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Tabernaemontana_divaricata

O jasmim-café pertence à família Apocynaceae e originária da Ásia – Índia. É um arbusto lenhoso, perenifólio e florífero, bastante ramificado e apresenta folhagem compacta, com folhas grandes, verde escuras, brilhantes, de formato elíptico e acumidadas.

Os ramos tendem a crescer paralelamente ao solo, dando à planta um interessante formato horizontal. Como muitas outras espécies da família Apocynaceae, seus ramos vertem uma seiva leitosa quando partidos.

Floresce esporadicamente o ano todo, mas com mais intensidade na primavera, despontando inflorescências em cachos terminais, com flores brancas, perfumadas, pêntameras e cerosas.

As flores têm as pétalas levemente torcidas, lembrando um catavento. Ocorre ainda uma variedade de flores dobradas, conhecida como ‘Flore Pleno”.

No paisagismo a planta é um arbusto ideal para emoldurar cenários e dividir espaços. Com sua folhagem espessa, pode ser plantado isolado, em conjunto com outras espécies, mas especialmente em renques, formando cercas-vivas informais ou formais, de acordo com o estilo do jardim.

jasmim-café

Pode ser também conduzido como arvoreta, com tronco único. Apresenta baixa manutenção que se restringe a adubações semestrais e podas anuais, que lhe garantem a forma e simetria. Também pode ser plantado em vasos, adornando pátios e varandas.

Seu cultivo deve ser feito sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, profundo, drenável e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação.

Aprecia o clima tropical e deve ser resguardado do frio intenso ou geadas. É uma planta que não tolera longos períodos de estiagem, mas pode resistir à salinidade de áreas litorâneas.

T-155-1 Tabernaemontana divaricata

Em regiões de clima temperado pode ser conduzido em estufas. Para um arbusto mais compacto, cultive sob sol pleno e faça podas anuais de formação. Sua multiplicação é feita por estaquia dos ramos e por sementes.

Obs.:
Todas as partes da planta são tóxicas. Manejar com cuidado e manter longe do alcance de crianças pequenas e animais domésticos. Para uso medicinal utilizar somente sob estrita orientação médica.

folhas caindo_1

Stanhopea Assidensis

As Stanhopea são orquídeas originárias de países da América do Sul. Estão cada vez mais maior popularidade e têm bastantes razões para isso. As flores são grandes, diferentes, vistosas e muito agradavelmente perfumadas.

Elas começam a florir nos meses mais quentes da primavera e verão, prolongando-se por vezes até ao outono. É frequente darem mais do que uma floração no mesmo ano, com algumas semanas de intervalo.

É um gênero do qual é muito apreciado por iniciantes, leigos, colecionadores, conhecida popularmente como Orquídea Passarinho entre outros.

Planta nativa exclusivamente da América, ocorrendo desde o México até Brasil, sua principal forma de cultivo é sempre em caixetas, devido sua haste floral, que ocorrem por baixo sua inflorescência sempre em farto cacho floral, que além de extremamente exótico são geralmente perfumadíssimas.

Necessita de muita umidade e sombra com adubações regulares.

Stanhopea oculata

Assim temos de lhes dar espaço aberto para as hastes florais crescerem para baixo e abrirem penduradas, normalmente em cachos de duas a seis flores.

Como substrato de cultivo para estas orquídeas, costumo utilizar uma mistura para orquídeas mas acrescento-lhes mais casca de pinheiro de calibre médio (1 parte de substrato para orquídeas para 1 medida de casca de pinheiro) para dar uma boa drenagem e permitir que as flores possam furar o substrato sem dificuldades.

Temos que ter o cuidado de regar com alguma frequência porque as Stanhopea são orquídeas que gostam de uma umidade constante nas raízes sem ficar com o substrato ensopado.

Se as pontas das folhas começarem a ficar secas, é um sinal que a planta nos dá de que precisa de mais água.

Stanhopea-tigrina-var.-nigroviolacea

Para obtermos plantas saudáveis e boas florações, devemos fertilizar com frequência estas orquídeas. Pelo menos duas vezes por mês.

Adubação
Adubar em intervalos regulares. A maioria dos produtores adubam toda semana ou a cada 2 semanas. Para plantas em casca de árvore usar a fórmula 30-10-10 alternando com 20-20-20, na época da floração que é no verão usar 10-30-20.

stanhopea

Replantio
Fazer depois a florada do verão, como a maioria das plantas que crescem o ano inteiro. Plantas que repousam no inverno podem ser replantadas na primavera.

As melhores floradas vem de grandes touceiras, assim cachepots grandes são normalmente utilizados. Substrato aerado mostram melhores resultados, assim como substrato de granulação média misturados com esfagno. Replantar a cada 3 anos.

água

Abutilon_megapotamicum25

A lanterna-japonesa  é um arbusto da família Malvaceae, nativa da América do Sul – Brasil, também conhecida como lanterna-chinesa e chapéu-de-cardeal.

É um arbusto de textura semi-lenhosa, de ramagem ramificada e escandente, que pode alcançar de 2 a 3 m de altura quando conduzido sobre um suporte adequado. Apresenta folhas cordiformes, alongadas e verdes, com margens serrilhadas.

O nome lanterna-chinesa se deve ao formato da flor, cujo cálice, de coloração avermelhada, tem formato de globo, deixando cair, a partir dele, as pétalas amarelas como se fosse a própria luz da lanterna.

Essa característica, aliada a grande quantidades de flores que um mesmo arbusto é capaz de emitir, faz com que em conjunto, o Abutilon megapotamicum pareça mesmo um festival de lanternas chinesas.

Abutilon_megapotamicum

O nome lanterna-chinesa, no entanto, não lhe é exclusivo, sendo empregado também a outras espécies da família das Malvaceae, como a Abutilon striatum e Abutilon darwinii Hook., ambas nativas do Brasil.

Esse arbusto semi-lenhoso, de ramificação escandente, pode atingir até 3 m de altura. A folhagem é serrilhada, normalmente de coloração verde, ocorrendo também a forma variegada. As flores são amarelas, com o cálice vermelho, em formato de lanterna, sempre pendentes.

A sininho é da mesma família dos hibiscos e malvaviscos.

Abutilon_megapotamicum4

Cuidados básicos e adubação
O plantio pode ser feito em vasos e jardineiras ou em canteiros, preparados com terra drenável e mantida úmida com regas a intervalos regulares.

A adubação pode ser feita uma vez por ano, utilizando-se composto ou NPK 10-10-10. A multiplicação pode ser feita por estacas preparadas ao final do inverno.

chuva no jardim

Abutilon_3

O sininho é um arbusto de textura semi-lenhosa, de ramagem ramificada e escandente, que pode alcançar de 2 a 3 m de altura quando conduzido sobre um suporte adequado.

É também conhecida popularmente como lanterna-chinesa, lanterninha-japonesa

Apresenta folhas cordiformes, alongadas e verdes, com margens serrilhadas. A floração pode se estender durante todo o ano de forma esparsa, mas é mais intensa na primavera e verão. As flores têm um formato peculiar, são popularmente comparadas a sinos, lanternas-chinesas e balões.

Elas apresentam cálice vermelho, pétalas amarelas, e são pendentes. Ocorrem variedades de flores róseas e alaranjadas também, resultantes de hibridizações, assim como plantas de folhas variegadas de amarelo.

abutilonstriatum

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos regulares. Aprecia o clima ameno, podendo ser cultivado em regiões subtropicais, mediterrâneas ou tropicais de altitude.

Para obter uma folhagem mais compacta e conduzir a forma da planta, podemos realizar podas anuais. Adubações semestrais estimulam intensas florações. Sua multiplicação é feita por estaquia.

Sua utilização paisagística é ampla, podendo ser plantado isolado ou em grupos, maciços ou renques. Adapta-se ao plantio em vasos, e principalmente em cestas suspensas evidenciando as flores pendentes.

Também pode ser conduzido como trepadeira, através de amarrios, sobre suportes adequados, como treliças e cercas. Suas flores produzem néctar e são atrativas para beija-flores, abelhas e borboletas.

É uma planta de fácil cultivo. Pode ser utilizada isoladamente ou para formar renques e cercas vivas, a exemplo de suas irmãs da família Malvaceae.

florsininho

O solo deve ser permeável, e rico em nutrientes. É possível cultivá-la em vasos, desde que sejam feitas as podas necessárias, na época adequada (maio, junho e julho). Da poda, principalmente ao final do inverno, podem ser feitas as mudas.

Em geral, as plantas da família Malvaceae são plantas de fácil trato, por se tratarem de plantas tropicais, bem aclimatadas em nosso país.

No caso da sininho, que é nativa, a exigência é menor. Ainda assim, cabem algumas ressalvas:
*  Trata-se de uma planta de habitat natural tropical ou subtropical;
* Regas periódicas são necessárias. De início, diariamente ou a cada dois dias, conforme o clima local. Depois disso, duas vezes por semana bastam;
* Não importa a periodicidade de regas, procure fazê-lo em abundância;
* O solo deve ser bem drenável;
* Além do substrato orgânico utilizado no plantio, faça, uma vez ao ano, fertilização do solo com composto. Isso garante, primeiro, uma estrutura adequada do solo; segundo, resiliência de nutrientes, capacitando a planta desenvolver suas próprias defesas contra pragas e doenças.

sininho

Quanto a reprodução, deve ser feita ao final do inverno, com estacas semi-lenhosas. Selecione uma bem saudável faça o corte em 45 graus, próximo a gema, e retire suas folhas, colocando o galho para descansar em um vidro ou garrafa pet com água (se necessário, utilize um hormônio enraizador) à meia-sombra, ou em composto orgânico não totalmente curtido.

agua corrente