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Dorotheanthus bellidiformis

O Dorotheanthus bellidiformis, também conhecido no Brasil como ficóide ou tapete-mágico, é uma planta florífera da família Aizoaceae nativa da Península do Cabo na África do Sul.

É uma espécie anual com hábito rasteiro, atingindo apenas 20 cm de altura, e com folhas suculentas, que armazenam água para períodos de seca. São muito cultivadas pelas suas flores extremamente coloridas, com cores iridescentes e aparência de margarida.

As flores aparecem em grande quantidade entre os meses da primavera e verão, e por ser anual a planta acaba morrendo no inverno. Produzem muitas sementes durante o período e é bem comum que surjam novas plantas ao redor das plantas adultas.

ficoide

Diz-se que essas folhas são comestíveis e podem substituir o espinafre em receitas. Floresce na primavera e verão, despontando numerosas inflorescências, solitárias, do tipo capítulo, semelhantes à margaridas. Elas se fecham sob condições adversas, como chuvas, à noite e em dias nublados, abrindo apenas sob o sol.

As cores vivas e brilhantes, em degradeé da borda para o centro das inflorescências, dá um efeito verdadeiramente luminoso.  Os frutos que se formam em seguida apresentam cinco válvulas, que se abrem liberando as sementes assim que amadurecem e secam.

Há muitas variedades de ficóide, com flores de cores diversas, como amarelo, vermelho, roxo, rosa, branco, etc, mas é mais fácil encontrá-la em misturas de híbridos coloridos.

Dorotheanthus_bellidiformis_

Uma plantinha que se encaixa em qualquer espaço, muito versátil e fácil de cultivar. Ideal para compor longos maciços de flores, ou como forração mesmo, sob o sol.

Encaixa-se perfeitamente em vãos de escada, de muros ou em jardins pedregosos, crescendo entre as fendas. Em vasos e jardineiras, podemos criar lindos efeitos de cascata, com flores se derramando além da borda.

Para um efeito ainda mais especial podemos misturar as sementes de ficóide com as de onze-horas, na formação de maciços e forrações. O efeito resultante é simplesmente estonteante. Também é bastante atrativa para borboletas.

Dorotheanthus_bellidiformis

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo drenável, fértil e enriquecido com matéria orgânica, irrigado regularmente. É tolerante à solos pobres, arenosos e pedregosos, além de curtos períodos de estiagem, mas não resiste ao encharcamento. Adapta-se ao solo salino de regiões litorâneas.

Sua multiplicação é feita por sementes, postas a germinar em solo mantido úmido, coberto com uma fina camada de composto.

Dorotheanthus-bellidiformis

Germina em uma a duas semanas. Transplante as mudas quando elas tiverem cerca de 10 cm de altura ou cerca de cinco semanas após a germinação. Não demore a transplantar, pois essa espécie se ressente bastante quando suas raízes são perturbadas.

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O clerodendro-branco é uma planta nativa das regiões tropicais do sudeste asiático e pertence à família Lamiaceae. Trata-se de uma arvoreta escandente muito cultivada por sua folhagem e florescimento ornamentais. Sua ramagem se apresenta arqueada, com galhos longos e não muito ramificados.

As folhas são verde-escuras, brilhantes, opostas, com nervuras bem marcadas e margens irregularmente denteadas. As inflorescências surgem no outono e são do tipo panícula, terminais, longas, frouxas e pendentes.

As flores são delicadamente perfumadas, hermafroditas, brancas, com estames longos e recurvados para cima, com cálice e cálice levemente esverdeado. Os frutos que se seguem são drupas globosas, preto-azuladas quando maduras, e protegidas pelo cálice persistente, que se torna avermelhado.

Com delicados buquês em cascata, o clerodendro-branco tem um tempo de floração relativamente curto, mas não decepciona. De crescimento lento e baixa manutenção, pode ser tutorado através de podas e amarrios a se tornar uma pequena árvore ou mesmo uma trepadeira escandente.

(Clerodendrum_wallichii)

Uma das maiores vantagens desta espécie é que ela floresce satisfatoriamente em condições de sombra, o que é bastante incomum para arbustos. Desta forma, é uma planta de eleição para adornar ambientes internos bem iluminados, assim como corredores e outras áreas um tanto escuras do jardim.

Convenientemente pode ser conduzida em vasos e jardineiras. Como se não bastasse ainda atrai uma infinidade de borboletas e abelhas durante a floração. Ao contrário de muitas espécies do gênero Clerodendrum, o clerodendro-branco não emite muitas brotações a partir das raízes, desta forma tem baixo potencial invasivo.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, meia sombra ou sombra clara, em solo fértil, drenável, com pH neutro a levemente ácido, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

Clerodendrumwallichii

A espécie aprecia o calor e umidade tropicais, no entanto, resiste a geadas leves e sob frio intenso, perde sua folhagem, rebrotando na primavera seguinte.

Sua multiplicação é feita por sementes e estaquia dos ramos postos a enraizar em substrato mantido úmido.

passarinhos

Potinara

As plantas se desenvolvem em cada estação do ano com certas particularidades e que são essenciais para que elas deem flores e frutos ou cresçam saudáveis.

As Orquídeas por si só são bem exigentes e tem alguns segredos particulares em cada estação do ano.

Vamos ver como elas se comportam em cada estação.

Primavera:
Nas regiões em que as estações do ano se revelam mais definidas, as plantas parecem sentir a chegada da primavera muito antes de as pessoas se darem conta.

Ao surgirem as primeiras floradas de exemplares de jardim ou de vasos externos, as orquídeas também parecem saber que aumentou o tempo de luz solar, e começam a brotar.

É esse o momento de modificar os cuidados que até então eram dispensados aos vasos.

O aparecimento de brotações de folhas novas ou flores constitui o primeiro sinal que as plantas enviam para que você volte a lhes dedicar atenção e cuidados especiais, de maneira a auxiliar o desenvolvimento das plantas.

Em locais onde, em setembro, não há mais perigo de geada, esse é o momento para reenvasar as plantas.

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Verão:
É no verão que as plantas estão mais ativas. De modo geral, também é a época em que os exemplares, no auge do vigor, se revelam em sua melhor aparência.

No entanto, é justamente nesse período que as plantas costumam exigir atenção redobradas.

A quantidade de água requerida pelas espécies pode variar muito, de acordo com o tempo, o que constitui um fator às vezes surpreendente.

A maioria das espécies de cultivo requer mais nutrientes nos meses de verão.
Grande parte delas deveria receber um fertilizante a cada semana ou quinzena, de acordo com sua velocidade de crescimento.

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Outono:
Nem sempre é fácil detectar o momento em que acaba o verão e começa o outono.
Mesmo em regiões de clima temperado, a exemplo do sul do Brasil, onde as estações do ano são bem definidas, muitas vezes as plantas é que fornecem os indícios da chegada da nova estação.

No entanto, essa época revela-se uma das mais críticas para seus exemplares, uma vez que nela se inicia um processo de redução das atividades vegetativas, que atinge seu auge nos meses de inverno. Por isso, a planta exige cuidados especiais.

Com exceção das plantas que florescem no meio do ano, a quantidade de água que os exemplares exigem vai diminuindo, até chegar a um mínimo.

Diminua a adubação para a maioria dos exemplares a partir do final de marco, pois a taxa de crescimento se desacelera e as necessidades de nutrientes decaem.

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Inverno:
O inverno assume características muito diversas, conforme a região.
Existem áreas em que a vegetação permanece exuberante, com temperaturas mínimas médias acima dos 23ºC, enquanto outras apresentam médias de 10ºC, podendo chegar a vários graus abaixo de 0ºC.

Por outro lado, nas regiões de cerrado, como a de Brasília, em que
as médias mínimas variam de 11 a 13ºC, o ar se torna tão seco que acaba por prejudicar o cultivo de certas espécies que apreciam umidade.

Muitas plantas de vaso costumam entrar num período de dormência, nessa época do ano e apenas revelam brotações na primavera.

Verifique as características de sua região e adapte a elas o cuidado com seus exemplares.

Em locais de inverno rigoroso, cuide para que o composto nunca permaneça encharcado. A combinação de frio com excesso de água pode ocasionar um rápido apodrecimento das raízes.

Independente da região em que você more, verifique as necessidades alimentares de suas plantas, antes de providenciar qualquer tipo de adubação.

Em geral, como boa parte das espécies está em período de repouso, costuma-se desaconselhar a fertilização.

Percebe como as estações do ano precisam ser observada para conseguirmos também entender o desenvolvimento da planta? Perceba também que cada espécie tem suas características e exigem alguns cuidados especiais.

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As cascas de ovos vermelhos ou brancos podem ser utilizadas para uma excelente farinha. Elas possuem nutrientes essenciais às nossas plantas. São ricas em potássio, cálcio e magnésio.

Para que as plantas possam absorver todos estes nutrientes, as cascas deverão estar intimamente ligadas ao solo. Assim, quanto maior o contato das cascas com a terra, mais disponíveis estes nutrientes estarão para as plantas.

Uma maneira simples de fazer com que isto aconteça, é transformando as cascas em pó. Desta forma teremos uma preciosa farinha, ecológica, barata, rica em minerais, para fertilizar canteiros, hortas, vasos, árvores, orquídeas, etc, adubando assim a grande maioria das plantas que temos em casa.

Coloque em um saco plástico e quebre grosseiramente com as mãos. O primeiro passo na produção da farinha de cascas é colocar as cascas para secar à sombra, sempre que tivermos disponível. Não devemos colocá-las no sol, pois as cascas possuem uma pequena quantidade de nitrogênio, que poderá se perder.

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Não é conveniente guardá-las para secar depois, pois a decomposição das partes orgânicas ainda úmidas poderá provocar mau cheiro e atrair animais indesejados, como moscas. Vá secando e guardando depois, até obter uma boa quantidade que mereça ser processada.

Assim que você tiver uma boa quantidade de cascas (pelo menos 1 dúzia), coloque-as em um saco e quebre-as apertando com as mãos. Não se preocupe em moê-las bem, pois logo após elas vão para o liquidificador. Coloque-as aos poucos no aparelho e bata até transformá-las em pó.

Se as cascas estiverem ainda úmidas, pode ser difícil bater no liquidificador, e uma secagem maior pode ser necessária. Agora que você obteve esta maravilhosa farinha, coloque-a num vidro com tampa, e guarde-a num lugar fresco.

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Para ser usada é bem simples. Uma colherinha de café nos vasos pequenos e duas ou três em vasos maiores. Faça isto uma vez a cada 40 dias. Se você diminuir a dose para meia colherinha, poderá aplicar nas plantas a cada 20 dias.

Siga observando suas plantas e veja como elas reagem a este novo estímulo. Você mesmo poderá decidir a periodicidade da aplicação da farinha de cascas de ovos, observando a vitalidade de suas plantas.

No preparo da terra ou substrato para jardinagem ou vasos, coloque 50 gramas para cada 20 litros de terra.

Uma colher de chá por vaso é uma boa maneira de começar a adubação. Este rico fertilizante natural poderá também ser utilizado em hortas e pomares. Os vegetais folhosos, como couve e agrião, terão um benefício especial com este fertilizante.

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Em hortas poderá ser usado até 50 gramas por metro quadrado, e em frutíferas 50 gramas a cada 2 ou 3 m lineares.

Algumas raras plantas podem não apreciar a leve alcalizinação do solo que as cascas podem provocar, é o caso de azaléias, prímulas, gardênias, plantas carnívoras, entre outras.

Sempre que você ler ou souber que determinada planta gosta de um solo levemente ácido, coloque uma quantidade menor de farinha de cascas de ovos para evitar assim alterações no pH do solo.

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