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A Caatinga é uma espécie vegetal que pertence a família de plantas Zingiberaceae que se caracteriza por abrigar 53 gêneros e 1.200 espécies.

As plantas que compõem a família Zingiberaceae, são endêmicas das regiões de clima tropical (Ásia, África, América do Sul e América Central). Varias espécies que compõem esta família possuem importância econômica, pois geram alimentos, perfumes, corantes, fibras, papel, condimentos com propriedades aromáticas e outros.

O nome Caatinga é uma das formas populares que a planta é conhecida. Ela também é conhecida popularmente também por Cana-branca, Cana-de-macaco, Cana-do-brejo, Cana-do-mato e Canarana-do-brejo,

A Caatinga é uma espécie vegetal nativa da América do Sul, originada no Brasil, surgindo principalmente em brejos.

É uma planta encontrada praticamente em todas as regiões do nosso país (Centro-Oeste, Norte, Sudeste, Sul e Nordeste) bastando que encontre um clima quente.

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As características da Caatinga
A Caatinga é uma planta típica de regiões que apresentam clima tropical, contudo ela consegue se adaptar e ser cultivada em regiões que apresentam clima subtropical e equatorial.

É uma planta perene, possuindo um ciclo de vida longo, maior que dois anos.

A Caatinga é uma espécie vegetal do tipo arbustos, que é uma planta de um porte menor que as árvores (atingem no máximo 6 m), que se ramificam próximo ao solo e não necessitam de muito espaço para um bom desenvolvimento. A Caatinga atinge uma altura média que varia de 1,20 m a 1,80 m.

A planta possui textura herbácea, isto é, o seu caule é macio e não possui lignina, substancia que torna o caule lenhoso. Os ramos dessa espécie são sinuosos ou tortos e apresentam poucas ramificações.

As folhas são organizadas em forma de espiral e possuem cor verde escura, com o lado inferior da folha e as nervuras centrais apresentando uma coloração mais clara. Se  caracterizam por serem de tamanhos grandes e espessas (grossas e com consistência forte), além de serem bastante brilhantes.

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As inflorescências da Caatinga são terminais, isto é, as flores ficam próximas das extremidades (pontas) dos galhos da espécie. As inflorescências também se caracterizam por serem fusiformes, em formato de fuso, que é um instrumento de fiar que era usado antigamente.

As inflorescências possuem a presença de brácteas de cor vermelha ou verde. As brácteas são espécies de folhas que se desenvolvem nas plantas angiospérmicas com o objetivo de proteger a inflorescência.

A floração da Caatinga pode ocorrer durante todo o ano. A floração acontece numa espécie de baga elipsoidal que possui cor marrom roxa ou grená.

Dessa baga surge as flores da Caatinga e as flores dessa espécie possuem formato tubular e podem ser encontradas nas cores róseas, brancas e vermelhas, possuindo uma aparência belíssima, elegante e única.

As flores também se caracterizam por atraírem pássaros e abelhas.

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O Cultivo da Caatinga
A Caatinga é uma espécie vegetal muito bonita e com bastante usada para fins decorativos e ornamentais.

A planta apresenta um cultivo bastante simples, fácil e pratico, principalmente quando realizar a sua condução e a sua manutenção.

É uma espécie vegetal que forma touceiras de bela aparência, o que facilita a sua multiplicação e não precisa ser replantada.

A Caatinga é bastante indicada por paisagistas para compor jardins que possuem  uma sugestão tropical ou contemporânea.

É uma planta rústica, isto é, uma planta que consegue crescer e se desenvolver de forma satisfatória e plena, sem depender de maiores cuidados da parte de quem a cultiva.

Na realidade, a Caatinga necessita apenas de duas condições para se desenvolver plenamente: ambiente de calor e muita umidade.

No entanto, não resiste ao frio intenso, principalmente aos locais que possuem que climas que podem chegar a ter geadas.

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Seu cultivo deve ser a pleno sol ou no máximo a meia sombra, contudo necessita que existam horários em que o sol incida sobre a planta.

O solo ideal para o cultivo deve ser fértil e leve. O solo pode sofrer enriquecimento com aplicação de material orgânico.

Para manutenção da umidade do solo, devem ser realizadas regas de forma regular, tomando cuidado apenas para que o solo fique úmido e não encharcado (com excesso de água), pois essa condição (solo encharcado) pode fazer com que as raízes da planta fiquem sufocadas.

A Caatinga pode ser cultivada isoladamente ou em conjunto (varias plantas da espécie). Ela também pode ser cultivada em grupo com outras espécies de plantas diferentes.

Quando cultivada em conjunto, pode compor belíssimos renques (plantas dispostas em linha) que realçam a grande beleza da espécie.

A Caatinga também pode ser usada como flor de corte, e devido a sua durabilidade fica bem em vasos e arranjos.

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Multiplicação
A multiplicação da Caatinga pode acontecer em qualquer época do ano: primavera, verão, outono e inverno.

A Caatinga é uma espécie vegetal que pode se multiplicar de 2 formas: por estaquia e pela divisão da touceira.

A multiplicação por estaquia consiste na formação de pequenas estacas com as pontas dos ramos da planta. Essas estacas que são formadas, precisam ser compostas por ramos, folhas e raízes para quando forem colocadas em outro local para o cultivo, e assim tenham condições de gerar uma nova espécie.

A multiplicação por divisão de touceiras é uma das formas de reprodução vegetativa, mais usadas para plantas que são cultivadas com fins ornamentais. Essa técnica consiste em fazer cortes nos rizomas (espécie de caule subterrâneo, que tem a função de acumular nutrientes para sustento da planta), para que assim sejam formadas mudas da Caatinga que sejam capazes de formar novas espécies da planta.

É importante que as mudas formadas pelos cortes dos rizomas tenham folhas e raízes, para que dessa maneira a muda crie condições de germinar e tenha condições de enraizar para que aconteça o desenvolvimento de uma nova planta quando a muda for plantada.

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Petunia Integrifolia

As petúnias são espécies vegetais bastante utilizadas em jardins, devido ao tamanho de suas flores e a grande variação das cores que elas possuem.

O nome petúnia perene é como a planta é popularmente conhecida, é também conhecida por petúnia-violeta e petúnia.

A petúnia-perene é uma planta nativa da América do Sul, sendo oriunda de países como Brasil e Argentina.

A família Solanaceae
Essa espécie vegetal faz parte da família das Solanaceae, que possui 10 gêneros e 3.000 espécies diferentes de plantas. As espécies desta família são facilmente encontradas na região da América do Sul, e são plantas que possuem uma grande capacidade de adaptação e devido a sua rusticidade, podem ser tornar espécies vegetais invasoras.

As espécies dessa família são encontradas sob a forma de arvores, ervas e em algumas situações se apresentam como trepadeiras.

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Características da Petúnia-perene
A petúnia-perene é uma espécie vegetal herbácea que possui ramos que são longos e flexíveis. Caracterizam-se por apresentarem belas flores que podem ser usadas no paisagismo e com efeitos ornamentais nos jardins.

São flores que possuem um ciclo de vida longo e suas flores são anuais (vivem mais que um ano). Apesar de a petúnia-perene apresentar essa característica, ela precisa de reforma anuais, quando cultivadas em canteiros para que se desenvolvam plenamente.

É uma espécie vegetal rústica, que significa que ela consegue crescer e se desenvolver sem a necessidade de serem tomados maiores cuidados da parte de quem cultiva. A petúnia-perene se caracteriza por ser mais rústica que as outras espécies de Petúnias.

É uma planta de pequeno porte, quando se trata com relação a sua altura, contudo se não forem tomados cuidados ela pode atingir uma grande dimensão horizontal.

As folhas são opostas, possuem formato oval e são pilosas. Se caracterizam por apresentarem natureza permanente.

As flores são pequenas, mas de grande beleza, são numerosas e apresentam a coloração roxa. O florescimento dessa espécie vegetal ocorre em todas as épocas do ano (primavera, verão, outono e inverno).

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Cultivo
A petúnia-perene é uma planta que possui uma grande capacidade de adaptação as situações climáticas, e ela pode ser cultivada em locais que apresentam os seguintes climas: Continental, Equatorial, Oceânico, Subtropical, Tropical e Temperado .

A planta deve ser cultivada sob pleno sol quando forem cultivadas em ambientes com clima mais frio. É uma espécie vegetal que aprecia o clima frio (isso explica a origem da espécie estar em países como Brasil e Argentina).

O solo ideal para o cultivo dessa planta é o solo fértil, e que seja enriquecido com material orgânico. As petúnias-perenes se adaptam melhor ao solo úmido, contudo não pode ser encharcado para não causar o sufocamento das raízes, por isso é importante que o solo tenha uma boa capacidade de drenagem.

Como a planta gosta da umidade, o ideal é que se permita que o solo seque antes da próxima rega.

Devem ser realizadas irrigações periódicas para manutenção do solo em condições adequadas para o cultivo. O ideal é que as regas sejam feitas no período da manha, pois é importante que as plantas estejam hidratadas antes do sol mais quente.

No caso de ser cultivada em vasos, ela pode ser irrigada todos os dias, e nos períodos mais quentes podem ser realizadas duas regas por dia.

Outro aspecto importante no cultivo da petúnia-perene é realizar podas para a retirada das folhas e flores envelhecidas. Essas podas irão melhorar o aspecto visual da planta e alem disso irão evitar que ocorra a propagação de fungos, o que evitará que a planta produza sementes.

Esse processo é importante, pois quando a planta gera bastantes sementes a produção de flores diminui o que irá reduzir a beleza da espécie vegetal cultivada.

Os fatores fundamentais para o cultivo da petúnia-perene de forma que a planta se mantenha bonita e saudável são: o sol, a irrigação e aplicação de material orgânico.

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A utilização perfeita desses recursos produz a condição necessária para termos uma planta em perfeito estado.

Apesar de ser uma planta perene, a petúnia-perene precisa ser tratada como uma espécie anual, pois a espécie perde a sua beleza com o passar do tempo.

É uma planta que pode ser cultivada com o intuito de formar canteiros, maciços e bordaduras. Essa espécie também pode ser cultivada em vasos, floreiras e jardineiras.

No caso do cultivo da petúnia-perene em vasos, esses não precisam ser grandes, pois a planta pode ser cultivada como pendente (onde os ramos saem pelas bordas, caindo como o efeito de uma cascata).

Os especialistas indicam que sejam usados vasos plásticos de boca larga, para que sejam colocadas várias mudas e assim o vaso de cultivo fica mais repleto.

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Multiplicação da Petúnia-perene
A espécie vegetal se multiplica por estacas (ou por estaquia) e por dispersão das sementes.  Essa espécie vegetal normalmente se propaga na época do verão.

O processo de reprodução por estaquia consiste na formação de estacas com as pontas do ramo da planta. Essas estacas precisam ter a presença de folhas, ramos e raízes para que elas tenham condições de gerar uma nova espécie da planta.

De uma maneira geral as estacas são colocadas para enraizar na época da primavera, contudo a planta consegue se desenvolver em qualquer período.

O processo de multiplicação por dispersão das sementes consiste em espalhar as sementes que foram geradas pela planta em outros locais apropriados para o cultivo.

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O meio ambiente é uma das coisas mais fascinantes na Terra, único astro celeste, até agora, que tem um suporte para a vida. Logicamente que é a existência de vida nos parâmetros em que conhecemos e que nos próprios estamos inseridos.

No entanto, é bem possível que, em algum lugar do nosso Universo (ou, até mesmo, dentro do nosso Sistema Solar), possa haver algum planeta que abrigue vida com condições diferentes a que estamos acostumados.

Voltando ao nosso planeta, ele é  um rochoso coberto de água, sendo o terceiro planeta mais próximo do Sol, a uma distância de “apenas” 150 milhões de quilômetros. Por causa dessa distância, e pela atual situação do nosso Sol, foi possível que se criasse a vida por aqui, e que nós estivéssemos aqui reunidos nesse artigo.

E, por conta dessa especificidade em encontrar vida como a conhecemos por aqui, as pessoas começaram a olhar com mais cuidado para o nosso planeta, tentando minimizar as nossas destrutivas ações que têm colaborado para a degradação do meio ambiente.

Uma das primeiras ações a se fazer é, justamente, a preservação da flora, que é um dos maiores responsáveis por manter a fauna viva no planeta. É óbvio que, na falta de fauna, a flora também se extinguirá, mas a degradação da fauna iria causar um efeito muito mais nocivo e a fauna iria desaparecer rapidamente.

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Felizmente, o planeta está entrando em uma era de conscientização, tendo muitas pessoas empenhadas em ajudar a manter o planeta habitável para as próximas gerações. E, uma das ações que estão sendo feitas é o plantio de árvores (preferencialmente, nativas) onde os locais de desmatamento são mais graves. E essa atividade vem surtindo efeito cada vez mais.

Em se tratando de decoração, a flora é bastante requisitada, já que, por meio dela, é possível conseguir plantas e árvores que podem ser usadas como decoração. E o bordo é um exemplo delas. Mas será que essa árvore pode ser plantada e se desenvolver no Brasil? É o que pretendemos descobrir.

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As árvores do gênero Acer
A árvore de bordo faz parte do gênero Acer, podendo ser ou uma árvore, que pode atingir alguns metros de altura, ou até mesmo, um simples e rasteiro arbusto.

A sua ocorrência é muito mais forte na Ásia, mas, em algumas partes da Europa, a espécie também é endêmica.  No planeta, existem cerca de 130 espécies da árvore, cada uma com uma especificação para que o seu crescimento no ambiente se dê de forma adequada.

Além de ter um viés decorador, a Árvore de Bordo também é bastante requisitada por ser dali que se extrai o xarope de bordo, composto que pode ser convertido tanto em remédios quanto em alimentos e acompanhamentos, como geleias que podem ser colocadas no pão, em biscoitos ou torradas.

As árvores de bordo, quando não arbustos, podem chegar a medir de doze a quinze metros de altura, sendo que a sua maior característica são as folhas, que costumam ter três folhas com pontas agudas (daí o nome Acer, que é uma palavra de origem latina e tem como significado “agudo”, sendo que a sua forma mais conhecida é a do bordo vermelho, cuja as folhas tem uma coloração vermelha a laranjada.

Uma folha de bordo, inclusive, faz parte da bandeira do Canadá.

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As suas flores costumam ser de cores amarelas, verdes, alaranjadas ou de cor mista, sendo que a sua floração costuma ocorrer, geralmente, no início da estação da primavera, o que faz com que a planta seja um grande fornecedor de néctar, atraindo diversos tipos de insetos para si.

As flores originárias do bordo não são muito grandes, mas causam um grande frisson quando tais flores desabrocham e estão presentes em todas as partes da árvore.

O homem utiliza a arvore de bordo para diversos fins, e a confecção de xaropes e outros alimentos com a seiva da árvore é apenas um deles.  A madeira proveniente do bordo é utilizada para a confecção de móveis, por conta de sua durabilidade e qualidade. Além disso, a indústria de instrumentos musicais também utiliza e muito a madeira de bordo, por conta de sua composição ser excelente para a execução de músicas por meio dele.

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A árvore de Bordo no Brasil
Como já dito anteriormente, o bordo é uma espécie totalmente nativa da porção asiática do planeta, com alguns espécimes presentes na Europa.

No entanto, existem algumas espécies do bordo que podem ser plantadas em outros locais do globo, desde que sejam respeitadas algumas condições de sobrevivência: o bordo japonês, como é conhecido essa variação, tem resistência suficiente para sobreviver em locais com temperaturas mais próximas do frio, como as zonas temperadas.

E, como sabemos, o nosso Brasil, que de tão grande que é, apresenta diversas variações de temperatura (embora seja um país tropical), que permitem que o bordo japonês seja cultivado por aqui, na região Sul, que é a única parte do país que está localizada bem na transição da zona tropical para a temperada.

Assim como os demais espécimes de bordo, o bordo japonês demora de 7 a 10 anos para crescer até 15 metros de altura (raramente acontece), e, até lá, passa por diversos ciclos, que vão causando o seu reforçamento para conseguir resistir aos anos.

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É um dos espécimes mais procurados para que sejam transformadas em bonsai (por sua altura chegar, normalmente, entre 6 a 10 metros de altura), que é um dos estilos de árvores mais curiosas existentes.

Embora o uso do xarope de bordo seja presente em, praticamente, todo o planeta, ele não é bastante conhecido no Brasil, mesmo tendo representantes dessa árvore na porção sul do planeta.

Por causa da não presença da cultura de uso do xarope de bordo, é necessário que ela seja importada de países como Canadá ou Estados Unidos, por meio da internet, para só assim ser usada para fins medicinais ou gastronômicos.

Em algumas vezes, o xarope pode muito bem substituir o açúcar, sendo uma forma mais natural e saudável de adoçar os alimentos e/ou fazer chás e outros tipos de bebidas.

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Amarrá-las é uma ótima opção para quem tem árvores no jardim e quer deixar o ambiente ainda mais florido

Para quem tem jardim com árvores em casa, uma boa dica é tirar as orquídeas   dos vasos e amarrá-las nos troncos.

Mas preste atenção, nem todas as flores da espécie podem ser instaladas dessa maneira. Existem aquelas denominadas terrestres, cujas raízes não são capazes de se aderirem aos troncos. Apenas as orquídeas epífitas podem ser cultivadas assim.

E tem mais: nem toda árvore é propícia para recebê-las. Aquelas que costumam perder as camadas mais externas do tronco, descascar, não são apropriadas, pois vão interferir na fixação das raízes das orquídeas.

No geral, não existem muitas regras, mas é importante usar materiais que não sufoquem as raízes, como plástico ou metal. Fibras naturais, tecidos como uma meia-calça e cordões, sempre com um pouco de musgo, ajudam a fixar as plantas e manter a umidade.

O segredo está em colocar a raiz voltada para o tronco, assim, ela vai se fixar com maior facilidade. Procure colocar a planta deitada, de modo que a água não acumule no miolo das folhas.

Neste caso, de orquídeas instaladas em árvores, não há necessidade de manutenção. A natureza se encarrega de cuidar de tudo. Não é necessário regar ou adubar, tudo é fornecido pelo ambiente.

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