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Catlleya Mossiae

Elas são uma das mais populares orquídeas. Quando falamos em cattleya estamos fazendo referência a um gênero desse tipo de planta. A sua principal característica é ser vistosa com flores muito grandes possuindo híbridos. E dentro do gênero Cattleya podemos encontrar diversas espécies, que veremos quais são a seguir.

Esse gênero de orquídea é facilmente encontrado no Brasil em lojas que vendem flores. Para quem gosta de orquídeas, usá-las em meio as mistas é uma “receita” que dá muito certo.

A quantidade de espécies de cattleya é bem grande, imagine que até 2008 eram 50, e esse número aumento porque aquelas que faziam parte de outro gênero foram catalogadas como orquídeas. Estamos falando das laelia e da sophronitis que agora fazem parte das espécies de cattleya também.

Laelia purpurata sanguinea

Sophronitis

A descoberta das espécies do gênero Cattleya
Da sua descoberta aos dias atuais, o gênero de orquídea Cattleya vem sendo muito cultivado e adorado, principalmente por quem ama orquídeas. Aliás, é bem comum que a palavra orquídea esteja associada como imagem a grande parte das pessoas por isso tipo de gênero, uma vez que é um dos mais comuns e comercializados.

Para uso ornamental, as espécies de cattleya vêm sendo muito usadas, principalmente, para se obter o maior número de híbridos. Aliás, vala ressaltar que de todos os gêneros de orquídeas, a cattleya não é páreo para nenhum outro em relação a quantos híbridos vistosos pode dar.

Das características que merecem destaque das espécies de Cattleya é que elas podem ser muito variáveis. Pois é, elas conseguem se “modificar” tanto que dá até para confundir com uma orquídea que pertence a uma outra espécie. Uma verdadeira joia para os amantes das orquídeas, para a orquidofilia e o seu crescimento e enriquecimento.

Para descrever uma orquídea da espécie de cattleya sem errar é preciso estar atento a cada detalhe, se são pintas, manchas, a nuance da cor. Só com uma grande observação e sendo estudioso de orquídea é que em alguns casos é possível acertar a que gênero pertence àquela espécie.

cattleya labiata

A busca por novidades no mundo das Orquídeas
As orquídeas ainda são “testadas” pelos amantes dessas flores tão especiais. Eles costumam cruzar espécies para chegar ao que eles chamam de “perfeição”. Normalmente, as preferidas para a “experiência” são as redondas com as flores bem grandes.

Para se ter-se uma ideia da importância das espécies de cattleya, é possível encontrar diversos livros dedicados 100% a elas.

A importância dessa espécie vai além, já foi inclusive uma “mercadoria” de alto valor. Eram vendidas por preços altíssimos há bem pouco tempo atrás.

Porém, com o passar do tempo, o trabalho dos orquidófilos, seja aqueles profissionais ou até mesmo os curiosos, o experimento de cruzar naturalmente as plantas fez com que os chamados clones perdessem o alto valor de mercado.

Com o passar do tempo, as espécies estão cada vez mais bonitas, mais vistosas e fica até difícil de compará-las com as suas origens, com a sua “família”. Isso tudo graças a esse trabalho de aperfeiçoamento feito pelos orquidófilos.

Para ter-se uma ideia, algumas delas atingiram um grau de perfeição que não se parecem mais com as originais. As “verdadeiras” são pequenas, simples e normalmente, são um pouco tortas.

São poucas as pessoas que atualmente fazem o cultivo das orquídeas da espécie de cattleya sem fazer nenhuma alteração no seu “perfil” original.

Conheça as principais espécies de Cattleya:

Cattleya Aurantiaca

* Aurantiaca: suas flores chegam a 5 cm e por isso é considerada de porte médio. Precisa ter boa iluminação natural e adora calor, as suas flores aparecem no final do inverno.

Cattleya Chocoensis
* Chocoensis: não suporta temperaturas abaixo de 10ºC e também precisa de uma boa iluminação natural. Demora em média um ano para florir.

cattleya Elongata
* Elongata: as suas hastes são longas durante o período da florescência e gosta de sol durante uma parte do dia e na outra prefere ficar na sombra. As suas primeiras flores aparecem somente depois de 2 a 3 anos do cultivo.

Cattleya forbesii

* Forbesii: é uma das mais da espécie para o cultivo. As suas flores aparecem enquanto ela ainda é jovem, logo após o cultivo. Ela prefere umidade ambiental e de meia sombra.

Cattleya Intermedia Coeruela

* Intermedia Coeruela: é uma outra orquídea que é considerada de fácil cultivo. O tamanho máximo dessa orquídea é de 10 cm. O momento de florescência é no inverno.

Intermedia Tipo AD

* Intermedia Tipo AD: outra orquídea que só floresce durante o inverno. A sementeira pode influenciar na tonalidade da cor e também na forma. Por isso é muito comum encontrar essa espécie de cattleya bem diferente uma da outra.

Labiata-tipo-AD

* Labiata Tipo AD: essa orquídea só floresce depois de um ano, mas quando elas chegam são lindas, perfumadas e grandes. Elas preferem umidade ambiental e gostam muito da luminosidade natural.

Lueddemanniana tipo AD

* Lueddemanniana tipo AD: essa espécie gosta de boa umidade ambiental e deve ser plantada na meia sombra. A formação de touceiras é bem rápida se for cultivada corretamente. Pode ser cultivada sem problemas em clima quente.

Cattleya-Máxima-NBS

* Máxima NBS: a florescência acontece somente 1 ano depois do cultivo. O tamanho dessa orquídea é médio, o máximo. A medida máxima é de 12 cm chegando a forma cachos com o máximo 6 flores.

Percivaliana AD

* Percivaliana AD: podemos ver mais flores bonitas e vistosas durante o outono. Somente com o clima quente é que a planta pode dar o seu melhor. A sementeira faz a diferença se a planta terá uma forma ou outra.

Cattleya_schofieldiana

* Schofieldiana: essa é uma das orquídeas da espécie que mais demoram a florir, pode chegar até 3 anos depois do cultivo. E podem chegar a medir 12 cm cada uma das flores. Como é muito comum a mistura desse tipo de orquídea, algumas podem apresentar pintas e outras podem ser lisas. Adora o calor e precisa de umidade ambiental.

Se você gosta de orquídeas agora é só escolher a sua preferida do gênero da cattleya e prestar atenção em alguns detalhes, principalmente, no que diz respeito ao clima e a necessidade de luminosidade.

Se a orquídea precisa ser cultivada em um lugar quente não adianta tentar plantá-la em um lugar frio.  Fique atento as particularidades de cada uma delas.

chuva no mar

Cattleya-Julio-Conceicao

Saiba os erros graves no cultivo de Orquídeas

1-Ventilação
As orquídeas se desenvolveram ao longo de milhares de anos e adquiriram a capacidade de retirar do ar, nutrientes e umidade para crescer e se desenvolver. Por isso elas não toleram ambientes sem circulação de ar. E quando não há condições o cultivador vai perceber pois o crescimento fica prejudicado, com pouca ou nenhuma floração e ainda o aparecimento e a disseminação de pragas e fungos aumenta consideravelmente. Quanto mais arejado for o local de cultivo melhor, sem corrente de vento forte, apenas circulação de ar.

2- Luminosidade
Este é um item fundamental no cultivo de orquídeas, pois dela depende sua floração. Planta com menos luminosidade de que necessita não dá flor, só faz crescer a parte vegetativa.
Se for cultivar em orquidário prefira locais iluminados, pois é mais fácil controlar a intensidade do sol com a tela de sombreamento e diminui também a temperatura. Nem todas as espécies se adaptam se não tiver boa luz.

regas9

3 – Rega
Primeiro é acabar com um mito… As orquídeas precisam e gostam de umidade sim!
Mas para regar com eficiência é preciso atenção e observação, pois se regar de mais favorece o surgimento de fungos e outras pragas, além de apodrecer as raízes.
As raízes não suportam ficar encharcadas, pois são como esponjas e depois que absorvem a agua precisam secar para depois molhar de novo.

Outra questão diferente de regar, é a umidade ambiente. Observe as roupas no varal se secarem rápido é porque a umidade está baixa e nesse caso se já tiver regado as orquídeas pode molhar apenas o chão para que aumente a umidade do ar no ambiente em que as cultiva. Isto às vezes é melhor que jogar agua nelas, pois simula o habitat de muitas espécies, onde sempre tem água por perto, seja de um rio, lago, nevoeiro noturno, etc.
Outra maneira de evitar os excessos na hora da rega é vaporizar agua apenas nas folhas, deixando o substrato mais seco, intercalando com regas normais em que se molha a planta toda.

orquíde

4 – Adubação
É essencial para o sucesso no cultivo, mas o grande erro aqui é não seguir a recomendação do fabricante.
A captação de recursos pelas orquídeas é muito lenta, pois tem o sistema de vegetação CAM, que é igual ao dos cactos. É normal que quem inicie no cultivo de orquídeas tenha pressa e aumente a dosagem do adubo querendo ver o resultado rápido, mas isso só vai prejudicar e em casos mais graves vai queimar a planta literalmente.

A diferença entre adubo e veneno está na dose. Quando adquirir o adubo, leia atentamente o rotulo e siga as instruções de aplicação. As melhores opções para que inicia e não conhece muito são os adubos orgânicos, e os organominerais, porque são alimentos completos para as orquídeas e atuam também no substrato melhorando a condição das raízes e da captação de recursos. Antes da adubação é importante regar as plantas para deixá-las bem hidratadas.

5 – Disposição
As orquídeas são plantas que necessitam de espaço para que se desenvolvam e o arejamento é fundamental, pois como a maioria delas vegeta de forma epífita, o ar tem um papel fundamental na saúde delas.
A recomendação é de pelo menos 10 cm de distancia entre os vasos. Quanto mais perto a distância, mais fácil para a disseminação de pragas e fungos, além de dificultar a rega e a adubação.

substrato

6 – Substrato
Como a quantidade de espécies de orquídeas é enorme e os habitats são os mais variados cada espécie exige um substrato para o cultivo. Além disso, outro fator que prejudica demais as orquídeas são os substratos velhos e saturados ou ainda aqueles que estão com muito resíduos de adubações contínuas que acabam queimando as raízes.

Existem vários tipos de raízes, por isso vários tipos de substratos. De maneira geral para as necessidades das orquídeas o substrato ideal é que seja: volumoso, de média a alta porosidade e de baixa densidade. No aspecto químico o pH deve estar entre 5 e 6 , de baixa salinidade. Essas qualidades propiciam boa nutrição para as raízes, boa fixação, aeração e ausência de fungos e pragas.

Os substratos mais usados atualmente são: musgo esfagno, carvão vegetal, chips de coco, pedras como seixo rolado e brita, casca de arroz carbonizada, casca de pinus, casca de macadâmia. Estes podem ser usados sozinhos ou misturados usando sempre um que acumula mais umidade e outro que é mais seco e arejado para as raízes respirarem.

Além desses existem ainda os substratos regionais como exemplo o caroço de açaí e a casca do coco seco.
Também se utiliza madeiras em pedaços, troncos e cascas como a peroba, cedro, cabreúva, canela, guaraiúva, café, Sansão do campo, etc.

vasos de barro

7 – Vasos
Um erro muito comum é confundir a orquídea com uma planta terrestre e por falta de informação a pessoa escolhe um vaso que não é próprio para o cultivo de orquídeas. Muitas vezes de tamanho exagerado,
além de misturar vários tipos de vasos no cultivo o que acaba dificultando o cultivo na questão da rega e secagem dos vasos. Se o vaso não é adequado os prejuízos são o apodrecimento das raízes.

Os mais usados atualmente são os vasos de barro, os de plástico e os cachepots de madeira, além de troncos e cascas de árvores. Sempre que for usar um novo vaso escolha o tamanho conforme a planta onde a medida é encostar a planta numa das bordas e medir de dois a três dedos livres na frente para que ela cresça.

Isso pode parecer apertado e é o ideal para que a planta fique firme e se desenvolva permanecendo nesse vaso por até dois anos quando deverá ser replantada.

8 – Clima
Quando se começa a cultivar orquídeas é comum as pessoas quererem de tudo, sem se preocupar com as necessidades da planta e o que ocorre é que muitas vezes a planta adquirida precisa de um clima especifico e acaba sofrendo e até morrendo em um clima diferente frustrando o iniciante.

É fundamental avaliar o clima que você tem na sua região e na hora de comprar pergunte ao produtor qual é o clima exigido pela orquídea que você quer para saber se é compatível. Sempre tenha a identificação das plantas que adquirir, pois com o nome é fácil fazer uma pesquisa sobre o habitat e as necessidades da planta usando a Internet.

Micro Orquídea Lophiaris Pumila

9 – Combate às pragas
Esse é um item que acaba com o sonho de muitos iniciantes que por praticas de cultivo errado em locais muito úmidos e mal iluminados e sem ventilação acabam causando a desnutrição da planta e consequentemente o ataque de fungos e pragas, porque para que todos saibam essa é a lei da natureza sobre sustentabilidade. “Tudo o que é vegetal se reintegra ao meio de forma a beneficiar e reciclar.”

Então plantas debilitadas são atacadas, pois estão sendo recicladas e servindo a outros seres, insetos ou fungos, etc. Como prevenção as pragas e doenças eu posso citar o óleo de neem que é natural extraído de uma árvore e que atua prevenindo e combatendo centenas de problemas em plantas, desde insetos a diversos tipos de fungos e bactérias, não sendo prejudicial nem ao ser humano nem aos animais.

É vendido em gardens e agropecuárias e o modo de usar é especificado pelo fabricante. Além do óleo de neem existem receitas caseiras e naturais que são preventivos ao aparecimento de problemas e podem ser aplicados regularmente como a canela, cebola, cravo, alho, fumo, pimenta etc.  Mas a ação mais importante está na correta e regular nutrição da orquídea pois existem nutrientes específicos que fazem naturalmente a defesa da planta.

10 – Cultivar em locais inadequados
O desejo de ter um orquidário com diversas espécies pode fazer com que algumas delas não se adaptem. O segredo é pesquisar o habitat das plantas que se pretende adquirir e quais as espécies que são da mesma região ou clima comum.

No mundo são mais de 30.000 mil espécies de diversos gêneros, epífitas, rupícolas e terrestres, além de mais de 250.000 mil diferentes híbridos que possuem as características herdadas dos “pais” e podem vegetar em mais tipos de clima do que as espécies.

Saiba que o clima é fundamental no cultivo de orquídeas e chega a ser 80% do sucesso no cultivo e na saúde da planta.

oncidium twinkle jasmin

Esses são os erros mais comuns e que acabam atrapalhando o cultivo das orquídeas e também de outras plantas. Plantas são como nós, quando chegam à um novo local vão procurar se adaptar, e por isso o mais interessante é fazer um tipo de ” quarentena” e apenas observar, evitando mexer ou já replantar.

Quando os primeiros sinais de que a planta começa a vegetar, como uma brotação ou emissão de raízes aparecer, é a indicação que ela está se adaptando ao novo local.
A paciência e a observação são as duas qualidades que mais evoluem no cultivo de orquídeas, pois sem elas dificilmente se consegue.

banquinho

roseiraa

É uma família de roseiras híbridas, desenvolvidas especialmente, para cumprir com essa função, contendo flores mais bonitas e ainda galhos com maior flexibilidade.

a planta é como se fosse um arbusto escandente, já que não possui sustentação que permita fixar num suporte, para que a mesma tenha a aparência de trepadeira, é necessário que seja amarrada.

A Roseira trepadeira pertence à família das Rosaceae, é uma planta perene e seu país de origem é o Japão, e parte da região asiática.

Seu porte é ligeiramente grande, chegando a medir até 6 m e suas flores quase sempre apresentam um suave perfume, alcançando um tamanho piramidal, com diversas cores, dentre elas: amarela, branca, rosa e vermelha, despontando quase todo o ano, especialmente durante a primavera.

Apresenta um fino caule, flexível e longo e para se desenvolver precisa de bastante luminosidade solar.

As regas
Todas as roseiras preferem bastante umidade, entretanto, sem deixar que o solo fique encharcado. É importante que se regue entre duas e três vezes por semana, especialmente entre os meses mais quentes do ano e somente uma vez nos meses mãos frios. A preferência do clima para essa roseira é frio e ameno. As podas devem ser feitas de formas anuais, leves e proporcionando a renovação.

rosa-trepadeira-O

Cultivo
Essa planta gosta bastante de se desenvolver num solo areno-argiloso, que possua grande parte de matéria orgânica e ainda uma drenagem adequada, podendo suportar tranquilamente os ventos. Apesar disso é uma roseira bastante delicada, que pede um pouco mais de cuidado que outros tipos de plantas.

O melhor tipo de fertilização feita para essas roseiras é o uso de NPK, com a fórmula 06-12-06, colocando o produto em volta do caule, mas não diretamente nele.

O plantio delas é perfeito para serem colocadas em muros, paredes, cercas, pórticos, e pilares, entretanto, é necessário que se faça a amarração adequada.

A forma de se plantar a roseira é através de estaquia de galhos, especialmente durante o verão e a primavera.

rosa hibrida

Maiores informações
Qualquer pessoa que esteja habituada a lidar com roseiras sabe que a roseira trepadeira é bem mais resistente que as outras, tendo um perfeito desenvolvimento, se estiver num ambiente adequado. Elas resistem melhor ao ataque das pragas e precisam de quase nenhum monitoramento durante a fase de crescimento.

Além de regar normalmente, fazer uma pequena poda e acrescentar os fertilizantes corretos, os únicos trabalhos que se tem com essa planta, o que mais se fazer é sentar e apreciar a beleza e o perfume das flores durante a época de verão e primavera.

Esse tipo de roseira é bastante escolhido por aquelas pessoas que não têm grande experiência no cultivo, pois não requer uma criteriosa manutenção e cuidados, mas ainda assim é dotada de grande beleza.

rosatrepadeira

Materiais que devem ser usados no cultivo
* 01 Vaso com tamanho aproximado de 40 cm de diâmetro;
* 01 Pacote de Cascalho para ser depositado no fundo do vaso;
* 01 Pacote de terra da o envasamento;
* 01 Muda de Roseira trepadeira;
* 01 Pacote de cobertura vegetal, mas não solta, em pedaços;
* 01 Pacote de Fertilizante com numeração 10-54-10;
* 01 Tesoura própria para se fazer a poda da roseira.

Modo de trabalhar
*
A primeira coisa a se fazer é por no vaso uma camada que possua aproximadamente 05 cm de cascalho, para que o mesmo cubra o fundo do recipiente. Até a metade do vaso, cubra com a terra de envasamento.
* Retire a roseira trepadeira do saco que a envolve e faça a separação cuidados da raiz principal e das raízes exteriores, para fazer com as mesmas cresçam com maior facilidade no solo;
* Force um buraco no meio do vaso e no lugar disponha a roseira, de forma que fique na mesma profundidade que estava no saco de muda. Cubra toda a volta com o restante da terra de envasamento e reforce ao redor da base da roseira usando a força das mãos.
* Depois que tiver plantado a muda, ponha água na nova roseira. Logo depois, coloque uma leve camada de cobertura vegetal de aproximadamente 2,5 cm sobre a terra de envasamento, mas tomando cuidado para que ela não chegue muito perto do caule da roseira. Deixe o vaso num lugar que bata sol direto durante mais ou menos seis horas e regularmente.
* Durante a época do crescimento é importante que se mantenha roseira podada, fazendo a remoção das flores mais velhas. Esse procedimento irá contribuir para um novo florescimento da roseira em toda sua fase de renovação.
* É importante que a rega seja feita todos os dias, para que a terra seja mantida úmida e envasada o suficiente.

rosa trepdeira branca

* Faça a fertilização da roseira sempre depois do surgimento das primeiras flores. Faça a mistura da água com o fertilizante, de acordo com as instruções trazidas na embalagem, tudo adequado com o diâmetro do vaso. Ponha a mistura ao redor da base da roseira, tomando cuidado para não colocar na folhagem. Faça essa fertilização ao menos uma vez durante o mês quando estiver em crescimento.
* Durante o período do inverno, ponha o vaso com a roseira num ambiente fechado, como uma garagem para que o mesmo seja protegido do frio. Essas roseiras que são cultivadas em vasos não se adaptam bem ao inverno, pois os vasos não protegem adequadamente as raízes das mais severas temperaturas.
* Caso queira proporcionar uma maior proteção à planta, deixe-a enrolada num serapilheira quando ficar em ambiente fechado.
* Sempre faça a poda da roseira entre o fim do inverno e o início da primavera, período em que a mesma se encontra em estado dormente. Remova aproximadamente um terço da planta, retirando os tocos até chegar ao broto. Remova pouco acima do broto e trace um corte voltado para o lado de fora, fazendo um ângulo com 45º.

porta jardim

hortensias

A origem das hortênsias é da Ásia, dos seguintes países: Japão e China.  Por esse motivo é comum ouvir chamá-las de Rosa-de-Japão.

Existe mais de 600 cultivares de vários modos das hortênsias, elas possuem o ciclo de vida perene e é arbustiva podendo chegar a altura de um 1,5 m. Já a sua florescência acontece em duas épocas do ano, nas estações da primavera e do verão.

As flores da hortênsia podem variar entre vermelho, branco, lilás, azul, branco, rosa e violeta. São plantas que preferem o frio ou climas amenos. Calor nem pensar.

estaquias

Propagação das hortênsias
Só é possível fazer mudas de hortênsias através dos galhos, estacas que devem ser retirados ainda quando estão bem, normalmente, o período é aquele de florescimento da hortênsia principal.

Outro ponto importante é fazer o corte das estacas com atenção, além de cortá-las em bisel, a medida deve ficar em torno de 1 centímetro de diâmetro e 20 centímetros de comprimento.

Outros detalhes:
* É recomendado na hora de fazer mudas de hortênsias usar o hormônio enraizador.
* A parte que será aquela enterrada é que deverá ser mergulhada no produto.
* Não espere que surjam raízes antes de dois meses mesmo usando o hormônio enraizador.
* Plante as estacas em pequenos balaios e durante o processo de enraizamento elas devem ficar sob a sombra.
* Você pode usar para fazer a sombra que as estacas precisam: estufas, embaixo de árvores ou em ripados.
* O sol não pode bater direto na sua muda de hortênsia.

mudas-de-hortensias
* Como fazer o solo do pequeno balaio: areia fina misturada com terra vegetal, na seguinte proporção: terra duas partes e areia uma parte igual. Deve ser bem misturada.
* Outro detalhe importante é o corte na parte inferior da estaca. Porém, ele deverá ser feito abaixo de uma gema ou de um nó. O mesmo deve repetir-se na parte de cima da estaca.
* Faça o desbaste das folhas na parte de baixo com muito cuidado, mas não retire todas elas, deixe entre 2 ou 3 pequenas que estão posicionadas na parte superior.
* O modo correto de fazer as mudas de hortênsias é no outono. Sendo que é uma planta fácil de ser cuidada não exige muito.
* A dica para deixar as hortênsias mais bonitas é colocar sempre uma boa quantidade de material orgânico. As flores serão mais bonitas.
* O solo deve ser mantido úmido.

hortensia rosa

Como fazer mudas de hortênsias com cores diferentes
O que faz com que uma hortênsia tenha uma cor e não outra é o PH do solo. Veja então a diferença de cada um e as cores que eles “produzem”.
* O solo ácido faz com que a hortênsia seja azul.
* O solo com sulfato de alumínio em grande quantidade faz com que a hortênsia seja azul violáceo.
* O solo alcalino faz com que a flores sejam rosas.
* Quando é muito alcalinizado o solo as flores nascem brancas.
* A dica para conseguir uma diversidade grande de cores de hortênsias é colocar carbonato de sódio no solo.

hortensia azul

A beleza das hortênsias no jardim
Essa planta é usada de várias formas pelos paisagistas para compor um jardim, do solo a plantada em vasos. Também é usada em grupos chegando a criar uma cerca viva ou é colocada em um lugar só seu, um pouco mais isolada.

Outro uso comum das hortênsias em jardins é para fazer maciços ou bordas e vale ressaltar que também podem ser cultivadas em vasos e enfeitarem a parte externa da casa.

Os cuidados que exigem as hortênsias
Como foi dito anteriormente elas exigem poucos cuidados porque são consideradas plantas rústicas. Porém, é recomendado que o solo para plantá-las tenha bastante matéria orgânica.

O solo para hortênsias é o ácido. Neste tipo de terra ela cresce mais vistosa, com flores bem mais coloridas e flores em maior quantidade.

Não descuide da rega diária das hortênsias no período seco, se ela estiver no período do aparecimento das flores, se torna mais importante ainda.

Assim como no cultivo ela precisa ficar à meia sombra, o mesmo se repete quando a planta já se desenvolveu. O contato direto com o sol não é recomendado em momento nenhum, pior ainda durante o verão.

Somente no sul durante o período mais fresco é que a hortênsia pode ficar exposta ao solo da manhã.

Outra dica é não plantá-las perto de árvores. É comum nestes casos, que elas percam um pouco da umidade para as árvores. O que é péssimo para o crescimento delas.

hortensia

Outras dicas sobre o cultivo e reprodução das hortênsias
*
A transposição pode ser feita em qualquer momento do ano, preferível evitar o calor em excesso.
* O buraco que irá receber a muda deve ser duas vezes maior que o tamanho da raiz da hortênsia.
* O nível do chão é o lugar certo que planta deve ficar depois de cultivada.
* Tenha o cuidado de evitar bolsões de ar apertando o solo que está em torno da planta.
* A primavera é o período ideal para adubar a hortênsia. Prefira os produtos que tenham fósforo e nitrogênio. Ou escolha aqueles que devem ser usados a cada 15 dias.
* O adubo é preferencialmente feito durante o inverno e serve para ajudar no crescimento saudável e mais rápido, mas lembre-se, sem exageros. Se perceber que as flores e folhas são poucas pode ser que você tenha errado para mais.
* A poda deve acontecer logo depois do fim da floração. Os galhos que ficarem sem flores dessa vez darão na próxima, preserve-os.
* O transplante também é melhor que seja feito durante o outono.
* E você pode usar os galhos que foram retirados da poda para fazer novas mudas.

Não esqueça que a água é essencial para que a planta cresça e fique bonita e saudável, mas é mais fácil uma espécie morre pelo excesso do líquido do que pela falta. Antes de regar confira se a terra ainda está úmida ou seca.

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