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suculenta

Vamos aprender a identificar e combater os problemas mais comuns para deixar as plantinhas sempre saudáveis?

Você já notou algumas manchas e partes comidas nas folhas das suas plantas? Ou notou que, de repente, plantinhas que estavam saudáveis começaram a perder vigor e murchar? Esses sintomas podem indicar a presença de pragas comuns em jardins, que atingem hortaliças, árvores frutíferas, flores e plantas ornamentais.

Cochonilhas, pulgões, formigas e lagartas são as pragas mais comuns e afetam a quase todas as plantas.

Os pulgões e as cochonilhas são insetos sugadores de seiva, que acabam enfraquecendo as plantas e podem, inclusive, levar à morte do vegetal.

Outro problema que essas pragas causam é o aparecimento de um fungo conhecido como fumagina, que surge a partir das substâncias excretadas pelos pulgões e cochonilhas.

regue bem

Água na medida certa
A rega regular e de acordo com a necessidade de cada planta é fator decisivo para mantê-la saudável.

Como qualquer ser vivo, ela precisa de água. A desidratação causa estresse e enfraquecimento, deixando o caminho aberto para a incidência de doenças, fungos e insetos parasitas.

Água em excesso também faz mal. É preciso estar atento à planta, que não pode ficar com o substrato seco e nem encharcado.

adubando

Adubar é essencial
Você previne pragas e doenças adubando bem a planta, essa é a melhor forma. É importante  manter as plantas adubadas com macro e micronutrientes para que as pragas fiquem longe.

Uma dica importante para quem não entende ou tem dúvidas sobre a escolha dos adubos; O que os especialistas sugerem  é que você escolha aqueles que têm mais ‘letras’ – que correspondem aos elementos químicos da tabela periódica. Bons adubos têm, pelo menos, 11 nutrientes.

É importante ressaltar que toda praga é um sinalizador. Precisamos estar atentos a elas para identificar os problemas e as necessidades de cada planta e, assim, mantê-las saudáveis.

Formiga cortadeira indica deficiência de molibdênio, que é um micronutriente, além de indicar que o solo está muito duro.

O pulgão indica que há excesso de nitrogênio. A falta de cálcio provoca a incidência de cochonilhas e também de lagartas, cuja presença sinaliza ainda a falta de boro.

Quase todas as pragas estão relacionadas à deficiência na adubação.

Esteja atento aos sinais
Vistorie as plantas com frequência para verificar sinais de infestação. Se você é um jardineiro que está atento aos seus vasos, é bem fácil de reagir às pragas. As cochonilhas costumam se instalar nos caules, sob as folhas e, às vezes, até mesmo nos frutos.

Esses insetos parecem manchas, pois são quase estáticos. Já os pulgões costumam ficar em grande quantidade nas nos botões de flores, nas folhas novas, nos caules mais novos e macios. A presença de lagartas e formigas é evidenciada pelas folhas comidas ou com partes cortadas.

pulgões

Pulgões: além de verdes, esses insetos podem ser de cor amarela, preta ou marrom.

Como tratar?
Mesmo morando em apartamento, o surgimento de pulgões e cochonilhas é inevitável. A gente acaba levando estes insetos para dentro de casa, eles podem vir nos produtos hortifruti que compramos em feiras e mercados, ou em roupas e sapatos, por exemplo.

Mas, tenha calma! Apesar da infestação assustar, é possível tratar as plantas e voltar a ter um jardim saudável. Para acabar com as lagartas, o indicado é o uso do controle biológico, um pó que deve ser misturado à água.

O controle biológico contém ovinhos de uma pequena vespa que, ao se desenvolver, mata as lagartas. O insumo pode ser encontrado em lojas de produtos para jardins.

Para controlar as formigas, basta colocar talco na base das plantas. Qualquer talco, o perfume não faz mal, adianta. E, para pulgões e cochonilhas, temos uma receita de detox que é tiro e queda.

Mas, para funcionar, não adianta aplicar o detox apenas uma vez, tem que utilizar semanalmente, pelo menos durante um mês para pegar todas as fases da praga.

Confira a receita de detox:
Ingredientes:
* 2 ou 3 folhas de tomate grandes e frescas;
* 0,5 L de água;
* Pedaço pequeno de sabão de coco;
*  Algumas pimentas, de qualquer tipo.

Modo de preparo:
*
Pique as folhas de tomate grosseiramente;
* Bata todos os ingredientes no liquidificador;
* Após coar, coloque a mistura em um borrifador, escolha um dia em que não esteja muito ensolarado.

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Originária da África Oriental e do Sul da Arábia Saudita, a planta é uma das poucas do tipo a florir e pode chegar a mais de um metro de altura em mais de uma década de vida.

Quem vê a flor da rosa do deserto aberta em tons vivos de branco, rosa e vermelho nem acredita que ela faz parte de uma suculenta.

Famosas por suas folhas duras que raramente florescerem, essas plantinhas podem sim resultar em uma bela florada, desde que sejam do tipo certo para isso.

A rosa do deserto é uma das espécies que chegam a florir diversas vezes por ano, com botões que se abrem e permanecem com vida por meses.

Em aspecto, a rosa do deserto pode até lembrar em parte uma azaléia, mas a origem e contexto de cultivo de ambas são consideravelmente diferentes.

Enquanto que as azaléias vêm de regiões orientais como a China e o Japão, as rosas do deserto são originárias do Oriente Médio, da África Oriental e do sul da Arábia.

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A origem determina uma série de fatores sobre esta variedade de suculentas, inclusive sua frequência adequada de rega e exposição ao sol.

As plantas de clima seco crescem mais devagar, pois são de ambientes austeros, que têm menos nutrientes, diferente da vegetação tropical.

Uma planta de clima desértico não precisa competir pelo sol, seu objetivo não é ganhar altura, é sobreviver. Por isso não crescem tanto em altura.

Apesar disso, a rosa do deserto chega a alcançar dois metros de altura em seu ambiente natural, onde pode sobreviver por quase duas décadas.

Cultivada em casas e apartamentos, no entanto, é raro que ela alcance este tamanho, mantendo alturas que variam entre os 20 e os 40 cem.

A rega obedece o mesmo padrão recomendado para outras suculentas e cactos: molhar moderadamente o vaso, mas sem exagerar, para não afogar a planta.

Todas as plantas de clima seco precisam de água, mas não em exagero. Pode molhar, mas nunca deixar água acumulada. No verão, o ideal é regar uma vez por semana e, no inverno, a cada 15 dias.

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O que ela precisa em abundância, na verdade, é exposição ao sol. Guardar as rosas do deserto dentro de casa é o principal erro em seu cultivo – e você pode demorar para descobrir isso.

Se ela fica dentro de casa, vai desde o primeiro dia criando menos energia do que precisa para sobreviver.

Como o metabolismo dela é lento, leva seis meses para morrer ou começar a ficar feia, então pode parecer que ela apodreceu de um dia para o outro, mas ela já estava morrendo desde o primeiro dia.

Por conta dessa necessidade de luz e sol e pouca água, a melhor forma de cultivar uma rosa do deserto é optar por ambientes em que a planta receba luz do sol por pelo menos metade do dia, mas onde não esteja exposta a chuvas constantes – uma varanda coberta, por exemplo.

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E isso vale especialmente se o objetivo é que ela consiga florir. Pense que, para uma planta gerar uma flor, ela precisa de muita energia e um contexto parecido com aquele de onde ela vem.

Se bem cultivada, no entanto, o aspecto da rosa do deserto – uma raiz que gera flores – se torna surpreendente,

As suculentas têm hastes florais que dão uma flor pequena, mas não uma estrutura floral complexa como essa.

No caso da rosa do deserto, ela é uma flor para ser polinizada, que lembra até a do hibisco, é uma flor mais complexa, mais elaborada.

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