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As orquídeas são flores que sempre causam uma grande paixão em colecionadores e ainda das demais pessoas, tanto que é tida como uma das principais opções de presentes, e pode ser oferecida tanto a mulheres quanto a homens, já que diferentemente de um ramalhete de rosas, que com o passar dos dias se tornarão feias e murchas, as orquídeas podem durar anos e anos e trarão sempre alegria ao ambiente, com bonitas flores.

O cuidado com s orquídeas
Muitos acreditam que cuidar de orquídeas é muito trabalhoso, mas a verdade é que o trabalho é o mesmo que cuidar das demais flores, carecendo de paciência e informação. Como as orquídeas são uma grande paixão, muitos optam por ter um orquidário em casa, já que não é necessário um grande espaço para isso.

Mas caso não tenha um amplo espaço externo, as orquídeas podem ser cultivadas dentro dos ambientes e inclusive em apartamento, basta dispô-las em várias prateleiras ou até mesmo dependurá-las nas paredes ou teto próximo das janelas para que fiquem bem iluminadas, entretanto, se houver sol direto é melhor colocar uma espécie de tela fora da janela para os raios de sol sejam filtrados.

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O orquidário
Agora, se o quintal é grande pode-se montar um lindo orquidário. O empreendimento pode até custar um pouco mais, porém é simples ter um eficiente orquidário a baixo custo. Importante é ficar atento a determinados pontos.

Quando for colocar suas orquídeas opte por um lugar que tenha o sol da manhã, para que a iluminação seja a mais adequada para a planta. O tamanho certo do orquidário vai ser de acordo com a quantidade de orquídeas que você possui.

Por exemplo, num ambiente de 20 m quadrados é possível que se monte um orquidário com capacidade para aproximadamente 200 plantas.

Para compor a estrutura do orquidário, uma solução muito boa solução é utilizar ripados de bambu ou madeira, cobertos por sombrites ou telhas, que conseguem fazer a filtragem dos nocivos raios solares.

É fundamental que o local seja bem protegido e ventilado livre de animais e insetos. Em lugares com bastante vento, use um sombrite ou uma lona transparente inclusive na parte lateral.

Outra coisa que não pode ser esquecida é que as orquídeas não são iguais, por isso precisam de adequações diferentes. As plantas maiores e que precisam de mais aeração  próximo das raízes devem ficar dependuradas.

Além disso, uma bancada é um excelente local para deixar as mudas plantadas recentemente ou aquelas que estão em fase de crescimento. Já embaixo o melhor é colocar as orquídeas que preferem a sombra.

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O que é necessário para se fazer um orquidário
Usar ripados ou pérgola para orquídeas
Além dos convencionais, outras formas de ripados podem ser usadas, com estruturas que usam madeira para compor as prateleiras onde serão dispostos os vasos que assim não precisarão ficar pendurados.

Uma dica prática para se montar um ripado caseiro é usando ripas de madeira, com fechamento nos lados sem ou com porta. A parte coberta pode ser feita com o uso de um plástico branco que possua a proteção UV, sem se esquecer do sombrite para minimizar a luz solar direta, especialmente em locais do Norte do Brasil.

A parte sombreada desta forma de ripado é de no máximo 60%. Em locais de altitude ou ainda na parte Sul do país, o ripado que não possua a adequada proteção contra os ventos frios deve receber cobertura no lado Oeste e Sul usando plástico na estação mais fria, para evitar estragas as plantas.

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As plantas pendentes devem ser colocadas no alto
As orquídeas que possuem suas partes pendentes, tais como a Stanhopea oculata, quando no início e ainda aquelas que estão em fase de florescimento pode-se utilizar ripas postas no alto da estufa e cultivá-las dependuradas.

Para fazer o cultivo das orquídeas em vasos que serão colocados no alto, é necessário que se faça um tripé com arame galvanizado fino preso ao vaso e montando uma argola no centro.

Compor um gancho com um arame mais grosso ou com o mesmo que se une a ripa para conseguir a regulagem adequada de altura, conforme o tamanho da planta, sendo que assim pode-se aumentar a quantidade de recipientes cultivados.

O uso das treliças
Próximo de uma bancada para trabalho poderá ser colocada uma treliça em madeira ou ainda feita de tela de galinheiro, para dependurar as orquídeas em troncos e placas.

Também é importante fazer uma separação das orquídeas cultivadas, fazendo a adequada separação daquelas doentes que foram atacadas por fungos, fazendo a adubação na ocasião adequada e fazendo a rega de forma correta, proporcionando uma floração diferenciada das orquídeas em cada estação do ano.

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Algumas dicas para deixar as orquídeas sempre lindas
Não usar prato debaixo das plantas
Ainda que você saiba que as plantas gostam de água, usar os pratos para aparar a água é a mesma coisa que passar o dia todo com sapatos molhados, as plantas em geral não gostam disso.

As orquídea se dão bem quando plantadas diretamente na terra?
É melhor que esse procedimento seja evitado, pois poucas espécies dessa planta são terrestres. Se tiver dúvida, faça o cultivo no substrato conseguido a partir de uma mistura de casca de coco, carvão e tronco de árvore, que pode ser conseguida em floriculturas.

É necessário basicamente apenas aguar?
Se formos ver, teoricamente é isso mesmo, porém se borrifar a sua orquídea uma vez durante o mês com o adubo NPK 20-20-20, ela ficará mais forte e menos susceptível a doenças e terá flores mais bonitas e maiores.

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Todas as qualidades de orquídeas precisam ser cultivadas presas às árvores?
Essa idéia somente se aplica a determinadas espécies de orquídeas, como as epífitas, que já se dão melhor sobre os galhos, como chuva-de-ouro e Phalaenopsis.

Orquídeas produzem flor durante todo o ano?
Assim como muitas outras plantas, as orquídeas não passam os 12 meses do ano produzindo flores. Mas, ainda assim, se você cultivar diversos tipos de orquídeas, terá flores por muitos meses no ano.

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flores

As plantas como todos os seres vivos em geral, necessitam de certos cuidados para permanecerem saudáveis, bonitas e vistosas, sejam elas criadas em jardins externos, em vasos ou até mesmo em ambientes internos.

As plantas podem ser cultivadas com vários objetivos, mas os principais são para decoração de um ambiente e aproveitamento dos inúmeros benefícios medicinais que as mais variadas plantas possuem.

Elas trazem ao local onde são cultivadas um novo ar, alegrando e dando um colorido especial, isto é trazem mais vida ao ambiente, além de purificar o ar e ajudar na decoração do local onde são cultivadas. E o cultivo das plantas podem se tornar uma terapia para as pessoas que as cultivam, pois elas exigem uma série de cuidados para que não fiquem doentes, murchas e morram.

Entre esses cuidados a serem tomados estão: regar as plantas, realizar a adubação do solo e controlar a exposição da planta a luz solar, podar a planta, e etc. porém é necessário verificar que cada tipo de planta, exige que os cuidados sejam tomados de forma diferente, por exemplo, existem plantas que precisam ser regadas diariamente, enquanto outras que precisam de menos água, só precisam ser regadas uma vez durante a semana.

plantas

Cuidados a serem tomados com as plantas
As plantas possuem uma gama de necessidades básicas  que são essenciais para o seu desenvolvimento e por consequência para a sua vida. Cada planta precisa ter cuidados especiais de acordo com as suas características individuais, porém, existe uma série de atividades que precisam ser realizadas de uma maneira geral nas plantas, mudando apenas a intensidade de sua realização de acordo com a espécie.

Segue abaixo alguns cuidados a serem tomados no cultivo das plantas
* Tipo de Planta:
é de fundamental importância que você saiba qual é a planta que você está cultivando, pois é através disso, que você conhecerá as características da planta para realizar o tratamento e os cuidados corretos para que a planta fique sempre saudável;

Local Ideal: é necessário saber se a planta está colocada no local ideal para cultivo, pois existem plantas especificas para serem cultivadas em ambientes fechados, outras que não podem ser cultivadas em jarros, etc.;

* Luminosidade: luz é vida para todos os seres vivos, inclusive para as plantas. Por isso a luminosidade é um dos pontos chaves para o desenvolvimento de uma planta. A planta só irá crescer corretamente, se receber a quantidade luz necessária para a sua espécie. É importante saber que todas as plantas necessitam de luz para realizar a fotossíntese, processo vital para a sua sobrevivência;

* Rega Correta: a rega necessita ser adequada, pois ela é fundamental para a sobrevivência da planta. O excesso ou a falta de água pode causar vários problemas para as plantas, inclusive levar a planta a morrer. Por isso verifique constantemente a umidade da terra onde sua planta está sendo cultivada, e não deixe nem que falte água (pode causar desidratação) e nem que acumule água em excesso, além dos cuidados com o mosquito da dengue, evita que a planta seja sufocada e apodreça;

* Adubação: as plantas precisam de nutrientes para o seu desenvolvimento, e acontece do solo não conseguir fornecer de forma adequada a quantidade de nutrientes que a planta está precisando. Para que o solo recupere ou conserve a sua fertilidade e supra a necessidade de nutrientes das plantas é necessário que se faça a adubação (fornecimento de fertilizantes e adubo) de forma correta;

* Poda: a poda é o corte de partes da planta para que o seu tamanho seja controlado, e além disso, a planta mantenha um aspecto bonito e jovem;

* Temperatura: a temperatura ambiente é fundamental para o desenvolvimento das plantas. Pois a temperatura age diretamente na transpiração e respiração das folhas, assim como, interfere na capacidade de absorção de água pela planta;

* Umidade do Ar: a umidade do ar é a quantidade de vapor de água que existe no ar de determinado ambiente (por isso é chamado também de umidade relativa do ar). Para que as suas plantas continuem sempre bonitas, verdes e exuberantes é importante que você conheça a umidade relativa do ar média do local em que você vive e a planta será cultivada, para ver se a sua planta se adequa as características do ambiente.planta murcha

Plantas murchas
Quando as pessoas que cultivam plantas, não tomam os devidos cuidados, deixando de lado alguns dos aspectos que foram citados, as plantas podem ficar doentes. Para evitar que isso ocorra é importante que a planta seja observada se possível de maneira diária, assim será fácil notar algum sintoma de doença em sua planta (exemplos: Falta de floração, As folhas estão amareladas, o crescimento da planta está lento, a planta está murcha e etc.).

As plantas que são afetadas pela doença e ficam murchas, tem o inicio de dessa doença pela parte do seu eixo central e os sintomas (as folhas ficam amareladas, secam e caem da planta) vão se espalhando por toda a planta.

Como recuperar plantas murchas
Apesar de serem tomados todos os cuidados, as plantas acabam adoecendo, e quando a sua planta mostrar sinais que algo está errado com o seu desenvolvimento, e ficar murcha, é importante que você tome algumas atitudes para tentar recuperar a saúde, beleza e vigor de sua planta, como:
* Com o auxilio de uma tesoura apropriada para a poda, corte todas as folhas e flores que estiverem murchas, ressecadas ou queimadas. Essa tesoura pode ser adquirida em qualquer loja de artigos para jardinagem ou em floriculturas;

* Faça a limpeza do solo onde a sua planta está sendo cultivada, elimine todos os matos e ervas daninhas que cresceram (elimine os matos e ervas daninhas pela raiz para que não nasçam novamente) e limpe as folhas da planta com um pano ligeiramente úmido;

* Depois de realizar a limpeza das folhas, chega o momento de dar água a planta. Porém não é simplesmente colocar água na planta, o ideal é que seja colocada uma mistura de água com vitaminas para cada tipo de planta, desta maneira a sua planta voltará a ficar bonita e vigorosa com maior velocidade.

Não se esqueça que a água tirada direto da torneira tem alta concentração de cloro, o que pode ser prejudicial para plantas mais sensíveis, por isso, é sugerido que essa mistura seja feita com água filtrada;

* Cuidado com as regas, pois a baixa quantidade de água resulta em plantas murchas e secas, portanto verifique se a planta e o solo não estão secos e providencie a rega com a quantidade de água apropriada;

* Cuidado com o excesso de água, que também pode causar a murcha da planta. Verifique se a o solo não está encharcado, e caso necessite, pare com as regas por um determinado período. Verifique se o solo não está com dificuldades de drenagem;

* Cuidado com a exposição a luz solar, verifique quais são as necessidades da planta cultivada, e caso esteja havendo excessos ou ausência da exposição ao sol, mude a planta de lugar;

* Cuidado com o excesso de calor, pois cada planta tem uma temperatura média ideal. A temperatura elevada causa a murcha de folhas e caules.

Surpreendentemente, é mais comum que as plantas morram devido ao excesso de água do que pela falta dela. A maioria dos jardineiros amadores peca pelo excesso e rega as plantas com muita frequência.

Regar demais enfraquece a planta, porque ela não consegue trocar gases, incluindo oxigênio, ou absorver nutrientes. A boa notícia é que, geralmente, você pode solucionar este problema. Avalie o dano causado em suas plantas e, em seguida, use estes truques para reanimá-las.

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Leve sua planta para a sombra. Mesmo plantas que estejam sempre no sol podem ser regadas demais.

Avalie a cor. Se as folhas estiverem verde-claras ou amareladas, isto é um sinal de água em excesso. Se os brotos estiverem marrons, ao invés de verdes, este também é um sinal.

Observe o fundo do vaso. Se ele não tiver furos para drenagem, é bem provável que a planta esteja sofrendo com o excesso de água, já que o líquido permanece no vaso, afogando as raízes. Você precisará de um vaso novo, com um bom sistema de drenagem, para salvá-la.

Observe a cor da terra. Verifique se a terra está esverdeada em algumas partes, isto são algas se desenvolvendo no excesso de água. Você terá que trocar a terra.

Fique atento se a planta estiver murcha e não houver novos brotos. Estes são sinais de que a planta começou a morrer devido ao excesso de água.

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Recuperando as plantas após o excesso de água
Mantenha a planta na sombra. Uma planta regada em excesso não conseguirá hidratar suas extremidades superiores. Embora a planta seque de forma mais lenta, a sombra evitará que ela fique muito estressada.

Bata em cada lado do vaso, para soltar as raízes. Puxe gentilmente o topo da terra ou da planta, para retirá-la do vaso.

Deixe a planta fora do vaso por várias horas ou por metade de um dia, antes de replantá-la. Deixe-a sobre uma grade de arame ou um rack de esfriamento, permitindo que o ar seque as raízes por algum tempo. Observe se as raízes estão marrons. Raízes saudáveis devem ser brancas.

Adquira um novo vaso, com furos para drenagem. Coloque um pouco de cascalho no fundo, proporcionando ainda mais espaço para a drenagem.

Retire a terra que contiver algas, tomando cuidado para não danificar as raízes. Coloque esta terra no lixo, para que ela não seja usada novamente.

Observe se qualquer uma das raízes está apodrecendo. Se elas estiverem começando a cheirar mal e a se decompor em um material similar ao composto orgânico, você precisará podá-las antes de replantar. Pode apenas as partes que estiverem definitivamente doentes e/ou apodrecendo.

Coloque a planta no vaso novo e preencha as áreas ao redor das raízes com terra nova.

Pulverize água nas folhas, se estiver muito quente do lado de fora. Isto irá ajudá-las a obter um pouco de água, sem encharcar o solo.

Aguarde até que a parte superior da terra esteja seca e, em seguida, regue levemente. Coloque um prato debaixo do vaso, para recolher a água em excesso.

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Regue apenas quando a superfície da terra estiver seca. Não espere até a terra ficar completamente seca, ou a planta poderá entrar em choque. Sempre teste a superfície da terra antes de regar.

Não adube até que você veja um novo broto na planta. As raízes precisam estar saudáveis para absorverem estes nutrientes. Além disto, o fertilizante poderá queimar as raízes doentes.

Ao regar, adube por duas vezes consecutivas, quando a planta já estiver crescendo novamente. Isto ajudará a fornecer mais nutrientes para a planta, durante a sua recuperação.

Quando a planta tiver se recuperado totalmente, passe a adubá-la a cada sete ou dez regadas.

Se você sempre rega demais suas plantas, compre um medidor de umidade on-line ou em uma loja de jardinagem. Coloque o medidor na terra e ele indicará o nível de umidade do solo. Regue apenas quando ele indicar que é preciso.

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Materiais Necessários
* Área à sombra
* Vaso com furos de drenagem
* Terra
* Rack de esfriamento
* Pulverizador de água
* Adubo
* Pequenas tesouras de poda
* Medidor de umidade (opcional)

gotas de chuva

brassia

Quem ama orquídeas gosta de ficar por dentro de tudo que diz respeito a esse tipo de planta. E o que não faltam são informações. A quantidade de tipos, gêneros e espécies são muitas, ora com características semelhantes, ora com bem distintas umas das outras. E isso pode acontecer até mesmo quando elas fazem parte da família do mesmo gênero.

Para conhecer melhor as orquídeas é bom começa pela “raiz”, isto é, pelos gêneros, como por exemplo, o chamado de Brassia.

Quando falamos em brassia estamos nos referindo a um gênero botânico que faz parte da família das orquídea ou usando a nomenclatura científica dizemos Orchidaceae. Se quiser complicar um pouco mais, podemos dizer que se trata de um subtribo cujo nome é oncidiinae.

Deixando para lá a complicação dos nomes é importante saber qual o botânico conseguiu caracterizar e descrever o gênero. No caso do Brassia foi um inglês,  Robert Brown.

Robert conseguiu escrever sobre o gênero Brassia graças a sua viagem a Jamaica, lugar onde foram colhidas plantas da espécie.

Uma das coisas que mais chamam a atenção nesse gênero de orquídeas é o fato de as suas flores serem especialmente perfumadas. O delicioso perfume é ainda mais marcante nos momentos em que a temperatura do dia é mais alta.

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Descrição, características e distribuição do gênero Brassia
A espécie possui o crescimento simpodial, o que significa que é aéreo e também em sentido descendo ao mesmo tempo. Elas podem ser encontradas em florestas úmidas e que possuem bastante sombra das árvores.

São muito fáceis de achar em montanhas das seguintes regiões: América Central, América do Sul e particularmente na Flórida, nos Estados Unidos. Considere como altitude mínima para encontrá-las é de 1500 metros. São classificadas como epífitas.

No Brasil existem orquídeas do gênero Brassia. Foram catalogadas 11 diferentes. São consideradas de “fácil cultivo”, principais exigências: umidade alta e lugares mais para quentes.

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Entre as suas principais características estão:
São plantas herbáceas. Os rizomas dessas orquídeas são ascendente e alongados. As características dos pseudobulbos das orquídeas desse gênero são: elípticos, alongados e robustos.

Normalmente, possuem as laterais muito “comprimidas”, como se fossem amassadas. Em alguns casos, com menos frequência se pode observar, são arredondados e menos longos. Quando está na fase jovem tem o “acabamento” feito por bainhas foliares dísticas.

É possível observar no máximo 3 grandes folhas que são presas no ápice e tem característica elíptica lanceolada. Suas flores crescem das bainhas basais da parte chamada de axilas.

As flores se apresentam ora arqueadas ora eretas e são racemosas, além de possuírem brácteas minúsculas. É comum que flores desse gênero de orquídea sejam passadas por aquelas da Miltônia, pela semelhança.  O que faz perceber o engano é a diferença das raízes e dos pseudobulbos, as primeiras são mais imponentes, fortes e grossas e o segundo é mais chato.

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As sépalas e as pétalas são bem parecidas independentemente das espécies. Podem ser maiores ou menores, curvadas ou eretas. Em todos os casos, são acuminadas longamente e soltas. O labelo não é colado a coluna e pode ser oblongado ou lanceolado. É mais fácil encontrá-lo com textura lisa, mas em alguns casos, apresentam verrugas.

No labelo das flores observa-se um calo que possui duas lamelas um ao lado da outra. Algumas ainda possuem na extremidade dentes um perto do outro. O labelo é usado pelos botânicos para distinguir uma espécie de outra desse gênero de orquídea. Por isso, pode ser tão difícil fazer esse reconhecimento. Levando até mesmo a discordância entre alguns botânicos de qual é qual.

Outro detalhe sobre a coluna é que curta e próximo da base ficam dois lobos, ele estão em volta do labelo, dos seus calor. No ápice dessa coluna se observa a antera que abriga duas polínias.

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Polinização e a taxonomia das orquídeas do gênero Brassia
Até os dias atuais desde que foi descoberto e catalogado o gênero brassia, os botânicos conseguiram relacionar 80 plantas diferentes umas das outras.

No ano de 1972 foi feita uma divisão do gênero brassia. Fazendo com que a Brassia glumacea entrasse na lista do gênero Ada. A troca foi feita pelo botânico Norris Williams.

A Ada faz parte de um outro gênero, que seria chamado de transitório, Aspasia. Ficando assim entre esse último e Brassia.

Para diferenciar entre o gênero Ada e Brassia, normalmente, os detalhes que fazem a diferença, uma vez que as semelhanças são muitas, estão nas folhas. No caso do gênero brassia, o que se observar são brácteas grandes infladas e folhas dísticas. Sem falar que as flores crescem por pseudobulbo. Detalhes que não podem ser vistos no gênero Ada.

Outro gênero que pode confundir-se com o brassia é o miltônia, neste caso, deve-se observar as flores longas , as sépalas e as pétalas. Outro detalhe importante para distinguir uma da outra é observar de que cor é o calo e qual a sua forma. Neste caso, cada uma terá uma característica diferente da outra.

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Polinização das orquídeas do gênero Brassia
Para realizar a sua polinização as orquídeas do gênero brassia contam com a ajuda de um inseto muito especial, são as vespas, e não qualquer uma. As vespas que fazem a polinização das espécies desse gênero são fêmeas e de dois gêneros particulares: campsomeris e pepsis.

As vespas chegam até a planta e para consumi-la dão um golpe na coluna. Quando fazem isso, estão empurrando o labelo e nesta “briga” para se alimentar, acabam saindo da planta com polinia grudada nas suas cabeças.

Com a polinia grudada na cabeça, as vespas saem de uma flor para outra e a segunda planta acaba aderindo na coluna. A polinia que está na vespa entra pelo estigma.

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O solo é a camada que sobre a superfície da terra, mas a sua composição não é feita de uma única substância. Formam o solo, água, minerais e gás. E por isso, o solo pode se apresentar de várias formas, mudando as suas características como porosidade, permeabilidade, cor e textura.

Diferenças de acordo com as características
1- Porosidade:
se observa a diferença de acordo com espaço que gases e líquidos ocupam em relação a massa do solo. Em outras palavras, a porosidade está ligada aos vazios. Sendo assim, de acordo com essa característica, o solo terá mais passagem de água ou menos. Quando existem mais poros a água penetra com mais facilidade e consegue chegar as camadas mais fundas. O resultado desse processo é a umidade do solo reduzida.

2- Cor: a cor do solo dependerá de dois fatores para ser de uma tonalidade ou de outra, o conteúdo da matéria orgânica, falando de elementos não vivos que são compostos de carbono e elementos vivos e o material de origem. Se um solo é muito escuro significa que a quantidade de matéria orgânica dele é maior e a cor também serve para indicar se é ou não fértil.

Quando você vê um solo amarelado ou avermelhado essas cores indicam a presença de óxidos de ferro, que por sua vez, é um bom sinal para plantação. A terra roxa é um bom exemplo de um solo bom para o plantio. Muito encontrada na Itália, aqui no Brasil, pode ser observada nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

3- Permeabilidade: porosidade e permeabilidade do solo estão relacionadas, porque ambas falam de quanto a água pode circular pelo solo.

4- Textura: a textura do solo está relacionada à proporção das partículas e o tamanho delas. Se pensarmos do menor para o maior falando em diâmetro das partículas, podemos classificar o solo como argiloso, arenoso, de pedregulho ou calcário e de silte, que são formados com partículas surgidas da destruição ou fragmentos de rochas.

solo argiloso
* O solo argiloso é aquele que é menos permeável, o que significa que a água se acumula nele. Outra característica desse tipo de solo é a quantidade de ferro e óxidos de alumínio que estão presente nele.
Por isso, a terra roxa, por exemplo, é muito boa para o cultivo, outro exemplo, de um solo desse tipo de boa qualidade para plantação é o massapé, encontrado em grande quantidade no Nordeste. Vale ressaltar que esse tipo de solo está diretamente ligado ao plantio da cana-de-açúcar, que gosta de solo argiloso.

solo de silte

* O solo de silte possui as partículas bem leves e pequenas e é muito comum que sofram erosão, isto é, se desgastam pela ação da água, do desgaste, do transporte, do vento e através de outros agentes. Por este motivo, esse tipo de solo não é usado na agricultura. É fácil observar esse solo, eles são aqueles que durante os períodos longos de seca soltam muito pó.

solo arenoso

* O solo arenoso é muito comum no Nordeste brasileiro e uma das suas principais características é ser muito permeável porque tem boa porosidade. Quando o solo é dessa forma, como foi dito anteriormente, a água consegue penetrar mais profundamente e com isso, ele fica mais facilmente seco. Neste tipo de solo, os micro-organismos e as plantas encontram dificuldades em crescer.

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* O solo de pedregulho ou também dito solo de calcário tem como formação partículas de rochas e sendo assim já não pode ser usado para o cultivo. Porém, ele é útil para o cultivo de uma outra forma, se retira um pó amarelado ou branco dele que é usado para mudar a acidez do solo. Esse tipo de solo é muito comum no deserto e também serve como matéria-prima na produção de cimento e cal.

Características dos solos
1- Solo Argiloso: a sua consistência é impermeável a água e fina. A terra roxa é o tipo de solo mais encontrado no Brasil, em especial nos estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina. É um excelente solo para o cultivo, principalmente de café. Outro exemplo, como foi dito anteriormente é o massapé de cor bem escura típico do Nordeste brasileiro, também muito fértil.

2- O solo arenoso também está muito presente da região Nordeste do Brasil e é muito parecido com a areia pela sua granulosidade. Também é permeável a água.

3- Solo humoso é aquele que tem na sua mistura uma grande concentração de húmus,  material orgânico em decomposição. Esse também é um solo que se usa muito para o cultivo porque é rico em nutrientes que as plantas precisam, por isso, chamado de fértil.

4- Solo calcário tem na sua formação partículas de rochas. Ele é um solo que esquenta muito quando recebe os raios do sol e ainda é muito seco. Não é o tipo de solo que serve para agricultura. E como foi dito anteriormente é encontrado no deserto.

Os meios de cultivo devem ser observados de acordo com a necessidade das plantas. É a espécie escolhida que indicará que tipo de solo será melhor para ela. Antes de preparar o solo, a terra no vaso, procure saber o que é mais adequado para a planta que será cultivada. Porém, como deu para perceber lendo sobre as características dos solos, mostradas anteriormente, nem todos os solos são adequados para o plantio da maioria das plantas.

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Quando se fala em cultivo, plantio, o solo é sim o primeiro passo para que seja um sucesso a sua plantação, mas outros detalhes devem ser observados e respeitados.

Respeitar o clima que a planta gosta, saber regar as plantas (a maioria morre mais por água em excesso do que falta dela, por incrível que pareça), cultivar a planta no momento certo que ela deve ser cultivada, observar o quanto de sol ela recebe todos os dias, em que temperatura ela deve ficar, etc.

As plantas precisam ser cuidadas observando todos esses e outros detalhes para que elas cresçam fortes e bonitas. E não adianta querer cultivar uma espécie que não é adequada a região que você mora. Observe tudo isso, antes de escolher e antes de cultivar.

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