Uma das plantas mais lindas que podemos ter em nosso jardim é o manacá-da-serra. Essa planta tem flores coloridas, vibrantes, delicadas e que dão um toque especial para a sua casa. De modo geral, a flor nasce branca e vai mudando de tonalidade, chegando ao roxo no seu último estágio de vida.
O manacá-da-serra é uma arvoreta ornamental da família Melastomataceae. Mede até 12 m de altura. Tem o tronco girando em torno de 30 cm de diâmetro. As folhas são rígidas e as flores mudam de cor à medida que envelhecem.
As flores apresentam tons que variam do branco ao roxo, passando pelo rosa. Nascem brancas, ficam rosadas e morrem roxas, essa árvore de pequeno a médio porte atrai os olhares em um jardim. Por ter essa variação de florada num único galho, é também conhecida como a “árvore que dá flor de três cores”.
A espécie é originária da Mata Atlântica e ocorre em Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.
No verde da mata, os manacás formam um buquê natural em formato de árvore. São típicos da floresta ombrófila densa da encosta Atlântica. Conhecida também por outros nomes populares como cuipeúna, jacatirão, flor-de-quaresma e pau-de-flor, geralmente floresce entre os meses de novembro e fevereiro, em pleno o verão.
Pela beleza, a árvore tem forte apelo paisagístico, até porque o porte pequeno não concorre com a rede elétrica das cidades e suas raízes não são agressivas aos calçamentos.
É tolerante à luz direta, é muito útil no reflorestamento de áreas de preservação permanente, apesar de seu desenvolvimento não ser muito rápido: cresce cerca de 2,5 metros em dois anos.
Manacá-da-serra tem versão anã que vai até em vasos
A variedade anã, que chega a 3 m, é muito indicada para cultivo em vasos e faz um bonito conjunto com quaresmeira e manacá-de-cheiro, seus parentes próximos, embora não tenha as folhas ásperas da primeira nem o perfume penetrante da segunda.
Típico da Mata Atlântica brasileira, o manacá-da-serra vegeta a mata litorânea dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina.
Gosta de sol pleno e substrato arejado (uma parte de terra vegetal, uma parte de composto orgânico e duas partes de areia), de preferência ligeiramente ácido, para se aproximar do solo das encostas e restingas de onde é nativo. Regue com frequência, especialmente mas épocas mais quentes do ano.
Floresce de novembro a fevereiro; em março surgem pequenos frutos duros, semelhantes a coquinhos, que portam sementes finas como grãos de areia. A germinação por sementes é trabalhosa, prefira a propagação por estacas ou compre logo uma muda, facilmente encontrada em casas de jardinagem.
Manacá-da-serra é a única árvore do gênero que muda suas flores de cor
O gênero Tibouchina possui cerca de 30 espécies, todas oriundas da América do Sul, muitas delas nativas do Brasil.
Uma das vantagens dessa planta é que ela se torna uma árvore de pequeno ou médio porte e se acomoda em qualquer canto do seu jardim. O Manacá pode ser bem colorido, pois dá flores de tons diferentes em um mesmo galho, deixando o seu ambiente melhor.
Como plantar?
Para fazer o plantio é necessário colocar no solo uma parte de terra vegetal, uma parte de composto orgânico e duas partes de areia. Misture bem e terá uma mistura similar a de origem de “morada” dos manacás nativos do litoral.
Como já mencionamos, deixe a planta em um local que pegue sol. O manacá gosta muito de água, precisando ser regado com frequência, no verão. Na época do ano mais fria, com clima ameno, verifique se a terra está úmida antes de regar novamente.
Quando o manacá-da-serra floresce?
O manacá-da-serra floresce entre os meses de novembro a fevereiro. No mês de março aparecem pequenos frutos duros que lembram os coquinhos das palmeiras. Esses frutos, se abertos, terão uma sementinha ao meio, bem fina, como grão de areia.
É possível fazer a germinação do manacá-da-serra por meio das sementes, mas é bem trabalhoso. Se poder, pegue um galho e faça o plantio por meio de estacas. Você pode pegar mudas em casas de jardinagem, floriculturas e afins.