Ter belas plantas em sua casa ou no seu jardim é a melhor maneira de mostrar seu amor pela natureza. Se a saúde de suas plantas está fazendo você questionar suas habilidades como jardineiro, não se desespere.

Da mesma maneira que as pessoas, as plantas exigem certas condições para crescer de maneira saudável. A falta de luz natural (ou seu excesso), a falta ou o excesso de água e os insetos são algumas coisas simples que podem fazer uma planta com aparência apática transformar-se em uma bela espécime.

Veja abaixo alguns motivos que evitam o crescimento das suas plantas.
Pestes: insetos podem causar danos enormes, mesmo sendo tão pequenos. Você pode encontrar insetos vivendo nas folhas e pode até ver buraquinhos que são evidência de um almoço delicioso. Experimente borrifar inseticidas em suas plantas afetadas, recomenda o Spring River Nurseries.

Água: Normalmente fica bem óbvio quando sua planta não está recebendo água suficiente, mas também é possível exagerar na dose. Folhas amareladas e ressecadas são sinais de excesso de água. Tente refazer o plantio no solo e aprimorar o sistema de drenagem, sem esquecer de pegar leve na hora de regar.

Luz do Sol: Se uma planta estiver meio molenga e cansada, pode ser que precise de mais luz do Sol. O Sol ajuda a planta a produzir o alimento que precisa para crescer. Certifique-se de que sua planta está recebendo luz suficiente movendo-a para um local mais iluminado.

Além da água e da luz do Sol, a planta pode precisar de um reforço de minerais para recuperar o visual de suas folhas. Entre as deficiências mais comuns, estão o potássio, o zinco, o nitrogênio e o ferro. Tons amarelados ou descoloridos no contorno das folhas são sinais da falta de um ou mais minerais.

As plantas precisam de uma combinação de micro e macro-nutrientes para crescer. Estes nutrientes são essenciais para o crescimento saudável das plantas. Macro-nutrientes como o cálcio, o enxofre, o magnésio e o nitrogênio podem ser encontrados no limão e/ou em compostos naturais.

As plantas exigem micro-nutrientes como o boro, o cobre, o ferro, o cloro e o zinco para crescer, mas em menor quantidade. Adicione um pouco de recortes de grama para que as plantas possam produzir micro-nutrientes suficientes.

Monitore as plantas para identificar pequenas mudanças, assim você poderá ajustar a quantidade de água, de luz e de nutrientes logo que perceber algum problema.

Em primeiro lugar você precisa saber o que é adubação laminar.
Trata-se de um composto orgânico, de origem vegetal e que pode ser utilizado como adubo de plantas de jardim, vasos, canteiros e até mesmo hortas.

Esse é o adubo laminar, uma pasta riquíssima que serve de alimentos para microrganismos e estes, por sua vez, decompõem a matéria e a transforma em nutrientes para as plantas.

Pode ser usado na superfície do substrato, sem a necessidade de revirar a terra para misturá-lo. A ação das regas é quem se encarrega de “escoar” o líquido desse composto e distribuir em pequenas doses essa rica misturinha.

O que pode ser usado para preparar o adubo
Para fazer líquido utilizado na adubação laminar, você precisa de poucas coisas e tudo é encontrado em casa: um liquidificador, água e sobras de vegetais.

É importante que todos os ingredientes utilizados sejam crus – alimentos cozidos e temperados não entram nesse preparo.

Olha só uma listinha do que você pode utilizar: cascas de banana, os cabinhos do cacho da uva, talos de brócolis, folhas queimadinhas da alface, miolo da maçã, aquele topo do tomate, pétalas externas da cebola, jiló que passou um pouco do ponto… tudo o que for de origem vegetal, que seja “in natura”, sem nada de tempero e que não tenha ido ao fogo.

Além de sobras de vegetais, pode entrar nessa papinha nutritiva: cascas de ovos (lavadas e secas), borra de café e chás. O que não serve para adubação laminar: carnes e laticínios. Nada de sobras de queijo, nervos e gordura do bife, pele e ossos de frango, nada disso pode ir no preparo da adubação laminar.

Como preparar o adubo laminar
É a coisa mais fácil do mundo: no liquidificador com um pouco de água, vá adicionando os “ingredientes” previamente separados. Ah, vale ir guardando as sobras para fazer o processo uma vez por semana. Coloque os talos, cascas e sobras em um potinho e quando tiver uma boa quantidade, prepare o adubo.

Nem precisa picar em pedacinhos, não é pra ficar bonitinho e sim, virar uma pasta bem nutritiva. Se houver necessidade, adicione mais água. Em minutos, você tem um creme bem líquido, meio bege, meio marrom.

Como usar o adubo laminar
Espalhe o adubo laminar sobre o substrato das plantas, numa lâmina bem uniforme – daí seu nome, “laminar”. Na sequência, aproveite para regar bem as plantas. A água ajuda a espalhar melhor a papa e integrá-la melhor com a terra.

Para evitar que mosquinhas e outros bichinhos chatos, use palhinhas protetoras sobre o adubo. Aliás, esse preparado não é exatamente para a planta e sim, para os serezinhos que habitam o solo.

Essa fauna minúscula que vive nos vasos e jardins irão se alimentar da matéria orgânica que o adubo contém e, transformá-la em componentes químicos super importantes para suas plantas. É um ciclo vivo de transformação – nada se cria, tudo se transforma, lembra?