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dália em vaso

As dálias pertencem à família das Compositae. É uma planta perene e herbácea, originária do México.

As suas flores são lindas, grandes e de cores variadas. Suas folhas são comportas. A sua floração começa no verão e pode se estender até o fim do outono.

As dálias gostam de clima quente. Porém, mesmo assim, o calor em excesso pode fazer com que a sua floração se detenha. São muitas as suas variedades. Dentre elas, podemos citar a pom-pom, algumas versões em miniaturas e a cactus, por exemplo. As dálias significam paixão e impulso.

Cultivo das dálias
Essas plantas precisam de uma boa quantidade de luz solar para se desenvolverem. O solo precisa ser bem nutrido e com hidratação suficiente. Também é preciso protegê-las do vento. As dálias também estão sujeitas a ação de pragas, como o oidio e os fungos fusarium, além de mosquito-verde, aranha-vermelha e os pulgões.

Cultivando dálias em vasos
Para quem não tem espaço em casa e deseja cultivar dálias em vasos, uma sugestão é escolher espécies de baixo crescimento, como as em miniaturas, por exemplo. Mas todas as espécies podem ser cultivadas em vasos, desde que esse seja grande o suficiente, receba muita luz solar e tenha um solo rico em matéria orgânica.

dalia

Veja abaixo os passos a serem seguidos para cultivar dálias em vasos:
* Escolha o vaso: o vaso precisa ter, no mínimo, 30 cm de profundidade por 30 cm de diâmetro. Esse tamanho de vaso é para uma variedade menor de dália. Se for uma variedade que cresce muito, como as que excedem 90 cm de altura.

* Faça furos no vaso: caso o vaso que você escolheu não tenha nenhum furo, será preciso perfurá-lo para que o excesso de umidade seja drenado mais rapidamente.

* Limpe o vaso: para retirar possíveis ovos de insetos, que podem causar doenças às plantas. Água e sabão são suficientes.

* Cuidando do solo:  o ideal é que o solo seja rico em matéria orgânica. Porém, elas não gostam de composto e nem de estrume.

* Plante os tubérculos sem que as raízes tenham crescido muito.

* Escolha um dia de abril ou de maio para realizar o plantio

* Na parte inferior do vaso, coloque 1 ou 2 filtros de café biodegradáveis sobre os furos: eles ajudarão a eliminar a umidade, evitando o afogamento das raízes e que algumas pragas entrem no vaso.

dálias

Você também pode colocar cascalho no fundo do pote, que terá a mesma função. Para crescer, as raízes da dália precisam de muito espaço, por isso, usar o filtro de café irá ocupar menos espaço que o cascalho.

* Use o substrato para preencher quase todo o vaso: deixe o solo solto, não o aperte.

* Plante as dálias com cerca de 15 cm de profundidade, 2,5 cm entre a superfície e o solo e da borda do vaso ao fim do processo de envasamento.

* Regue o solo: regue o suficiente, sem deixar o solo encharcado.

* Deixe o vaso recebendo luz solar direta. Se ficar dentro de casa, provavelmente a planta não se desenvolverá da forma adequada.

flores-e-chuva

solo

Nem sempre o terreno que encontra na natureza é o melhor para reproduzir as plantas do seu jardim. Se estiver a preparar um jardim e quiser saber que tipo de terreno é o seu, terá que conhecer as diversas opções possíveis.

Em geral, um solo pode ser de três tipos: arenoso, barrento e argiloso. O solo “perfeito” necessita muitas vezes de uma intervenção no sentido de corrigir os excessos possíveis e prepará-lo para cada tipo de planta.

Dependendo da história da sua formação e da utilização a que foi sujeito, um solo pode ter uma textura constituída por uma gama de partículas mais finas e pequenas ou pelo contrário, ter menos partículas, mais irregulares e maiores.

Um solo pode ser descrito consoante o tipo predominante de partículas presentes – areia, lodo ou barro. Com um teste simples você pode determinar com facilidade qual o tipo de solo. Se verificar existirem diferenças de um local para outro, poderá repetir este teste com várias amostras de solo.

Para isso basta colocar uma pequena quantidade de terra do seu jardim na palma da mão esquerda, umedece-la ligeiramente, apertar entre dois dedos e ver o que sente:
* se o solo for arenoso sentirá rugosidade;
* se for lodoso, terá uma sensação de pó de talco molhado, suave; mas se ficar pegajoso, escorregadio e duro quando seco, então o seu solo é do tipo argiloso.

Cada um destes três tipos de solo tem características físicas únicas, que são determinadas pela maneira como foi formado. Se em tempos existiu um fluxo de água corrente, é provável que o solo tenha características lodosas que serão diferentes se for um local perto de uma montanha rochosa.

terra_solo

Estas características básicas podem perfeitamente ser melhoradas ou manipuladas, no bom sentido, desde que não se abuse ou se cometam erros na gestão do solo.

Há ainda outro modo de estudar um solo:
1. Encha um recipiente transparente (frasco) com solo de superfície até 1/3 da altura e acrescente água até ao cimo.
2. Tape com a rolha e abane vigorosamente até desfazer todos os torrões existentes no solo.
3. Ponha o recipiente no parapeito de uma janela e observe à medida que as partículas maiores começam a depositar-se no fundo.
4. Num minuto ou dois, a parte do solo que corresponde à areia (mais pesada) deposita-se no fundo e nessa altura, faça uma marca lateral com uma caneta de feltro no recipiente.
5. Deixe a mistura repousar sem lhe mexer durante várias horas. Verá que as partículas mais finas de lodo se depositarão gradualmente sobre a areia, numa camada de cor diferente da anterior, conforme o tipo de partículas de que se compõem.
6. Deixe o recipiente repousar durante a noite. A camada que se deposita sobre o lodo poderá ser de barro.

Faça uma marca em cada uma das camadas que conseguir identificar. No topo da mistura deverá encontrar uma fina camada de matéria orgânica. Alguma desta matéria orgânica poderá flutuar à superfície da água ou toldar a água que entretanto se concentrou à superfície.

Se não existirem estes elementos numa camada de água turva, é provável que tenha de melhorar a fertilidade e a estrutura do solo adicionando material orgânico.

Estude finalmente a proporção das diversas camadas e verificará se o seu solo é constituído por mais areia, lodo ou argila. Depois adapte-o de acordo com o tipo de plantas que pretende cultivar.

Qualquer solo, por mais pobre que seja, pode ser substancialmente melhorado e o esforço para o conseguir – muitas vezes ao longo de vários anos – é recompensado através do nascimento de plantas com raízes mais fortes, com caules mais vigorosos e em geral mais saudáveis e produtivas.

Vejamos então como é possível melhorar e gerir adequadamente cada um destes três tipos de solo.

solo arenoso

No solo arenoso, as partículas constituintes são grandes e irregulares (areias)com uma maior percentagem de rocha. Os espaços de ar entre as partículas são grandes deixando a água escoar-se a maior velocidade, arrastando consigo os nutrientes antes das raízes da planta terem tido a oportunidade de os absorver convenientemente.

Por esta razão, em geral os solos arenosos são muito pobres em substâncias nutrientes.

Como existe muito ar entre as partículas, os microorganismos consomem mais rapidamente as substâncias orgânicas que possam existir, deixando o solo com muito pouco barro ou matéria orgânica, ou seja, sem grande capacidade para formar uma estrutura consistente.

Neste tipo de solos as partículas não se agregam umas às outras, nem mesmo quando são molhadas.

Eis o que há a fazer para melhorar um solo arenoso:
- Introduza na superfície uma camada de 7,5 a 10 cm de esterco animal bem curado ou de adubo vegetal bem decomposto;
- Cubra o solo em volta do pé das plantas com folhas secas, pedaços de madeira, cortiça, palha ou feno. Esta cobertura retém a umidade e refresca o solo.
- Anualmente acrescente pelo menos 5 cm de matéria orgânica;
- Onde for possível, semeie plantas próprias para depois serem incorporadas no solo enriquecendo-o.

Solo-argiloso

No solo argiloso, as partículas são pequenas e espalmadas. Têm tendência para se colarem umas às outras de tal modo que não deixam quase nenhum espaço poroso entre elas.

Quando molhados, estes solos ficam lamacentos e impossíveis de trabalhar. Drenam a água com muita dificuldade e acumulam umidade até ao princípio da Primavera. Quando finalmente secam, tornam-se em geral tão rijos que racham com o calor.

Porque têm pouco espaço poroso no solo argiloso não se desenvolve suficiente substância orgânica nem os microorganismos. As próprias raízes têm dificuldade em romper a barreira dura que encontram, muitas vezes agravada pelo tráfico de pessoas ou de máquinas que também ajudam a compactar este tipo de solo.

Em contrapartida, o solo argiloso é com frequência rico em minerais que, quando se consegue melhorar a estrutura, passam a desempenhar um papel muito benéfico para o desenvolvimento das plantas.

Eis o que há a fazer para melhorar um solo argiloso
- Introduza na superfície uma camada de 5 a 7,5 cm de esterco animal bem curado ou de adubo vegetal bem decomposto; continue a adicionar 1 cm de matéria orgânica todos os anos;
- Faça este tratamento se possível no Outono;
- Para melhorar a drenagem, faça canteiros elevados e evite pisar o terreno onde pensa ter as plantas;
- Reduza ao mínimo a utilização de pás e ancinhos.

solo lodoso

No solo lodoso, existem pequenas partículas irregulares de rocha partida, em geral muito densas e com relativamente pouco espaço poroso proporcionando má drenagem. Tendem porém a ser mais férteis do que os solos arenosos ou os argilosos.

Eis o que há a fazer para melhorar um solo lodoso:- Introduza todos os anos pelo menos uma camada de 2,5 cm de esterco animal bem curado ou de adubo vegetal bem decomposto na superfície;
- Concentre a sua atenção nos primeiros 30 cm do solo, evitando que crie crosta;
- Não circule nem calque o solo a não ser que seja absolutamente necessário;
- Considere a possibilidade de construir canteiros elevados, para melhorar a drenagem.

árvore

Flor-Dalia-Vermelha

As flores do tipo dália que, na realidade, apresentam o nome científico de Dahlia sp. se encontra dentro de uma família da área da botânica chamada Asteraceae. Muito embora haja várias espécies de dálias, elas acabam formando um conjunto de flores que são chamadas apenas por dálias, seguidas de sua coloração.

A grande maioria das plantas que produzem as flores dália, independentemente de sua cor, têm a capacidade de fazer com que elas estejam sempre na situação de florescência, isto é, elas se encontram quase que durante todo o ano com as flores em seus arbustos.

Isso é possível, no caso das dálias, devido ao fato de os seus órgãos aéreos permanecerem expostos de maneira anual e, por isso o nome “perene” que de “per” “ene” significa “por ano”.

As dálias, de uma maneira geral, são originalmente encontradas no México, estando muito presente em comemorações nesse país e apresentando um grande significado cultural, uma vez que se trata de uma das flores mexicanas mais populares que existe.

dalia-vermelha-

Historicamente, quem encontrou, descobriu e começou a fazer o cultivo de dálias no México foram as populações indígenas que já habitavam o país antes da colonização, ou seja, quando ainda existiam o Império Asteca.

Foi a partir do processo de colonização que essa flor acabou se popularizando em grande parte do mundo, de acordo com a situação em que se encontra atualmente. Isso só foi possível porque as dálias apresentam uma grande e admirável capacidade de se adaptarem em climas diversos, muito embora ela se estabeleça de uma maneira mais fácil e mais satisfatória em climas do tipo tropical e suas variações, podendo chegar a um comprimento de até quase um metro e meio de altura, quando em suas situações ideais.

No Brasil essas flores foram trazidas assim como a grande maioria das flores estrangeiras, a partir da vinda dos holandeses para cá. Assim como nos demais lugares para onde foram levadas com imigrantes, se adaptaram de maneira satisfatória.

Aqui, elas se apresentam em uma quantidade de quase cerca de três mil tipos diferentes, sendo que algumas delas são inclusive híbridas.

dália

Dessa maneira, atualmente existem diversos tipos de dálias, sendo de cores, formas e tamanhos diversos, bem como diversas características de cultivo e de capacidades de adaptação a climas e a solos diferentes. Apesar de haver essa grande variação, cientificamente há cerca de quarenta espécies aceitas, apenas.

Essas flores são extremamente admiradas devido à sua beleza e delicadeza. Em alguns lugares, inclusive, as dálias são conhecidas como as ‘Rainhas do Jardim de Ouro”, justamente por permanecerem floridas durante ao longo de quase o ano inteiro e, portanto, acaba se destacando das demais flores em um jardim.

Há países em que, assim como ocorre no México, as dálias são supervalorizadas, independentemente de sua coloração, como no Japão, por exemplo, onde ela é bastante apreciada para ser dada de presente em uma data especial.

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Para a realização do plantio da dália vermelha, é necessário que se escolha bem a região, principalmente porque ela se desenvolve de uma maneira melhor quando plantada em uma terra que apresente uma grande quantidade de nutrientes, ou seja, uma terra que contenha matéria orgânica em abundância, sendo que a mistura dessa matéria orgânica precisa estar penetrada em cerca de vinte ou até mesmo de trinta centímetros de profundidade, pelo menos.

O adubo mais utilizado, de uma maneira geral, é o que contenha nitrogênio, fósforo e potássio, ou o mais comumente conhecido como NPK. A proporção ideal é que seja uma relação de cerca de trinta gramas desse tipo de adubo, o que equivale a aproximadamente uma colher de sopa de adubo, sendo distribuídos em aproximadamente um metro quadrado de canteiro de plantação.

Caso a preferência seja por um adubo natural, essa proporção citada de adubo NPK pode ser substituída por cerca de cento e cinquenta gramas de esterco curtido ou de húmus. Essa quantidade equivale a aproximadamente um copo cheio, tanto de esterco quanto de húmus.

dália vermelha

Esse processo deve ser feito cerca de uma semana que for anteceder a plantação ou mesmo o transporte da planta de um vaso para o chão. Quanto à frequência de irrigação, ela pode ser realizada uma vez ao dia, sendo que a planta se adequa melhor à uma quantidade moderada de água, de preferência na parte da manhã do dia ou no fim da tarde, ao pôr do sol, por exemplo.

Dessa maneira, a germinação pode ocorrer em um período que varia entre 5 a 10 dias, aproximadamente, dependendo das condições do solo, umidade e temperatura do ambiente em que for plantada.

Um benefício do plantio da dália vermelha é que ela pode muito bem ser plantada juntamente com outras plantas perenes ou com plantas anuais, lidando bem e se adaptando de maneira satisfatória ao ser misturada com outros tipos de flores.

janela-café

orquidea desidratada

As orquídeas podem acabar sofrendo com os maus cuidados e terminam sem raízes ou somente desidratadas. Em ambos os casos é necessário recuperá-las e a boa notícia é que é possível fazer isso.

Raízes murchas e secas é um sintoma muito comum, que pode ser causado por vários problemas. O mais provável é que a planta esteja desidratada, nesse caso, é preciso aumentar a frequência das regas.

1 – A primeira coisa é retirar a orquídea do vaso e fazer uma limpeza nas suas raízes. Por isso, retire todo substrato que estiver preso em suas raízes. Para ajudar, você pode regar bem o vaso antes de removê-la.

O substrato pode ser reaproveitado?
Se ele tiver menos de um ano, sim. Os substratos duram em média 2 anos, mas não é aconselhável reaproveitar substratos com mais de um ano, porque você terá que replantá-la mais rápido. O substrato precisa ser trocado porque com o tempo ele fica ácido e como está se deteriorando, também retém mais umidade.

2 – Lave bem as raízes e retire aquelas que estão com coloração marrom escuro.

(O motivo pelo qual a gente deve eliminar as raízes ruins é porque elas não servem mais e se ficarem no vaso, só servirão para dificultar a eliminação da umidade e prejudicar a aeração.)

Lembre-se: Use uma tesoura esterilizada (na chama do fogão ou na água sanitária por 30 minutos). Nunca use uma tesoura sem esterilizar, pois ela é um veículo de transmissão de doenças.

3 – Agora vamos cuidar das cicatrizes que foram feitas. Salpique canela em pó (especiaria culinária) nas partes que você cortou.

Atenção! Se o vaso e o substrato estava muito encharcado. Deixe-a descansar por 24 horas, ou seja, deixe a sua orquídea sem plantar por 24h, para que as raízes possam arejar.

Você pode pendurá-la ou deixar esticada. Não a deixe no sol. Se o vaso estava seco antes de você retirá-la, basta fazer o processo de limpeza e retirada das raízes podres e replantá-la. Não precisa deixá-la arejando.

4 – Marque o dia que você fez a poda das raízes e só molhe a sua planta depois de 7 dias, Não retire a canela em pó. Isso é para que os cortes sejam cicatrizados, pois se molhá-la a canela sairá. A canela serve como cicatrizante e protege de bactérias e fungos.

5 – Após os 7 dias, você pode começar a aplicar a cada rega complexo B. Dilua 6-8 gotas em 1 litro de água e regue normalmente. Lembre-se de deixar o substrato secar antes de regar de novo.

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6 – Caso os dias estejam muito secos e quentes, após 7 dias, diariamente você vai borrifar água nas folhas, mas faça isto sempre pela manhã, para que ela tenha tempo de se secar e não passar a noite “molhada”. Só molhe o substrato quando ele estiver seco. A pulverização deve ser nas folhas.

7 – Após mais ou menos 1 mês, aplique um adubo de raízes (08-45-14). Isso porque provavelmente a sua orquídea está com menos raízes do que o ideal e este adubo ajudará a estimular o surgimento de novas raízes.

Dilua o adubo conforme escrito no rótulo e reaplique conforme a informação que consta na embalagem. Faça isso até que já tenha emitido raízes novas.

8 – Quando começar a adubação, é preciso ter algumas cautelas, pois os minerais do adubo se acumulam no fundo do vaso e isso pode prejudicar (a médio/longo prazo) a sua planta.

É aconselhável que 5 min antes de adubar, você dê uma generosa rega, lavando completamente todo o substrato. Isso irá retirar o resíduo do adubo anterior.

Última dica
Deixe sua orquídea em local ventilado, ou seja, onde haja circulação do ar.

É importante que fique em um local arejado, com uma suave brisa em algum momento do dia. Desta forma o substrato secará em um espaço menor de tempo, evitando que as raízes voltem a apodrecer.

flores vermelhas