado de samambaia grande.

O tronco é um caule ereto e cilíndrico, com raízes adventícias, ou seja, raízes que saem do caule e não da raiz embrionária. Aqui no Brasil a espécie mais conhecida é a Dicksonia Sellowiana.

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Plantio de orquídeas em xaxim
Para plantar as orquídeas em xaxim, você não precisará de muitas técnicas, mas deve tomar um certo cuidado para que as raízes das orquídeas fiquem acomodadas corretamente, absorvendo nutrientes e água de todo o interior do vaso, com o substrato.

Primeiramente, escolha a espécie de orquídea ideal para a região onde você mora. As orquídeas são muitas, com muitas variedades. Escolha a que melhor está adaptada ao clima, umidade e temperatura de sua cidade.

Depois, pegue a muda com uma mão e revista as raízes com um pouco de xaxim já lavado. Mas também tome o cuidado, pois você deverá descobrir o caule da orquídea, deixar sem xaxim.

Depois é a hora de plantar. Coloque com cuidado a orquídea no vaso de xaxim e vá apertando aos poucos, acomodando a raiz coberta. Se for preciso, use bambus para dar sustentação para a orquídea dentro do vaso.

Dicksonia Sellowiana.-1

O xaxim e sua proibição
No Brasil, a comercialização do xaxim foi proibida por lei. Por isso, dificilmente você irá encontrá-lo para comprar. Isso se deve ao fato de que as espécies do xaxim estão ameaçadas, já que para a produção do vaso de xaxim, a planta inteira tem que morrer.

A espécie brasileira pertence à um dos biomas mais importantes, mas também o mais destruído de todos, a mata atlântica.

O xaxim é extraído do tronco de uma planta que pertence ao grupo das pteridófitas – sim, das samambaias. Ele possui um crescimento extremamente lento, com cerca de 50 anos para uma planta ficar adulta e pronta para ser extraída o xaxim.

Por isso, a produção dos vasos ocorre em uma velocidade muito mais alta do que o replantio da planta. É um grande prejuízo para a natureza.

Aqui no país então, o xaxim foi substituído pela fibra de coco. A opção mais próxima em características, do xaxim tradicional. A fibra de coco pode ser usada para a fabricação de vasos como o xaxim, mas também como substrato para orquídeas.

Orquídeas-em-Xaxins-2

Dicas para cultivar Orquídeas em xaxim
*
O xaxim é muito lento para se decompor. Por isso, na natureza, ou seja, nas florestas, normalmente os troncos fibrosos permanecem intactos por décadas. Por isso, saiba que será um substrato para suas orquídeas que irá durar anos e anos sem que você se preocupe em trocar.

* O nitrogênio que é decomposto no solo é consumido por bactérias que fazem a reciclagem da matéria orgânica, transformando o nitrogênio orgânico em uma forma consumível para que ele volte ao ambiente no formato de gás. Ou seja, é importante que este processo aconteça.

Para isso você deverá se preocupar em adicionar adubo e fertilizantes no seu vaso, já que o xaxim em si não é um substrato, mas sim um tronco, e não possui esse material naturalmente. Use fertilizantes em baixa concentração, com um regador.

* A fibra é uma ótima absorvente de água, além disso ela retém a água por muito tempo. Se juntar a necessidade da orquídea com a retenção de água da fibra, devemos supor que a rega deve ser menos frequente, correto?

Sim, em vasos de tamanho médio, a rega pode ser de 10 em 10 dias. De qualquer maneira, verifique sempre a necessidade da orquídea.

* Mantenha sempre o vaso em local fresco e ventilado. Entretanto o vento não pode ser forte. A temperatura deverá variar de acordo com a necessidade da espécie de orquídea escolhida.

Se for manter o vaso dentro de casa, escolha um local com iluminação indireta da luz solar. Se for manter o vaso em locais externos, tome o cuidado para não deixar que o sol ilumine a planta diretamente. As orquídeas não suportam.

* O tamanho do vaso de xaxim deverá ser proporcional ao tamanho da planta, se a orquídea for muito grande, ou tiver a tendência de ser muito grande, compre um vaso grande.

Na dúvida, observe o tamanho das raízes da muda. A raiz deverá ficar acomodada com espaço de sobra no vaso.

* Trocando o xaxim por fibra de coco, é importante saber que a fibra deverá ficar de molho em água por um dia inteiro antes de começar o plantio. Para melhorar, você pode usar uma mistura de casca de pinus com fibra de coco.

* Os elementos mais importantes para a saúde das orquídeas são: Fósforo, Nitrogênio, Potássio, Boro, Cálcio, Cobre, Cloro, Enxofre, Ferro, Magnésio, Manganês, Zinco, Molibdênio.

* Outras boas opções para substratos de orquídeas, como substituição para o Xaxim: Fibra de coco, pedra britada, carvão vegetal, musgo esfagno, argila expandida, caroço de açaí.

xaxim

Importante
* Nunca utilize terra no plantio de sua orquídea. A terra não dá os nutrientes necessários para a sobrevivência e floração das orquídeas. Para isso existem os substratos e eles não devem ser misturados com terra comum.

* A adubação ideal é a adubação orgânica. Quanto mais naturais forem os cuidados que você escolher, melhor será o resultado do crescimento de sua planta. Os adubos naturais, como o uso de esterco (ou alguns outros que vendem prontos) fornecem nutrientes para que ela cresça e floresça com saúde.

* Nunca deixe duas plantas muito próximas, principalmente no caso das orquídeas, que são muito sensíveis a doenças e pragas. Se uma planta estiver infectada, facilmente ela irá transmitir a doença para a planta ao lado e isso é um grande problema para as orquídeas.

* Não borrife água nas folhas das orquídeas. Isso conta como rega e poderá causar um excesso de água, o que também é um problema para as orquídeas.

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mandacaru

O mandacaru é uma cactácea nativa do Brasil, adaptada às condições climáticas do semiárido. Conhecida também como cardeiro, jamacaru, mandacaru-facheiro, jumucuru, jumarucu, entre outros. A planta alcança até 6 m de altura e possui um formato que pode lembrar um candelabro.

Embora possa ser encontrado aqui e ali, faz parte mesmo é da paisagem típica da região semi árida do Nordeste brasileiro, onde tem vários usos: alimentação e hidratação dos animais na seca, extrato da polpa como remédio para gastrites e cistites, lenha incendiária para começar fogo, fruto para pássaros etc.

flor mandacaru

O mandacaru é importante para a restauração de solos degradados, serve como cerca natural e alimento para os animais. A planta espinhenta sobrevive às secas devido à sua grande capacidade de captação e retenção de água.

Espalhando as sementes, as aves e o vento ajudam no nascimento e crescimento do mandacaru em áreas rurais. Por conta da ausência de folhas, a espécie não faz sombra e os espinhos ajudam na defesa diante de animais herbívoros.

Os frutos e a flor do mandacaru servem de alimento para aves e abelhas. A planta é protegida por uma grossa cutícula que bloqueia a excessiva perda de água. As flores são brancas e desabrocham à noite, murchando ao nascer do sol.

fruto

O fruto tem cor violeta forte e polpa branca com sementes pretas minúsculas, que servem de alimentos para aves da região. É também comestível para humanos.

Após um processo que é iniciado pela retirada do espinho, o mandacaru serve como ração para os animais e é um dos poucos recursos disponíveis em períodos de longa estiagem. O mandacaru é também utilizado como planta ornamental, além de batizar o nome de sítios, povoados, bairros e cidades.

O processo de adaptação do mandacaru ao Semiárido durou milhões de anos. A existência da espécie, porém, está em cheque. As ações humanas, com os desmatamentos, e as doenças são ameaças para a permanência desta cactácea no bioma da Caatinga.

A extinção do mandacaru representará uma perda para o ambiente e para a agricultura.

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Ázaro (Asarum campaniflorum)

O asarum é um gênero de plantas da família Aristolochiaceae, popularmente conhecida como gengibre selvagem (Ázaro). Asarum significa altar ou santuário.

São plantas de baixo crescimento (15 cms de altura) distribuídas pelas zonas temperadas do Hemisfério Norte, mas biogeograficamente, o Asarum se originou na Ásia.

O gênero Asarum possui cerca de 17 espécies, distribuídas na Ásia (principalmente China). Sua espécie mais atraente é a Asarum campaniflorum, descoberta em encostas cheias de bambu, da província chinesa de Hubei. Suas flores são verdadeiras obras primas.

asarum

A planta é chamada de gengibre selvagem (Ázaro) porque o rizoma tem gosto e cheiro semelhante à raiz do gengibre, mas os dois não são particularmente relacionados.

Toda a planta exala um cheiro semelhante ao da terebentina e tem um sabor picante pois toda a planta contém asarina, um poderoso irritante das mucosas digestivas, óleo essencial, taninos, resinas e flavonoides que provocam vômito e induzem diarréias.

Ele floresce em locais úmidos e sombreados com solo rico em húmus. As folhas são opostas e nascem do rizoma que fica logo abaixo da superfície do solo.

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Duas folhas emergem a cada ano a partir da ponta crescente. As flores brotam rente ao solo, na primavera, entre as bases das folhas.

casinha na chuva

Esfagno

Sphagnum é um tipo de musgo da família Sphagnaceae que agrupa cerca de 160 espécies em todo o mundo, podendo ter a cor verde ao vermelho.

Ele nasce espontaneamente em beira de lagos e riachos formando as turfas, ou seja, um material parcialmente decomposto, encontrado em camadas.

Apresentam grande importância ecológica, uma vez que reduzem o processo erosivo, atuam como reservatórios de água e nutrientes; oferecem abrigo a microorganismos e são viveiros para outras plantas em processo de sucessão e regeneração.

Uma das características do musgo esfagno é que ele pode atuar como um tipo de substrato para as raízes das plantas. Por ser muito eficiente em absorver e reter umidade e nutrientes, ele acaba sendo uma das principais opções de substratos para orquídeas e plantas carnívoras na jardinagem.

sphagno

Outra vantagem do esfagno para os cultivos comerciais é que ele é um material extremamente leve, o que favorece o transporte e venda dos vasos prontos.

Como o musgo esfagno se reproduz no seu tempo e para poder usá-lo é preciso extraí-lo do seu habitat natural, é claro que as consequências para o meio ambiente são notórias. Com o aumento da demanda do cultivo no mercado, o consumo do esfagno é intenso e não respeita os limites naturais de sua reprodução.

Isso significa que dentro de algum tempo, o musgo esfagno pode entrar em extinção. É por isso que no Brasil, ele é protegido legalmente e a extração do mesmo é proibida.

Qualquer anúncio de musgo esfagno nacional é ilegal, então é bom manter a atenção na hora de comprar.

O principal país fornecedor desse tipo de substrato para o Brasil é o Chile, e os musgos esfagnos chilenos costumam ser reconhecidos pela qualidade e vida útil mais prolongada.

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