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CACTO ALOINOPSIS

Os cactos têm conquistado cada vez mais fãs. É um tipo de planta fácil de cuidar e uma ótima opção para cultivar em casa. De beleza exótica e com diferentes tipos e tamanhos, eles deixam qualquer ambiente mais autêntico e cheio de personalidade.

Os cactos são pertencentes à família das cactáceas e sobrevivem em lugares quentes ou áridos acumulando água em seus tecidos.

Isso se dá pelo fato deles serem plantas suculentas, ou seja, plantas cuja raiz,  talo ou as folhas foram engrossados para permitir o armazenamento de água em quantidades muito maiores que nas plantas normais.

Os cactos são plantas suculentas, mas nem todas as plantas suculentas são cactos. Portanto, não confunda! Existem muitos tipos de plantas suculentas, e o cacto é apenas uma delas.

Sedum morganianum

As plantas suculentas são aquelas nas quais a raiz, o talo ou as folhas foram engrossados para permitir o armazenamento de água em quantidades muito maiores que nas plantas normais.

Esta adaptação permite-lhes manter reservas do líquido durante períodos prolongados, e sobreviver em ambientes áridos e secos que para as outras plantas seriam inabitáveis.

A adaptação das suculentas permite-lhes colonizar ambientes pouco habitados, que recebem pouca competição por parte de outras espécies e, nos quais os herbívoros são escassos.

Para possibilitar a captação da escassa umidade presente no ambiente, muitas suculentas são pubescentes, ou seja, apresentam uma superfície coberta de pêlos que retém o orvalho matutino.

suculentas

Os cactos apresentam uma adaptação desconhecida nas demais plantas suculentas. Estes transformam as folhas em espinhos que cumprem a dupla função de reter a água e defender a planta de possíveis agressões.

A fotossíntese ocorre na própria superfície do talo que armazena o líquido retido.

campoflorido

alho-da-mata

As espécies trepadeiras são incontáveis, com floradas exuberantes nos mais variados tons de cores. São tantas espécies que algumas são até um tanto “injustiçadas” que é o caso do alho-da-mata. Essa trepadeira de floração espetacular é mais conhecida no exterior que aqui no Brasil.

Ela é bastante vigorosa e extremamente florífera, floresce várias vezes durante o ano, sua floração surge em grande quantidade com inflorescências compactas e arredondadas.

As flores recém desabrochadas são de coloração rosa-arroxeadas e à medida que vão ficando mais maduras vão mudando para rosa bem claro quase branco resultando em efeito visual muito interessante, semelhante aos dos manacás. A floração dura cerca de uma semana.

alho-da-mata

O alho-da-mata é encontrado em estado nativo por toda a Amazônia brasileira e de países vizinhos do norte da América do Sul onde é chamado de ajo sacha em espanhol quíchua que significa alho silvestre.

É muito difundida na Índia, África do Sul, Flórida (EUA), e em outras localidades de clima tropical.

Existem referências que essa planta é usada na culinária para substituir o alho e também para fins medicinais. Em paisagismo apresenta inúmeras utilidades: para cobrir alambrados, cercas, caramanchões e também pode ser conduzida como arbusto isso através de podas frequentes.

O alho-da-mata, também conhecido como cipó-alho, cipó-de-alho é uma trepadeira perenifólia, de pequeno porte e pertencente da família das Bignoniáceas, a mesma família dos Ipês.

Mansoa alliacea

A planta produz diversos caules desde a raíz, que se entrelaçam entre sim e no suporte, atingindo de 2 a 3 metros de comprimento.

Suas folhas são lisas, opostas, divididas em dois folíolos também opostos, de cor verde-clara e brilhantes, com venações bem marcadas.

Quando amassadas ou cortadas, as folhas da planta liberam um odor de alho. Floresce mais de uma vez ao ano, despontando inflorescências globosas, densas, formadas por flores em forma de trompete.

Em contraponto a outras trepadeiras da família das Bignoniáceas, o alho-do-mato, apesar de vigoroso e rústico, apresenta crescimento moderado, não atingindo proporções tão grandes como a sete-léguas (Podranea ricasoliana) ou a trombeta-chinesa (Campsis grandiflora).

Assim, torna-se uma espécie ideal para adornar estruturas mais leves, de menor porte, como treliças e arquinhos, e também no coroamento de cercas e muros. Apesar de seu comportamento trepador, o cipó-do-mato pode ser conduzido também como arbusto, com podas de formação periódicas. Pode ser cultivado em vasos e jardineiras.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

Mansoa alliacea

Aprecia o calor e a umidade tropicais, mas é capaz de tolerar o frio subtropical, desde que não alcance menos de 0ºC (temperatura de congelamento) e fora do alcance de geadas.

As podas devem ser realizadas após a floração, e é importante atentar que se a poda for realizada durante o crescimento a floração poderá ser comprometida, já que os brotos de flores surgem nos ramos crescidos da última estação.

Apesar de tolerar meia-sombra, é importante que receba luz solar direta para que possa florescer. Plantas cultivadas em locais excessivamente sombreados, podem apresentar uma linda folhagem, mas sua floração será ausente ou rara.

Sua multiplicação é feita por sementes ou estacas semi-lenhosas postas a enraizar/germinar em substrato mantido úmido no verão.

barquinho

Strophanthus_gratus

A quabaína é uma trepadeira lenhosa, escandente, semicaduca, florífera e ornamental, largamente conhecida por seus poderes tóxicos e medicinais. É conhecida também como estrofantina.

É nativa de diversos países do oeste da África, De crescimento vigoroso, ela pode alcançar 25 m de comprimento e 15 cm de diâmetro de tronco. É ramificada, e os ramos, de cor marrom a arroxeados, são cheios de lenticelas.

Suas folhas são opostas, simples, inteiras, coriáceas, glabras e de formato ovado. Floresce no final da primavera e início do verão, despontando inflorescências do tipo dicásio (cimeira dicotómica), com flores em forma de sino, de sépalas arroxeadas e pétalas brancas ou rosadas, muito perfumadas.

O fruto consiste de dois folículos elipsóides, contendo numerosas sementes fusiformes e com longos filamentos. Eles necessitam obrigatoriamente de polinização cruzada para se formar e levam um ano até a completa maturação.

É uma trepadeira vigorosa, de folhagem brilhante, ideal para cobrir pérgolas, caramanchões, cercas, treliças, arcos, entre outras estruturas.

Strophanthus_gratus

Além de servir como trepadeira, a estrofantina também pode ser conduzida como arbusto, com podas de formação, não ultrapassando assim 2 ou 3 m de altura. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras.

No paisagismo ela é geralmente escolhida pelo exotismo de suas flores, assim como pela delicada e intensa fragrância. Ideal para regiões de clima tropical a equatorial.

Curiosidade:
As sementes da planta contém grandes concentrações de glicosídeos, que são utilizados pela indústria farmacêutica. Tornando-se assim um produto de exportação para os países africanos.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, bem drenável e irrigado regularmente.

Strophanthus-gratus

É sensível ao frio intenso e aprecia o calor e a umidade tropicais. É interessante realizar tutoramento da planta sobre o suporte, além de podas de formação, sempre com a proteção de luvas e roupas de mangas compridas.

Sua multiplicação é feita por sementes e mais comumente por estacas postas a enraizar na primavera.

banconolago

orquidea-escova-garrafa-79

Se uma única flor de orquídea já é o centro das atenções em qualquer ambiente, uma haste floral com centenas delas é um espetáculo da natureza.

Originária de florestas úmidas e montanhosas, com 350 a 2.100 m de altitude, da faixa equatorial que compreende o México, América Central, Venezuela e Colômbia.

É uma orquídea epífita, ou seja, vive presa aos troncos de arvores sem retirar nenhum nutriente, apenas usando-as como suporte. Mas também pode ser encontrada sobre rochas.

Entre as espécies do gênero Arpophyllum, a giganteum, como seu próprio nome revela, é a maior de todas – sua haste floral mede até 50 cm. As centenas de flores que cobrem a haste floral não passam de 8 mm de diâmetro e têm coloração lilás brilhante com os labelos mais escuros.

As folhas são longas, estreitas e recurvadas, e rendem o nome de gênero, pois Arpophyllum significa “folhas em forma de foice”.

Arpophyllum giganteum

Como o formato de haste floral lembra muito uma escova de lavar garrafas, a planta recebeu o nome de popular “escova-de-garrafas” ou “escova-de-mamadeira”.

Tempos atrás, era difícil encontrar a venda no Brasil, mas hoje existem muitos produtores e mudas são vendidas no Ceagesp, em orquidários profissionais e em exposições de orquídeas.

À primeira vista ela se destaca pelo conjunto das inflorescências, que são densas, cilíndricas, com numerosas e diminutas flores liláses. Esta característica em particular lhe rendeu nomes populares tais como “escova-de-garrafa” e “escova-de-mamadeira”.

Ela é rizomatosa, de crescimento simpodial, e forma touceiras cheias e amplas. Os pseudobulbos são longos, e tem o formato cilíndrico, achatados nas laterais e envoltos em brácteas tubulares.

As folhas são lanceoladas, coriáceas, e em formato de foice. O nome do gênero Arpophyllum, vem justamente deste formato das folhas, do grego: “Arpo“, que significa foice, e “phyllum“, que quer dizer folha.

arpophyllum-giganteum-3

A floração ocorre no fim do inverno e início da primavera, e dura cerca de 20 dias. As inflorescências são do tipo rácemo, eretas, cilíndricas, de até 40 cm, com florzinhas abrindo-se em uma espiral da base para o topo, gradativamente.

As flores desta espécie não realizam a ressupinação, que é o reposicionamento das flores, de forma que o labelo fique para baixo e ligeiramente na horizontal, movimento este comum à maioria das orquídeas, e que visa favorecer a polinização. As flores da A. giganteum são cor de rosa a liláses, com o labelo em um tom mais intenso. Esta espécie apresenta três subespécies, como segue:
* Arpophyllum giganteum subsp. Alpinum
* Arpophyllum giganteum subsp. Giganteum
* Arpophyllum giganteum subsp. medium

Considera-se o nível de dificuldade de cultivo desta orquídea médio. E apesar de que inicialmente ela era bastante rara no Brasil, e tem o crescimento lento, atualmente mais e mais orquidófilos tem a incluído em suas coleções, sendo que não é difícil adquiri-la em grandes exposições e até mesmo pela internet, em sites especializados.

É sem dúvida uma espécie diferente que vai trazer um brilho especial para a coleção. Indicada para orquidófilos intermediários e avançados.

Arpophyllum giganteum

Seu cultivo deve ser sob luz filtrada, ou meia sombra, com sombreamento ideal de 50 a 70%, em substrato próprio para orquídeas epífitas, perfeitamente drenável, mas mantido úmido.

Irrigue abundantemente durante o ano inteiro, reduzindo as regas após o completo desenvolvimento das folhas e durante a floração. Uma sugestão de substrato inclui a mistura de cascas (coco, pinus, etc) e carvão.

Fertilize a cada 15 dias, com adubos próprios para orquídeas, preferencialmente líquidos, de aplicação por pulverização foliar. Aprecia clima ameno, com médias anuais entre 10 e 29ºC, ou seja fresco e bem ventilado, mas teme geadas.

Sua multiplicação é facilmente feita por divisão das touceiras, ficando cada nova muda, com estrutura completa (raízes, rizoma, pseudobulbos e guia) e pelo menos três pseudobulbos maduros e saudáveis.

Utilize vasos de plástico, cerâmica ou madeira e replante quando o substrato começar a se deteriorar, assim que a planta iniciar o novo crescimento do ciclo.

passaro