Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




vitadínia

Planta herbácea, da família Asteraceae, de caules com 15 a 50 cm, mais ou menos lenhosos na base, prostrados ou ascendentes, esparsamente pubescentes.

É uma herbácea vivaz, persistente, de crescimento rápido e de aspecto muito delicado.
As suas flores são brancas com tonalidades avermelhadas.

A floração dura todo o ano mas fica mais reduzida no Inverno. Gosta de exposição total à luz solar, mas também se dá na meia-sombra.

vita

É bastante resistente, aguentando bem a secura. A planta está classificada como invasiva, portanto é recomendável o seu cultivo de forma limitadora, em vasos, canteiros fechados, etc.

As suas características vigorosas levam a que seja uma planta frequentemente usada para revestimento de muros, cobertura de solo e em jardins de pedras. A propagação faz-se por sementes ou divisão de tufos.

Inflorescência em capítulos, inseridos em pedúnculos de 3 a 8 cm, próximo da extremidade dos ramos, formando um corimbo folhoso e frouxo, ou solitários.

A floração dá-se de fevereiro a setembro. Cultivado nos jardins e subespontâneo nos muros e fendas de rochas (com tendência a tornar-se invasora).

borboletas

Santolina_chamaecyparissus

A santolina é um arbusto entouceirado, sendo muito mais reconhecido por seu delicioso aroma, que perfuma tudo ao seu redor. Costuma ter um tamanho baixo, não chegando a ultrapassar os 90 cm de altura, contando com uma ramagem bastante ramificada, que acabam por formar densas moitas.

Suas folhas costumam apresentar uma coloração acinzentada, divididas finamente, pontiagudas e aromáticas, lembrando as folhas ciprestes.

As flores são do tipo capítulo, bastante delicadas e lembram pompons pequenos com cores amarelo brilhantes, e bastante perfumadas. Costumam florescer mais durante o verão.

Em se tratando de paisagismo, a santolina pode ser usada para formar bordaduras e maciços, para demarcar caminhos e canteiros.

Em razão de ser rústica e possuir maior tolerância à falta d’água, acaba sendo a planta ideal para ser cultivada em jardins rupestres, que cumprem o estilo mediterrâneo, contemporâneo ou campestre.

Apresenta ainda nomes populares, como, por exemplo, santolina, guarda-roupa, roquete-dos-jardins e pequeno-limonete, Faz parte da família Asteraceae e é originária do Mediterrâneo.

As cores cinza de sua folhagem compõem um interessante contraste com outras plantas que apresentam cores verdes.

Santolina-Chamaecyparissus-3a

As flores dessa planta, assim que colhidas, podem fazer parte de um bonito arranjo floral e, quando secas, são ótimas para pout pourri de ervas aromáticas, usada para manter a saúde dos armários, deixando-os longe das traças e ainda para que os mesmos fiquem perfumados, guarda-roupas e bibliotecas. Pode ser plantada em jardineiras e vasos.

Pode ser cultivada preferencialmente em sol pleno, em terras com perfeita drenagem, de preferência em arenosos, ricos em matéria orgânica e com irrigação com intervalos espaçados.

Tolera períodos curtos de estiagem, e não gosta de solo encharcado. A poda suficiente ajuda na estimulação, no adensamento e ainda no formato mais arredondado do arbusto.

Depois de alguns anos, a planta pode vir a perder a beleza e precisa passar pelo replantio. Prefere um clima mais ameno de regiões tropicais ou subtropicais de altitude.

As flores são bastante delicadas e, por isso, chamam bastante a atenção nos jardins. E são amplamente utilizadas.

Costuma-se formar os jardins a partir de tonalidades diferentes de cinzas, contrastando com o amarelo.

Santolinac-hamaecyparissus-BY

Cultivo
Precisa de muita água, e sol para se desenvolver de forma adequada. Propaga-se por estacas e sementes no verão

Formas de plantio
Pode ser multiplicada por divisão da ramagem já com raiz, sementes ou estacas. É recomendado o espaçamento de aproximadamente 40 cm entre uma planta e outra

Por sementes
Após colher as sementes deixe-as secando for do sol sobre um jornal. Depois basta fazer a separação das sementes que parecem perfeitas e deixar em sementeiras ou ainda em caixotes que tenham uma mistura de areia e solo mineral ou ainda substrato de casca de arroz, desde que mantidos úmidos.

Depois da fase de semeadura, é necessário regar o substrato e deixar sob um saco plástico para auxiliar na manutenção da umidade.

Assim que ocorrer a brota das plantas é preciso remover o plástico, e ainda manter úmido o substrato até que as plantas se desenvolvam completamente.

O transplante da planta para seu lugar definitivo deve ocorre somente quando apresentar um número maior que seis folhinhas e, assim podem passar pelo manuseio.

O saco ou o pote deverá possuir grande quantidade de substrato rico em matéria orgânica, e mistura com partes iguais com solo mineral e areia, além de composto orgânico.

santolina

Por estaquia de galhos
Outra maneira de se cultivar essa planta é remover os ponteiros de jovens ramos e deixar repousar em substrato inerte de casca de arroz ou de areia mantido úmido até que atinja a fase de enraizamento. É necessário cobrir o substrato para procurar evitar que a umidade se perca.

Depois de ocorrer o enraizamento, deve-se fazer o transporte dos potes para o mesmo preparado usado acima.

Para deixar no vaso definitivo ou no canteiro, deve-se primeiramente fazer a preparação do solo, revolvendo com uma profundidade aproximada de 15 cm, juntar adubo animal de aves ou de gado, bem curtido e ainda mais composto orgânico, misturando ambos.

O agregamento de adubo químico NPK com fórmula de 10-10-10 pode ser feito se a terra estiver pobre demais em nutrientes, sendo que uma quantia de apenas 100 g/m², bem misturada a terra.

Faça um buraco que tenha o tamanho do torrão, coloque a muda e ponha por cima a terra, dando suaves apertadinhas para que fixe bem.

Depois de concluir o plantio é necessário que se faça a rega por meio de jatos d’água finos e leves. Como mencionamos anteriormente, a santolina é uma planta que precisa de bastante sol.

Seu cultivo pode se dar em lugares variados, como em jardineiras, vasos, canteiros extensos unitários ou em conjunto com palmeiras e árvores. Ainda é utilizada como acabamento de caminhos e bordadura de maciços.

Ela tolera um pouco as geadas e o frio, entretanto seu cultivo fica mais centrado em áreas de clima temperado.

chuva-1

Mulungu-do-Litoral

Uma das mais belas árvores brasileiras, o mulungu-do-litoral, apresenta inflorescência em forma de candelabro, composta de flores de coloração vermelho-vivo, muito atrativa para os beija-flores.

Também é conhecida como corticeira, eritrina, eritrina-candelabro, eritrina-vermelha e mulungu. Pertence á família Fabaceae e sua origem é da América do Sul – Brasil. O tronco é espinhento e a madeira é leve, mole e pouco durável.

As folhas são grandes, em formato de losango e caem no inverno, desta forma a árvore permanece destituída de folhagem durante a floração.

Com tronco espinhento, sua madeira é leve, mole e apresenta ramos quebradiços. As folhas grandes, em formato de losango, caem no inverno, destacando a floração.

Erythrina_speciosa

Sendo nativa da Mata Atlântica, ela aprecia a umidade. É comum vê-la vegetando em terrenos brejosos, à beira de rios e nas áreas de restinga e no litoral, não se importando com a fertilidade do solo, como tampouco com as águas poluídas.

Floresce entre junho e setembro, frutificando entre outubro e novembro. Os frutos são do tipo legume (vagem). Ocorrem ainda cultivares de flores cor de rosa e salmão.

O efeito paisagístico é perceptível desde longe quando floresce, sobretudo quando plantada em grupos “aquecendo” o campo visual e minimizando a sensação gélida que os jardins mostram nos meses com temperaturas baixas. Além do mais atrai beija-flores, saís, sanhaçus, cambacicas e vários tipos de psitacídeos.

mulungu-do-litorl

Além da beleza singular, produz boa sombra no verão e permite a passagem de luz no inverno. Seu porte é de 3 a 5 m de altura.

Seu cultivo deve ser a pleno sol, num solo fértil e úmido, preferencialmente rico em matéria orgânica.

Sua multiplicação é feita principalmente por sementes, que não necessitam nenhum tipo de tratamento especial, devendo ser plantadas logo que sejam colhidas. Pode ser multiplicada por estacas que apresentam rápido desenvolvimento também.

Apesar de não necessitar de grandes cuidados, antes de semear, estudos demonstram que se lixarmos a semente levemente com lixa d’água, aumentamos sua taxa de germinação.

Deposite a semente 1cm abaixo da superfície do substrato em posição horizontal. As plantas começam a aparecer entre 12 e 24 dias após o plantio.

florestachuvosa

Stenocarpus sinuatus (Medium)

A roda-de-fogo é uma árvore ornamental pertencente à família Proteaceae. De médio a grande porte é conhecida no mundo todo pela encantadora beleza de sua floração. Ela é originária das florestas tropicais da Austrália, mas já encontra-se difundida por diversos países, inclusive no Brasil.

Sua beleza é extraordinária, possui floração sutil porém extravagante, dura mais do que quatro meses. O verde escuro e luminoso das folhas da árvore-de-fogo deixa a floração rica meio escondida.

Mesmo assim o vermelho vivo das flores sobressaiam, dando a leve impressão de que a árvore esta em chamas. Muito utilizada em paisagismo por suas qualidades ornamentais.

árvoredefogo

No seu habitat pode chegar a 40 m de altura, no entanto, em cultivo dificilmente ultrapassa os 20 m. A casca é castanha-acinzentada, áspera e irregular. A base do tronco é cilíndrica e seu diâmetro chega a 75 cm.

As folhas são simples ou profundamente lobadas, pecioladas, de margens inteiras e onduladas, brilhantes e com nervuras bem marcadas.

As inflorescências são do tipo umbela, com os pedicelos florais organizados  em uma linha simples, formando um magnífico disco de flores. As flores são tubulares, de cor vermelha-alaranjada e com longos estames amarelos.

Elas não têm perfume, porém produzem abundante néctar que atrai pássaros e insetos polinizadores. Os frutos são do tipo folículo, de cor marrom acinzentada e em forma de canoa. Eles contém numerosas sementes aladas e justamente sobrepostas.

stenocarpus-sinuatus

Apesar de ser considerada uma espécie de crescimento lento, a beleza da roda-de-fogo vale à pena toda a espera. Seu florescimento vistoso se destaca na paisagem e no detalhe, geralmente entre o verão e o outono.

Ideal para praças, parques e grandes jardins residenciais, onde possa se plantada em local de evidência, como um ponto focal.

Também pode ser conduzida em vasos grandes e utilizada na decoração de interiores bem iluminados, por sua bela folhagem, pois nestas condições raramente floresce. Sua madeira é de boa qualidade para trabalhos de marcenaria.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, num solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente nos primeiros anos após o plantio. Adapta-se a diversos tipos de solo mas prefere os mais ricos e argilosos, porém drenáveis.

stenocarpus-sinuatus11

Depois de bem estabelecida, a roda-de-fogo é tolerante à estiagem, ao calor intenso e ao frio. As mudas jovens devem ser protegidas de geadas, ventos fortes e desidratação, com uma boa cobertura de solo.

Responde bem a adubações semestrais. Sua multiplicação é feita por sementes ou estaquia dos ramos semi-lenhosos ou lenhosos. Na propagação por sementes leva 7 anos do plantio à floração. As mudas de estaca geralmente florescem no terceiro ou quarto ano.

casinha na chuva