As ervas daninhas normalmente são descritas como plantas indesejáveis, crescendo em terras cultiváveis e aguardam o plantio, depois de uma nova onda de germinação as ervas daninhas emergem com a lavoura.
Em algumas lavouras perenes, como por exemplo de pés de frutas, videiras, seringueiras, dedenzeiros, entre uma série de outros, as ervas daninhas costumam crescer de forma contínua, e este crescimento deverá acompanhar o clima e também as mudanças de estação.
Existe uma série de fatores que as ervas daninhas podem ser indesejadas.
Vejam algumas razões a seguir:
Primeiramente, elas competem com plantas de lavoura por luz, água e também nutrientes, reduzindo safras e a qualidade da plantação e dos frutos.
Podem servir como uma série de habitat para pragas ou mesmo doenças, onde podem atacar até mesmo de forma silenciosa a lavoura.
Ervas daninhas maiores, sendo trepadeiras ou mesmo espinhosas, poderão dificultar as entradas da lavoura, para que aconteça o controle de pragas e doenças, bem como a aplicação dos fertilizantes, colheita e também outros vários procedimentos.
Normalmente as ervas daninhas são pouco estimulantes, porém nem sempre um problema, podem porém em alguns casos desempenhar papéis importantes reduzindo assim a erosão do solo, e ainda servir de habitat para insetos que são úteis e a vida silvestre, aumentando assim a biodiversidade da região.
Não são somente os efeitos através das lavouras atuais que podem contar, e as ervas daninhas deverão ser sempre manejadas.
As ervas daninhas se tornam um verdadeiro problema quando atingem um tamanho exato e também um número crítico de plantas, que dependem exclusivamente da agressividade de uma determinada espécie.
É parte do trabalho de qualquer agricultor o manejo e a remoção de ervas daninhas, e o paraquat, que é um produto químico utilizado e seguro, é ótimo para se economizar, e de forma segura colocar no meio ambiente.
Com isto podemos contar com uma série de ervas daninhas, estas com suas gravidades específicas se estiverem em determinado local, veja a seguir os tipos de ervas daninhas.
Tipos de ervas daninhas
As ervas daninhas devem ser classificadas de acordo com o formato de suas folhas, em seu ciclo de vida e sua preferência por climas ou estações, elas são classificadas da seguinte forma.
Sobre o formato de suas folhas, como folhas largas, ou as chamadas gramíneas, as folhas das ervas daninhas contam com vários formatos, possuem folhas estreitas e longas, se diferenciam claramente, sendo que todas as demais pertencem a um grupo de folhas largas.
As ervas daninhas de folhas largas possuem sem4entes com um par de órgãos que são armazenados os quais depois de sua germinação se transformam nas primeiras folhas, podem também ser chamadas de dicotiledôneas.
As ervas daninhas gramíneas são consideradas monocotiledôneas, existem porém algumas exceções onde uma monocotiledônea incomum poderá contar com folhas largas, como ervas daninhas de gênero Commelina, o que é bem importante nas regiões tropicais.
Existem outras classes bastante semelhantes as gramíneas, que contam com relativamente poucos membros, que são os caniços, estes são importantes pois são difíceis de serem controlados e na verdade as pragas tiririca, junça ou “barba de bode” podem certamente ser consideradas as piores ervas daninhas do mundo.
Anuais ou perenes, são assim caracterizadas pois germinam, florescem, e ainda produzem sementes em apenas uma estação. As perenes possuem órgãos de armazenamento subterrâneos, que são chamados rizomas, oferecendo o seu crescimento por muitos anos.
Podem se reproduzir através de sementes em uma só estação. As perenes deverão contar com órgãos de armazenamento subterrâneos, geralmente se reproduzindo por muitos anos, tanto através da semente como também pelas extensões de rizomas, onde crescem as plantas filhas.
Já um terceiro tipo de germina em uma estação e floresce na outra, estas são as chamadas bianuais. A estação do inverno faz com que elas soltem um ramo alto e florescente.
Nas estações frias e quentes, as ervas daninhas evoluíram para crescer melhor tanto em temperaturas diferenciadas como na duração do dia específicos. Isto certamente pode definir o tipo de lavouras que podem ser encontradas e nas épocas que elas germinam, existem as anuais de inverno e as anuais de verão.
As de climas tropicais com estações secas e chuvosas, diversas espécies tentam predominar mais em uma estação do que a outra.
Os herbicidas considerados de utilização em pós emergência costumam agir entrando nos ramos e também via solo. Os herbicidas de pré emergência devem afetar as sementes em germinação apresentando algum grau de persistência no solo, para um efeito que seja redizual evitando novas ondas de germinação das pragas.
Raízes são adaptadas para absorver água, por este motivo os herbicidas solúveis ativos no solo, possuem um caminho fácil para entrarem nas plantas. Os ramos das plantas podem contar com uma espessa cutícula cerosa, que deverá auxiliar na retenção de água.
Já os herbicidas foliculares, precisam por sua vez, cruzar esta barreira para entrar na planta. As folhas deverão ter poros, que são os chamados estômatos, através dos quais o dióxido de carbono, o oxigênio e o vapor da água deverão se difundir, porém eles geralmente são pequenos demais para que permitam a penetração nas gotículas pulverizadas.
Ao ter contato com o solo, alguns herbicidas costumam se mover de forma extensiva pela erva daninha, e este movimento acontece através da transpiração ou mesmo de água, o que é absorvida pelas raízes evaporando nos estômatos das folhas, ou mesmo com os açúcares produzidos através da fotossíntese os quais normalmente são levados das folhas para os pontos de crescimento.