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brassia

Quem ama orquídeas gosta de ficar por dentro de tudo que diz respeito a esse tipo de planta. E o que não faltam são informações. A quantidade de tipos, gêneros e espécies são muitas, ora com características semelhantes, ora com bem distintas umas das outras. E isso pode acontecer até mesmo quando elas fazem parte da família do mesmo gênero.

Para conhecer melhor as orquídeas é bom começa pela “raiz”, isto é, pelos gêneros, como por exemplo, o chamado de Brassia.

Quando falamos em brassia estamos nos referindo a um gênero botânico que faz parte da família das orquídea ou usando a nomenclatura científica dizemos Orchidaceae. Se quiser complicar um pouco mais, podemos dizer que se trata de um subtribo cujo nome é oncidiinae.

Deixando para lá a complicação dos nomes é importante saber qual o botânico conseguiu caracterizar e descrever o gênero. No caso do Brassia foi um inglês,  Robert Brown.

Robert conseguiu escrever sobre o gênero Brassia graças a sua viagem a Jamaica, lugar onde foram colhidas plantas da espécie.

Uma das coisas que mais chamam a atenção nesse gênero de orquídeas é o fato de as suas flores serem especialmente perfumadas. O delicioso perfume é ainda mais marcante nos momentos em que a temperatura do dia é mais alta.

brassia hibrida

Descrição, características e distribuição do gênero Brassia
A espécie possui o crescimento simpodial, o que significa que é aéreo e também em sentido descendo ao mesmo tempo. Elas podem ser encontradas em florestas úmidas e que possuem bastante sombra das árvores.

São muito fáceis de achar em montanhas das seguintes regiões: América Central, América do Sul e particularmente na Flórida, nos Estados Unidos. Considere como altitude mínima para encontrá-las é de 1500 metros. São classificadas como epífitas.

No Brasil existem orquídeas do gênero Brassia. Foram catalogadas 11 diferentes. São consideradas de “fácil cultivo”, principais exigências: umidade alta e lugares mais para quentes.

orquidea-brassia

Entre as suas principais características estão:
São plantas herbáceas. Os rizomas dessas orquídeas são ascendente e alongados. As características dos pseudobulbos das orquídeas desse gênero são: elípticos, alongados e robustos.

Normalmente, possuem as laterais muito “comprimidas”, como se fossem amassadas. Em alguns casos, com menos frequência se pode observar, são arredondados e menos longos. Quando está na fase jovem tem o “acabamento” feito por bainhas foliares dísticas.

É possível observar no máximo 3 grandes folhas que são presas no ápice e tem característica elíptica lanceolada. Suas flores crescem das bainhas basais da parte chamada de axilas.

As flores se apresentam ora arqueadas ora eretas e são racemosas, além de possuírem brácteas minúsculas. É comum que flores desse gênero de orquídea sejam passadas por aquelas da Miltônia, pela semelhança.  O que faz perceber o engano é a diferença das raízes e dos pseudobulbos, as primeiras são mais imponentes, fortes e grossas e o segundo é mais chato.

brassia rex

As sépalas e as pétalas são bem parecidas independentemente das espécies. Podem ser maiores ou menores, curvadas ou eretas. Em todos os casos, são acuminadas longamente e soltas. O labelo não é colado a coluna e pode ser oblongado ou lanceolado. É mais fácil encontrá-lo com textura lisa, mas em alguns casos, apresentam verrugas.

No labelo das flores observa-se um calo que possui duas lamelas um ao lado da outra. Algumas ainda possuem na extremidade dentes um perto do outro. O labelo é usado pelos botânicos para distinguir uma espécie de outra desse gênero de orquídea. Por isso, pode ser tão difícil fazer esse reconhecimento. Levando até mesmo a discordância entre alguns botânicos de qual é qual.

Outro detalhe sobre a coluna é que curta e próximo da base ficam dois lobos, ele estão em volta do labelo, dos seus calor. No ápice dessa coluna se observa a antera que abriga duas polínias.

brassia verrucosa

Polinização e a taxonomia das orquídeas do gênero Brassia
Até os dias atuais desde que foi descoberto e catalogado o gênero brassia, os botânicos conseguiram relacionar 80 plantas diferentes umas das outras.

No ano de 1972 foi feita uma divisão do gênero brassia. Fazendo com que a Brassia glumacea entrasse na lista do gênero Ada. A troca foi feita pelo botânico Norris Williams.

A Ada faz parte de um outro gênero, que seria chamado de transitório, Aspasia. Ficando assim entre esse último e Brassia.

Para diferenciar entre o gênero Ada e Brassia, normalmente, os detalhes que fazem a diferença, uma vez que as semelhanças são muitas, estão nas folhas. No caso do gênero brassia, o que se observar são brácteas grandes infladas e folhas dísticas. Sem falar que as flores crescem por pseudobulbo. Detalhes que não podem ser vistos no gênero Ada.

Outro gênero que pode confundir-se com o brassia é o miltônia, neste caso, deve-se observar as flores longas , as sépalas e as pétalas. Outro detalhe importante para distinguir uma da outra é observar de que cor é o calo e qual a sua forma. Neste caso, cada uma terá uma característica diferente da outra.

Brassia-peruviana

Polinização das orquídeas do gênero Brassia
Para realizar a sua polinização as orquídeas do gênero brassia contam com a ajuda de um inseto muito especial, são as vespas, e não qualquer uma. As vespas que fazem a polinização das espécies desse gênero são fêmeas e de dois gêneros particulares: campsomeris e pepsis.

As vespas chegam até a planta e para consumi-la dão um golpe na coluna. Quando fazem isso, estão empurrando o labelo e nesta “briga” para se alimentar, acabam saindo da planta com polinia grudada nas suas cabeças.

Com a polinia grudada na cabeça, as vespas saem de uma flor para outra e a segunda planta acaba aderindo na coluna. A polinia que está na vespa entra pelo estigma.

entardecer

solo

O solo é a camada que sobre a superfície da terra, mas a sua composição não é feita de uma única substância. Formam o solo, água, minerais e gás. E por isso, o solo pode se apresentar de várias formas, mudando as suas características como porosidade, permeabilidade, cor e textura.

Diferenças de acordo com as características
1- Porosidade:
se observa a diferença de acordo com espaço que gases e líquidos ocupam em relação a massa do solo. Em outras palavras, a porosidade está ligada aos vazios. Sendo assim, de acordo com essa característica, o solo terá mais passagem de água ou menos. Quando existem mais poros a água penetra com mais facilidade e consegue chegar as camadas mais fundas. O resultado desse processo é a umidade do solo reduzida.

2- Cor: a cor do solo dependerá de dois fatores para ser de uma tonalidade ou de outra, o conteúdo da matéria orgânica, falando de elementos não vivos que são compostos de carbono e elementos vivos e o material de origem. Se um solo é muito escuro significa que a quantidade de matéria orgânica dele é maior e a cor também serve para indicar se é ou não fértil.

Quando você vê um solo amarelado ou avermelhado essas cores indicam a presença de óxidos de ferro, que por sua vez, é um bom sinal para plantação. A terra roxa é um bom exemplo de um solo bom para o plantio. Muito encontrada na Itália, aqui no Brasil, pode ser observada nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

3- Permeabilidade: porosidade e permeabilidade do solo estão relacionadas, porque ambas falam de quanto a água pode circular pelo solo.

4- Textura: a textura do solo está relacionada à proporção das partículas e o tamanho delas. Se pensarmos do menor para o maior falando em diâmetro das partículas, podemos classificar o solo como argiloso, arenoso, de pedregulho ou calcário e de silte, que são formados com partículas surgidas da destruição ou fragmentos de rochas.

solo argiloso
* O solo argiloso é aquele que é menos permeável, o que significa que a água se acumula nele. Outra característica desse tipo de solo é a quantidade de ferro e óxidos de alumínio que estão presente nele.
Por isso, a terra roxa, por exemplo, é muito boa para o cultivo, outro exemplo, de um solo desse tipo de boa qualidade para plantação é o massapé, encontrado em grande quantidade no Nordeste. Vale ressaltar que esse tipo de solo está diretamente ligado ao plantio da cana-de-açúcar, que gosta de solo argiloso.

solo de silte

* O solo de silte possui as partículas bem leves e pequenas e é muito comum que sofram erosão, isto é, se desgastam pela ação da água, do desgaste, do transporte, do vento e através de outros agentes. Por este motivo, esse tipo de solo não é usado na agricultura. É fácil observar esse solo, eles são aqueles que durante os períodos longos de seca soltam muito pó.

solo arenoso

* O solo arenoso é muito comum no Nordeste brasileiro e uma das suas principais características é ser muito permeável porque tem boa porosidade. Quando o solo é dessa forma, como foi dito anteriormente, a água consegue penetrar mais profundamente e com isso, ele fica mais facilmente seco. Neste tipo de solo, os micro-organismos e as plantas encontram dificuldades em crescer.

pedregulho

* O solo de pedregulho ou também dito solo de calcário tem como formação partículas de rochas e sendo assim já não pode ser usado para o cultivo. Porém, ele é útil para o cultivo de uma outra forma, se retira um pó amarelado ou branco dele que é usado para mudar a acidez do solo. Esse tipo de solo é muito comum no deserto e também serve como matéria-prima na produção de cimento e cal.

Características dos solos
1- Solo Argiloso: a sua consistência é impermeável a água e fina. A terra roxa é o tipo de solo mais encontrado no Brasil, em especial nos estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina. É um excelente solo para o cultivo, principalmente de café. Outro exemplo, como foi dito anteriormente é o massapé de cor bem escura típico do Nordeste brasileiro, também muito fértil.

2- O solo arenoso também está muito presente da região Nordeste do Brasil e é muito parecido com a areia pela sua granulosidade. Também é permeável a água.

3- Solo humoso é aquele que tem na sua mistura uma grande concentração de húmus,  material orgânico em decomposição. Esse também é um solo que se usa muito para o cultivo porque é rico em nutrientes que as plantas precisam, por isso, chamado de fértil.

4- Solo calcário tem na sua formação partículas de rochas. Ele é um solo que esquenta muito quando recebe os raios do sol e ainda é muito seco. Não é o tipo de solo que serve para agricultura. E como foi dito anteriormente é encontrado no deserto.

Os meios de cultivo devem ser observados de acordo com a necessidade das plantas. É a espécie escolhida que indicará que tipo de solo será melhor para ela. Antes de preparar o solo, a terra no vaso, procure saber o que é mais adequado para a planta que será cultivada. Porém, como deu para perceber lendo sobre as características dos solos, mostradas anteriormente, nem todos os solos são adequados para o plantio da maioria das plantas.

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Quando se fala em cultivo, plantio, o solo é sim o primeiro passo para que seja um sucesso a sua plantação, mas outros detalhes devem ser observados e respeitados.

Respeitar o clima que a planta gosta, saber regar as plantas (a maioria morre mais por água em excesso do que falta dela, por incrível que pareça), cultivar a planta no momento certo que ela deve ser cultivada, observar o quanto de sol ela recebe todos os dias, em que temperatura ela deve ficar, etc.

As plantas precisam ser cuidadas observando todos esses e outros detalhes para que elas cresçam fortes e bonitas. E não adianta querer cultivar uma espécie que não é adequada a região que você mora. Observe tudo isso, antes de escolher e antes de cultivar.

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