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dendrobium

Dendrobium deriva da união de duas palavras gregas: dendron, que significa “árvore”, e bios, que significa “vida”; referindo-se à maneira como vivem a maioria das espécies deste gênero, ou seja, a sua natureza epífita.

Este gênero já foi um dos maiores da família Orchidaceae, com mais de 1200 variedades. Após muitas divisões, restaram apenas 450 espécies.

Pode ser encontrada em florestas temperadas de coníferas e florestas mistas, sempre em locais de alto índice de umidade, onde vegeta como epífita ou rupícola, sempre em locais ricos em musgos e muita umidade, presa a árvores ou rochas.

O dendróbio-de-Loddigesii é uma orquídea oriental, com flores de uma beleza delicada, que contrasta com o emaranhado de pseudobulbos. Ela é originária de florestas tropicais, de altitudes entre 1000 a 1500 m, da China, Laos e Vietnam,

É uma planta de folhas caducas, ou seja, pouco antes da floração a planta perde a maioria das folhas. As flores são suavemente perfumadas e medem entre 3 e 5 cm. Pétalas e sépalas de cor rosa, e um labelo espetacular, com contorno encrespado e franjado de cor também rosada, e centro amarelo-alaranjado. Lindíssima.

Floresce na primavera e a sua floração dura cerca de 15 dias.

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A maioria das espécies produz altos pseudobulbos roliços que lembram a cana-de-açúcar, com folhas por toda sua extensão, e florescem em cores variadas. As flores agrupam-se em talos curtos ao longo dos pseudobulbos por toda a primavera até o verão, dependendo da região geográfica onde se encontrar.

Quando cultivada em casa a planta deve ser adaptada e seguir algumas dicas para que floresça. As Dendrobiums, na sua grande maioria, florescem apenas uma vez ao ano, mas tem a característica de florir mais de uma vez no mesmo bulbo.

Para florescer a espécie precisa de uma diminuição das regas depois do mês de Abril, e adubação com mais fósforo, pois a medida que os novos bulbos crescem eles acumulam energia para a floração, que ocorre 60 dias depois do início do inverno.

A rega, que já tinha sido reduzida, deve ser parada e deve apenas borrifar as folhas ao final da tarde, quando a temperatura cai, fazendo a planta sentir a diferença térmica do dia para a noite de forma mais atenuada.

As folhas são pequenas, elípticas e acompanham os bulbos novos. No outono e inverno, a planta perde boa parte ou mesmo a totalidade de suas folhas, para então florescer, já despida, no fim do inverno e início da primavera.

As flores surgem nos nós dos pseudobulbos e são grandes, com cerca de 5 centímetros de diâmetro, róseas, com um labelo de tom mais intenso, de centro amarelo vibrante e bordas finamente franjadas. A floração tem duração aproximada de 15 dias.

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Após o florescimento a planta iniciará a brotação dos novos pseudobulbos que florescerão no próximo ano.

Com suave perfume, e flores tão chamativas, essa orquídea é bastante desejada por colecionadores e orquidófilos. Por ser de rápido crescimento e fácil cultivo, é apropriada para jardineiros iniciantes aos mais avançados.

O conjunto pendente dos pseudobulbos floridos forma verdadeiras cascatas de flores, que vão se sobrepondo nas plantas antigas, em um belíssimo conjunto.

Pode ser plantada diretamente nas árvores, amarradas com ráfia ou outro material biodegradável, ou mesmo em placas e vasos, de fibra, barro ou plástico, preferencialmente próprios para orquídeas. Pelas flores duráveis, ela é utilizada também em arranjos florais, como centros de mesa e buquês.

Seu cultivo deve ser sob meia sombra, ou sombra telada, entre 40 e 50%, em substrato drenável e com boa capacidade de retenção de umidade, próprio para orquídeas epífitas, e irrigada regularmente.

Dendróbio-de-Loddigesii

Dica – A regra geral de regar, que aconselhamos para todas as orquídeas, é molhar sempre que o substrato estiver seco ou em caso das plantadas em árvores, molhar diariamente ou dia-sim, dia-não para locais de boa umidade relativa do ar.

Quando a planta estiver despida de folhas as regas devem ser reduzidas ou suspensas. Aprecia temperaturas amenas, com dias mais quentes e noites frescas.

Fertilize a cada 15 dias durante o crescimento e floração com fertilizantes orgânicos ou químicos próprios para orquídeas e para o período. Faça o replantio antes que as brotações guias não tenham mais espaço para crescer e emitir raízes novas no substrato.

Sua multiplicação é feita por separação dos pseudobulbos, permanecendo a nova planta com estrutura completa de 4 a 5 pseudobulbos ligados pelo rizoma, e uma brotação guia. Também multiplica-se por estaquia dos pseudobulbos maduros.

cerejeira

Orostachys boehmeri

A rosinha-de-pedra é uma planta suculenta estolonífera, originária do Japão, que se caracteriza por suas delicadas rosetas de folhas arredondadas, que lembram florzinhas.

Seus estolões são de cor clara, glabros, e crescem em grande número, horizontalmente, com pequenas rosetas que se formam a espaços regulares, de mais ou menos 6 cm, dando assim o aspecto de uma planta aberta, como um tapete rendado.

As folhas são obovadas, firmes, e de cor cinza, com tons de lilás ou vermelho. Elas se reúnem em rosetas globosas, mais ou menos densas, com 2,5 a 5 cm de diâmetro.

rosinha-de-pedra

A partir do segundo ano após o plantio, a rosinha-de-pedra floresce, geralmente no outono, em longas inflorescências, compactas e eretas, em formato de cone, que surgem do centro de cada roseta com numerosas flores de cor creme.

As rosetas que dão origem às flores morrem após a floração, não sem antes dar lugar a novas rosetas.

A exuberante floração da rosinha-de-pedra, no paisagismo e na decoração, é uma suculenta bastante versátil. Ela pode ser plantada em vasos e jardineiras, que forrados com ela ficam muito graciosos.

Os estolões crescem para fora do vaso, tornando-se pendentes, com uma beleza romântica. Assim, é interessante cultivá-las em vasos e cestas suspensas também, que possam ser admirados do alto.

Orostachys boehmeri_1

A pequena altura e a cor cinza arroxeada incomum a tornam uma excelente escolha para composições, usada como forração e preenchimento com outras espécies, seja de suculentas, seja de cactos ou plantas próprias para jardins com pouca necessidade de água.

Tais como terrários, jardins de fada, quadros de suculentas, e outras mini composições que estão tão em alta. No jardim externo, pelos mesmos motivos, presta-se como forração, adicionando uma textura delicada e cor contrastante para outras espécies.

Excelente para jardins áridos, de inspiração desértica e entre paredes rochosas e muros de arrimo. Como não tolera o pisoteio, não convém utilizá-la em caminhos ou áreas de passagem. É de fácil cultivo, sendo própria mesmo para jardineiros iniciantes e esquecidos.

Seu cultivo deve ser em local ensolarado, seja sob  pleno ou meia sombra, em solo bem drenável e irrigado de forma espaçada, de forma que o solo seque entre as regas.

Ela é bastante sensível ao excesso de umidade, ficando suscetível a doenças fúngicas e bacterianas. Irrigue durante o período da manhã, evitando molhar as folhas, para que até a noite qualquer água empoçada se dissipe.

rosinha-de-pedra

Esta espécie é bastante tolerante ao frio, podendo sobreviver a temperaturas abaixo de -34ºC. Durante o inverno, seu crescimento cessa, retomando durante a primavera.

Em locais muito secos e quentes, ela se desenvolve melhor sob meia sombra. Já em clima temperado, é melhor cultivá-la sob sol pleno e assim obter rosetas mais densas e bonitas.

Sua multiplicação é feita facilmente por estaquia de folhas e separação das rosetas que se formam a cada segmento do estolão.

chuvarada

stapelia

Planta suculenta da família Asclepiadaceae, originária da África do Sul. Sua altura é de 0.1 a 0.3 metros, menos de 15 cm

Apesar do aspecto, a flor-estrela não é uma cactácea. Seus ramos são projeções verdes e suculentas, como dedos, que apresentam quatro faces e uma linha serrilhada nos ângulos formados por estas faces.

Os botões florais são de coloração verde-clara e apresentam a forma piramidal. Quando abertos revelam flores magníficas, grandes, vermelhas e em forma de estrela, com o centro e os bordos muito peludos.

No entanto estas flores exalam odor desagradável que atrai as moscas, seus polinizadores, e os besouros. A floração se estende do final do verão ao outono.

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A flor-estrela é uma planta ideal para jardins-de-pedra, combinada com outras suculentas e cactos. Pode ser plantada em vasos e jardineiras também.

Devem ser cultivadas sob sol pleno, em solo fértil, leve, bem drenável e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares.

Tolera a sombra parcial e o frio subtropical. Em países de clima temperado necessita passar o inverno rigoroso em casas de vegetação.

O replantio bienal dá novo vigor à planta. Multiplica-se por sementes, divisão da touceira e por estaquia das hastes suculentas.

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mirabilis

A bela-da-noite, também chamada de maravilha-do-peru ou apenas maravilha, é uma planta herbácea tropical que pode atingir mais de 1 m de altura. Sua origem é do Peru – América do Sul.

Suas flores têm a peculiaridade de se abrirem somente ao entardecer ou ao anoitecer, podendo também abrir em dias nublados com temperatura amena, e são muito flagrantes (os principais insetos polinizadores desta planta, que são algumas espécies de mariposa, são mais ativos ao anoitecer e são atraídos pelo cheiro das flores).

Outra peculiaridade é que é possível encontrar em uma mesma planta flores de cores diferentes ou com padrões de manchas ou listras diferentes. Além disso, em algumas plantas as flores mudam de cor.

Por exemplo, as flores podem ser inicialmente amarelas, se tornando rosadas gradualmente. A cor das flores pode ser branca, amarela, vermelha e rosa, e podem ser de uma só cor, bicolores ou tricolores.

Considerada uma planta fácil de cultivar, é comum tanto ser plantada isoladamente quanto em grupos de plantas nos jardins.

mirabilis jalapa

Não suporta bem extremos de temperatura, mas pode ser cultivada em várias regiões climáticas. Em regiões onde o inverno apresenta baixas temperaturas, a parte aérea da planta morre, rebrotando novamente na primavera.

Em regiões mais quentes, pode ser cultivada o ano todo. Aprecia sol direto ou sombra parcial.

O padrão de manchas e listras pode variar bastante de flor para flor na mesma planta de bela-da-noite

Solo
O solo pode permanecer levemente úmido. Esta planta, quando bem desenvolvida, suporta curtos períodos de seca. A irrigação deve ser suspensa até o início da primavera se a parte aérea da planta morrer nos meses de inverno.

Tolera vários tipos de solo, mas o ideal é um solo fértil, rico em matéria orgânica e bem drenado. São muito tolerantes quanto ao pH do solo, mas um pH entre 6 e 7 é o recomendado.

mirabilis amarela

Época de floração:
Pode florescer o ano todo em regiões quentes onde é perene. Em regiões mais frias, pode florescer do verão ao outono. Geralmente começa a florescer em torno de 90 dias após o plantio.

É uma planta perene, mas algumas vezes é cultivada como anual.

Propagação:
Por sementes, que podem ser semeadas a uma profundidade de 1 cm. Deixar as sementes em água por um dia antes de semeá-las apressa a germinação, que normalmente leva uma ou duas semanas.

Por divisão de plantas bem desenvolvidas e raízes tuberosas. O espaçamento entre as plantas, no plantio é de 38 a 45 cm.

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