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Ophrys insectifera

A engenhosidade da natureza é algo que realmente nos causa grande surpresa e fascínio. A espécie de orquídea Ophrys insectifera é um grande exemplo de como a natureza é sábia em tudo o que faz.

Quando olhamos ao longe essa bela planta temos a impressão de estar olhando uma folhagem com alguns insetos, mas na verdade a forma de inseto que a planta possui faz parte do seu sistema de atração dos seus polinizadores naturais. Vamos entender isso melhor.

Entendendo a forma de inseto
Essa planta é nativa da Europa e costuma se dar bem em solos mais alcalinos. Seu nome foi atribuído devido ao fato de que sua inflorescência parece com um inseto. A sua forma é uma estratégia de sedução para os insetos que são os seus polinizadores naturais.

Os insetos são atraídos pela forma e tentam copular com a inflorescência até que percebem que não é um inseto real.

Porém, quando eles se dão conta do engano já estão carregando o pólen da planta sem nem se dar conta.

É assim que essa espécie de orquídea consegue se proliferar, um método bem curioso para uma planta, não é mesmo? Para se ter uma idéia de como a Ophrys insectifera é especialista em enganar os insetos ela consegue até mesmo imitar o feromônio que atrai os insetos. Com isso os insetos são atraídos pela forma e pelo odor.

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Orquídea fora de ameaça
A espécie Ophrys insectifera é considerada como uma orquídea fora de ameaça de extinção por ter facilidade de propagação, em parte pelo truque com os insetos polinizadores, e porque pode ser encontrada em toda parte do continente europeu. A maior concentração dessa espécie é a Europa Central.

A espécie se estende da Irlanda alcançando a região de montanhas ao norte da Espanha. No Reino Unido se observa uma queda acentuada na quantidade de espécimes dessa planta.

Habitat natural da Ophrys insectifera
Em geral essa planta pode ser encontrada em habitats como pântanos, pinhais e prados. O crescimento dessa orquídea se dá geralmente do ambiente seco para o ambiente molhado.

Cresce bem a pleno sol ou com sombra, seu período de floração é de maio a julho. Uma bela planta que oferece um festival de beleza para os olhos com suas formas exóticas. Essa é uma planta de sistema terrestre.

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Fatores de ameaça para a Ophrys insectifera
Podemos dizer que os fatores de ameaça dessa espécie são os mesmos de outras espécies com destaque para o aumento da urbanização.

Com a destruição dos seus habitats naturais plantas como a Ophrys insectifera, que dependem essencialmente do seu meio para viver e se proliferar, têm entrado em decadência em termos de quantidade.

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As suculentas do gênero Huernia são encontradas no continente africano, com destaque para a África do Sul, e se caracterizam por sua curiosa floração. As flores que brotam dessa planta tem formato diferenciado e em alguns casos são confundidas com flores artificiais devido a sua composição de cores e brilho extremo.

A planta Huernia zebrina apresenta flores em forma de sino com listras (motivo do seu nome) que lhe dão uma aparência única.

Conhecendo melhor as flores da Huernia zebrina
Dentre as plantas do gênero Huernia, a zebrina, merece destaque por sua beleza. A aparência imponente já começa por seu diâmetro de até 8,5 centímetros e sua forma de estrela.

A cor de fundo dessa flor pode ser branca ou num tom de amarelo com listras e/ou manchas vermelhas. Algumas dessas flores podem apresentar tom púrpura, no seu centro, algumas manchas se encontram de maneira a criar um padrão diferenciado.

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Como cultivar a Huernia zebrina
Por ser uma planta do tipo suculenta não demanda grandes cuidados tendo facilidade para florescer. Essa planta necessita de um substrato com facilidade para drenar a água, podemos indicar areia ou pedra-pomes.

Contudo, durante os dias de inverno é essencial que a temperatura seja superior a 10°C, pois temperaturas abaixo dessa são muito prejudiciais.

Nos dias mais quentes é essencial regar com cuidado essas plantas que mesmo sendo suculentas demandam água. Durante o verão é bom manter essa planta a meia sombra. Para quem deseja fazer a propagação dessa planta a dica é apostar na semeadura ou no enraizamento de estacas. Trata-se de uma planta muito imponente e bonita que merece um espaço no seu jardim.

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Alimento
As plantas do gênero Huernia são usadas como alimento em algumas partes do continente africano como na Etiópia, por exemplo.

Se as plantas forem cozidas não apresentam nenhum efeito colateral e de acordo com a população local tem um gosto bom. Uma das formas de preparo é associando a Huernia com outra planta chamada sorghum.

folhas no outono

orquídea

Essas lindas plantas são apreciadas a muitos anos. Antigamente era apenas privilégio dos mais ricos. Há quem diz que trocaria um carro por uma orquídea.

Hoje em dia é muito possível cultivar orquídeas gastando pouco ou muito pouco para isso. As pesquisas sobre manejo de espécies e sobre hibridação baratearam e ampliaram muito as possibilidades de plantio.

Orquídeas são plantas que possuem uma adaptação evolutiva para viverem sem fixarem suas raízes na terra, ou seja, costumam crescer em galhos de outras plantas, em paredes, telhas, e vários outros locais.

São plantas que podem ser muito difíceis de cuidar, mas com algumas técnicas não tem erro, você consegue fazer florescer e durar vários anos.

Para plantar e cultivar orquídeas, basta escolher a espécie ideal para o local onde você quer plantar, para que ela goste e suporte o tipo de solo, o tipo de clima, que envolve temperatura, vento, umidade, etc.

Existem centenas de espécies e muitas delas podem ser plantadas dentro de casa, sem auxílio de mais ninguém e sem gastar muito.

Orquídeas-Em-Telha-De-Cerâmica

Orquídeas em telha de cerâmica
Uma técnica que vêm ganhando o coração dos cultivadores de orquídeas é o plantio de espécies em telhas, sim telhas, aquelas que colocam para cobrir quintais e forros de casas. Fica lindo e é bem diferente.

Neste artigo será citado as técnicas para plantar orquídeas em telhas, e como cuidar delas depois, para que floresçam e fiquem saudáveis.

Existem mais de 50 mil espécies de orquídeas, sendo que aqui no Brasil você pode encontrar para comprar mais de 3,5 mil tipos. Uma das mais comuns são as Phalaenopsis, mas também existem as Dendrobium, Oncidium, Vanda, Cattleya e Denphal.

Todas elas se adaptam muito bem ao clima brasileiro e são fáceis de serem encontradas para venda. Além disso, já existem muitos adubos, fertilizantes e inseticidas que são indicados para estas orquídeas, facilitando o cultivo.

De qualquer forma, você primeiro irá decidir onde irá plantar, dentro de casa, no quintal, no jardim, próximo a janelas, próximo a ventos, em alta claridade ou baixa claridade.

Depois disso converse com o vendedor da loja de jardinagem para escolher a espécie ideal. Assim você vai economizar esforço e dinheiro para fazer ela ficar saudável e conseguir florescer, já que ela estará adaptada naturalmente ao ambiente e substrato onde será plantada.

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Materiais necessários:
*
Bucha vegetal esterilizada ou musgo esfagno
* Tesoura
* Barbante de nylon ou barbante
* Muda de orquídea (escolher espécie ideal para o clima onde você mora)
* Telha de cerâmica
* Furadeira

Procedimentos:
*
Furar a telha com uma furadeira com broca fina em dois ou quatro lugares (dois para cada orquídea que irá plantar)
* Furar a telha em cima (no local onde ela será pendurada na parede)
* Cortar a bucha vegetal e um tamanho de aproximadamente 20 cm
* Com cuidado, abrir a bicha vegetal no meio
* Embrulhar as raízes da orquídea com a bucha vegetal
* Passar o barbante nos furos
* Prender a bucha e amarrar o barbante atrás da telha, para não ficar visível
* Fixar a telha onde desejar, na casa. Use a criatividade.

Dicas
* Antes de cortar ou mexer com sua orquídea utilizando algum instrumento, sempre esterilize-o. Isso evita a transmissão de doenças e praças entre uma planta e outra. Mas lembre-se de esperar a tesoura esfriar antes de usar, senão irá machucar a planta.

* Sempre que destacar uma folha da planta, passe canela em pó no local do corte, pois este é um cicatrizante natural.

* Manchas que aparecem na folhagem pode ser amenizada com fumo de corda. Para isso basta ferver o fumo em água por uma hora até que ele se torne uma solução muito concentrada.

Depois dilua em água, espere esfriar e use um borrifador para jogar a solução nas folhas doentes. Use sempre que precisar.

* Pragas comuns, como cochonilhas e pulgões aparecem bastante nas orquídeas, para isso basta lavar as folhas com sabão de coco. Esfregue com delicadeza e enxágue bem.

* A coloração da folhagem das orquídeas dizem muito sobre sua saúde. Se estiverem muito escurecidas, troque a planta e a coloque em um local com mais incidência de luz solar, já que normalmente as espécies de orquídeas florescem mais em locais com alta incidência solar.

* Evite o excesso de água na sua orquídea. Claro que isso depende da espécie, mas normalmente nenhuma espécie de orquídea necessita de muita água. Na verdade podem ficar doentes e morrer se forem regadas em excesso.

Veja a necessidade da planta, mas normalmente uma vez por semana de rega é suficiente para aquelas que estão em lugares mais quentes. No caso das orquídeas em telha, não se preocupe muito com o tanto de água, pois ela irá ser drenada rapidamente.

* A luz solar deverá ser muito presente, mas se for possível, de maneira indireta, ou seja, apenas a claridade. A folhagem mais clara indica que ela está gostando da incidência de luz. Se estiver muito clara quase queimando, troque para um local menos claro. Se estiver escura, ela precisa de mais luz.

* Fertilizantes: Hoje em dia existem vários fertilizantes prontos à venda, com preço acessível, para orquídeas. Basta ir em uma loja de jardinagem e levar a planta ou o nome da planta e pedir um fertilizante adequado. Usar como indicado na embalagem.

* Deixe-as fora de casa. Muitas espécies – a maioria – de orquídeas precisam de variação de temperatura para florescerem. Essa variação é garantida se elas estiverem mais em contato com a natureza. Dentro de casa a variação pode nem existir e aí nunca irão florescer. Se não for possível, mantenha-a próxima a janela.

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* Adube com adubos químicos, orgânicos ou minerais. No caso do adubo mineral, você poderá utilizar o NPK, dissolvendo-o em água e aplicando no substrato (neste caso, na esponja) a cada duas semanas. Os adubos orgânicos podem ser por exemplo a farinha de osso, o bokashi ou a torta de mamona.

* Folhas amareladas sinalizam excesso de água ou falta de nutrientes.

* Folhas enrugadas são indício de falta de água. Bulbos encolhidos também.

* Para evitar que as plantas se queimem, proporcione para elas um ambiente bem ventilado, sem exageros. A ventilação também pode prevenir muitas doenças e pragas. Mas não estamos falando de vento forte, mas sim de uma pequena brisa.

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Para deixar pergolados, muros ou cercas mais coloridos, uma das estratégias mais belas é apostar nas trepadeiras. Elas podem dar um ar mais romântico ao paisagismo e ainda ajudar a florir o ambiente, garantindo aconchego.

Como elas se apoiam em superfícies, acabam formando uma linda cortina verde, que ainda contribui para a criação de sombras, um fator importante para vivenciar o jardim

Para plantar, algumas espécies pedem direcionamento. A grande maioria das trepadeiras precisa ser conduzida com fio de náilon ou cabo de aço, para que ela vá se enrolando e subindo pela estrutura.

maracujazeiro

Maracujazeiro (Passiflora edulis)
O maracujazeiro exige bastante sol e adubação periódica para garantir floração abundante (no verão) e frutificação.

Cresce com vigor e escala cercas e pérgolas. Curiosidade: com a idade, costuma perder a beleza e requer replantio. Além da beleza da flor, a frutífera cresce com vigor e escala cercas e pérgolas

glicínia

Glicínia (Wisteria sp)
A glicínia escala arcos, portões e pérgolas, cobrindo-os. Não é indicada para estruturas frágeis e precisa ser tutorada. Floresce entre o outono e o inverno.

Cresce lentamente, mas vive bastante e pode chegar aos 100 anos. Nas regiões de clima frio, floresce com mais intensidade. Exige pleno sol, regas regulares, além de adubação e podas anuais.

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Gloriosa (Gloriosa rothschildiana)
A gloriosa escala cercas e treliças. Tem gavinhas na ponta das folhas, que ajudam na sua fixação, e florescem na primavera e no verão.

No inverno, a planta passa por um período de repouso e perde quase todas as folhas. Precisa de sol pleno ou meia-sombra. e, curiosamente, tolera baixas temperaturas.

jade

Jade (Strongylodon macrobotrys)
A jade é uma ótima opção para cidades de praia, porque aprecia a umidade e o calor. Floresce na primavera e no verão: suas flores têm o formato de garras invertidas e um colorido de encher os olhos.

Gosta de sol pleno ou meia-sombra, além de podas para contenção e renovação da folhagem. Cresce rápido em suportes e escala pérgolas resistentes.

sete-léguas

Sete-léguas (Podranea ricasoliana)
A sete-léguas floresce durante o ano todo, com mais vigor na primavera e no verão, e tem flores perfumadas. Cresce rápido: seus ramos podem chegar a 10 m de comprimento.

Exige sol pleno e podas anuais no inverno, além de se adaptar bem às cidades praianas.

Allamanda cathartica

Alamanda (Allamanda cathartica)
A alamanda escala pérgolas e muros, mas deve ser tutorada inicialmente. Floresce o ano inteiro e cresce rápido em regiões quentes. Exige pleno sol e regas regulares. Tóxica, deve ser mantida longe de crianças e animais.

Por florir o ano todo, as alamandas fazem com que o seu jardim fique com cara de primavera durante as quatro estações.

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Flor-de-cera (Hoia carnosa)
A flor-de-cera é fácil de manter, mas deixe-a longe de correntes de ar. Escala treliças e grades, desde que tutorada com fios de náilon.

Exige meia-sombra ou intensa iluminação difusa – o sol direto pode queimar as folhas. Floresce na primavera: forma buquês carregados de flores cerosas. A Flor-de-cera floresce na primavera e forma buquês carregados.

parreira

Parreira
A parreira cresce bem depressa e, depois de dois a quatro anos após o plantio, dá frutos. Após a colheita, perde as folhas e aparenta estar morta.

Exige sol pleno, em local protegido de ventos fortes, e escala pérgolas resistentes.

Jasminum polyanthum

Jasmim-dos-poetas (Jasminum polyanthum)
A jasmim-dos-poetas possui um perfume agradável e floresce no outono e no inverno. Suas flores são rosadas por fora e brancas por dentro.

Exige sol pleno – mas floresce mais em clima ameno – e regas regulares. Cresce rápido, por isso é preciso fazer podas anuais de limpeza. Escala muros, pórticos e treliças.

Thunbergia erecta

Tumbérgia (Thunbergia erecta)
A tumbérgia gosta de sol pleno e regas regulares. Adubações periódicas estimulam a floração, que acontece, em especial, na primavera e no verão.

Cresce rapidamente e cobre suportes com facilidade, além de escalar pérgolas e arcos. Requer poucos cuidados.

Bougainvillea glabra

Primavera (Bougainvillea glabra)
A primavera floresce em abundância entre os meses de setembro e dezembro. Cresce com vigor, escala pérgola e suporta bem frio, geadas e áreas de altitude elevada.

Recomenda-se pleno sol e podas de formação e de manutenção anuais, que estimulam o florescimento e renovam a folhagem.

Ipomoea cairica

Ipomeia (Ipomoea cairica)
A ipomeia escala grades, treliças, cercas ou pérgolas, chegando a cobri-las. Floresce da primavera ao outono e cresce rápido, de forma bastante rústica.

Apesar de ser delicada no primeiro ano, com o tempo se torna resistente. Exige sol pleno ou meia-sombra, regas periódicas e podas após o florescimento.

Abutilon megapotamicum.

Lanterninha-japonesa (Abutilon megapotamicum)
A lanterninha-japonesa floresce durante todo o ano, mas é intensa na primavera e no verão.

Escala cercas e treliças com condução, amparando sua ramagem.Cresce até 3 m de altura e pede sol pleno e podas anuais.

Clerodendrum thomsonae

Lágrima-de-cristo (Clerodendrum thomsonae)
A lágrima-de-cristo escala pérgolas, porque produz sombra no verão e permite a passagem de luz no inverno – as duas estações na qual floresce.

Cresce lentamente e precisa de sol pleno – é sensível a geadas.

Congea tomentosa

Congeia (Congea tomentosa)
A congeia floresce entre o final do inverno e o começo da primavera, e muda de cor com o tempo: de branca a rosa e cinza. Cresce moderadamente: para auxiliar a formação mais volumosa, faça podas regulares após o florescimento.

Seus ramos floridos são densos e cobrem toda a folhagem. Exige sol pleno, regas periódicas e não tolera geadas.

Thunbergia mysorensis

Sapatinho-de-judia (Thunbergia mysorensis)
A espécie sapatinho-de-judia exige pleno sol ou meia-sombra, mas sua floração é intensa quando fica exposta diretamente ao sol.

Suas inflorescências são pendentes, como penduricalhos, e floresce na primavera e no verão. Uma curiosidade: atrai muitos beija-flores.

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