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Se você é fã de flores, gramíneas, árvores e todo tipo de plantas, talvez devesse considerar seriamente se tornar um botânico.

Botânico é o profissional que estuda os vegetais em todos os sentidos, como ordena e classifica as plantas descobertas; analisa os processos vitais da planta, como a nutrição e a reprodução; a morfologia vegetal, que leva em conta a forma e estrutura das plantas; verifica as doenças que atingem os vegetais estuda a flora já extinta do planeta; descreve e explica, por exemplo, a distribuição das plantas segundo o clima e o relevo; estuda as comunidades de plantas que formam as diferentes espécies e se ocupa da relação das plantas com o meio ambiente.

Alguns botânicos trabalham para escolas e universidades como professores ou pesquisadores.

Outros podem encontrar serviços em jardins botânicos, zoológicos, arboretos, estufas, herbários, laboratórios médicos, empresas de biotecnologia ou agências governamentais.

Não existe uma única tarefa para um botânico desempenhar. Ele pode se aprofundar em assuntos que variam desde o estudo dos efeitos da poluição e mudanças climáticas nas plantas a até mesmo o uso da genética avançada para cultivar espécies novas ou melhoradas.

Além disso, ele pode se concentrar em melhorar o rendimento de safras, criar novos medicamentos ou focar no desenvolvimento de novos combustíveis para satisfazer as crescentes necessidades energéticas do mundo.

Alguns botânicos que gostam de aventuras optam por trabalhar na conservação de espécies ameaçadas. Hoje, uma em cada cinco espécies de plantas do mundo está ameaçada de extinção.

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Para recuperar essas plantas que estão à beira da desaparecerem, alguns botânicos dedicam suas vidas à esse objetivo.

Muitas vezes ele isola espécies ameaçadas do pastoreio de cabras e porcos. Em outras ocasiões, você também pode encontrá-lo fazendo rapel em colinas para coletar espécies em locais onde humanos e animais não podem chegar facilmente.

Até mesmo escalar o topo de uma montanha para simplesmente polinizar à mão os últimos indivíduos de uma espécie faz parte de sua rotina peculiar.

Enquanto alguns consideram a botânica um campo bastante entediante, eu diria que essa profissão tem muito mais aventura do que alguém poderia imaginar.

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Outono, época de folhas caídas no chão. Esta abundância que se desprende das árvores nesta época do ano, são como presentes dado pela natureza para nós.

Um presente precioso, pois além de podermos transformá-lo em algo especial e útil para melhorar o solo da nossa horta, podemos aprender muito com a simples observação do processo natural de seu surgimento até seu cair.

Se você já esteve em uma mata preservada, você certamente percebeu a leveza da terra sob seus pés. Provavelmente reparou como o solo é escuro. Se você pegou um pouco deste solo em suas mãos, certamente viu quão suave, de odor agradável e cheio de vida este solo é.

Isto tudo é, em grande parte, por conta das folhas que aí um dia caíram, criando um revestimento que ajuda a reter a umidade no solo e, lentamente, se decompõem e alimentam, de forma direta e indireta, toda a vida que ali está.

O composto de folhas
Feito somente de folhas, este composto, ao contrário do processo de compostagem tradicional (que gera calor e depende, em sua maioria, de bactérias esfomeadas para transformar o material orgânico em matéria orgânica), é feito com predominância de fungos que, literalmente, se deliciam com as folhas servidas a eles, gerando menos calor, sendo considerado um processo “a frio”.

Enquanto a compostagem tradicional leva, em média, 3 meses para atingir a maturidade, o composto de folhas pode demorar até 3 anos.

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Composto de folhas em processo de colonização, por fungos da serrapilheira.

Benefícios do composto de folhas
Este tipo de composto fornece poucos nutrientes as plantas, diferenciando-se assim, mais uma vez dos compostos tradicionais. Por sua vez, ele melhora a estrutura do solo, por isso ele é considerado um condicionador de solo.

Dentro os benefícios que ele pode trazer para seu solo, podemos citar:
* Melhora a estrutura do solo: ajuda a suavizar solos pesados, como os argilosos;

* Retenção de água: ele é capaz de absorver até 50 vezes o seu peso em água. Ao misturá-la ao solo, melhoramos a retenção da água, tornando-a facilmente disponível para nossas plantas;

* Melhora a vida do solo: pois estimula a atividade biológica no solo, criando um ambiente microbiano que ajuda a prevenir pragas e doenças.

Como fazer
Se deixarmos as folhas sobre o solo, depois de caídas, ou amontoá-las em um canto, elas irão, sozinhas, se transformar em composto de folhas, assim como ocorre nas matas e florestas.

Porém este processo pode demorar muitos anos. Quanto mais celulose uma folha tiver, maior será o seu tempo de compostagem.

Para dar uma forcinha a natureza e acelerar um pouco este processo, nós iremos dispor da seguinte técnica:
* Usar um inoculante de fungos: a serrapilheira. A serrapilheira é o material que fica depositado no piso das matas e florestas preservadas, composto de montes de folhas, galhos, frutos, etc… em estado de decomposição variado;

* Triturar as folhas recolhidas no nosso jardim e a serrapilheira, separadamente, com a ajuda de um triturador, ou de um cortador de gramas, ou ainda de um facão bem afiado.

Em saco plástico:
a) Coloque uma camada de folhas trituradas, de aproximadamente 15 cm, dentro de um saco plástico, que não seja biodegradável;
b) Cobrir com uma camada fina de serrapilheira triturada;
c) Compactar de leve e umedecer com água sem cloro;
d) Repetir os passos “a” e “b”, até 3/4 do volume do saco, terminando com uma camada de serrapilheira;
e) Fechar e amarrar bem a boca do saco;
f) Faça vários furos na lateral do saco, com um objeto pontiagudo, da espessura de um lápis, ou menor, para que entre um pouco de ar;
g) Manter o saco a sombra.

Em composteira:
a) Repetir os passos “a” e “b” do item 3.1 acima, até encher a composteira;
b) Cobrir a composteira com uma lona, para diminuir a evaporação;

Uma vez por mês, checar a umidade das folhas no saco e na composteira. Se necessário umedecer novamente. No caso do saco: Virá-lo de cabeça para baixo e mantê-lo a sombra. Na composteira: revirar as folhas.

Com o uso desta técnica, podemos diminuir o tempo de decomposição das folhas para, no mínimo, 4 meses, chegando até 8 meses a 1 ano, dependendo das condições de umidade das folhas e das condições climáticas.

Você saberá que o processo terminou quando a pilha estiver com cheiro de terra de mata após a chuva, um material escuro (quase preto) que lembra o solo de matas e florestas.

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Como usar
* Incorporar de 5 a 10 litros/mt2 ao solo, antes de plantar. Desta forma, altera a densidade do solo, podendo deixá-lo até 20% menos denso que um solo sem o composto de folhas, tornando-o um ambiente perfeito para o crescimento de raízes;

* Em coroamento de plantas perenes e anuais, ajuda a manter a umidade durante o verão;

* Como cobertura de solo, espalhar uma camada de 5 a 8 cm de altura, evita a flutuação extrema de temperatura do solo e mantém a superfície do solo solta, facilitando a entrada de água e retendo umidade no solo, diminuindo a evaporação;
- Devido a capacidade de retenção de água, em quase 50%, é muito útil no cultivo de hortaliças, podendo reter água por até 2 semanas, o que é ótimo para os períodos mais quentes.

* Excelente ingrediente para compor o substrato para cultivo, pois sua característica são muito semelhante à turfa, podendo ser usada no seu lugar em substratos: Misturar meio-a-meio composto de folhas e húmus de minhoca, para compro um substrato rico em nutrientes para produção de mudas. Ou combinar iguais partes de composto de folhas e perlita

Dicas
* Não adicionar folhas “cruas”, sem compostar, direto em seus canteiros. Por serem pobres em nitrogênio, elas roubarão este elemento do solo;

* Alguns autores sugerem acrescentar alguma fonte de nitrogênio a pilha de folhas, para acelerar o processo. Mas, ao fazer isso, estamos alterando o método de decomposição para “compostagem” bacteriana e o produto final terá características e benefícios diferentes do composto de folhas;

* O teor de celulose (lignina) das folhas pode afetar o tempo de decomposição. Quanto mais celulose as folhas tiverem, mais tempo para a decomposição;

Cuidado: a capacidade de retenção de água pode ser problema em sementeiras, principalmente nos períodos chuvoso, pois podem promover o apodrecimento das sementes no solo.

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solo

O solo se divide em três fases: a líquida, a gasosa e a sólida. Esta última é composta por partículas de tipos e tamanhos diferentes, que podem ser agrupadas conforme o seu tamanho (areia, silte e argila).

A proporção entre elas em um solo determina muito sobre ele, e, para a criação de substratos para suculentas, pode fazer a diferença entra a planta que morre, a que fica estagnada e as que que crescem e se desenvolvem a contento.

Areia – São as partículas com tamanho entre 0,18 mm e 2 mm, variando neste gradiente de “areia fina” até “areia grossa”. Qualquer partícula com diâmetro maior do que 2 milímetros em um solo é pedrisco. As partículas minerais menores que a areia em um solo podem ser silte ou argila.

O silte, dito de modo simples é “poeira”, partículas pequenas que não grudam umas nas outras quando estão secas. Para fins práticos, não é levado em conta quando fazemos substratos para vasos ou nos materiais de jardinagem em geral, podendo ser considerado “argila”, por assim dizer.

Já a argila verdadeira é bem menor do que o silte, e com características bem diferentes. Contudo, a olho nu, a diferença principal é que as partículas de argila grudam umas nas outras quando secam, formando os famosos “torrões”.

Existe ainda a matéria orgânica como parte sólida do solo, que é todo o material que, um dia, foi produzido por um ser vivo. Como a vida na Terra é rica em carbono, a matéria orgânica no solo é geralmente preta (“terra gorda”).

Resumindo, pedrisco é toda partícula num solo com mais de dois milímetros; areia são partículas grandes e discerníveis a olho nu, mas menores que o pedrisco; silte é “poeira”, ou seja, partículas finas que não grudam umas nas outras quando secas; argila é ainda menor que o silte, mas não notamos isso a olho nu, e sim porque ela gruda quando seca e forma torrões; e a matéria orgânica é o material escuro da “terra gorda”.

Solo

Com base na proporção entre as partículas que formam o solo, podemos determinar qual a textura dele. Isto tem importância, pois a textura do solo (aliada a outros fatores) determina o quanto de irrigação o solo deve receber, quanto tempo a adubação age sobre ele, sua capacidade de manter determinadas formas de vida e diversas outras interações com as plantas, a água e demais atores.

Mesmo em um vasinho pequeno, a textura do solo deve ser observada, pois muitas plantas têm dificuldades de sobreviver quando em um substrato com textura inadequada.

Os solos podem ser então, classificados quanto à sua textura nos seguintes grupos:

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Solos leves (arenosos)
Estes solos têm 70% ou mais de areia em sua composição, e pouquíssima argila (menos de 15%).  Solos/substratos assim altamente permeáveis, retém pouco o efeito das adubações, e costumam ter pouca matéria orgânica. As adubações feitas neles não podem ser concentradas em uma única aplicação, ou muito se perderá. Devem ser feitas aos poucos com aplicações menores

Na composição de substratos para vasos de suculentas, se costuma sugerir concentrações altas de areia, para facilitar a drenagem. Isto é bom, pois ajuda a evitar as podridões, doenças relacionadas à umidade alta no solo, mas tem o inconveniente de formar um vaso no qual a planta fica estagnada poucos anos após ter sido plantada (o que é bom para quem não deseja que a suculenta cresça muito).

Uma forma comum de contornar isso é misturando terra vegetal à areia. Isto resolve o problema enquanto a matéria orgânica não for totalmente decomposta.

Outra característica importante é que, os solos com muita areia dificilmente se compactam, pois a areia tende a estar sempre soltinha. Isto, porém, também tem seus inconvenientes, como dificuldade sustentação por mudas novas e ainda com raízes curtas, e mesmo a erosão.

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Solos médios (areno-argilosos)
São os solos que contém frações equilibradas entre os tipos de partículas que os constitui. Contêm boa fração de areia e silte e/ou argila. Não são soltos como os solos leves e nem formam placas duras como os solos pesados.

São um pouco mais lentos quanto à drenagem em relação aos solos leves, mas não ficam alagados por muito tempo como os argilosos. Mantêm os efeitos das adubações por tempo muito maior do que os solos leves, e permite que isto seja feito com uma quantidade maior de adubo por vez sem perdas.

Por exemplo, quando se monta um substrato para um viveiro de mudas de suculentas, ou mesmo um vaso com uma suculenta isolada, procura-se criar um solo com esta textura.

As proporções variam, mas geralmente usa-se aproximadamente 50% de areia grossa, 20% de argila (barro comum) e 30% de material orgânico, sobretudo matéria fibrosa.

Solo-Argiloso

Solos pesados (argilosos)
São os solos com mais de 35% de argila pura. Como as argilas são muito pequenas e têm alta aderência entre si, a água se infiltra com dificuldade neste tipo de solo, que permanece encharcados por muito mais tempo do que os demais.

Ele tende ainda a se compactar ao longo dos anos, geralmente não nas condições naturais – como em matas virgens -, mas frequentemente quando é manejado pelo ser humano.

Substratos de vasos feitos com quantidades grandes de argila tendam a ficarem compactados ao longo dos anos, chegando mesmo a ficarem duros a ponto de dificultarem bastante o crescimento das raízes e mesmo a penetração de utensílios de jardim.

Este tipo de solo/substrato também costuma ter uma aderência muito alta quando molhado, e “gruda” facilmente em pás e afins, persistindo grudados mesmo depois de secos.

Quando a infiltração de um substrato for muito baixa, a irrigação pode chegar até a ser perigosa: as camadas superficiais ficam molhadas por muito tempo, podendo fazer apodrecer a base da planta, sobretudo as suculentas.

Existe ainda uma outra possibilidade importante que, porém, não é realmente uma forma de textura do solo, mas já entra na área de classificação de solos (a textura se refere apenas à proporção entre as partículas minerais do solo).

Esta outra possibilidade são os solos orgânicos, aqueles constituídos em grande parte (não raro quase que totalmente) por matéria orgânica. Apesar de não ser um tipo de textura, nós podemos usar mais de 80% de “húmus de minhoca” (que não é húmus de verdade, mas sim estrume de minhoca) para fazer um substrato, e o resto disso de areia e/ou argila.

Kalanchoe Luciae

Ele não será, então, nem um solo arenoso, nem médio e nem pesado, será apenas um solo orgânico. Este tipo de substrato tem vantagens e desvantagens:
Terá boa riqueza de nutrientes até por um bom tempo, “segura” adubação também por um bom tempo, mas também fica mais tempo úmido (o que é ruim para plantas suculentas), pode favorecer algumas pragas e doenças de raízes e, por fim, ele vai literalmente sumindo: se decompondo até desaparecer completamente.

Na natureza, solos orgânicos geralmente se formam em áreas alagadas, pois a falta de oxigênio dentro da água impede a total de composição das plantas que vão morrendo nela, e a matéria orgânica vai se acumulando.

Quando se drena um banhado, o solo orgânico, ou turfa, geralmente muito rico, vai desaparecendo, pois o oxigênio do ar permite agora que ele seja totalmente decomposto.

Saber a textura de um solo ou substrato permite prever como ele vai se comportar quanto à vários fatores:
Quanto mais arenoso um substrato, melhor ele será drenado se houver furo na parte debaixo do vaso; se não houver furo de drenagem embaixo do vaso, um solo de textura média fica completamente enxuto antes de um arenoso, por evaporação,  um solo tende a se compactar mais quando maior for o seu teor de argila/barro; um adubo aplicado em um substrato com muita areia perde o seu efeito logo, pois as regas e chuvas o levam embora.

De modo geral, sempre se sugere a composição de um substrato com metade de areia e metade de terra vegetal, para um vaso de suculentas. Para se manter suculentas isoladas, este é um ótimo substrato (tanto que, se a idéia se mantém por tanto tempo, é sinal de que funciona).

Porém, há situações onde ele pode não ser o melhor: Como dito, se o vaso não tiver furo para drenagem, um substrato com muita areia continuará encharcado no fundo por vários dias após as regas/chuvas, o que pode ter consequências ruins para suculentas e cactos.

Epidendrum

Algumas suculentas, especialmente as orquídeas de terra que podem ser cultivadas como suculentas (sobretudo Epidendrum) preferem que suas raízes cresçam por sobre o solo, e não dentro dele, o que só é possível com um substrato capaz de alguma compactação (mesmo as Epidendrum de dunas litorâneas, que crescem em áreas onde a areia está consolidada ou perto de rochas).

Já outras, especialmente as suculentas que vivem nas partes de areia solta das dunas litorâneas, podem morrer em um solo que se compacte demais, precisando de substratos arenosos. Espécies que emitem estolões e brotos por baixo da terra também podem sofrer em substratos compactados.

O uso de solo médio na maior parte da composição retém melhor as adubações e demoram mais para empobrecer em fertilidade, o ideal é criar áreas com solos arenosos para plantar as suculentas de praia, que não tolerariam a compactação que acaba acontecendo nas outras partes do vaso ao longo dos anos.

A textura argilosa e os solos orgânicos não costumam ser muito bons para suculentas em geral, por reterem umidade demais, ou seja, aquela suculentinha que veio da floricultura num vasinho de terra vegetal vai ficar melhor se passada para outro com um substrato que perca água mais eficientemente.

raio de sol

catasetum denticulatum

As orquídeas são plantas que apresentam extrema peculiaridade devido a sua beleza e um ponto positivo para cultivá-las é o fato de elas serem muito fáceis para plantar e para fazer a sua manutenção mensal.

Essas plantas pertencem à família das Orchidaceae, que é considerada uma das maiores famílias de plantas que existem em todo o mundo e que, por sua vez, pertencem à Ordem das Asparagales.

Na realidade, as orquídeas apresentam uma grande quantidade de tipos, com formatos e principalmente cores e combinações de cores bastante variadas.

Vanilla Planifolia

De uma maneira geral, as orquídeas são flores fundamentalmente ornamentais, apesar de ainda existir um gênero através do qual possa se produzir baunilha a partir dele, que é o gênero Vanilla, embora isso seja feito em uma escala muito pequena comparada à atividade econômica voltada para a ornamentação que essa planta proporciona aos seus cultivadores.

Na realidade, o que acaba sendo mais cultivado pelos orquidicultores são plantas híbridas produzidas através do cruzamento artificial de determinados tipos de orquídeas. Isso porque, a partir de uma reprodução completamente natural, é pouca a quantidade de flores e folhas atrativas, ideais para a sua comercialização.

As orquídeas estão presentes, com as suas diversas espécies existentes, em quase todos os continentes, excetuando-se a Antártida, por motivos óbvios. No entanto, de um modo típico, elas são flores mais tropicais, apresentando uma maior população na região entre os trópicos de capricórnio e de câncer ao redor do globo terrestre.

Isso porque elas são plantas típicas de luz, chegam a crescer de maneira ascendente em busca da luz solar, usando, inclusive, outras plantas como apoio para conseguirem esse feito.

Sophronitis amarela

As orquídeas de sol pleno
Esse tipo de orquídea é mais terrestre do que os demais tipos e recebem esse nome justamente por apresentarem uma maior necessidade de incidência solar e por, principalmente, apresentarem maior tolerabilidade e resistência ao sol do que as outras orquídeas.

Sendo assim, para criar esse tipo de orquídea com o seu desenvolvimento e crescimento satisfatórios, é necessário que o ambiente contribua para isso, isto é, que ela seja plantada em uma região que receba grande quantidade de sol e pelo maior período possível, como ocorre em regiões próximas à Linha do Equador, por exemplo, diferentemente das demais orquídeas que se satisfazem a partir do recebimento de luz solar de modo indireto.

Vanda-Dearei

Os tipos de orquídeas que precisam de maior incidência solar são a orquídea bambu, a orquídea Vanda, a orquídea Renanthera e a orquídea Brassavola.

Dentre essas, a espécie que apresenta menor dificuldade para o plantio e para o cultivo é a Orquídea-bambu, uma vez que ela apresenta uma grande capacidade de adaptação em praticamente qualquer jardim, desde que ele apresente bastante incidência do sol.

Devido ao fato de ela permanecer por mais tempo no sol, só deve-se ter o cuidado de fazer a rega de uma maneira mais sistematizada, para evitar que ela corra o risco de secar e morrer.

Quando comparadas com os demais tipos de orquídeas, podemos dizer com certeza que as orquídeas de sol apresentam um menor trabalho, apesar de esse mínimo trabalho que exigem serem fundamentais para que elas se desenvolvam bem e cresçam e floresçam sempre com saúde.

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