A arborização urbana é um termo que vem sendo utilizado com muita frequência nos últimos tempos e que, em um primeiro momento, nos remete a uma simples interpretação: plantio de árvores no meio urbano.
Porém, por trás desta básica definição, existe uma grande área de estudo que ainda é pouco conhecida pela maioria. Área esta que possui princípios bem consolidados, e que vem trazendo muitas vantagens para nossas vidas.
Nas cidades, as árvores desempenham um papel muito importante na melhoria da qualidade de vida da população e do meio ambiente.
Entre os benefícios podemos citar:
* Purificação do ar pela fixação de poeiras e gases tóxicos e pela reciclagem de gases através de mecanismos fotossintéticos;
* Melhoria do microclima da cidade, devido à retenção de umidade do solo e do ar e também pela geração de sombra, evitando que os raios solares incidam diretamente sobre as pessoas, auxiliando no equilíbrio térmico;
* Atenuação da poluição sonora;
* Redução da velocidade dos ventos;
* Redução do impacto das chuvas;
* Influência no balanço hídrico, favorecendo a infiltração da água no solo e provocando uma evapo-transpiração mais lenta;
* Abrigo à fauna, propiciando uma variedade maior de espécies, e consequentemente influenciando positivamente para um maior equilíbrio das cadeias alimentares e diminuição de pragas e agentes vetores de doenças.
A arborização, quando mal planejada e implementada pode acarretar diversos problemas, tanto em edificações quanto em equipamentos urbanos, tais como:
* Danos em calçadas, redes de água, esgoto, gás e galerias pluviais;
* Danos estruturais (trincas e rachaduras) em edificações;
* Entupimento de calhas e bueiros;
* Dificuldade no trânsito de veículos e pedestres;
* Obstrução de placas de orientação.
* Com relação a problemas ligados a sistema elétrico, pode-se destacar:
* Perda de eficiência da iluminação pública;
* Interrupções no fornecimento de energia;
* Curto-circuito em redes de distribuição aérea
* Rompimento de cabos condutores.
A arborização urbana e outros elementos existentes ma maioria dos centros urbano (postes de iluminação pública, fiações, telefones públicos, placas de sinalização entre outros), convivem em desarmonia devido à ausência de planejamento tanto da arborização, quanto dos outros componentes desse espaço.
Nenhum ambiente é mais alterado que o meio urbano, devido aos atuais modelos de edificações e loteamento do solo que restringem os espaços determinados às áreas verdes.
Essas restrições limitam a utilização de árvores na floresta urbana, em relação ao seu porte e à quantidade de espécies.