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mudas de roseiras

É gostoso multiplicar nossas plantas e presentear os parentes e amigos ou preencher aquele espacinho vazio no quintal.

Mas às vezes pode ser muito mais rápido (e fácil) comprar uma muda de roseira vendida na média de 10 reais em floriculturas de confiança. Apenas tome cuidado de analisar se as folhas e galhos estão saudáveis e sem doenças.

Se fizer questão de reproduzir suas próprias roseiras, saiba que a grande maioria é composta de espécies híbridas, difíceis de brotar.

A chamada Mini Rosa (não confundir com as mini roseiras, que são variedades de porte pequeno que crescem em torno de 1 metro de altura), muito presente em jardins italianos, é uma das mais simples; com mais de 90% de sucesso.

Nas demais a taxa de brotação cai para algo em torno de 50%.

Mas vamos lá, selecione galhos de 20 ou 30 cm de comprimento e com a espessura de um lápis, no mínimo.

Os melhores são aqueles que saem lateralmente do caule principal (em formato de letra Y).

Você pode tentar também fazer um pequeno corte na parte superior do galho e puxar com cuidado lascando um pedacinho do caule principal. Essa lasca facilita o processo de enraizamento.

gema

Ou então seguir o padrão, cortando a parte de baixo na horizontal ou diagonal, logo ABAIXO de uma gema (por onde sairão as futuras raízes), e fazendo o mesmo corte diagonal no topo do galho, este logo ACIMA de uma gema, por onde surgirão novas brotações.

O próximo passo é, com cuidado, retirar todas as folhas com uma tesoura de poda.

Opcionalmente pode retirar os espinhos da metade para baixo, com as mãos mesmo; de preferência usando luvas para evitar feridas.

Num recipiente com um pouco de água, coloque algumas gotas de adubo de raíz ou hormônio enraizador, se tiver.

Deixe as estacas de molho nessa solução por cerca de 10 minutos antes de plantar.

O substrato para mudas deve ser bem solto, para que as raízes consigam se formar com facilidade. Lembre-se elas serão muito frágeis. Por exemplo, uma parte de terra vegetal peneirada e outra de areia, ou húmus de minhoca e vermiculita, ou turfa e perlita, enfim.

Escolha o que tiver disponível, desde que seja arejado para facilitar o desenvolvimento das raízes.

Com o auxílio de um lápis ou galho, faça um furo no substrato, até quase chegar no fundo do recipiente.

plantio

Agora é só enterrar o galho da roseira de modo que duas ou três gemas fiquem dentro da terra e duas ou três fora, em média. Isso equivale a enterrar quase metade do galho.

Sugiro um teste: enterre alguns (ou um) inclinado, quase na diagonal ao invés de reto. Uma vez me disseram que isso facilita o pegamento da muda, já que exige menos esforço da planta para levar a seiva até a parte superior. Em meus testes não notei diferença, mas…

Outra opção muito comentada é furar uma batata e colocar o galho dentro, enterrando a batata inteira. A água presente na batata ajuda a manter a estaca úmida, ajudando no desenvolvimento da muda.

Escolhido o método, regue bem e mantenha sua futura muda em local bem iluminado, mas protegido do sol direto até que algumas folhas cresçam.

Se tiver usado apenas areia e terra, regue todos os dias para manter a umidade. Se usou turfa ou vermiculita, que conservam mais a água, deixar para regar de 3 em 3 dias.

Em cerca de duas ou três semanas devem surgir brotos. Mas isso não significa que a muda já tenha raízes suficientes para ser transplantada.

Pode aumentar a quantidade de sol e de água a medida em que a planta se desenvolver.

Em cerca de três meses, se estiver com muitas folhas, pode plantar no local definitivo; retirando a muda com muito cuidado para preservar o torrão inteiro e não danificar as raízes.

folhas-9

Quer cultivar uma horta em casa, mas tá cheio de dúvidas? Você tem uma varanda e quer colher suas ervas fresquinhas para temperos e chás, mas bate sol só algumas horas no seu espaço? Sem problemas! Aqui você terá algumas dicas de como cultivar uma hortinha na sua varanda.

horta-em-varanda

Plantas anuais de ciclo curto
Na sua grande maioria, espécies cultivadas em hortas são plantas anuais, ou seja, crescem rápido e duram só 1 ano; algumas poucas, chegam a 2 anos e, da turma dos temperos, só o alecrim é uma planta perene (dura bem mais).

Então, prepare-se para um ritmo bem acelerado de produção de hortaliças, temperos e ervas. Quer um exemplo? Se semear rabanete, em 3 dias, você já verá as plântulas, aquelas folhinhas iniciais do brotinho, despontando na sua estufa.

Se você tem pouco espaço, existem mini-estufas, que são lindas e cumprem bem seu papel. Voltando ao rabanete, se não quer comer suas folhas como uma baby-salad, aguarde 28 dias para colher aqueles lindas, redondas e vermelhas raízes. Horta é jogo rápido.

A hora certa para a colheita
Como são espécies de crescimento anual, as plantas da horta devem ser colhidas no momento certo para o consumo. Se passar do “prazo”, a planta continua a vida e você perderá sua horta.

Quer um exemplo? A alface, se não colhida, continua a crescer, espicha, começa a dar flores e, nesse período, o sabor das folhas é alterado: ficam amargas e não são boas para o consumo. Então, não tenha pena e aproveite para colher, no momento certo, hortaliças frescas e saborosas.

Comece sua horta com plantas adultas
Um truque esperto para quem quer dar uma acelerada no (já rápido) ciclo de uma horta é começar com plantas já adultas. Peixinho-da-horta, alecrim, manjericão-roxo, tomilho, malva-de-cheiro e outras, podem ser adquiridas já adultas, em potes.

A dica ninja nesse caso é: coloque as plantas aos poucos em um ambiente de sol. Como são cultivadas em estufas e com luz solar controlada, colocar as hortaliças e ervas numa área super ensolarada fará mal às folhas e até, causar a morte da planta.

Quantidade de sol para cultivar horta
Não bate sol 8 horas por dia no seu quintal ou varanda? Ainda dá pra cultivar suas plantinhas, só precisa consumi-las mais rápido. Não bate sol de jeito nenhum? Aí, só tem duas opções: usar luzes grow-light, lâmpadas que imitam a onda dos raios solares.

O problema é que esses são equipamentos caros. A segunda e mais barata opção, é colocar os vasos de ervas e temperos o mais próximo da janela e, consumir sem dó! Sempre que houver menos que 8 horas diárias de sol, adquira as plantas já adultas. Horta a partir de semente, só vai pra frente com sol o dia todo.

alecrim

Escolhendo as plantas certas para sua horta
Para começar com o pé direito e garantir sua colheita, inicie sua horta escolhendo as plantas. Não é porque você vai cultivar ervas aromáticas que essas espécies poe ficar no mesmo vaso.

Por exemplo: alecrim gosta de solo mais arenoso e seco, enquanto o manjericão, de substrato mais compacto e úmido. A dica para identificar o tipo de ambiente é simples, basta observar o formato das folhas.

Se a planta tem folhas pontudas, duras, como alecrim, gosta de vento e ambiente seco. Folhas largas e macias, como o manjericão, preferem mais água e odeia rajadas de vento. Segunda dica dos temperinhos: a hortelã precisa de um espaço só dela. Isso porque, a planta tem raízes invasoras e toma conta do canteiro se der trela.

Montando a horta num vaso
Agora que você conhece essas dicas, que tal montar sua horta e ter ervas frescas sempre à mão? Comece escolhendo um vaso bem grande, Não esqueça de furar o vaso e, mais uma dica, deixe um espaço para que acumule uma fina lâmina de água no fundo, para garantir a umidade do substrato por mais tempo.

Capriche na camada de drenagem, preenchendo o vaso até a altura de um palmo – vale usar britas, seixos de rio e até isopor picado. Cubra com uma manta de drenagem e coloque um pouco de substrato para mudas..

Está tudo pronto para começar os transplantes: remova as espécies escolhidas do vaso original, mantendo o torrão de terra. Para tirar a planta do pote original, aperte as bordas e puxe-as pelo caule, gentilmente. Escolha espécies de “idades” diferentes, para que sua horta dure mais tempo.

Como adubar horta em vasos
Manter sua horta adubada é fácil. Qualquer composto natural é muito bem vindo, como húmus de minhoca, composto orgânico, biofertilizantes líquido (sai da composteira e alguns chamam erroneamente de chorume), até mesmo adubos minerais são opções.

A chave é adubar com regularidade, já que o ciclo é sempre bem rápido. No mínimo, adube mensalmente.

Como identificar problemas na horta
Horta pronta, vasos de ervas e temperos no quintal ou varanda, é hora de ficar esperto e evitar problemas. Veja abaixo como identificar os problemas mais comuns que suas plantinhas da horta.
* planta “esticada” (estiolada), com caule longo e folhas espaçadas: falta de sol.
* folhas enroladas: pragas (neste caso, lagarta).
* folhas murchas e caule pendente, molenga: falta de rega.
* marcas brancas no verso das folhas: cochonilha.
* folhas cheias de manchinhas ou pontinhos: observe de perto, a chance desses pontinhos serem ácaros é bem grande.

Se você não combate de uma forma bem rápida os problemas da sua horta, pode ser que perca algumas plantas. Como o ciclo é bem rápido, às vezes, não dá para salvar suas ervas e hortaliças. Não se preocupe, isso acontece e certeza que, da próxima leva, sua colheita será mais viçosa e verdinha!

olhodeágua

plantas

As plantas, assim como nós, precisam de nutrientes para se desenvolver adequadamente. As raízes crescem e se espalham justamente para encontrar e absorver essas vitaminas.

Ao todo são 17 minerais essenciais para elas: nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre (os principais, chamados de macro-nutrientes); e ferro, manganês, boro, molibdênio, cobre, zinco, cobalto (que são os micro-nutrientes); e em pequenas quantidades o cloro e o alumínio; já que em demasia podem se tornar tóxicos. Fora isso elas retiram o carbono, hidrogênio e oxigênio da água e do ar.

No ciclo natural das coisas, as plantas crescem, morrem, se decompõem devolvendo nutrientes para o solo para que outras plantas os utilizem, mas nós colhemos, desmatamos e por aí vai.

É preciso dar uma ajuda para que nosso jardim se desenvolva adequadamente. E é aí que entra a adubação.

Leia este post até o final e aprenda quando adubar, como adubar, adubos orgânicos e químicos e até como fazer seu próprio adubo líquido.

Existem muitos tipos de adubos (fertilizantes), divididos basicamente entre a adubação orgânica (natural) e a química.

Mas antes de aplicar uma ou outra, um componente importantíssimo deve ser utilizado: o calcário.

calcário-no-solo

Calcário
Ele corrige a acidez do solo e melhora bastante a capacidade de absorção de nutrientes dos demais adubos pelas plantas, além de adicionar cálcio e magnésio.

O solo ácido não permite que as plantas absorvam corretamente os nutrientes das adubações, fazendo com que joguemos tempo e dinheiro fora. Pesquisas facilmente encontradas no Google, de fontes confiáveis, apontaram em 30% no mínimo a perda de adubação em solos muito ácidos. 30% de tempo, dinheiro e esforço perdidos.

Para saber se o solo onde iremos plantar é ácido, só mesmo fazendo testes laboratoriais. Porém, é sabido que a maior parte do solo brasileiro, em especial o de São Paulo e estados do Sul são naturalmente ácidos.

Na internet há pesquisas de órgãos públicos da área de agricultura confirmando que à exceção do Nordeste, o solo do restante do país tem tendência a ser ácido.

Dito isso, a aplicação de calcário é imprescindível para o bom crescimento e resistência das plantas.

Exceto em espécies que preferem solos ácidos; Camélias, Azaleias e Rododendros, por exemplo. Por isso pesquise para saber se a espécie prefere solo ácido ou não.

Quando aplicar o calcário
O ideal é aplicar cerca de dois meses antes do plantio. Para quem já tem uma horta, vale a pena aplicar uma vez por ano como forma de manejo adequado, neste caso em menores quantidades nas reaplicações.

Nem sempre é possível fazer isso com tanta antecedência. Eu mesmo já espalhei calcário sobre o solo de um canteiro, com muitas plantas antigas, apenas afofando o solo, sem necessariamente incorporar; a reação foi positiva (apesar de não ser o ideal).

Qual a quantidade correta e o modo de usar o calcário?
A dose depende do tamanho de onde irá plantar. A quantidade correta de calcário é a que possa ser espalhada uniformemente na superfície do solo para depois ser incorporada numa profundidade de aproximadamente 20 cm.

Caso não seja possível incorporar, é possível aplicar apenas na superfície, sem problemas. O resultado pode ser tão bom quanto, segundo artigos técnicos sobre o tema encontrado facilmente na internet.

Não adianta exagerar, pois ao invés de ajudar pode prejudicar sua plantação. Ao contrário do húmus de minhoca, o calcário em excesso pode fazer mal. Use com moderação.

Obs: o calcário só reage com água. Por isso, caso o local aplicado não receba água da chuva, não se esqueça de regar, mesmo que ainda não tenha nada plantado.

Seja qual for a adubação escolhida – Orgânica ou Mineral (química) –, a aplicação de calcário vai potencializá-la, melhorando o resultado e compensando seu esforço, que dependendo do tamanho do seu jardim ou quantidade de vasos, é bem grande.

NPK

NPK
Os adubos químicos (também chamados de fertilizantes químicos ou adubos minerais) são vendidos como fórmulas de NPK. A mais comum é a 10-10-10, que como os números mostram, contém partes iguais de Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K).

Essa fórmula pode ser usada em todas as plantas, mas pessoalmente utilizo nas que não tem flores nem frutos. Para flores e frutíferas (que precisam de mais potássio e fósforo) a fórmula mais comum é a 4-14-08.

O que significa e para que serve o NPK?
O NPK é associado a adubos químicos, mas as letras representam apenas as propriedades dos nutrientes principais necessários para nossas plantas.

Em linhas gerais, veja as características de cada letra e a importância delas para as plantas:

N (Nitrogênio) – É o responsável pela ‘parte verde’, vamos dizer assim; que são as brotações, os caules e as folhas, ajudando no crescimento e vigor das folhagens.

P (Fósforo) – É o nutriente responsável por dar energia às plantas, estimulando surgimento e força de flores e frutos. Plantas que demoram a florir e a dar frutos certamente estão com deficiência de fósforo.

K (Potássio) – Esta letra é responsável pelo fortalecimento dos tecidos das plantas, tornando-as mais resistentes à pragas, frio, seca e mudanças climáticas em geral, além de ajudar e incentivar o crescimento e fortalecimento das raízes.

Qual combinação de NPK devo usar?
Geralmente as fórmulas mais comuns de NPK são as seguintes:

NPK 8-8-8 – Fórmula específica para plantas delicadas; bromélias e orquídeas, por exemplo.

NPK 10-10-10 – Esta combinação pode ser definida como a padrão. Com certeza se perguntar para vendedores de plantas qual o melhor adubo, 90% indicarão o 10-10-10, inclusive para frutíferas (o que não é o ideal), a não ser que a pessoa realmente conheça um pouco mais do que vende.

NPK 04-14-08 – Esta sim é a formulação ideal para estimular flores e frutos. Ela contém mais potássio e (principalmente) fósforo.

NPK 20-20-20 – Esta combinação é voltada para árvores e plantas de grande porte.

Por fim temos a 20-10-10 ou 20-05-20 voltada para a adubação de gramados.

Veja mais detalhes abaixo na seção “como adubar” para saber a forma correta de uso.

A quantidade vem sempre especificada na embalagem e varia de planta para planta. A quantidade utilizada num vaso de morangos será bem menor do que a que colocaremos numa árvore frutífera de dois anos, por exemplo.

Geralmente o rótulo mostra inclusive a quantidade indicada para cada idade da planta. 100 gramas para uma árvore de 1 ano, 200g para uma árvore de 2 anos e assim por diante.

Se não tiver nenhum rótulo, siga o bom senso: use pouco! Espalhe grãos suficientes para ‘salpicar’ o entorno da planta. Em se tratando de adubação, principalmente química, menos é mais! Você pode matar uma planta por excesso, não se esqueça disso.

adubo-orgânico2

Adubação orgânica
Na fertilização natural, chamada de orgânica, também temos de fornecer para as plantas o Nitrogênio, o Fósforo e o Potássio. A diferença é que a velocidade de liberação/absorção pelas plantas é mais lenta do que em relação à química.

Resumindo, a química/mineral não é melhor que a orgânica, é apenas mais rápida. E não apenas mais rápida. Em excesso ela pode contaminar lençóis freáticos.

Eu acho melhor utilizar adubos químicos apenas em plantas que não são para o consumo e que de preferência estejam em vasos. Nos canteiros prefiro adubos naturais.

E esses são os adubos orgânicos a serem usados:

humus
Húmus de minhoca
As minhocas são essenciais para a qualidade do solo. Quanto mais minhocas encontrarmos, melhor a qualidade daquele solo (e as plantas agradecem bastante). O Húmus é o excremento das minhocas; riquíssimo em matéria orgânica decomposta.

Elas basicamente comem folhas, restos de alimentos, etc que se tornam húmus depois de digeridos pelas milhares de bactérias presentes no intestino delas.

Os seguintes nutrientes são encontrados no húmus: Nitrogênio (N) para as folhas, Fósforo (P) para flores, frutos e Potássio (K) para raízes e para o fortalecimento do sistema imunológico das plantas, tornando-as mais resistentes à pragas, doenças e mudanças climáticas.

Se você tiver de escolher apenas um adubo orgânico, escolha o húmus. E o melhor é que se você errar na dose, o excesso de húmus não faz mal!

A maneira correta de utilizar é espalhar na superfície e afofar delicadamente a terra, sem necessidade de cavar. Se tiver disponível na hora do plantio não há nenhum problema em adicionar diretamente nas covas das plantas.

esterco de aves

Esterco de aves
Rico em Cálcio, Fósforo, Magnésio, Nitrogênio e outros nutrientes, melhora bastante a qualidade do solo e o desenvolvimento das plantas. Evidente que é um esterco já devidamente curtido, por mais de dois meses, adquirido em agropecuárias ou lojas de jardinagem.

Por ser muito forte (mais forte que o esterco de gado e cavalo) deve ser usado em pequenas quantidades; o excesso pode até matar a planta.

De preferência deve ser bem misturado com a terra duas ou três semanas antes de plantar. Caso queira adicionar após o plantio, a quantidade deve ser menor ainda e deve ser aplicado longe do caule.

Na hora do plantio, abra uma cova bem mais funda que o torrão da planta e adicione uma grande quantidade no fundo, cobrindo com uns 10, 20cm de terra e só depois coloque a planta.

Meses depois, quando as raízes se desenvolverem e encontrarem o esterco, ele já estará ainda mais curtido e incorporado ao solo, beneficiando ainda mais sua planta.

farinha-de-osso

Farinha de Osso
Um excelente fertilizante orgânico, rico em cálcio (que corrige a acidez do solo) e fósforo (essencial no desenvolvimento de caules e raízes) além de outros nutrientes, em quantidades menores.

Este adubo é feito com ossos bovinos, incinerados até a queima total e depois resfriados e moídos. Os cães são atraídos pelo cheiro da farinha de osso, então certifique-se se cobrir com terra e proteger a planta adubada.

Ela não faz mal para os animais, mas os estragos que eles podem fazer para encontrar a fonte do cheiro não são nada agradáveis.

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Torta de Algodão
Mais um ótimo fertilizante natural, riquíssima fonte de nitrogênio, fósforo, potássio e outros micronutrientes. Sua liberação de forma lenta atua como condicionador de solo, provendo um aumento considerável do nível de matéria orgânica.

A combinação com a Farinha de Osso é uma das melhores adubações que podemos fazer.

Recomendo que use a Torta de Algodão ao invés da Torta de Mamona (mais fácil de ser encontrada, infelizmente), pois esta última é tóxica e pode ser fatal se for ingerida por animais de estimação.

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Cinzas de madeira
As cinzas são uma excelente fonte de potássio e também diminuem a acidez do solo, tal como o calcário. Por isso devem ser evitadas em plantas que preferem terra ácida como Azaleias, Camélias e Mirtilos, por exemplo. As melhores são obtidas ao queimar madeira de lei, que rende mais.

ATENÇÃO: Não use cinzas de papelão, embalagens ou madeira pintada, já que esses tipos de materiais contêm substâncias químicas que podem fazer muito mal para as plantas.

Se você é adepto da compostagem, aproveite e misture cinzas sobre as camadas da composteira. Elas também ajudam na decomposição e enriquecem ainda mais seu futuro adubo. Podem ainda ser incorporadas em solos argilosos, descompactando a terra.

E tem ainda mais vantagens: para combater lesmas, pulgões, taturanas e outras pragas, jogue as cinzas ao redor da planta, neste caso sem incorporar na terra. Se chover, jogue de novo.

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Cascas de ovos
Quer economizar e fazer seu próprio adubo? Use cascas de ovos! Elas são ricas em cálcio, magnésio e potássio e podem ser usadas no momento do plantio, sendo incorporadas ao solo, ou apenas espalhadas na cobertura das plantas, em vasos ou não.

Para usá-las, separe as cascas e lave-as para retirar resquícios de gema e clara. Quando tiver uma quantidade razoável (uma ou duas dúzias) coloque todas no liquidificador ou processador e bata até formar uma farinha bem fininha. É essa farinha que você vai utilizar.

Se preferir, antes de triturar, coloque as cascas no forno por 1 minuto, apenas para que sequem completamente.

Qual a quantidade certa para cada adubo
Com exceção do húmus, que pode ser usado sem medo em qualquer quantidade, os demais adubos, mesmo naturais, podem matar suas plantas se usados em quantidades muito grandes.

A tabela abaixo mostra recomendações de utilização deles para cada metro quadrado do seu jardim:
Calcário: 200 gramas
Composto orgânico (galhos, folhas e alimentos decompostos): 1 kg
Esterco de aves (frango, galinha, peru): 1 kg
Esterco de gado: 5 kg
Esterco de coelho: 5 kg
Farinha de osso: 100 a 300 gramas
Torta de algodão: 100 a 300 gramas
Cinzas de madeira: 500 gramas

Escolha um dos tipos de esterco e misture com o calcário, composto orgânico, farinha de osso, torta de algodão e cinzas. Terá um excelente substrato para um excelente desenvolvimento das suas plantas, principalmente horta.

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