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Absorção da água - Quando as gotas de água das chuvas ficam retidas na camada superficial do solo. A água passa a infiltrar-se por efeito da gravidade, principalmente se o solo e o subsolo são porosos.

Acumulação - Processo de deposição de produtos oriundos de erosão ou abrasão de sais e de sedimentos, em massas de água naturais ou artificiais.

Acícula – Folha em forma de agulha, presente nas Coníferas.

Aclimatar - adaptar uma planta a um solo ou clima diferente do seu ideal.

Aclimatação.
(1) Ação ou efeito de aclimar, habituar a um novo clima.
(2) Adaptação de espécies no curso de várias gerações a um ambiente diferente do de suas origens.
(3) Adaptações fisiológicas ou de comportamento de um organismo a mudanças fatores no ambiente; quando a adaptação se refere apenas a uma única variável ambiental, usa-se aclimatação.

Anual - Planta que completa seu ciclo vital em um só período vegetativo, cuja duração não ultrapassa um ano

Aeração – Afofamento da terra, para permitir a entrada de oxigênio até as raízes das plantas.

Afilo - Planta desprovida de folhas ou cujas folhas são imperceptíveis, como por exemplo, o cacto.

Acúleos - formação com aspecto de espinhos da epiderme do vegetal e que se solta do vegetal com facilidade.

Água absorvida - Água retida no solo, com propriedades que não diferem, substancialmente, das da água comum.

Água alcalina - Água com PH superior a 7 (sete).

Água Doce - Água, nem salgada, nem amarga, cuja composição química a torna apropriada à consumo (fraco teor em matéria sólida dissolvida).

Água dura – Água que contém, em dissolução, quantidades relativamente grandes de substâncias minerais, principalmente, sais de cálcio e de magnésio.

Água salobra – Água que contém sais em concentrações menores do que da água do mar. A concentração da quantidade total de sais dissolvidos está compreendida entre 1.000 e 10.000 mg/I.

Alcalinidade – Capacidade das águas em neutralizar compostos de caráter ácido, propriedade esta devido ao conteúdo de carbonatos, bicarbonatos hidróxidos e, ocasionalmente, boratos, silicatos e fosfatos. Expressa em miliequivalentes de íons de hidrogênio neutralizados, em 1 litro d’água.

Alporquia – Método de multiplicação de plantas em que se induz o enraizamento num ponto do caule, logo abaixo de um caule ou folha, produzindo nova muda.

Antese – Momento em que a flor se abre.

Axila – Ângulo formado pela junção da folha com o ramo.

Acúleo
(1) Formação epidérmica com aspecto de espinho.
(2) Aguilhão formado por excrescência da casca de algumas plantas, como a roseira.

Árido -Termo utilizado para definir um clima extremamente seco, onde a concentração de umidade, no ar, não é suficiente para garantir a manutenção da vida. É considerado como o oposto de úmido quando se fala em clima.

Adubo – Substância orgânica empregada para a fertilização do solo.

Adubo Verde - vegetal incorporado ao solo com a finalidade de adicionar matéria orgânica que vai se transformar, parcialmente, em húmus, bem como em nutrientes para a planta. Os adubos verdes podem consistir de ervas, gramíneas, leguminosas, etc.

Adubação verde - Técnica agrícola para aumentar o conteúdo de matéria orgânica do solo.

Adubo orgânico e mineral.
(1) Matéria que se mistura à terra para corrigir deficiências e aumentar a fertilidade. Os adubos orgânicos contribuem para aumentar de forma imediata o húmus do solo. Os adubos minerais completam e enriquecem as matérias nutritivas, como o potássio e o cálcio.
(2) Adubo orgânico é considerado como restos de alimentos vegetais e esterco de animais que se misturam à terra para fertilizá-la.

Adubo químico - Substância química que se mistura à terra para fertilizá-la.

Aeróbico – ser ou organismo que vive, cresce ou metaboliza apenas em presença do oxigênio.

Aeração – Processo que consiste em acrescentar oxigênio ou ar, utilizado para tratamento de águas poluídas. O aumento do oxigênio promove a ação de bactérias que decompõem os poluentes orgânicos.

Aeração do solo.
(1) A presença de ar no solo é de importância fundamental para a vida das árvores. Todas as partes das árvores necessitam de oxigênio para a respiração. Quanto mais poroso e solto o solo, melhor a aeração.
(2) A aeração do solo é a troca de gases entre o solo e a atmosfera.
(3) Afofamento da terra, para permitir a entrada de oxigênio até as raízes das plantas.

Áfilo – Sem folhas. Planta desprovida de folhas ou cujas folhas são imperceptíveis, como por exemplo, o cacto.

Agente biológico de controle.
(1) Organismo vivo, de ocorrência natural ou obtido através de manipulação genética, introduzido no ambiente para controle de uma população ou de atividades biológicas de outro organismo vivo considerado nocivo .
(2) Aquele que contenha agente microbiano vivo de ocorrência natural, bem como aquele resultante de técnicas que impliquem na introdução direta, num organismo, de material hereditário, desde que não envolvam a utilização de moléculas de ácido desoxiribonucléico (ADN) e/ou deácido ribonucléico (ARN) recombinante ou Organismo Geneticamente Modificado (OGM) .

Agricultura biológica. Conjunto de técnicas de cultura e de métodos de criação de animais, cujo objetivo é preservar a qualidade biológica dos produtos agrícolas e respeitar o equilíbrio natural. Baseia-se na busca de espécies resistentes, com fertilização basicamente orgânica, manejo do solo não-agressivo e uso de biocidas naturais.

Agricultura orgânica – Cultivo agrícola sem uso de agentes químicos sintéticos.

Agricultura sustentável -Método agrícola que incorpora técnicas de conservação do solo e de energia, manejo integrado de pragas e consumo mínimo de recursos ambientais e insumos, para evitar a degradação do ambiente e assegurar a qualidade dos alimentos produzidos.

Agrotóxico.
(1) Produto químico destinado a combater as pragas da lavoura (insetos, fungos, etc.). O uso indiscriminado prejudica os animais e o próprio homem.
(2) Nome adotado pela imprensa para os produtos caracterizados como defensivos agrícolas ou biocidas; produtos químicos utilizados para proteger as plantas combatendo e prevenindo pragas e doenças agrícolas. Em princípio, todos os defensivos são tóxicos em maior ou menor grau, dependendo da composição química, período de carência (tempo de ação) tipo de plantação, dosagens, adequação do uso e outros fatores. Os clorados estão proibidos. O grau de toxicidade é informado pela cor das embalagens: vermelho, altamente tóxico; amarelo, medianamente tóxico; azul, tóxico; verde, pode ser tóxico.

Alcalinidade – Estado de uma substância que tem propriedades alcalinas.

Alcalóides – Compostos orgânicos nitrogenados produzidos por plantas e fisiologicamente ativos nos vertebrados. Muitos possuem sabor amargo e alguns são venenosos, por exemplo, morfina, quinina, estricnina.

Alporquia -Tipo de multiplicação vegetativa que consiste no enraizamento de um ramo sem separá-lo da planta, o que se consegue envolvendo uma seção deste mesmo ramo com terra protegida por tecidos ou plásticos, até o enraizamento, quanto então o ramo será cortado.

Alqueire - Unidade de medida de superfície (área) de imóveis rurais ainda muito usada no Brasil. Varia de região para região.
Em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás o alqueire corresponde a 4,84 hectares (48.400 metros quadrados).
Nas demais regiões prevalece o alqueire paulista que equivale a 2,42 hectares (24.200 metros quadrados). Abreviação: alq.

Análise do solo – Estudo de amostras do solo em laboratório. As análises químicas identificam os componentes do solo e seu pH (nível de alcalinidade e acidez), enquanto a avaliação física estuda o tamanho e a distribuição das partículas que constituem o solo, bem como o teor de água e ar que ele contém. As análises biológicas observam os organismos animais e vegetais que habitam o solo.

Angiosperma. Planta das Angiospermas - Em algumas classificações, subdivisão (Angiospermae) das espermatófitas, que compreende plantas que produzem sementes inclusas em um ovário (como as orquídeas e as rosas) e que inclui a vasta maioria das espermatófitas. Subdivide-se nas subclasses dicotiledôneas e monocotiledôneas.

Apodrecimento – Processo de perda gradual de certas características da madeira ou de qualquer outro tipo de material que são afetados pela podridão evolutiva.

Arboreto.
(1) Conjunto de certos canteiros para produção de plantas cuja extração só se faz passados uns 4 ou 5 anos, depois de repicadas.
(2) Parte de jardim botânico, de um horto ou de uma área qualquer onde se reúnem árvores de diferentes espécies.
(3) Lugar em que as árvores de várias procedências são propagadas individualmente em grupos ou em pequenos maciços, para fins científicos ou educacionais.

Árido - Clima extremamente seco, em que, efetivamente, não existe umidade no ar. É considerado o oposto de úmido, quando se fala em climas.

Arroteamento - Ato de arar pela primeira vez terras incultas ou cobertas de ervas e plantas daninhas, a fim de convertê-las em terras de cultura.

Auto-sustentabilidade – Manutenção de algo sem interferências externas, capacidade de sustentar-se às próprias custas.

Autopolinização - Processo que consiste na polinização de uma flor por meio do pólen do próprio indivíduo ou clone. Transferência de pólen de uma árvore e uma flor feminina da mesma árvore ou do mesmo clone.

Auxina – Hormônio que provoca o crescimento das plantas.

Baga - Fruto carnoso, indeiscente (só libera as sementes quando apodrece ou é comido).

Bactérias do solo - Bactérias existentes principalmente em solos moles, férteis, que vivem livres ou em simbiose com as plantas. Algumas espécies realizam importantes trocas metabólicas no solo (fixam o nitrogênio atmosférico), outras são capazes de degradar quase todo tipo de material orgânico, liberando, para o ar, água e solo todas as substâncias químicas nele existentes e que serão aproveitadas mais tarde por outros seres vivos.

Bactéria.
(1) Organismos unicelulares que podem se multiplicar em ambientes orgânicos não vivos, sem precisar de oxigênio (bactérias anaeróbias). Servem como base de várias cadeias alimentares. Podem ser patogênicas ou benéficas.
(2) Organismos vegetais microscópicos, geralmente sem clorofila, essencialmente unicelulares e universalmente distribuídos.

Biofertilizante - Produto que contenha princípio ativo apto a melhorar, direta ou indiretamente, o desenvolvimento das plantas .

Bráctea - Folha modificada em cuja axila nasce uma flor ou uma inflorescência.

Briófitas – Plantas verdes terrestres, não vasculares. Por exemplo, musgos e hepáticas. (2) Vegetal de pequenas dimensões, sem canais internos condutores de seiva, como os musgos .

Broto – Lançamento, revento, renovo. É a planta proveniente de uma touça. Caule embrionário, incluindo folhas rudimentares, frequentemente protegidas por escamas especializadas.

Bulbo - Estrutura especial que contém, em forma rudimentar, caule com gemas e primórdios de raízes.

Biomassa – quantidade de matéria orgânica presente num dado momento numa determinada área, e que pode ser expressa em peso, volume, área ou número.

Capacidade de Infiltração -Taxa máxima que um determinado solo pode absorver, de água, por unidade de superfície.

Cactáceas – Família de plantas peculiarmente destituídas de folhas e que têm o caule muito engrossado, em virtude de amplas reservas de água. Quase sempre conduzem espinhos. Flores ornamentais, dotadas de numerosas pétalas e estames, frutos por vezes comestíveis (Resolução CONAMA 012/94).

Caducifólia - Plantas ou vegetações que não se mantêm verdes durante todo o ano, perdendo as folhas na estação seca ou no inverno.

Calcário.
(1) Rocha que contém essencialmente carbonato de cálcio (CaCO3) na sua composição.
(2) Rocha formada por litificação de lama calcária, areia calcária, fragmentos bioclásticos, etc.

Caméfitos - Plantas sublenhosas e/ou ervas com gemas e brotos de crescimento situados acima do solo, atingindo até 1m de altura e protegidos durante o período desfavorável, ora por catáfilos, ora pelas folhas verticiladas, ocorrendo preferencialmente nas áreas campestres pantanosas.

Casca - Tecido que fica por fora do cilindro de lenho divisível, usualmente na velhas árvores em: casca interna (viva), líber, casca externa (morta) e ritidoma.

Cascalho - Depósitos de fragmentos arredondados de minerais ou rochas com diâmetros superiores a 2 mm. De acordo com os valores crescentes dos diâmetros, podem ser reconhecidos os grânulos (2 a 4 mm), seixos (4 a 64 mm), calhaus (64 a 256 mm) e matacões (maiores que 256 mm).

Catáfilo - Folha modificada, escamiforme, incolor e carnosa cuja função é proteger as gemas.

Catkin - Espiga escamada de flores reduzidas, normalmente unissexuais. O termo não deve ser aplicado para designar estróbilos estaminados ou masculinos das coníferas.

Cerne - Parte interna do lenho da árvore envolvida pelo alburno, constituída de elementos celulares já sem atividade vegetativa, geralmente caracterizada por coloração mais escura.

Calcário Dolomítico - Adubo cálcico que tem a propriedade de reduzir a acidez do solo.

Cálice - Conjunto de sépalas de uma flor.

Ciliar - matas em volta de rios e lagos.

Clorofila – Pigmento verde das plantas que tem participação fundamental no processo de fotossíntese.

Colmo – Caule de nós bem definidos e entrenós maciços (ex.: cana de açúcar) ou ocos (ex.: bambus); caule típico das gramíneas.

Composto Orgânico - Adubo cuja composição se baseia em material orgânico decomposto.

Ciclo da decomposição - Tudo o que morre constitui a dieta de um grupo de organismos denominados decompositores, como os fungos e bactérias. Ao se alimentar, eles dividem o material morto em pedaços cada vez menores, até que todas as substâncias químicas sejam liberadas no ar, solo e água para aproveitamento posterior.

Ciófitas - Plantas de lugares sombrios.

Cobertura morta - Camada natural de resíduos de plantas espalhados sobre a superfície do solo, protegendo-o da insolação, do impacto das chuvas e, portanto, do perigo de erosão. A cobertura morta, rica em nitrogênio, tem ainda a função de reter a umidade do solo, necessária ao desenvolvimento de lavouras sadias.

Colmos – Caule das plantas gramíneas, entre a raiz e a espiga. Caule pouco consistente e sem nós do junco e da junça. Palha comprida de que se tiraram os grãos para cobrir as habilitações pobres nos campos.

Conífera - Espécie vegetal pertencente ao grupo de árvores e arbustos que produzem cones e são tipicamente perenes, com folhas em forma de agulha. Seu principal representante é o pinheiro.

Coriácea - Tipo de folha que possui textura semelhante a couro e se quebra facilmente.

Corola - Conjunto de pétalas de uma flor.

Clorofila - pigmento existente nos vegetais, de estrutura química semelhante à hemoglobina do sangue dos mamíferos, solúvel em solventes orgânicos. Capta a energia solar para realização da fotossíntese.

Compostagem.
(1) Reaproveitamento da fração orgânica do lixo transformando-o em adubo orgânico.
(2) Técnica que consiste em deixar fermentar uma mistura de restos orgânicos vegetais e animais, a fim de se obter um produto homogêneo (o composto) de estrututra grumosa, muito rica em humos e microorganismos, que é incorporada ao solo a fim de melhorar a estrutura deste, as suas características e a riqueza em elementos fertilizantes.
(3) Método de tratamento dos resíduos sólidos (lixo), pela fermentação da matéria orgânica contida nos mesmos, conseguindo-se a sua estabilização, sob a forma de um adubo denominado “composto”. Na compostagem normalmente sobram cerca de 50% de resíduos, os quais devem ser adequadamente dispostos.
(4) Trata-se da produção de adubo orgânico, esta técnica compreende a elaboração de uma mistura de restos de seres vivos capaz de maximizar a fertilidade do solo.

Composto orgânico - É um produto homogêneo obtido através de processo biológico pelo qual a matéria orgânica existente nos resíduos é convertida em outra, mais estável, pela ação principalmente de microorganismos já presentes no próprio resíduo ou adicionado por meios de inoculantes.

Conservação do solo – conjunto de métodos de manejo do solo que, em função de sua capacidade de uso, estabelece a utilização adequado do solo, a recuperação de suas áreas degradadas e mesmo a sua preservação.

Correção do solo – Conjunto de medidas, especialmente as técnicas agrícolas, que contribuem para sanear o solo e melhorar suas características, elevando assim a produtividade.

Corretivo de acidez ou alcalinidade - (1) Produto que promova a modificação da acidez ou alcalinidade do solo, sem trazer nenhuma característica prejudicial (Decreto 86.955/82).

Corretivo de salinidade - (1) Produto que promova a diminuição de sais solúveis no solo (Decreto 86.995/82).

Criptófitos - Categoria de plantas cujas gemas ficam protegidas sob o solo ou água.

Curso de água efluente - Rio alimentado por águas subterrâneas.

Curso de água intermitente - Curso de água cujo escoamento é uma resposta direta e imediata à precipitação ou ao abastecimento por uma fonte intermitente.

Déficit de umidade do solo – Quantidade de água, expressa em altura, necessária para levar o teor de umidade de um solo até sua capacidade de campo.

Dendrologia - Identificação e classificação sistemática das árvores.

Dendríticos - O que tem ramificações semelhantes às de uma árvore.

DDT – iniciais do nome químico “dicloro-difenil-tricloroetano”, inseticida orgânico de síntese, empregado em forma de pó, em fervura ou em aerossol, contra insetos. O DDT se bioacumula na cadeia alimentar, sendo considerado uma substância potencialmente cancerígena.

Decídua – Caduca, que cai.

Deiscente – Fruto que se abre e libera suas sementes ainda na planta.

Dióica - Planta cujas flores são unissexuais, quer dizer, os fatores masculinos e femininos estão contidos em plantas separadas.

Decompositores - organismos que transformam a matéria orgânica morta em matéria inorgânica simples, passível de ser reutilizada pelo mundo vivo. Compreendem a maioria dos fungos e das bactérias. O mesmo que saprófitas.

Drenagem.
(1) Coleta do excesso de água do solo e sua condução para rios ou lagoas, através de canais fechados ou abertos.
(2) Remoção da água superficial ou subterrânea de um área determinada, por bombeamento ou gravidade.

banconolago

caliandra

São inúmeras as plantas conhecidas popularmente por esponjinhas, por apresentarem flores compostas por uma grande quantidade de estames, que lembram pompons, entre elas estão as Caliandras. No entanto neste grupo estão ainda os ingás, as acácias, o calistemon, entre outros.

As Caliandras pertencem à família Leguminosae. O gênero Calliandra compreende mais de 150 espécies de arbustos ou arvoretas, originárias de zonas tropicais e subtropicais das Américas.

No Brasil podem ser encontradas em seu habitat natural, na região de Cerrado, chegando até as áreas de Caatinga no Nordeste, mas também em outras regiões com climas mais amenos.

Por ser uma leguminosa apresenta folhas bipinadas, ou seja: as folhas das caliandras apresentam-se divididas em folíolos, e estes por sua vez divididos em outras folinhas ainda menores.

Quando se pensa na evolução das plantas, a presença de numerosos estames é indicio de pouca evolução, isto porque requerem grande quantidade de energia, exigindo o consumo de carboidratos e proteínas indispensáveis à planta.

Na realidade, na evolução vegetativa, a redução das estruturas reprodutivas, é consequência da otimização de outras estruturas, como é o caso dos nectários, que atraem os polinizadores.

Uma pergunta fica em questão produzir substâncias açucaradas pelos nectários não exigiria um gasto maior de energia? Por incrível que pareça não, na formação de estruturas como os estames, são utilizadas outras substâncias que não venham a ser carboidratos e para a planta sintetizá-los, há uma grande demanda de energia, já os carboidratos estes são produtos da fotossíntese.

O Nome do gênero também e decorrente da numerosa presença de estames, tem sua origem etimológica no grego e significa estames bonitos.

Curiosidades à parte, as caliandras despertam bastante interesse não somente pelo seu potencial paisagístico, proporcionado pelo aspecto exótico das suas inflorescências, mas também pela sua elevada rusticidade, adaptando-se as mais diferentes paisagens.

Além do valor ornamental, a madeira em algumas espécies e extremamente dura, sendo utilizada para a fabricação de bengalas e cabos de ferramentas. Vem daí outro nome popular dessas plantas: Quebra-foice.

As caliandras gostam de muita luminosidade, preferem sol pleno, ou pelo menos 5 a 6 horas diárias, quanto ao solo é pouquíssima exigente, mas apresenta melhores resultados em solos ricos em matéria orgânica e bem drenados, deve se tomar o cuidado de não encharcar demais o solo.

A propagação pode ser feita de maneira sexuada, isto é colhendo-se as sementes diretamente nos frutos, quando estes se abrem espontaneamente, ou então assexuadamente por estaquia.

As estacas devem ter cerca de 20 cm de comprimento, retiradas de ramos mais lenhosos, sendo conveniente para se aumentar a taxa de ¨pegamento¨ a utilização de hormônios de enraizamento (auxinas). As sementes devem passar por um processo de quebra de dormência, pois estas apresentam um tegumento bastante rígido.

Tendo-se as mudas deve-se abrir covas de 40 cm3 aproximadamente e adicionar partes iguais de areia, argila e material orgânico curtido.

Na época da floração, seu jardim irá ganhar um colorido vistoso e será muito visitado por beija-flores, que parecem ter uma predileção por essas plantas.

Calliandra_01

As espécies mais ornamentais e cultivadas são:
Calliandra harrisii (Lindl.) Beth.

Calliandra-harrisii-Lindl.-Beth.

Arbusto lenhoso, ramificado, ereto, nativo do Brasil, de 1,5 – 2,0m de altura, com florescimento bastante vistoso. Folhas compostas por dois pares de folíolos ovalados, um par maior oblíquo, e outro bem menor, muito reduzido, ou ate mesmo faltando uma das folhas do par menor de uma das plantas.

Inflorescência formada por muitas flores, pequenas, reunidas em capítulos com estames longos, assemelhando-se a uma esponja, de cor vermelho-escura, formadas varias vezes durante o ano, principalmente na primavera-verão.

Cultivada como planta isolada ou em grupos ou renques, a pleno sol, em terra fértil, permeável, irrigada periodicamente. Não tolera geada.

Calliandra brevipes Beth. / Calliandra selloi (Spreng.) J.F. Macbr.


Calliandra-brevipes-Beth.

Arbusto lenhoso, muito ramificado, nativo do Brasil, de 1,0 – 2,0m de altura, de florescimento exuberante. As flores pequenas, reunidas em capítulos densos, com estames cor de rosa e também brancos ou roxos em outras variedades.

O florescimento ocorre durante a primavera-verão, Diz a lenda que ela prenuncia as chuvas no verão.

Cultivada como planta isolada ou formando conjuntos, mas o efeito ornamental mais notável e como cerca-viva podada a intervalos, mantidas sempre a pleno sol. Tolerante a geadas e ao frio, seu florescimento é mais exuberante na região sul do país.

Calliandra foliolosa

Calliandra-foliolosa1

Espécie muito semelhante a Calliandra brevipes Beth., só que de porte bem maior, alcançando de 3 – 4 m de altura. De aparência mais rala, as folhas são recobertas por uma penugem, e as inflorescências de ate 6,0 cm de comprimento, formam pompons de uma tonalidade mais clara de rosa, quase branca.

Calliandra inaequilatera Rusby.

Calliandra-inaequilatera-Rusby.

Arbusto lenhoso, bastante ramificado, ereto, nativo da Amazônia boliviana, com ramos ascendentes, de 2,0 – 4,0 m de altura, muito florífera, com folhas perenes.

As flores são pequenas, reunidas em capítulos grandes, densos com estames longos, de cor vermelha – sanguínea, formadas principalmente na primavera-verão, sendo bastante visitada por beija-flores. Não tolera geada.

Eventualmente existem plantas de flores brancas. Utilizadas no paisagismo de forma isolada ou na forma de renques, suas estacas devem ser preparadas logo após o florescimento.

Calliandra tweedii Benth.

Calliandra-tweedii-Benth.-

Arbusto lenhoso, extremamente ramificado, ereto, nativo do Brasil, de 1,5 – 2,0 m de altura, com florescimento bastante vistoso. Folhas perenes bipinadas, finamente divididas, com ramagem delgada, escandente e ornamental.

Inflorescência formada por muitas flores, pequenas, reunidas em capítulos com estames numerosos e longos, assemelhando-se a uma esponja, de cor vermelho-escura, formadas principalmente na primavera-verão.

Cultivada como planta isolada ou em grupos ou renques, a pleno sol, em terra fértil, permeável, irrigada periodicamente. Tolera geada. Suas estacas devem ser preparadas no fim do inverno.

Calliandra haematocephala

Calliandra_haematocephala

Arbusto lenhoso, de grande porte, ramificado, ereto, comum na região sul do Brasil, de 1,5 – 5,0m de altura, e com quase mesma dimensão de copa, com florescimento bastante vistoso. Folhas grandes em relação as outras espécies.

As flores formam pompons de 6-10 cm de diâmetro, com numerosos estames de cor vermelha. Costumam desabrochar do verão até o meio do outono, deixando a planta com aspecto bastante ornamental. Existe ainda uma variedade com características idênticas, porém com flores completamente brancas; chamada de Calliandra haematocephala Var. Alba.

Algumas Raridades
Existem caliandras que podem ser vistas apenas em coleções particulares, já que são consideradas raras. É o caso da Calliandra confusa, de flores, vermelho–púrpura, e da Calliandra schultzei, originaria da Venezuela, de colorido quase branco.

Calliandra-confusa

calliandra_schultze

A maior raridade é a Calliandra calothyrsus, uma pequena árvore, em que os pompons vermelhos aparecem dispostos ao longo do ramo, num conjunto semelhante a candelabros.

Calliandra_calothyrsus

chuva no rio

plantas-ornamentais

Não importa se você iniciou suas plantas dentro de casa, com sementes, ou foi a seu centro de jardinagem local para pegar amostras de suas plantas favoritas. Você precisará plantá-las adequadamente e cuidar de suas plantas anuais para conseguir o jardim que você passou tanto tempo planejando. Use as sugestões a seguir para tal.

Plantando
Comece com o pé direito tomando os cuidados certos na hora do no plantio em seu canteiro.

Cuidadosamente, quebre as raízes tipo batata crescidas em sacos ou vasos antes de plantá-las. Regularmente, as raízes crescem além da área do vaso ou saco e embaraçam. Você precisará puxar os nós para que as raízes possam crescer livremente no solo..

Se as outras raízes estiverem enroladas em volta da raiz-batata, use seu dedo para gentilmente livrar as raízes umas das outras. Se estiverem enroscadas em volta de toda a batata, você deverá quebrar ou cortar os nós, deixando as raízes de baixo intactas.

Use um espaçador auxiliar para plantar amostras de plantas anuais e jardins de corte em linha. Mesmo as mais belas plantas anuais crescidas podem atrapalhar se forem espaçadas erroneamente.

Felizmente, o espaçamento é algo que você pode facilmente controlar. Algumas opções:
* Faça uma grade de plantio ligando um pedaço grande de arame combinado com uma grade de madeira. Se as aberturas da grade forem de 5 cm e você quiser plantar agerantos a cada 15 cm, você pode colocar uma semente a cada terceira abertura.

* Faça uma corda de espaçamento. Dê nós na corda para marcar medidas específicas, como por exemplo, a cada 10 ou 15 cm. Você pode esticar a corda entre duas estacas para fazer medidas em uma linha reta.

* Leve um parâmetro com você quando estiver plantando. Meça a distância entre cada planta numa linha e entre as linhas, ao invés de apenas medir “no olho”.

rega

Rega
Junto com o solo e a luz, a água é um ingrediente essencial para o crescimento da planta. Não é fácil, especialmente no começo, estimar exatamente quando as plantas requerem água – isso depende muito do clima e das condições do solo.

Por exemplo, se boas chuvas caírem freqüentemente, a rega adicional é obviamente desnecessária. No entanto, onde chove levemente e às vezes, é possível que apenas a superfície do solo fique molhada, sem que muita água realmente chegue à raiz das plantas, sendo necessária a rega adicional.

Plantas sujeitas à luz do sol e ao vento também perdem muita
água precisando de reposição. Da mesma forma, devido ao fato das árvores continuamente puxarem grandes quantidades de umidade do solo ao redor, as plantas anuais em volta ou abaixo delas necessitam de regas mais freqüentes que aquelas ao ar livre.

Todos estes fatores afetam a taxa de desidratação do solo.
Algumas plantas precisam de solo constantemente úmido, e outras espécie toleram – ou até precisam – de alguma estiagem entre as regas.

Então como saber quando regar e quanta água usar? A única maneira de testar é colocando seus dedos 5 a 7 cm dentro do solo para sentir quão úmido ou seco ele está. Pegar um pouquinho da terra da superfície não é o suficiente; você precisa saber como está lá em baixo, na área da raiz.

Jardineiros inexperientes devem verificar a umidade do solo em qualquer dia com pouca ou nenhuma chuva. Com o tempo, você vai desenvolver o tato para condições abrangentes e verificar apenas quando suspeitar que o solo esteja se tornando seco. Lembre-se, é sempre melhor verificar com muita freqüência do que não verificar o suficiente. Não espere que as plantas caiam para perceber que o solo está árido.

Quando regar, regue profundamente. Muitas pessoas pulverizam brevemente um canteiro de flores sedento com uma mangueira. Quando se cansam de segurá-la, se chateiam, ou acham que já regaram o suficiente porque a água parou de penetrar no solo tão rápido como antes, a sessão de rega termina.

Sempre dê pausas para verificar quão profundamente a água penetrou. A adivinhação normalmente resulta em atingir apenas o 1º centímetro superficial deixando o solo abaixo ainda seco.

Uma técnica melhor é usar um regador automático, deixando que sutilmente “chova” por um longo período de tempo. Verifique em intervalos de meia hora para ver quão profundamente a água está penetrando.

Desligue a água quando o solo estiver molhado a uma profundidade de 10cm. Não regue de novo até que o seu teste indique a necessidade.

Um problema com regadores automáticos é que a folhagem se torna muito molhada, criando um ambiente ideal para fungos e doenças. Também, pencas de flores pesadamente regadas podem se inclinar e quebrar ou se tornar mofadas.

A melhor maneira de regar é com uma mangueira giratória. A água lentamente goteja dos vários furos da mangueira por muitas horas – até durante a noite. Toda a água penetra diretamente no solo até a raiz da planta sem perdas e estragos.

fertilizar

Fertilização
O melhor método a seguir é ter o solo de seu jardim testado antes de plantar, então siga as recomendações dadas com os resultados de seu teste. Saber quais nutrientes são necessários ajuda a diminuir o número de opções, mas ainda deixa a decisão de quando usar fertilizantes orgânicos ou inorgânicos para você tomar.

Se você puder obter os nutrientes de fertilizantes orgânicos, isso reduz o risco de agredir o ambiente. No entanto, se os nutrientes que você precisa não puderem ser obtidos de tais fontes, há pouco perigo em usar fertilizantes inorgânicos, desde que aplicados apenas na medida necessária.

Fertilizantes comerciais em pó e grânulos liberam nutrientes mais rapidamente que fertilizantes orgânicos

Quando você estuda a fórmula do NPK (nitrogênio, fósforo, e potássio) de cada fertilizante, nota que os orgânicos contêm menores porcentagens de nutrientes por grama que os inorgânicos. Geralmente, isto não é importante ao nutrir plantas anuais.

Isto pode se tornar um problema quando você está tentando ajustar um grande canteiro com nutrientes no começo da estação de crescimento. Você poderá notar que para aumentar os nutrientes ao nível recomendado, deverá adicionar 10 cm de material orgânico.

Isto pode ser feito se a área a ser coberta for pequena, mas para áreas grandes isto pode se tornar incômodo. Nestes casos é mais prático fazer maiores ajustes com inorgânicos e depois prosseguir com orgânicos para ajustes menores nos anos futuros.

Fertilizantes são aplicados em forma seca granular ou em pó, ou misturados com água para uma aplicação líquida.

Os nutrientes granulares ou em pó devem ser espalhados na superfície do solo e cavados; as aplicações líquidas podem ser feitas com um spray manual ou num compartimento especial acoplado à sua mangueira.

composto

Compostos
Fazer seu próprio composto de restos de plantas, solo e nutrientes leva vários meses. Muitos jardineiros acham mais fácil comprar compostos prontos. De qualquer maneira, o composto é um bom aditivo para solos fracos em material orgânico.

Para suprir os nutrientes para uso imediato em canteiros de plantas anuais que foram replantadas recentemente, uma fraca solução de fertilizante solúvel em água – ou emulsão inorgânica – pode ser pulverizada com um regador diretamente ao redor da planta.

Depois, alguns nutrientes granulares pulverizados ao redor de cada planta em intervalos de duas semanas, podem sustentá-las até o final do verão.

Para melhor absorção, fertilize com o solo úmido. Cuide para aplicar no solo e não nas folhas das plantas. As plantas, suas mãos e o fertilizante devem estar secos quando você fertilizar.

Atenção: sempre lave as mão após lidar com fertilizantes.

Uma palavra final sobre dois corretores de solo feitos em casa: estrume líquido e composto. Compostos são feitos pela combinação de restos de plantas com solo e fertilizante, deixando-os se decomporem por vários meses, então os misturando de volta ao jardim.

Estrume líquido é feito combinando dejetos animais com água, deixando-os se decomporem, então regando o jardim com o líquido resultante. Ambos são bons como fontes de nutrientes orgânicos, mesmo que seus níveis de nutrientes sejam baixos. No entanto, nenhum é especialmente prático para o jardim doméstico regular e pequeno.

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Mantendo tudo arrumado
Plantas anuais vão florescer quando abastecidas com as melhores condições possíveis. No entanto, há algumas técnicas simples de cuidado que ajudarão a aumentar e controlar seu crescimento.
* Poda: para ajudar as plantas a se encherem, remova os ramos de crescimento finais do galho principal quando a planta estiver no estágio de crescimento rápido que precede a formação das primeiras flores. Para mudas, a melhor época para a poda é quando você as está replantando no jardim.

Elas estarão num bom estágio de crescimento e a remoção de alguma folhagem ajudará a equilibrar qualquer estrago na raiz que a planta possa ter sofrido no processo de transplante. Plantas que crescem semeadas diretamente no jardim devem ser podadas quando estiverem com 7 a 10 cm de altura.

Simplesmente pode ou quebre os últimos 2 a 3 cm do galho principal. Isto redirecionará a energia da planta deste ponto único para vários outros galhos latentes – há um galho em crescimento latente localizado no nó (o ponto nos galhos onde cada folha está presa).

Vários dias após a poda, você verá vários pequenos brotos vindo do galho que ficou. Eles crescerão num grupo de galhos para repor o galho único original. A planta ficará mais baixa, troncuda e cheia do que se nenhuma poda tivesse sido feita.

Ela também terá uma aparência mais bem cuidada, mais compacta e terá mais galhos que produzirão mais flores. Uma segunda poda pode ser feita duas semanas após a primeira se uma planta ainda mais cheia for o seu desejo.

Mantenha os Gerânios arrumados e produzindo, reduzindo as flores velhas.
* Remova as flores velhas: uma vez que as flores comecem a florescer, é importante remover as flores passadas prontamente por vários motivos. Primeiro porque, uma vez que a flor morre, ela diminui a boa aparência do jardim.

Segundo, porque ainda que digamos que está morta, está na verdade muito viva e continua com seu crescimento até a produção de sementes. Este processo suga energia da planta que poderia ser usada para nova folhagem e produção de flores. Terceiro, a remoção das flores passadas ajuda a redirecionar rapidamente a energia da planta para galhos laterais e um novo crescimento.

Para fazer este novo enraizamento mais eficiente, sempre pode logo acima do primeiro galho lateral que está começando a crescer. Se não houver galho ativo lateral abaixo das flores, pode um galho lateral ou imediatamente acima do nó da folha onde um broto latente começará um novo crescimento.

Faça um corte limpo com uma faca afiada, já que cortes irregulares levam muito tempo para se curar e são possíveis locais para a entrada de doenças e apodrecimentos. Estas regras de corte se aplicam para a remoção de flores de corte também.

Às vezes, é necessário podar para que as plantas se tornem irregulares ou se misturem às plantas vizinhas. As podas devem ser procedidas da mesma maneira que a remoção das flores mortas.

Sempre pode para um crescimento ou galho lateral que está na direção que você quer para o futuro crescimento da planta. Assim você pode dirigir e controlar o crescimento como achar adequado.

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regas

Quando as plantas são regadas sem a frequência correta, mas pesadamente, elas desenvolvem um sistema de raízes profundas e grandes. Regas frequentes e leves fazem com que as plantas desenvolvam sistemas de raízes rasas logo abaixo da superfície do solo.

Isto torna a planta mal ancorada e sujeita a tombar em caso de chuva ou vento fortes, bem como capaz de definhar, a menos que seja regada diariamente.

Então, regas lentas e profundas produzem plantas fortes e saudáveis. Sempre que possível, regue à tarde ou à noite ao invés de pela manhã ou no calor do dia.

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Irrigação em gotas é outro excelente sistema de irrigação lenta, mas é mais caro que a mangueira giratória. Esta é provavelmente uma boa alternativa para quem tem grandes canteiros de plantas ou quem cultiva em climas onde a irrigação é constantemente necessária para que plantas cultivadas sobrevivam.

Uma vez que o sistema é colocado, ele pode permanecer no local ano após ano; em áreas em que a água congela, no entanto, ele deve ser drenado para o inverno.

Há dois fatores adicionais que ajudarão a conservar a umidade e assim reduzir a frequência da necessidade de rega.

Uma é a incorporação de composto na área de plantio, porque o solo ficará molhado e manterá a água por mais tempo.

Isto é verdade quando material orgânico é adicionado a solos leves e arenosos; de modo contrário, quando adicionado a solos pesados, ele ajuda a arejá-los.

A segunda técnica que ajuda a reter umidade é o uso de estrume. Colocado na superfície do solo, entre as plantas, o esterco protege o solo da aridez do sol e do vento.

Usando estas duas idéias, você pode diminuir o tempo necessário para cuidar do jardim, e ainda mais importante, conservar água, recurso naturalmente precioso.

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