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Davallia fejeensis Hook.

A renda-portuguesa faz parte da família Polipodiaceae pertencem ao gênero chamado Dasvallia, sendo assim uma planta que consideramos quando for bem tratada tem o poder de seduzir qualquer pessoa levando em conta sempre a sua beleza e robustez. Sua origem é da Austrália.

A renda portuguesa é uma planta herbácea rizomatosa, de aparência delicada, que se desenvolvem por longos rizomas pilosos na cor marrom escuro, de onde partem as folhas compostas.

Na natureza elas crescem em ambientes sombreados, nos solos ricos com abundância de matéria orgânica ou, nas bainhas das folhas dos coqueiros que imitam o xaxim.
Porém, podem perfeitamente ser adaptadas para serem cultivadas em casa, desde que se os tratos culturais sejam semelhantes aos de seu ambiente natural.

Esta planta é muito bonita, e bastante recomendada para se deixar em pontos altos dentro de casa, o que faz com que ela tenha uma boa aeração e também possa receber um pouco de claridade necessária.

rendaportuguesaa

A planta apareceu pela primeira vez nos continentes ocidentais a partir do século XVI onde navegadores começaram a trazer mudas de plantas que inclusive se adaptaram de maneira muito fácil ao ambiente brasileiro, a planta é considerada herbácea e também rizomatosa, possui grandes e longos rizomas repletos de pelos marrons escuros, de onde saem as partes das folhas compostas e finalmente pinadas de aparência delicada.

Este tipo de planta é ideal para locais sombreados e ficam muito em nos interiores ou mesmo áreas externas que tenham sombra em sua casa.

Como cultivar a renda-portuguesa
Propagação:
- A propagação da renda portuguesa é feita através de estaquia do rizoma.
- Selecionar rizomas saudáveis que apresentam pelo menos duas gemas, ou “borbulhas”, pois são delas que sairão as novas mudas.
- Cortar com aproximadamente 10 a 15 cm de comprimento.
- Fazer a desfolha do rizoma, deixando apenas as quatro folhas mais novas.

É muito fácil fazer este procedimento, através dos seus caules, que são também chamados de rizomas, estes ficam aéreos, sendo assim possível se ter a partir de um vaso cheio a possibilidade de realizar diversas novas mudas

rizomas

Para o cultivo é necessário alguns materiais como, por exemplo, um vaso que deverá estar pronto para que se possa retirar a muda, você permite quando isto é possível pois estará carregado de rizomas, o que mostra que é possível se tirar diversas mudas.

Uma pá de cultivo de plantas, daquelas pequenas, que é possível se utilizar para fazer a aeração da terra, uma tesoura afiada, terra orgânica que você poderá encontrar em qualquer casa de plantas ou mesmo poderá criar na sua casa com cascas de frutas e cascas de ovos, areia de praia, que deverá estar o mais limpa possível, cacos de telha, e um vaso.

O vaso deverá preferencialmente ser um de fibra de coco, porém poderá ser colocado em um vaso de cerâmica pequeno inicialmente até que seja  possível se pegar a muda.

Primeiramente procure optar por um rizoma que possa ter pelo menos duas gemas ou mesmo um olho, pois será delas que irão sair as novas mudas, em seguida procure cortar o rizoma que você escolheu e o deixe de lado.

Davallia fejeensis

Em seguida procure preparar o vaso que irá receber a muda, jogando primeiramente os cacos de telha para que ocorra uma melhor drenagem de água nas regas das plantas.

A seguir coloque por cima a terra orgânica até que chegue a metade do vaso, em seguida procure jogar por cima um pouco de areia para que não fique compactada e coloque novamente a terra. Procure em seguida misturar esta camada.

A seguir procure colocar o rizoma, ou seja, as raízes sobre a terra levando em conta o cuidado de não o enterrar de forma inclinada, procure o enterrar de forma diagonal para que possa aderir melhor a terra, a seguir procure pulverizar com a terra orgânica de forma que possa cobrir o rizoma de forma bastante suave.

Aproveitando as pontas dos dedos, procure pressionar a terra que está em volta da muda, porém não totalmente somente o que estiver em torno do rizoma. Desta forma você já irá ter uma muda de renda portuguesa pronta para presentear alguém.

Davallia

Algumas dicas para a criação
Primeiramente procure evitar deixar o vaso de renda-portuguesa em alguns locais onde exista vento, ou mesmo suas folhas possam ficar queimadas e amareladas.

Outra observação interessante é que a renda-portuguesa poderá se adaptar perfeitamente em banheiros, por exemplo, por causa do vapor do chuveiro, elas adoram.

A seguir procure sempre manter o vaso sempre úmido, porém nunca se esqueça de não deixar água parada no pratinho, a dengue é uma planta que continua rondando frequentemente as famílias brasileiras.

Em seguida, para que os vasos possam sempre ficar bonitos, procure retirar manualmente os ramos secos e em seguida fique de olho em tatuzinhos ou mesmo lesmas que aparecem na planta e os retire manualmente para que não danifiquem a sua planta.

As melhores formas de cultivar são em ambientes iluminados, porém que não recebam sol direto, a planta poderá ser cultivada no chão embaixo de árvores, que é onde são encontradas em ambientes naturais ou também em vasos ou mesmo jardineiras para interiores.

Os vasos utilizados pela planta poderão ser de várias formas como por exemplo tipo bacia e largos, apesar disso não precisam ser altos devido aos rizomas realizaram as trocas gasosas pela planta, por este motivo é interessante que fiquem em vasos mais rasos.

renda-portuguesa

O solo para cultivar a planta deverá ser riquíssimo em matéria orgânica e por este motivo procure utilizar uma mistura de composto orgânico, turfa e também areia.

É possível ainda se utilizar substratos especiais além de organo-minerais que podem ser vendidos em sacos nas agropecuárias, porém se utilizar este material deverá fazer uma mistura com areia para que tenha resultados.

Se quiser realizar trocas de vaso procure proteger o furo de drenagem com cascalhos ou mesmo mantas não tecido e também utilize um pouco de areia.

Procure a seguir colocar um substrato e plante a sua muda, acrescentando mais substrato apertando de leve para que possa fixar, em seguida regue a planta. Mantenha o substrato que deverá estar levemente úmido.

Adubação:
- A aplicação de adubo foliar duas vezes por mês.
- Adubação química NPK 10-10-10. Misturar uma colher de sopa, rasa, de adubo granulado na formulação indicada, em 2 litros de água, agitar até dissolver por completo os grânulos, em seguida colocar cerca de 1 xícara de chá desta mistura, em cada vasinho.
- Na medida em que a planta for crescendo aumente a dosagem gradativamente, até chegar a um copo americano.
- A adubação química deverá ser feita a cada quatro meses.

água

Bardana

A bardana é uma planta herbácea, bastante popular no mundo todo por suas características nutricionais e fitoterápicas. É originária da Europa e pertence à família Asteraceae.

Também é conhecida como baldrana, bardana-maior, carrapicho-de-carneiro, carrapicho-grande, erva-dos-pega-massos, erva-dos-tinhosos, orelha-de-gigante, pega-nossa, e perga-masso

Sua utilização na alimentação e medicina remonta à Grécia Antiga. A bardana apresenta caule robusto, alto, capaz de alcançar 2 m de altura, podendo ser verde ou arroxeado de acordo com a variedade.

Suas folhas são alternas, grandes, cordiformes, com pecíolos longos e pubescentes na página inferior. As inflorescências são capítulos globulares que reúnem graciosas flores róseas a arroxeadas.

flores bardana

A inflorescência é protegida por um invólucro de brácteas que terminam em gancho, resultando em uma forma espinhuda capaz de se dispersar por longas distâncias, presas na pelagem dos animais.

Fibras semelhantes ao algodão se formam entorno dos “espinhos”. Os frutos são do tipo aquênio, com sementes castanhas, alongadas, lisas e pequenas, envoltas em pelos urticantes.

As raízes são carnosas, adocicadas e levemente amargas e atingem cerca de 50 cm de comprimento. Elas são geralmente de cor clara, mas oxidam rapidamente em contato com o ar.

A bardana é planta indispensável em qualquer horta, pois é atóxica, nutritiva e com muitos poderes medicinais. Diz-se até que é uma farmácia completa. Além disso é rústica e fácil de cultivar.

Arctium

Ela também pode ser aproveitada na culinária, principalmente na japonesa, que se especializou no preparo da planta. As raízes da bardana são ótimas para tempurás, sopas, refogadas em óleo de soja, com arroz, em refogados de carne e até mesmo fritas como chips.

As folhas podem ser utilizadas da mesma forma como a acelga, crua ou cozida. As flores também podem ser aproveitadas e têm sabor semelhante às alcachofras.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, num solo fértil, profundo, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Adapta-se a uma ampla variedade climática, mas prefere o clima mais ameno.

Arctium

Para a obtenção de raízes longas e bonitas, sugere-se preparar os canteiros e camalhões da mesma forma que para cenouras, elevando-os em pelo menos 15 cm de altura.

Responde muito bem à adubação nitrogenada. Sua multiplicação é feita por sementes, postas a germinar no meio do verão.

A colheita de raízes se inicia cerca de 4 meses após o plantio. As folhas e raízes devem ser colhidas antes da floração, para que não percam suas propriedades ou fiquem fibrosas.

chuva no rio

Bulbophyllum_1

Uma boa alternativa para o xaxim é utilizar fibra de coco, tanto fibrado como desfibrado, e, também, na forma de vasos.

Utilize também vasos de barro e cerâmicos perfurados. Devemos dar preferência a vasos de cerâmica bem porosos. Para as plantas que gostam de mais umidade, podemos usar vasos de plástico. Mas para aquelas plantas que gostam de ter suas raízes aéreas, o ideal é o cachepô (cesto de madeira em sarrafinhos).

Dicas para o replantio de orquídeas
Maneiras de plantio
1- Deixar a fibra de coco desfibrada, a casca de pinus, as folhas secas e o próprio vaso de molho, no mínimo uma hora, com água sanitária (1/3 de copo para 8 litros de água). Enxaguar em água limpa, quantas vezes for necessário, para retirar os resíduos da água sanitária.

2- Utilizar o item anterior úmido (já escorrido)

3- A ordem do substrato no vaso:
* Uma camada de fibra de coco desfibrada;
* Uma camada de casca de pinus;
* Uma camada de folhas secas;
* Uma camada de carvão triturado;
* Meia colher (sopa) de farinha de osso ou outro;
* Uma camada de fibra de coco desfibrada, até faltar dois dedos para
preencher o vaso;
* Colocar a muda já preparada na posição correta e prendê-la;
* Completar com fibra de coco desfibrada (não cobrir totalmente o rizoma);
* Trançar varetas de bambu para firmar a muda e a fibra de coco;
* Colocar tutores (caso necessário) e amarrar os caules e folhas (posição vertical);
* Quando o vaso for de plástico ou de barro (principalmente o cônico), colocar no fundo para drenagem: cacos, britas, pedregulhos, ou equivalentes.

4 – Depois de pronto mergulhar o vaso completo no tanque ou balde, por uns três minutos até sair todas as bolhas de ar, ou debaixo da torneira, retirar e deixar escorrer.

vaso

5 – Permanecer o vaso em lugar coberto, sem incidência do sol direto, por um período de 07 (sete) a 10 (dez) dias.

6 – Nesse período não precisa aguar, somente borrifar as folhas diariamente.

7 – Depois desse período, levar o vaso para o orquidário, evitando o sol direto.

8 – Colocar a etiqueta com:
a) O número do vaso.
b) Data do envasamento.
c) Nome da Orquídea.
d) No verso as datas de floração.

9 – Para melhor controle, usar um fichário com todos os dados da orquídea e seu histórico.

10 – Adubar somente depois de 06 (seis) meses.

FIBRA-DE-COCO-P

Dicas sobre os vasos
Vasos de fibra de coco
a) Ao comprar, procurar aquele mais rígido.
b) Colocar o vaso de fibra de coco de molho, com água sanitária, no tanque ou balde, com um peso em cima (pedra).
c) Retirar após uma hora ou no dia seguinte, deixar escorrer (posição inclinada).
d) Tirar o miolo do fundo, caso esteja apodrecido, com uma faca e colocar um tampão no buraco.
e) Depois seguir das dicas do substrato (ordem)

vaso de barro

Vasos de barro ou de plástico
a) Para certas orquídeas, o ideal é o vaso de barro redondo com furos de drenagem no fundo e laterais.
b) Cobrir esses furos, por dentro, com tela (mosquiteiro) usando cola de sapateiro, evitando assim a saída de substrato e entrada de insetos.
c) Medir a distância entre os furos para o gancho de pendurar.
d) Caso estejam com medidas diferentes, marcar o diâmetro, com fita métrica, e dividir em 06 (seis) partes iguais, furar, podendo ser aproveitado os furos existentes, para prender a haste e passar a vareta de bambu.
e) Sendo o vaso de barro cônico, preencher o fundo com pedras (brita, pedregulho, cacos ou outro material). Também, no redondo, se desejar, pode colocar isopor picado cacos de cerâmica ou pedriscos, para drenagem.
f) sendo o vaso de plástico, as pedras servirão também para dar equilíbrio.
g) Para furar um vaso de plástico use uma haste de metal pontiaguda, aquecida na chama do fogão.

cachepot

Vaso de cachepô
Praticamente já está pronto para uso. Verificar se há frestas largas no fundo, que possa perder a fibra de coco desfibrada, procure tampa-lo.

Dicas sobre os substrato
Fibra de coco desfibrada
a) Deve ser peneirada antes de colocar de molho, caso esteja com muito pó;
b) No tanque ou balde coloque a fibra de coco de molho com água sanitária, no mínimo uma hora, depois passar em água limpa (enxaguar);
c) Retirar a fibra de coco apertando-a com as mãos, para escorrer o caldo, depois colocar dentro de uma peneira uma peneira, para escorrer e secar um pouco;
d) Guardar a fibra de coco, ainda úmida, em um saco plástico ou de ração e amarrar, caso não for usa-la de imediato;
e) Cuidado com entupimento do ralo do tanque. Retire a água com caneca e passe na peneira.

csca de pinus

Casca de pinus
a) Peneirar e se possível separa em tamanho.
b) Colocar de molho com água sanitária ou ferver.
c) Cobrir com uma tábua e peso para não boiar a casca de pinus, ou dentro de um saco poroso (cebola), depois passar em água limpa.
d) Escorrer em uma peneira e deixar secar um pouco, guardando-o em saco plástico.
e) Pode também enriquecer a casca, colocando-a de molho em água limpa com fertilizante.

folhas secas

Folhas secas
a) Dê preferência a folhas miúdas, como de jabuticabeira.
b) Sendo colhidas em lugar cimentado, onde não há impurezas, não precisa lavar.
c) Caso sejam colhidas sobre terra, deve peneirar, retirar as impurezas e se possível deixar de molho em água sanitária, dentro de um saco.
d) Retirar, escorrer na peneira e deixar secar.

carvão moido

Carvão moído
a) Dê preferência a moinha de carvão ou carvão triturado (quebrado).
b) O carvão servirá para manter a umidade e diminuir a acidez do substrato (Ph).

Nutrientes
a) Dar nutrientes à planta (potássio K – 15%) e compensar com a farinha de osso que tem 2% de Nitrogênio (N), 24% de Fósforo (P);
b) O nitrogênio (N) estimula a brotação e o enfolhamento;
c) O fósforo (P) incentiva a floração e frutificação;
d) O potássio (K) fortalece os tecidos vegetais e torna as plantas mais resistentes às pragas.

refletindo

coleus_1

As Plantas que têm folhas salpicadas de manchas, listras ou desenhos em uma infinidade de cores, são muito valiosas porque eles mantêm os seus recursos ao longo do ano, em vez de exibir suas flores em um curto período de tempo.

Elas são muito decorativas quando colocadas sozinhas ou em um grupo ou mesmo juntamente com outras amostras de folhas verdes.

Deve proporcionar o direito à luz a essas plantas, uma vez que este desempenha um papel importante na sua aparência, porque a cor de suas folhas aumenta em relação à quantidade de luz que recebem.

Esta é a razão pela qual as plantas crescem na sombra, e que requerem menos luz, as folhas são levados a uma maior profundidade de pigmento verde, como nos fetos.

As plantas de folhas coloridas foram adaptadas para não precisar de tanto pigmento verde em suas folhas, por absorver a energia do sol suas cores são brilhantes.

Isto explica porque as plantas aparecem coloridas ou marmorizados, perdem o verde quando colocado em um local mal iluminado.

coleus

Com algumas exceções, para a grande maioria dessas plantas possa ainda ser o mesmo princípio, nunca expô-las ao pleno sol, mas colocá-las onde você pode obter uma boa quantidade de luz.

Do mesmo modo, estas belas plantas coloridas também são muito mais sensíveis do que aqueles que são totalmente folhas verdes, e, portanto, mais suscetíveis a contrair doenças e pragas.

croton

Chaves para manter a cor:
* Proporcionar muita luz, mas indiretamente. As variedades mais resistentes como o Croton, Cryptanthus, Iresine, Scheflera, Heuchera, podem receber sol durante as horas de menos intensidade.

* Temos de protegê-las das correntes de ar, que provoca a queda da folha, que é a sua principal atração.

* A rega do substrato com a água que contém cloro e é um pouco quente. É especialmente importante para a pulverização das folhas se a água estiver livre de cloro, uma vez que deixa manchas.

* Aplicar tratamentos preventivos contra a praga, na Primavera, é melhor prevenir do que remediar.

* Limpe as suas folhas regularmente com uma esponja ou pano umedecido em água morna, destilada é melhor.

* Manter um ambiente aconchegante e uniforme em todos os momentos, essas plantas não gostam de frio.

folhas caindo outono