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A Coelogyne é uma orquídea epífita, originária das montanhas do Himalaia e uma mais cultivadas no mundo. É conhecida popularmente como orquídea-anjo, orquídea-branca, e orquídea branca-de-neve. Ela possui belas flores, franjadas, com pétalas e sépalas de uma brancura imaculada, e uma mancha amarelo ouro no labelo.

São facilmente reconhecidas por sua robustez e abundantes flores, intrigantes e delicadas, frequentemente de cor creme, mas também brancas, verdes ou alaranjadas, muitas das quais perfumadas durante o dia e que geralmente duram semanas.

Floresce no final do inverno e início da primavera. As inflorescências surgem na base dos pseudobulbos velhos e são pendentes, podendo ter mais de 10 flores cada.

O rizoma é curto, fazendo com que os pseudolbulbos fiquem bem próximos uns dos outros. Eles são em geral redondos a levemente alongados. Algumas cultivares apresentam flores perfumadas, enquanto outras não.

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Plantada em um cesto suspenso, a Coelogyne em flor, acrescenta um charme delicado e romântico a qualquer ambiente. Por não precisar de sol direto, pode-se cultivá-la dentro de casa, em banheiros, salas de estar, etc, desde que próximo a uma janela bem iluminada.

No entanto, ela prefere uma boa varanda coberta, protegida dos ventos fortes, de forma que possa se beneficiar do ar fresco da noite. Entre as orquídeas, não é considerada uma espécie de floração muito durável, mas se comparada às outras famílias de plantas, é de duração considerável, servindo perfeitamente como flor-de-corte em arranjos e buquês.

Seu cultivo deve ser sob luz difusa, em substrato próprio para epífitas, ou seja, de material poroso, leve, drenável e com boa capacidade de retenção de água e nutrientes.

A irrigação deve ser frequente, de forma que o substrato permaneça úmido, sem nunca encharcar. Fertilize semestralmente, na primavera e no outono, com fertilizantes próprios para orquídeas e de liberação lenta.

Como proteger a sua orquídea Coelogyne
Ao contrário do que muita gente imagina as orquídeas não são sensíveis, são robustas e resistentes. Mas, como é normal a qualquer ser vivo podem morrer ou adoecer.

Elas também estão sujeitas a ataques de insetos e parasitas, que podem gerar infecções e acabar levando-as à morte.  Porém, não é necessário virar-se em 4 para garantir a boa saúde da sua orquídea e muito menos gastar rios de dinheiro.

Para combater as pragas e as doenças, o principal hábito que devemos observar é a higiene, por exemplo, que usa telas na estufa para proteger as plantas deve mantê-la sempre muito bem limpa. Não se deve também cuidar das orquídeas ao mesmo tempo e no mesmo espaço que está se cuidando de outra planta.

Orquídea Coelogyne (Medium)

E mais, acabe com os desníveis do solo quando esses existirem, tampe os furos, acabe com frestas ou buracos nas paredes no local onde elas estão e não deixe que se acumule lixo perto das plantas. Todos as dicas citadas acima “ajudam” as pragas a chegarem mais próximo da sua planta e gerarem doenças perigosas.

Limpeza – Fundamental para garantir o bem-estar da sua orquídea
Considere essa uma daquelas dicas que servirá para usar com qualquer espécie de planta você tenha em casa. O lugar onde elas serão mantidas deve sempre ser muito bem limpo.

Limpe o chão com água e sabão, além disso, utilize produtos com cloro, que ajudam a desinfetar o ambiente. Essa é uma forma de prevenir a entrada de insetos e fungos. Além disso, não esqueça de aplicar os inseticidas e fungicidas. O ideal é que esses produtos sejam usados a cada 3 meses.

Falando um pouco das pragas que podem atacar a sua orquídea e que por isso, você deve estar sempre atento para defendê-la, a mais comum é o percevejo da orquídea. Podemos dizer que essa praga faz aquele estrago porque suga a seiva da sua planta e depois de “colocar o seu veneno”, consegue matá-la em pouco tempo.

Outro grande vilão contra a boa saúde das orquídeas são os pulgões porque eles consegue se espalhar muito rapidamente e também as levam à morte. Sempre, porque como os percevejos, sugam a seiva e a planta acaba desnutrida. Esse tipo de praga é levado até a planta pelas formigas.

Orquídea Coelogyne _11

Também não menospreze o “pode de destruição” das cochonilhas, que são capazes de não acabar com uma única orquídea, mas com uma plantação inteira, e isso em bem pouco tempo. Porém, essa praga é mais fácil de ser combatida, basta lavar a área que ela atacou com sabão neutro e água com a ajuda de uma escova macia.

Fique de olho também na vespinha negra que prefere atacar os bulbos, enquanto os caracóis, outro problema para as orquídeas, devoram exatamente o lugar onde as flores da planta deveriam nascer.

E não para por aí, além dessas pragas que foram citadas, vírus, fungos e parasitas também podem criar problema para o seu cultivo de orquídeas. Então, use o ditado que diz “antes prevenir do que remediar”, cuide bem das duas plantas, principalmente observando a questão higiênica.

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Em locais com inverno frio, é interessante permitir-lhe um pouco de luz solar direta nesta estação, preferencialmente pela manhã ou à tardinha. Em orquidários, o ideal é usar sombreamento de 70% e alta umidade.

Aprecia o clima ameno e altitudes acima de 1000 m, necessitando de noites frias para florescer.

Sua multiplicação é feita por divisão da planta, permanecendo ao menos com quatro pseudobulbos por muda. Não dividir em excesso, sob pena de enfraquecer a planta. Comercialmente multiplica-se por sementes e também por cultivo meristemático in vitro.

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Crassula ovata

A planta-jade é uma espécie suculenta, pertencente à família Crassulaceae e originária da África do Sul. É uma planta perene, com folhagem e florescimento ornamentais.

Ela é uma das suculentas mais fáceis de cultivar, tanto para jardineiros iniciantes como para aqueles de final de semana. Seu caule é ramificado, verde e suculento quando jovem, e vai gradativamente lignificando, adquirindo uma tonalidade parda.

Os ramos e o caule são robustos, curtos e retorcidos, conferindo à planta um aspecto envelhecido. As folhas são ovaladas a elípticas, opostas, suculentas e de uma bela cor verde-jade.

Sob sol pleno, algumas variedades desenvolvem margens avermelhadas, enquanto outras adquirem tonalidades amarelas, laranjas ou vermelhas em toda a folha. Floresce no inverno e primavera, despontando inflorescências terminais, com numerosas flores estreladas, perfumadas, de cor branca ou rosa.

Crassula ovata 'Gollum'Crassula ovata ‘Gollun’

Crassula ovata ‘Hobbit’Crassula ovata ‘Hobbit’

Os frutos que se seguem são do tipo cápsula, com pequenas e numerosas sementes. Há diferentes cultivares da planta-jade, as mais populares atualmente são a ‘Gollun’, de folhas modificadas que lembram velas – alguns poderiam dizer que lembram as orelhas do Shrek, e a ‘Hobbit’, com folhas curvas e alongadas, semelhantes a orelhas de coelho ou colheres. Ocorrem ainda formas de folhas variegadas de branco ou amarelo.

Quando plantada em vasos, a planta-jade torna-se uma árvore em miniatura, formando um bonsai praticamente natural. No entanto, nesta espécie é um tanto difícil modificar a posição dos ramos, que quebram-se com facilidade.

Ela pode ornamentar tanto ambientes internos como externos, pois se adapta a uma grande variação de luminosidade. Tenha cuidado, no entanto, de expor gradativamente uma planta que estava na sombra ao sol, para não provocar queimaduras nas folhas. No jardim, adapta-se bem a locais bem drenados, podendo formar renques formais ou informais, topiarias, ou grupos com outras plantas.

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É uma espécie de escolha para jardins de inspiração desértica, combinando com outras suculentas e cactáceas.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, meia sombra ou luz difusa, em solo arenoso, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos esparsos e regulares. Não tolera encharcamentos, o que provoca um rápido apodrecimento do sistema radicular e da base do caule.

Por este motivo, jamais deixar um pratinho sob o vaso da planta e reduzir consideravelmente as regas no inverno. Resistente a curtos períodos de estiagem. Adapta-se bem às regiões litorâneas.

É uma planta tolerante ao frio e os ventos, mas deve ser protegida de geadas durante a floração. Necessita adubação leve. O florescimento só ocorre em plantas expostas à luz direta do sol.

Sua multiplicação é feita facilmente por estaquia de ramos ou folhas, que devem ser postos a cicatrizar à sombra antes de colocar no substrato.

casinha na chuva

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Para quem nunca cuidou ou começou agora a cuidar de plantas, regá-las parece não ser uma tarefa complicada. De fato, essa atividade não é nenhum bicho de sete cabeças, mas exige certos cuidados para preservar a saúde e beleza das flores e plantas.

Assim, quem deseja ter flores bonitas e saudáveis em seu jardim ou vasos espalhados pela casa precisa seguir alguns passo.

Uma das tarefas mais importantes que devem ser realizadas no jardim é, sem dúvida, regar as plantas. Muitos fatores contribuem para o tipo de irrigação que se requer, como o clima ou a espécie da planta, grama ou arbusto principalmente.

No entanto, existem certas normas que devem ser seguidas se quer que o seu jardim ou pátio fique lindo em qualquer época do ano.

Não é aconselhável regar plantas sem avaliar as condições do dia, visto que isso pode levar ao excesso ou à falta de água. Há dias que serão mais frios; outros, mais quentes e conforme essas mudanças de temperatura haverá situações em que as plantas precisarão de mais ou de menos água.

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Para não correr nenhum risco, mexa a terra com o dedo ou um palito e verifique se ela está seca ou úmida. Se estiver molhada, deixe para regar em outro momento.

Algumas espécies precisam de regas mais frequentes e outras necessitam de menos. Então, vale a pena sempre fazer a verificação.

A quantidade certa envolve diferentes fatores, porém, uma regra que não costuma falhar é evitar encharcar a terra – lembrando que existem exceções. O excesso de água “afoga” as raízes, que carecem de ar, e aumenta o surgimento de doenças e de fungos.

Procure aguar lentamente e faça pausas à medida que perceber que a água está demorando a penetrar na terra ou quando ela estiver escorrendo no fundo do vaso.

A pior hora para regar as plantas é ao meio-dia. As horas de maior exposição solar não são boas para abastecer nossas plantas de nutrientes. Pense que, por causa da insolação, a água evapora mais rápido, fazendo com que a planta não receba todo o alimento necessário para se manter saudável e forte.

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Durante estas horas, as folhas podem se queimar facilmente se estiverem molhadas. Além disso, regando as plantas com sol forte podemos danificá-las gravemente por causa do choque térmico que a água fria produz em contato com a planta quente pela exposição solar.

Por estes e outros motivos, a melhor hora determinada para regar a maioria de plantas (e principalmente a grama do jardim) é ao amanhecer. De manhã bem cedo, as plantas aceitarão muito bem a água, que poderão drenar antes de que haja maior exposição solar.

Além disso, regando as plantas cedinho conseguirá economizar mais água, já que a essas horas a evaporação é mínima e as plantas aproveitarão melhor uma quantidade de água menor.

Por outro lado, as plantas precisam de mais água quando o sol nasce, pois a sua atividade metabólica inicia quando o sol começa a esquentar.

A necessidade de vitaminas e nutrientes para iniciar o trabalho é muito maior nessas horas, portanto se dermos água para as plantas na primeira hora do dia elas poderão realizar as suas atividades com mais rendimento.

Regar as plantas nessa hora também ajuda a não criar muita umidade que aumente a possibilidade de fungos ou de infecções causada por eles, já que o calor do dia ajudará a que as plantas consumam a água e ao mesmo tempo sequem mais rápido.

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Se não puder regar as suas plantas de manhã cedinho, a segunda melhor opção é fazer isso à tarde-noite. Mas lembre-se: o chão permanecerá úmido por mais tempo devido ao ar fresco e ao orvalho da noite, o que pode favorecer o aparecimento de fungos.

Por outro lado, abastecer as plantas de água durante a noite não é muito recomendável, já que a água não será aproveitada. Imagine que, como nós, as plantas descansam à noite, e o seu rendimento e atividade metabólica é menor.

Assim, precisam de mais água de manhã para poderem se manter ativas durante o dia.

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