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Euphorbia leucocephala

A Euphorbia leucocephala pertencente a família botânica Euphorbiaceae ficou conhecida em quase todo Brasil pelos seus nomes populares como: cabeleira-de-velho, cabeça-branca, flor-de-criança, leiteiro ou neve-da-montanha. Esses nomes populares foram inspirados justamente por causa de sua copa coberta de inflorescências brancas.

Nativa do sul do México até a Costa Rica, a cabeleira-de-velho é típica de clima tropical. A bela espécie atinge até 3 m de altura, suas inflorescências brancas e pequenas surgem do outono até o início do Inverno, pode ser cultivada em grupos ou isoladamente, ao sol pleno e em solo arenoargiloso acrescido de matéria orgânica, regado periodicamente.

Euphorbia_leucocephala_3

Apresenta copa arredondada e compacta, lactescente de seiva tóxica; Seu porte é pequeno, atingindo de 2 a 3 m de altura. Floresce abundantemente no outono e inverno, com pequenas flores brancas, em forma de estrela; Deixando o arbusto completamente branco.

A Euphorbia leucocephala é uma espécie de fácil manutenção, perde suas folhas no outono-inverno; A iluminação artificial  inibe ou atrasa o florescimento da planta.

Em projetos de paisagismo, deve ser cultivada isolada, em gramados, para realçar sua floração. Apesar de arbustiva, a  Euphorbia leucocephala pode ser conduzida como arvoreta, através de podas de formação.

Este arbusto pode ser cultivado em jardins em vários estilos, como:
* Jardim contemporâneo.
* Jardim japonês.
* Jardim italiano.
* Jardim francês.

Euphorbia_leucocephala_3

Sugestões de espécie que se integram com a Euphorbia leucocephala, para realizar projetos de paisagismo.
* Árvore: Ipê branco
* Arbusto: Primavera de flor branca
* Touceira: Fórmio
* Forração: Cinerária marítima.

Dicas para o cultivo saudável da Euphorbia leucocephala:
* Regue a planta  1 vez na semana.
* Cultive sob sol pleno ou meia sombra, com preferência á sol pleno.
* Cultive em solo fértil, bem drenado e rico em matéria orgânica.
* Realize limpeza da planta quando cessar a floração.
* Realize mudas através de sementes ou estacas aproveitadas da poda.
* Adube com fertilizante mineral, NPK 04-14-08

Multiplica-se por meio de sementes ou estaquia. Quando cultivada em áreas de meia sombra, sua floração é bem restrita.

Siga estas dicas de cultivo e a planta, ficará livre de pragas e doenças, e se manterá com a aparência exuberante, acrescentando vida, na decoração do ambiente.

floresta magica

ficus_lyrata

A figueira-lira é uma árvore tropical, nativa do oeste da África, e cultivada no mundo inteiro por suas qualidades como ornamental.  Ela pertence à família Moraceae e popularizou-se recentemente o seu uso na decoração de interiores, onde denota grande efeito.

Em seu habitat é comum iniciar sua vida como uma planta epífita, crescendo sobre outras árvores, de forma que com o tempo as plantas hospedeiras são sufocadas pela falta de luz e pela pressão das raízes e podem morrer.

Não possui raízes aéreas, ao contrário de muitas outras espécies do mesmo gênero. O caule geralmente ramifica-se desde a base ou à pouca altura. A copa é arredondada e bem fechada, oferecendo sombra farta.

Suas folhas são grandes, alternas, coriáceas, brilhantes, com nervuras bem marcadas, margens onduladas e formato de lira – o instrumento musical – o que lhe valeu o nome científico “lyrata“.

ficuslyriata

Exemplares bem adaptados produzem figos pequenos, esverdeados e com manchinhas claras, que dificilmente conterão sementes fora do seu habitat, devido à ausência da vespa polinizadora específica da espécie.

É comum sua utilização na arborização urbana, embora as árvores do gênero Ficus não sejam muito indicadas para passeios ou canteiros centrais, devido ao porte adulto e crescimento superficial do sistema radicular, que acaba destruindo a pavimentação.

No entanto ela é perfeita para parques, praças e áreas amplas, onde pode se desenvolver livremente e oferecer sombra fresca aos frequentadores. A figueira-lira também é considerada uma árvore excelente para absorver e bloquear a poluição sonora.

Ficus-Lyrata-1

Assim, é interessante plantá-la na forma de renques para isolar áreas barulhentas. Contudo, a última tendência é seu uso em interiores, sendo bem valorizada em vasos de cerâmica vietnamita, que pode adornar salas de estar, banheiros, quartos, escritórios, halls de entrada, varandas, sacadas, etc.

Neste locais seu crescimento tende a ser mais lento, e sua folhagem mais esparsa, mas muito decorativa. Para manter a árvore com porte adequado a estes ambientes, pode o topo de tempos em tempos.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, sendo que mesmo em interiores, prefere locais bem iluminados, como próximo a janelas onde bate sol.

O solo para o cultivo deve ter boa capacidade de retenção de umidade, enriquecido com matéria orgânica, arejado e drenável. Irrigue regularmente, sem encharcar.

Evite deixá-la em ambientes com ar condicionado constante, pois o ar seco deixará suas folhas com os bordos queimados. Plantas envasadas se beneficiam de aplicações quinzenais de adubos foliares.

ficuslyriata

Costuma ser bastante resistente a pragas e doenças, mas pode ser acometida por cochonilhas. Árvores plantadas diretamente no jardim necessitam de regas suplementar no primeiro ano de implantação e em períodos de estiagem. Não resiste a geadas ou frio intenso.

Sua multiplicação é feita por estaquia e alporquia.

liquen

paineira

A paineira pertence à família  Malvaceae e é originária do Brasil e Argentina. Ela ocorre em outros países além do Brasil e possui muitos nomes comuns que variam conforme a região: barriguda, árvore-de-lã, árvore-de-paina, paineira-rosa, paineira-branca, paineira-fêmea, samaúma, paina-de-seda, entre outros.

Sua presença é quase materna, e não se trata de uma referência ao gênero feminino e masculino explícitos na sua flor, que possui tanto estruturas masculinas como femininas.

Trata-se de uma árvore ornamental de flores grandes e vistosas, e produz frutos semelhantes a abacates, só que de casca muito dura.

É difícil encontrá-los ainda fechados no chão: eles se abrem ainda no pé, nos galhos mais altos, estourando a casca depois de muitos dias de exposição ao sol. Assim, maduros, estão prontos para serem fuçados pelos passarinhos que, como o vento, são os responsáveis pela dispersão das sementes.

O tronco das paineiras tem boa capacidade de sintetizar clorofila (fazer fotossíntese) e tem coloração esverdeada até quando tem um bom porte; isto auxilia o crescimento mesmo quando a árvore está despida de folhas; é comum, também, paineiras apresentarem uma espécie de alargamento na base do caule, daí o apelido “barriguda”.

flor da paineira

De beija-flores a periquitos e maritacas, é grande o número de aves que recheia seus ninhos com paina – uma maneira muito confortável de manter os ovos aquecidos e protegidos de umidade.

A lã da paina serve para forrar travesseiros, e o tronco da paineira é leve e mole.

Presente em praças e canteiros de Goiás, Paraná, São Paulo, Minhas Gerais, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul, a paineira é rústica e tem crescimento rápido, o que a torna forte candidata na recuperação de áreas degradadas.

Seu tronco, que pode passar dos 25 m de altura, tem saliências pontiagudas semelhantes a espinhos grossos, uma característica que facilita a identificação da árvore.

A partir dos 20 anos de idade, aproximadamente (sudeste brasileiro), os espinhos costumam começar a cair na parte baixa do caule e, gradualmente, também caem nas partes mais altas da árvore, com o engrossamento da casca.

Diz-se, no Brasil, que isto permite à árvore receber ninhos de pássaros, o que seria impossível de acontecer quando esta tinha espinhos longos e pontiagudos; assim, flores e frutos já não estão presentes, mas a árvore continua a dar sua contribuição à natureza hospedando os passarinhos.

Esta não é uma regra para todas as paineiras; algumas paineiras com mais de 20 m, por exemplo, continuam com espinhos muito grandes na parte baixa, provavelmente como defesa de insetos do local.

espinhos

Leve, mole e de baixa durabilidade, a madeira é usada em canoas, caixotes e tamancos, além de compor a pasta celulósica, material mais comumente utilizado na fabricação de papel.

A melhor forma de plantar uma paineira
Em primeiro lugar colha os frutos ainda fechados e deixe-os no sol até que a casca estoure – peça para a molecada pisar em cima para checar.

Abra a baga com cuidado e aproveite para observar a beleza da lá ainda úmida, toda compartimentada, como uma espiga de milho felpuda.

Essa é a melhor hora para retirar as sementes, uma vez que, com a lã seca e volumosa, os grãos se enroscam e tornam a tarefa mais trabalhosa. Para se ter uma ideia de rendimento, um quilo de paina contém quase 6 mil sementinhas.

paina

Como deve ser o solo para plantar as sementes da paineira
Coloque as sementes para germinar em sementeira ou saquinhos individuais, em terra misturada a areia e composto orgânico em partes iguais, mantendo-as à meia sombra.

Cubra com um pouco de substrato peneirado e regue duas vezes ao dia, sem encharcar. Em menos de quatro meses, as mudas estarão prontas para o plantio em local definitivo – que deve ser bem espaçoso, para dar conta de uma árvore tão grande.

campoflorido

Pachyphytum compactum

A planta-diamante, também conhecida como planta-jóia e pedra-preciosa. É uma espécie de planta originária do México, e que chama a atenção de colecionadores por suas folhas multifacetadas, como se tivessem sido lapidadas igual uma pedra preciosa.

Trata-se de uma suculenta pertencente à família Crassulaceae, cuja principal característica é a formação de densas rosetas compostas por folhas alongadas, cilíndricas e com as extremidades em ogivas, como pequenos zeppelins.

Estas estruturas suculentas são densamente imbricadas e lembram cristais multifacetados. A impressão que se tem é que foram lapidadas individualmente, como diamantes.

As cores e formas variam do verde claro ao acinzentado, com pontas avermelhadas, mas podem mudar de acordo com a cultivar e com as intempéries, tendendo a ser mais verdes e alongadas sob meia sombra e mais coloridas e compactas sob sol pleno, frio e estiagem.

Pachyphytum compactum

Floresce eventualmente, despontando acima da folhagem flores em forma de sino de cor amarela, laranja ou rósea.

É uma planta única, de aspecto duro como pedra, mas extremamente delicada. É preciso ter muito cuidado ao manusear a espécie em replantios e divisões, pois suas folhas se soltam com muita facilidade.

Não obstante, cada folhinha solta é uma excelente forma de propagação que deve ser aproveitada. Apresenta crescimento lento a moderado, mas vale muito à pena ter essa pequena jóia na sua coleção de suculentas.

Sua textura e cores diferentes são uma excelente combinação para outras espécies, ou mesmo na formação de um denso tapete em vasos e jardineiras, adornados com pedriscos que valorizem sua folhagem.

Seu cultivo deve sob sol pleno ou meia sombra, em substrato próprio para cactos e suculentas, leve, arenoso, perfeitamente drenável e enriquecido com matéria orgânica.

A irrigação deve ser esparsa, permitindo que o substrato seque entre as regas. As regas assim são mais frequentes na primavera e verão, e bastante reduzidas no outono e inverno.

Pachyphytum compactum

Como muitas suculentas, a planta diamante não tolera encharcamentos, que levam ao rápido apodrecimento das raízes, assim, evite utilizá-las em terrários sem drenagem ou com pratos sob os vasinhos.

Não resiste bem ao frio intenso por tempo muito prolongado. Evidencia cores, formas e contrastes mais vibrantes quanto exposta ao sol, estiagem e frio.

Sua multiplicação é feita facilmente por estaquia das folhas, além da separação das novas rosetas que se forma entorno da planta mãe.

Deixe as folhas e rosetas novas para cicatrizar por 24 horas na sombra antes do plantio.

trovador