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cipó-uva

O cipó-uva é uma espécie de trepadeira pertencente à família Vitaceae, originária da América do Sul e que ficou conhecida por diversos nomes populares diferentes, entre eles: anil-trepador, cisso, cissus, uva-brava, uva-do-mato e uva-selvagem.

Trata-se de uma trepadeira perene, de textura semi-herbácea, caule ramificado, com ramos delgados, de cor castanha e se adapta muito bem a ambientes internos e áreas sombreadas do jardim.

Suas folhas geralmente possuem coloração mais clara enquanto jovem, tornando-se cada vez mais escura com o passar do tempo.

O cipó-uva é uma espécie rústica, possuindo crescimento moderado e com folhagem muito ornamental, motivo pelo qual é muito utilizada na decoração de ambientes interiores, geralmente cultivada em vasos e cestas, de forma pendente ou ainda como planta trepadeira, com ajuda de suportes. Seu porte é de 1,2 m de altura.

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Pode ser cultivado com trepadeira. Adapta-se muito bem a ambientes arejados, internos e externos, e que podem variar desde o sol pleno, meia sombra ou de luz difusa, sempre em substrato leve, fértil e acrescido de matéria orgânica, bem drenável e com regas regulares.

Para estimular o crescimento do cipó-uva, o ideal é utilizar periodicamente NPK 04-14-08. Adapta-se aos mais variados tipos de clima Equatorial, Mediterrâneo, Subtropical, Temperado, Tropical, mas não tolera geadas.

As podas só devem ser feitas para limpeza e manutenção. Sua multiplicação é feita durante a Primavera por meio de estacas.

outono_!!

arbusto borboleta

O arbusto -borboleta é uma planta florífera e ornamental, de textura lenhosa, originária da África do Sul. Pertence à família Polygalaceae e pode ser cultivada em climas Tropical, Subtropical, Mediterrâneo e Oceânico

Sua ramagem é ereta e ramificada, atingindo até 1,8 m de altura se deixada crescer livremente. Apresenta aspecto arredondado, com ramos enfolhados desde à base da planta.

As folhas são alternas, coriáceas, de cor verde clara, verde escura ou cinza-azulada, lembrando as folhas da murta. Em clima subtropical a temperado inicia sua floração na primavera, repetindo-se no outono.

Já em clima quente, sua floração pode perdurar durante o ano todo. As inflorescências são o grande atrativo deste arbusto. Elas são terminais, com flores de três pétalas, sendo duas laterais e uma central com um crista, o que dá ao conjunto a forma de uma borboleta.

Podem ser róseas, roxas ou brancas, de acordo com a cultivar. A floração é bastante atrativa para insetos polinizadores. O fruto que se segue é uma cápsula marrom e ovóide, alada e com uma única semente.

O arbusto-borboleta tem uma textura delicada, com um contraste interessante entre a folhagem e as flores. Sua floração é bastante longa, tornando-a um arbusto de eleição para várias situações.

Polygala myrtifolia-1

Ela deve ser pensada como um arbusto informal, solto, e que pode funcionar em cercas-vivas, bordaduras, grupos, conjuntos com outras espécies e até mesmo isolada. Versátil, pode se encaixar em diferentes estilos de jardim, principalmente os de inspiração mediterrânea ou rochosos.

Também pode ser plantada em vasos e jardineiras para decorar pátios, varandas, sacadas e terraços.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, num solo bem fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado nos primeiros meses de implantação. É uma planta muito rústica e de baixos requerimentos, tolerando estiagens pouco prolongadas e o frio subtropical, sujeito à geadas leves.

arbusto borboleta

É uma planta própria também para regiões litorâneas, pois se adapta bem à maresia e salinidade no solo. Apesar de vegetar sob meia sombra, a espécie fica mais densa, enfolhada e florífera sob sol pleno.

Evite cultivá-lo em locais sujeitos a alagamentos, que podem provocar o apodrecimento do arbusto-borboleta. Aceita podas leves, que devem ser realizadas após a floração e visam manter o formato e favorecer a iluminação no centro da planta.

Sua multiplicação é feita facilmente por sementes e estacas de ponteiro, postas a enraizar no outono (em estufas), ou na primavera.

nostalgia

camarão amarelo

A planta camarão-amarelo é encontrada em boa parte da América do Sul, incluindo alguns países latinos de boa predominância. Um deles foi o Peru, onde a planta é até hoje cultivada.

No Brasil, ela é amplamente empregada para enfeitar ambientes exteriores e canteiros pelas cidades brasileiras e especialmente as litorâneas.

Tem o porte de um arbusto que pode atingir 1,2 m de altura. A planta também é conhecida pelo nome de camarão e planta-camarão e estes nomes devem-se à sua característica mais marcante que envolve especialmente o formato das flores da espécie.

No Peru, é conhecida como choclo de oro ou “milho dourado”. O epíteto específico lutea vem do adjetivo latino luteus e significa “amarelo”, em referência às brácteas da espiga.

De inflorescências amarelo-ouro, com flores brancas, o camarão-amarelo é uma planta muito vistosa. A sua folhagem não deixa por menos, o verde escuro ajuda a destacar as suas inflorescências.

camarão-amarelo

No paisagismo é indicada para bordaduras e para atrair beija-flores. No entanto pode ser plantada em vasos com um efeito interessante. A poda e a fertilização anual são imprescindíveis para garantir uma floração majestosa.

Vai bem a meia-sombra e a pleno sol. O seu substrato deve estar sempre úmido.

A propagação do camarão-amarelo pode ser feita por estacas e não frutifica fora do seu habitat natural.

Flores
O que mais chama a atenção na planta camarão-amarelo é o formato das suas flores. Elas parecem verdadeiros camarões enrolados e a semelhança é tanta que um dos seus nomes populares não deixa desejar.

É por causa desse aspecto tão diverso que a espécie é amplamente empregada para criar um clima bem diferenciado num quintal mais amplo ou por menor que ele seja. A planta também é muito empregada para enfeitar locais externos, em ruas ou para decorar pátios e varandas.

Cuidados básicos e adubação
Deve ser plantada em solo leve, com muita matéria orgânica e de boa drenagem. Não é realmente exigente quanto às regas, desde que o solo permaneça úmido. A adubação deve ser feita com composto ou NPK 10-10-10 ao menos uma vez por ano e a poda é recomendada para manter o vigor da floração, porém não é realmente necessária.

O camarão-amarelo também pode ser plantado de forma isolada, sem maiores combinações ou mesclas com outras espécies. Mesmo assim, apesar das suas características marcantes, os jardineiros preferem criar algo mais criativo, aproveitando as propriedades elaboradas da espécie.

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Crescimento da planta
Seu crescimento é rápido e a manutenção simples, porém para que a planta possa se desenvolver bem e atingir seu clímax, o ideal é cultivá-la sob sol pleno, ou ainda à meia-sombra, mas neste caso haverá menos flores.

Deve-se realizar de vez em quando uma poda de limpeza, deixando a planta livre dos galhos mortos e doentios, assim é capaz de florações intensas. Para manter a planta compacta, pode as pontas antes do florescimento.

As pragas mais comuns são os pulgões, que podem atacar as brotações. Elimine-os aplicando detergente líquido diluído em água. As cochonilhas atacam as flores. Combata-as utilizando inseticidas piretroides ou óleo de nim.

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Paisagismo é a técnica de projetar, planejar, fazer a gestão e a preservação de espaços livres, sendo eles públicos ou privados, urbanos e não-urbanos. Essa área é relacionada diretamente com a arquitetura e o urbanismo e visa, em suma, organizar a paisagem.

O arquiteto paisagista tem a tarefa de repensar o ambiente visando preservar seu solo e cobertura vegetal, garantindo a continuidade botânica do espaço, além de deixá-lo mais bonito e funcional para moradores e visitantes.

Ao procurar um paisagista, clientes geralmente buscam intervenção profissional para a construção de jardins bonitos, que tragam um bom cenário para a convivência em suas casas ou espaços de trabalho.

O paisagismo vai muito além da criação de jardins e praças, trata-se de uma técnica bastante específica voltada também para a elaboração de projetos de criação ou substituição de espaços afetados por construções desordenadas.

Sua missão inclui recompor espaços geográficos e organizar a paisagem para criar condições de uso pelo público, utilizando não apenas conhecimentos de botânica e ecologia, mas também de arquitetura e dos costumes da região, combinando cores e formatos para gerar um resultado harmonioso e agradável de convivência.

Para chegar a conclusão do projeto, é assim que é chamada a ideia de criação desse espaço, é preciso um trabalho técnico nos mínimos detalhes.

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Esse tipo de trabalho tanto pode ser feito para grandes projetos, como aqueles urbanos de aproveitamento de áreas degradadas como para jardins, avaliando o tipo de solo e iluminação que o quintal da sua casa pode oferecer e quais as plantas que se adaptarão melhor a ele.

O paisagista que é quem faz o projeto de paisagismo precisa pensar em como compor ou recompor aquela área geográfica onde serão colocadas as plantas. Seguindo pontos importantes como a botânica, respeitando o meio ambiente, levando em consideração as mudanças climáticas da localidade e também o estilo arquitetônico.

Quando é feito um projeto de paisagismo se faz uma associação de plano, recriação, manutenção e administração de um espaço, que pode ser grande ou pequeno, mas a linha de raciocínio e os passos a seguir são sempre os mesmos.

Não pense que quando se fala de projeto de paisagismo estamos falando de semear num lugar e no outro, escolher algumas plantas decorativas, ornamentais e o trabalho está pronto, de jeito nenhum.

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Tudo parte da reunião de recursos artesanais que tem a ver com a percepção estética do profissional, que tem que saber combinar as cores, as formas para chegar a uma harmonia perfeita.

E isso tudo sem deixar de considerar as exigências das plantas como o tipo de clima que elas gostam, o terreno e as demais características. Por exemplo, uma planta pode ficar perfeita para a ornamentação dentro de um projeto paisagístico, mas não ser adequada para o tipo de solo que o profissional tem disponível para plantá-la.

Por isso antes de selecionar quais as espécies que serão plantadas, o paisagista faz uma avaliação do solo e da sua localidade.

Podemos dizer que o paisagista enfrenta os mesmos desafios que enfrenta um arquiteto quando precisa montar um projeto. Normalmente, os arquitetos são paisagistas, porque a profissão é uma extensão do curso de Arquitetura.

Porém, são desafios que exigem formações diferentes. O paisagismo como disciplina e profissão surgiu da própria decoração e com um tempo foi se tornando de grande importância e ao mesmo tempo mais complexo e foi se aperfeiçoando. Atualmente é fundamental para ter um espaço externo aconchegante e prático ao mesmo tempo.

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