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petunia mexicana (Small)

A petúnia-mexicana é fácil de cultivar sob as mais variadas condições. Essas plantas produzirão flores em praticamente todos os tipos de solo, e são resistentes a condições secas e molhadas também.

Petúnias mexicanas são arbustos perenes e podem crescer até 1,5 m de altura. Há algumas espécies anãs, que crescerão apenas em torno de 30 cm. Com pouco cuidado e supervisão, estas plantas produzem flores tubulares, muito bonitas.

As flores são geralmente azuladas ou arroxeadas, e parecidas com as petúnias comuns. Porém, as duas plantas não estão relacionadas.

petunia mexivana_1

Em climas frios, as petúnias mexicanas podem ser cultivadas como plantas anuais, que devem ser replantadas todos os anos. Essas plantas são muito atrativas a borboletas, o que as torna escolhas bastante populares para os jardins.

Essas flores também são conhecidas como petúnias-do-deserto, e mais luz solar significa mais flores. Por isso, escolha um lugar ensolarado em seu jardim ou quintal.

Embora essa qualidade de flores seja altamente adaptável à maioria dos tipos de solo, elas crescem melhor em um solo fértil que seja bem drenado e capaz de reter a quantidade necessária de umidade.

petunia mexicana_33

Como plantar
Prepare o lugar de plantio com algum composto orgânico, e remova todas as ervas em torno de 4 a 5 semanas antes de plantar. A drenagem do solo pode ser melhorada incorporando alguma areia e misturando-a cuidadosamente com a terra.

Você pode propagar facilmente essas plantas através de mudas, sementes ou divisões. As raízes são facilmente formadas, na temperatura e clima corretos. O melhor momento para plantar petúnias-mexicanas é no começo da primavera, quando não há chance de frio. Uma vez estabelecida, a planta florescerá abundantemente nos períodos mais quentes do ano.

Após estabelecidas e adaptadas, as petúnias-mexicanas são bastante resistentes, e podem sobreviver por longos períodos sem água. Entretanto, as plantas jovens precisam de água regularmente.

Você pode também optar por cultivá-las em um espaço interno, em vasos, desde que seja um local com bastante luz solar. Apenas mantenha-as longe de fontes de calor e equipamentos elétricos.

petunia-mexicana

No inverno, as petúnias internas devem ser regadas apenas quando o solo estiver seco. Elas são altamente resistentes à maioria das pestes e doenças.

Em climas mais quentes, as petúnias-mexicanas podem crescer rapidamente e propagarem-se por sementes. Em algumas áreas, esta planta é considerada uma espécie invasiva, pois pode se espalhar rapidamente, tomando conta do jardim ou quintal, se não controlada.

Caso você perceba que essas plantinhas estão tomando conta do jardim ou quintal, você pode simplesmente podá-las até deixar apenas o número desejado de galhos. Elas precisam de uma poda regular para manter sua forma e aparência.

Em climas mais frios, a folhagem será prejudicada pela friagem. Quando isso acontecer, as partes machucadas devem ser removidas e jogadas fora, para evitar infecções.

borboleta-1

Dendrobium anosmum

Que tal multiplicar suas próprias orquídeas? Quem ama essa espécie de planta sabe que elas têm um ciclo de crescimento muito lento e que por isso, cultivá-las por sementes é bem complicado, não é que multiplicá-las seja fácil. Porém, com os cuidados necessários, usando a técnica correta, dá sim, para ter novas orquídeas lindas e saudáveis.

Critérios para a multiplicação das Orquídeas
Para começar, o primeiro critério básico para fazer a multiplicação de uma orquídea é que ela apresente crescimento simpodial.

O que significa, o termo botânico, que a planta deve crescer lateralmente, das gemas localizadas na base e não nas terminações.

Pode citar como exemplos de orquídeas que crescem dessa forma: as catleias e as laelias. Além disso, as orquídeas cespitosas, exemplos: dendróbios e cimbídios.

Existe um outro tipo de orquídea, em relação ao crescimento, que são as monopodial, exemplos: falenópsis e vandas.

Em ambos os casos é bem complicado fazer a multiplicação por divisão. Somente jardineiros com muita experiência e uma pitada de sorte é que são capazes de realizar tal tarefa.

Laelia purpurata sanguinea

Cuidados necessários para fazer a divisão e replantar uma Orquídea
Quando se está disposto a dividir uma orquídea, como primeira coisa a ser pensada, está se o momento é aquele ideal para fazer isso. É muito importante essa espera e a escolha certa do momento.

Porque se por acaso a planta for dividida antes da hora, para ter logo novas orquídeas, o resultado pode  ser  uma planta fraca e facilmente atacada por doenças, além de possíveis atrasos na floração. Destaco esse ponto porque é muito comum que pessoas iniciantes na orquidofilia cometam esse erro.

Quando se tem uma orquídea e ela fica maior do que o vaso, isto é, não cabe mais nele, isso não pode ser considerada uma razão para fazer a divisão. Neste caso, faça somente um replantio e o assunto estará resolvido.

A pergunta sempre é, qual é o momento de dividir uma orquídea?
* A orquídea para ser dividida deve ter pelo menos 3 pseudobulbos.
* Os pseudobulbos devem estar muito bem desenvolvidos.
* A orquídea precisa ter ainda pelo menos dois brotos guias com boa distância entre eles. (Isso garante que cada nova muda que for conseguida terá pelo menos 3 pseudobulbos)

Mas, atenção: caso sobre mais pseudobulbos, digamos 2, não tente fazer uma nova muda. O procedimento correto é cortar a orquídea fazendo com que os pseudobulbos acompanhem aquelas mudas que deverão ser formadas. Não tente fazer uma muda a mais para não prejudicar a sua planta.

Bulbophyllum Elizabeth Ann Buckleberry

Como agir em casos de orquídeas que ainda não floresceram
Os jardineiros experientes dizem que não existe nenhuma restrição para uma orquídea que não floresceu seja dividida, porém, não é recomendado.

Segundo eles, o fato da planta ter muitos pseudobulbos, mas não ter florescido ainda, pode indicar que ela passa por algum tipo de problema.

Normalmente, pode ser falta de fertilizante ou falta de luminosidade.

O sinal de que uma planta está bonita e saudável é justamente a floração na fase adulta. Por isso, é melhor esperar e não tentar dividi-la.

Como agir em casos de orquídeas que ainda não floresceram
Os jardineiros experientes dizem que não existe nenhuma restrição para uma orquídea que não floresceu seja dividida, porém, não é recomendado.

Segundo eles, o fato da planta ter muitos pseudobulbos, mas não ter florescido ainda, pode indicar que ela passa por algum tipo de problema. Normalmente, pode ser falta de fertilizante ou falta de luminosidade.

O sinal de que uma planta está bonita e saudável é justamente a floração na fase adulta. Por isso, é melhor esperar e não tentar dividi-la.

Mais dicas de divisão de Orquídeas
O momento certo para dividir as orquídeas já falamos qual é, em relação a como elas se apresentam. Agora pensamos em momento do ano. Se a pergunta é, posso dividi-las em qualquer época do ano?

A resposta é sim. Porém, fique de olho nas particularidades da espécie que foi escolhida. O mais importante é esperar para ver aquelas pontinhas verdes (que são novas raízes) começarem a nascer. Neste momento, seja calor ou frio, pode começar a dividir as suas orquídeas.

Vanda-Dearei

Veja como fazer a divisão das Orquídeas
*
Será necessário usar uma tesoura bem afiada ou uma faca. Não use diretamente na planta, primeiro a ferramenta deverá ser esterilizada com álcool ou em água com cloro.

* Com a ferramenta esterilizada comece retirando os pseudobulbos que não servem mais, que são: os doentes, os murchos e ou os secos. Faça essa passagem preservando o máximo possível as raízes da planta. Mas, retire aquelas mortas e secas.

* A esterilização da ferramenta deverá ser feita depois do uso em cada orquídea e antes de iniciar na seguinte. É um modo de prevenir que uma doença de uma passe para a outra.

* Atenção: não precisa retirar todo o substrato velho das raízes. Retire somente o excesso e aquele substrato que tiver mais fácil de remover.

* Lembre-se de que quanto menos as raízes forem mexidas é bem melhor. Elas quebram com muita facilidade e isso destruiria todo o trabalho.

* Com uma escova muito macia e usando água corrente e sabão neutro, faça a limpeza da orquídea. Essa passagem deve ser feita caso a planta esteja com muitas pragas, como cochonilhas ou muito suja, se não for nenhum dos dois casos, evite-a.

transplante
* Vamos falar do vaso para a divisão, a principal característica que deve ser observada é que ele seja muito bem drenável, os furos na base devem ser grandes, os mais experientes aconselham também a fazer alguns nas laterais.

* Quanto ao material, não importa, até mesmo as garrafas de plástico podem ser usadas. Não use pratinho no fundo do vaso, para as orquídeas eles são vetados.

* Na hora de escolher o substrato dois fatores devem ser levados em consideração: o quanto o material é disponível naquela região e o tipo de orquídea que estará sendo plantada.

Alguns exemplos que podem ser usados: fibra de coco, pedra britada, argila expandida, casca de coco, caroços de coquinhos, carvão vegetal, cacos de cerâmica, sabugo de milho, esfagno, casca de arroz carbonizada, ramos secos picados, entre outros.

Não esqueça que você também pode misturar os substratos é um bom modo para equilibrar a drenagem, porque alguns deles seguram mais a água que outros. E mais um detalhe, as orquídeas terrestres e aquelas rupícolas só devem ser plantadas com substratos extraídos do próprio habitat.

* Depois que as mudas já foram separadas e estão limpas é hora de replantar. Comece sempre usando a ponta do rizoma mais “velha”. Coloque-a bem perto da parede do vaso é um modo de deixar um bom espaço para a planta crescer.

* Lembre-se que o rizoma não deve ser enterrado e sim sobreposto ao substrato que foi escolhido.  O que significa que a orquídea precisa ficar solta dentro do vaso, esse é o modo correto de replantá-la.

Para que ela fique firme, use arame ou bambu para amarrá-la ao tutor, mas sem apertar exageradamente.

Oncidium varicosum
Depois de replantadas fique de olho nos sinais:
* Se as folhas ficarem amarelas: a planta está tomando sol em excesso.

* Se as folhas ficarem um verde muito escuro: elas estão ficando demais na sombra.

* Regue normalmente e não tenha pressa porque o enraizamento é lento mesmo.

Que tal multiplicar as próprias orquídeas? Quem ama essa espécie de planta sabe que elas têm um ciclo de crescimento muito lento e que por isso, cultivá-las por sementes é bem complicado, não é que multiplicá-las seja fácil. Porém, com os cuidados necessários, usando a técnica correta, dá sim, para ter novas orquídeas lindas e saudáveis.

Critérios para a multiplicação das Orquídeas
Para começar, o primeiro critério básico para fazer a multiplicação de uma orquídea é que ela apresente crescimento simpodial.

O que significa, o termo botânico, que a planta deve crescer lateralmente, das gemas localizadas na base e não nas terminações.

Pode citar como exemplos de orquídeas que crescem dessa forma: as catleias e as laelias. Além disso, as orquídeas cespitosas, exemplos: dendróbios e cimbídios.

Existe um outro tipo de orquídea, em relação ao crescimento, que são as monopodial, exemplos: falenópsis e vandas.

Em ambos os casos é bem complicado fazer a multiplicação por divisão. Somente jardineiros com muita experiência e uma pitada de sorte é que são capazes de realizar tal tarefa.

cymbidium

Cuidados necessários para fazer a divisão e replantar uma Orquídea
Quando se está disposto a dividir uma orquídea, como primeira coisa a ser pensada, está se o momento é aquele ideal para fazer isso. É muito importante essa espera e a escolha certa do momento.

Porque se por acaso a planta for dividida antes da hora, para ter logo novas orquídeas, o resultado pode  ser  uma planta fraca e facilmente atacada por doenças, além de possíveis atrasos na floração. Destaco esse ponto porque é muito comum que pessoas iniciantes na orquidofilia cometam esse erro.

Quando se tem uma orquídea e ela fica maior do que o vaso, isto é, não cabe mais nele, isso não pode ser considerada uma razão para fazer a divisão. Neste caso, faça somente um replantio e o assunto estará resolvido.

A pergunta sempre é, qual é o momento de dividir uma orquídea?
* A orquídea para ser dividida deve ter pelo menos 3 pseudobulbos.
* Os pseudobulbos devem estar muito bem desenvolvidos.
* A orquídea precisa ter ainda pelo menos dois brotos guias com boa distância entre eles. (Isso garante que cada nova muda que for conseguida terá pelo menos 3 pseudobulbos)

Mas, atenção: caso sobre mais pseudobulbos, digamos 2, não tente fazer uma nova muda. O procedimento correto é cortar a orquídea fazendo com que os pseudobulbos acompanhem aquelas mudas que deverão ser formadas. Não tente fazer uma muda a mais para não prejudicar a sua planta.

Como agir em casos de orquídeas que ainda não floresceram
Os jardineiros experientes dizem que não existe nenhuma restrição para uma orquídea que não floresceu seja dividida, porém, não é recomendado.

Segundo eles, o fato da planta ter muitos pseudobulbos, mas não ter florescido ainda, pode indicar que ela passa por algum tipo de problema.

Normalmente, pode ser falta de fertilizante ou falta de luminosidade.

O sinal de que uma planta está bonita e saudável é justamente a floração na fase adulta. Por isso, é melhor esperar e não tentar dividi-la.

cimbidium
Como agir em casos de orquídeas que ainda não floresceram
Os jardineiros experientes dizem que não existe nenhuma restrição para uma orquídea que não floresceu seja dividida, porém, não é recomendado.

Segundo eles, o fato da planta ter muitos pseudobulbos, mas não ter florescido ainda, pode indicar que ela passa por algum tipo de problema. Normalmente, pode ser falta de fertilizante ou falta de luminosidade.

O sinal de que uma planta está bonita e saudável é justamente a floração na fase adulta. Por isso, é melhor esperar e não tentar dividi-la.

Mais dicas de divisão de Orquídeas
O momento certo para dividir as orquídeas já falamos qual é, em relação a como elas se apresentam. Agora pensamos em momento do ano. Se a pergunta é, posso dividi-las em qualquer época do ano?

A resposta é sim. Porém, fique de olho nas particularidades da espécie que foi escolhida. O mais importante é esperar para ver aquelas pontinhas verdes (que são novas raízes) começarem a nascer. Neste momento, seja calor ou frio, pode começar a dividir as suas orquídeas.

Veja como fazer a divisão das Orquídeas
*
Será necessário usar uma tesoura bem afiada ou uma faca. Não use diretamente na planta, primeiro a ferramenta deverá ser esterilizada com álcool ou em água com cloro.

* Com a ferramenta esterilizada comece retirando os pseudobulbos que não servem mais, que são: os doentes, os murchos e ou os secos. Faça essa passagem preservando o máximo possível as raízes da planta. Mas, retire aquelas mortas e secas.

* A esterilização da ferramenta deverá ser feita depois do uso em cada orquídea e antes de iniciar na seguinte. É um modo de prevenir que uma doença de uma passe para a outra.

* Atenção: não precisa retirar todo o substrato velho das raízes. Retire somente o excesso e aquele substrato que tiver mais fácil de remover.

* Lembre-se de que quanto menos as raízes forem mexidas é bem melhor. Elas quebram com muita facilidade e isso destruiria todo o trabalho.

* Com uma escova muito macia e usando água corrente e sabão neutro, faça a limpeza da orquídea. Essa passagem deve ser feita caso a planta esteja com muitas pragas, como cochonilhas ou muito suja, se não for nenhum dos dois casos, evite-a.

* Vamos falar do vaso para a divisão, a principal característica que deve ser observada é que ele seja muito bem drenável, os furos na base devem ser grandes, os mais experientes aconselham também a fazer alguns nas laterais.

Quanto ao material, não importa, até mesmo as garrafas de plástico podem ser usadas. Não use pratinho no fundo do vaso, para as orquídeas eles são vetados.

orquídea
* Na hora de escolher o substrato dois fatores devem ser levados em consideração: o quanto o material é disponível naquela região e o tipo de orquídea que estará sendo plantada.

Alguns exemplos que podem ser usados: fibra de coco, pedra britada, argila expandida, casca de coco, caroços de coquinhos, carvão vegetal, cacos de cerâmica, sabugo de milho, esfagno, casca de arroz carbonizada, ramos secos picados, entre outros.

Não esqueça que você também pode misturar os substratos é um bom modo para equilibrar a drenagem, porque alguns deles seguram mais a água que outros. E mais um detalhe, as orquídeas terrestres e aquelas rupícolas só devem ser plantadas com substratos extraídos do próprio habitat.

* Depois que as mudas já foram separadas e estão limpas é hora de replantar. Comece sempre usando a ponta do rizoma mais “velha”. Coloque-a bem perto da parede do vaso é um modo de deixar um bom espaço para a planta crescer.

* Lembre-se que o rizoma não deve ser enterrado e sim sobreposto ao substrato que foi escolhido.  O que significa que a orquídea precisa ficar solta dentro do vaso, esse é o modo correto de replantá-la.

Para que ela fique firme, use arame ou bambu para amarrá-la ao tutor, mas sem apertar exageradamente.

Depois de replantadas fique de olho nos sinais:
* Se as folhas ficarem amarelas: a planta está tomando sol em excesso.

* Se as folhas ficarem um verde muito escuro: elas estão ficando demais na sombra.

* Regue normalmente e não tenha pressa porque o enraizamento é lento mesmo.

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violeta-odorara

A Viola odorata é uma herbácea, pertence à família das Violáceas, nativa da Europa, África e Ásia Ocidental, acaule, perene, pubescentes, com 20-25 cm de altura.

É uma planta da família das Violáceas, não são tão conhecida no Brasil como a africana, mas realmente se parecem muito, mas as diferenças são fundamentais: as flores da viola odorata são perfumadas e de cor roxo intenso, as folhas são ovais, lisas e apresentam uma haste longa; enquanto que a violeta africana não exala perfume, possui folhas aveludadas, com formato redondo e as flores são de cores variadas, além de não apresentarem nenhum valor medicinal, apenas decorativo.

Fácil de cuidar
A viola odorata é originária da Europa, mas se estende praticamente por todo o mundo. Seu habitat natural são os bosques e as zonas sombreadas e úmidas.

Trata-se de uma planta muito fácil de ser cultivada, podendo crescer bela e saudável até mesmo dentro de casa.

É cultivada a meia-sombra em solo fértil, rico em matéria orgânica e mantido úmido.

violeta odorata

As violetas se adaptam bem as misturas de solo tradicionais para plantas de vaso como: 1/3 de terra de jardim, 1/3 de terra vegetal (ou húmus),1/3 de areia. Existem no mercado substratos próprios para violetas.

Na época de floração, fazer adubações, com fertilizante químico NPK 4-14-8 ou usar fertilizante orgânico que distribui nutrientes lenta e continuamente, como: torta de mamona e farinha de osso.

O plantio por meio de sementes deve ser feito em vasos pequenos, numa mistura de 2 partes de composto orgânico, 1 de terra e 1 de areia grossa. Plante as sementinhas numa profundidade de 1 cm.

O vaso precisa ser mantido à sombra e a terra regada todos os dias, sem encharcar. Por ser uma planta perene, se bem cuidada, irá florescer por muitos anos e garantir flores com um delicioso perfume.

As pétalas podem ser armazenadas: é só colher, secá-las à sombra e guardar em saquinhos plásticos pretos, para não receber luz.

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Sparáxis Tricolor

A flor-arlequim é uma espécie vegetal nativa do continente africano e é popularmente conhecida por Arlequina, Sparáxis, Esparáxis. Alguns estudiosos afirmam que a flor-arlequim teve origem na América do Sul, no entanto é apenas uma contradição sobre a origem dessa espécie vegetal.

É também conhecida por varinha-flor, devido as suas flores ficarem no final de inflorescências eretas que lembram pequenas varas.

O seu nome científico tem a denominação tricolor por causa da intensa, bonita e interessante cor de suas flores que são sempre de 3 cores.

A flor-arlequim é uma espécie vegetal pertencente a família botânica Iridaceae.

Sparáxis Tricolor_1

As características da flor-arlequim
A planta se caracteriza por ser uma espécie vegetal bulbosa (planta que contém bulbos – um tipo de caule subterrâneo) – cormo, que apresenta textura herbácea e de flores muito bonitas e vistosas.

É uma espécie vegetal que possui ciclo de vida perene, isto é, o seu ciclo de vida é longo, sendo maior que o período de 2 anos. Os bulbos chegam a viver em torno de 5 anos.

A flor-arlequim possui porte ereto e pequeno, com a planta apresentando uma altura que varia em torno de 20 a 45 cm. As folhas se caracterizam por serem longas, dispostas, lineares e possuem a forma de um leque, que quando estão juntas acabam formando uma planta entouceirada.

As inflorescências desta espécie vegetal são do tipo terminais e no fim delas surgem as belíssimas flores. As flores da flor-arlequim ficam por cima da folhagem, e possuem sustentação em hastes que são grandes, longas e retas.

As flores possuem 6 pétalas e de uma maneira geral possuem cor vermelha, laranja, rosa, branco e lilás, com o a parte central possuindo com amarela, com o halo de cor marrom ao redor do centro da flor.

A parte central e o halo são iguais em todas as flores dessa espécie vegetal, variando apenas a cor das pétalas.  A flor dessa espécie vegetal tem uma durabilidade pequena, mas a flor-arlequim floresce em abundância e com grande rapidez.

Hoje em dia, facilmente encontramos híbridos da flor-arlequim, de diversas outras cores.

Sparáxis Tricolor

O Cultivo da Flor-arlequim
A espécie vegetal é muito bonita,  e se destaca pelas cores de suas flores. Ela é uma planta típica de clima tropical, no entanto ela é encontrada em locais que apresentam climas: temperado, subtropical e mediterrâneo.

Aprecia o clima ameno, e não resiste ao frio intenso ou as geadas. Seu cultivo deve ser sob o pleno sol e em solo preferencialmente leve e que apresente uma boa capacidade de drenagem para que a água das regas seja facilmente absorvida pelo solo. O solo com boa capacidade de drenagem ajuda a evitar que aconteça o apodrecimento dos bulbos da planta.

Apesar de apreciar ser cultivada no sol pleno, a Flor Arlequim resiste ser cultivada em ambientes que fiquem a meia sombra.

O solo pode sofrer enriquecimento através da aplicação de material orgânico. As regas devem ser realizadas em intervalos regulares.

A flor-arlequim pode ser utilizada para forma maciços e bordaduras de plantas e flores, cultivadas ao sol pleno. Essa espécie vegetal, apresenta uma pequena resistência a estiagem, tornando a planta apta para ser cultivada em jardins de característica rochosa e que possuam baixa manutenção por parte da pessoa que a cultiva.

Esta é uma planta que consegue se adaptar para ser cultivada em vasos e jardineiras. As inflorescências dessa espécie vegetal podem ser utilizadas para a elaboração de arranjos de flores e charmosos buquês, pois as flores são graciosas e belíssimas.

Essa espécie vegetal gera um melhor efeito visual quando é cultivada em grandes quantidades em um mesmo local.

Sparáxis Tricolor

A Propagação da Flor-arlequim
A flor-arlequim é uma planta que se reproduz duas maneiras: por dispersão de suas sementes e divisão dos cormos.

A multiplicação por dispersão das sementes é a mais comum entre as espécies vegetais. A dispersão das sementes consiste em pegar as sementes geradas pela flor-arlequim e coloca-las em local próprio para o cultivo. Depois, é necessário tomar os cuidados de rega, iluminação e adubação para que as sementes consigam gerar uma nova planta.

A multiplicação por divisão dos cormos (espécie de rizoma) consiste em separar os pequenos cormos que são gerados ao redor do cormo principal da planta. Os cormos são removidos da parte principal da flor-arlequim e colocados em covas com profundidade em torno de 5 cm.

sparaksis2

O período ideal para o plantio dos cormos e das sementes é o outono, pois dessa maneira as plantas passam o inverno inteiro se desenvolvendo, para que o florescimento ocorra na primavera.

Durante o período do verão, as folhas ficam de maneira gradativa com a cor amarela e secam, desta maneira a planta praticamente desaparece, ficando apenas os bulbos (cormos) que acabam ficando em um estagio de dormência.

Nesse momento os cormos devem ser tirados da parte principal da planta, devem ser limpos e guardados em um local limpo e de temperatura amena e fresca, para ser plantado quando o outono chegar.

O ideal é que as plantas sejam cultivadas com um espaçamento de pelo menos 10 cm entre cada flor-arlequim. O solo deve ser mantido sempre úmido, contudo é necessário cuidado para que não fique encharcado e sufoque os bulbos, de forma que eles apodreçam.

Os especialistas no cultivo da flor-arlequim indicam que no período de 5 anos, os bulbos dessa espécie que se desenvolveram demais devem ser retirados e preparar a terra para um novo plantio.

flores abóbora