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As cascas de ovos vermelhos ou brancos podem ser utilizadas para uma excelente farinha. Elas possuem nutrientes essenciais às nossas plantas. São ricas em potássio, cálcio e magnésio.

Para que as plantas possam absorver todos estes nutrientes, as cascas deverão estar intimamente ligadas ao solo. Assim, quanto maior o contato das cascas com a terra, mais disponíveis estes nutrientes estarão para as plantas.

Uma maneira simples de fazer com que isto aconteça, é transformando as cascas em pó. Desta forma teremos uma preciosa farinha, ecológica, barata, rica em minerais, para fertilizar canteiros, hortas, vasos, árvores, orquídeas, etc, adubando assim a grande maioria das plantas que temos em casa.

Coloque em um saco plástico e quebre grosseiramente com as mãos. O primeiro passo na produção da farinha de cascas é colocar as cascas para secar à sombra, sempre que tivermos disponível. Não devemos colocá-las no sol, pois as cascas possuem uma pequena quantidade de nitrogênio, que poderá se perder.

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Não é conveniente guardá-las para secar depois, pois a decomposição das partes orgânicas ainda úmidas poderá provocar mau cheiro e atrair animais indesejados, como moscas. Vá secando e guardando depois, até obter uma boa quantidade que mereça ser processada.

Assim que você tiver uma boa quantidade de cascas (pelo menos 1 dúzia), coloque-as em um saco e quebre-as apertando com as mãos. Não se preocupe em moê-las bem, pois logo após elas vão para o liquidificador. Coloque-as aos poucos no aparelho e bata até transformá-las em pó.

Se as cascas estiverem ainda úmidas, pode ser difícil bater no liquidificador, e uma secagem maior pode ser necessária. Agora que você obteve esta maravilhosa farinha, coloque-a num vidro com tampa, e guarde-a num lugar fresco.

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Para ser usada é bem simples. Uma colherinha de café nos vasos pequenos e duas ou três em vasos maiores. Faça isto uma vez a cada 40 dias. Se você diminuir a dose para meia colherinha, poderá aplicar nas plantas a cada 20 dias.

Siga observando suas plantas e veja como elas reagem a este novo estímulo. Você mesmo poderá decidir a periodicidade da aplicação da farinha de cascas de ovos, observando a vitalidade de suas plantas.

No preparo da terra ou substrato para jardinagem ou vasos, coloque 50 gramas para cada 20 litros de terra.

Uma colher de chá por vaso é uma boa maneira de começar a adubação. Este rico fertilizante natural poderá também ser utilizado em hortas e pomares. Os vegetais folhosos, como couve e agrião, terão um benefício especial com este fertilizante.

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Em hortas poderá ser usado até 50 gramas por metro quadrado, e em frutíferas 50 gramas a cada 2 ou 3 m lineares.

Algumas raras plantas podem não apreciar a leve alcalizinação do solo que as cascas podem provocar, é o caso de azaléias, prímulas, gardênias, plantas carnívoras, entre outras.

Sempre que você ler ou souber que determinada planta gosta de um solo levemente ácido, coloque uma quantidade menor de farinha de cascas de ovos para evitar assim alterações no pH do solo.

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Clerodendron-speciosum

Este é um dos híbridos mais cultuados do gênero Clerodendron, cruzamento entre duas espécies que sozinhas já são belíssimas, a lágrima-de-cristo (Clerodendron thomsoniae) e o clerodendro-vermelho (Clerodendron splendens).

Originário da África pertencente à família Lamiaceae a planta tem um crescimento vigoroso e pode facilmente ser conduzido tanto como trepadeira, através de um tutoramento adequado, quanto como arbusto.

Do clerodendro-vermelho recebeu a cor da florada espetacular, tendo a diferença de não ser completamente vermelho e, sim, uma flor vermelha pequena na ponta de um cálice pentagonal cor-de-rosa.

As folhas são verde escuras, opostas, com nervuras bem marcadas e margens levemente onduladas. As inflorescências surgem na primavera e verão, e são do tipo panícula, terminais, com numerosas flores vermelhas e tubulares, com longos estames, envolvidas por um cálice branco, persistente, matizado de vermelho ou rosa-escuro.

Da mesma forma como as plantas que lhe deram origem, o coração-sangrento é muito atrativo para beija-flores e borboletas.

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Apesar de ser essencialmente um arbusto, este clerodendro é mais comumente adquirido e utilizado com o objetivo de ser uma elegante trepadeira. No entanto há que se realizar o tutoramento dos ramos, que se arqueiam e pendem naturalmente, mas podem ser flexionados e amarrados sobre um suporte adequado.

Apesar de vigoroso, o coração-sangrento é uma planta relativamente leve, que não engrossa demasiadamente o caule, podendo ser conduzida sobre suportes não tão robustos, como grades, treliças e cercas, assim como sobre árvores, colunas, caramanchões, muros, arcos, pórticos, etc.

Ela é especialmente interessante para suavizar construções, quando tutorada próximo ao prédio. O verde-escuro de suas folhas é bastante atraente e serve como pano de fundo, conferindo um contraste interessante para outras plantas. Pode ser plantada em vasos e jardineiras, decorando também ambientes internos bem iluminados.

Deve ser cultivada sob meia sombra ou sombra filtrada, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Tolera o sol pleno, mas prefere o frescor e umidade da meia-sombra.

Em áreas de clima temperado, com frio intenso no inverno ou após alguma geada, este clerodendro perde suas folhas, rebrotando com vigor na primavera.

Clerodendrum x speciosum_

No inverno as regas devem ser diminuídas. A fertilização deve ser feita mensalmente com um adubo líquido próprio para o período vegetativo, seja crescimento ou floração. Aplique anualmente adubos orgânicos, como terra vegetal e esterco curtido, no final do inverno para melhorar as condições do solo.

No mesmo período, faça uma poda, eliminando ramos secos e doentes, e após a floração, eliminando as velhas inflorescências, para um melhor aspecto da planta. Podas de formação estimulam o adensamento da planta, principalmente quando deixada a crescer como arbusto. Não produz sementes viáveis.

Sua multiplicação é feita por separação dos brotos que surgem espontaneamente entorno da planta mãe e por estacas, postas a enraizar em substrato mantido úmido, em local protegido, como um viveiro ou estufa.

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Kalanchoe-tomentosa

A orelha-de-gato é uma planta suculenta originária de Madagascar e pertence à família Crassulaceae. Suas folhas são espessas, carnosas, de formato oblongo-lanceolado, côncavas em sua face superior e com uma quilha central na face inferior.

Elas são recobertas por pelos finos, curtos e brancos, dando um aspecto aveludado à planta. Nas grossas margens denteadas há manchas formadas por pelos escuros, de cor marrom, que delineiam o formato das folhas e complementam o raro visual desta planta.

Possuem crescimento de até 50 cm. Devem ser cultivadas a pleno sol (mais de 4 horas de sol por dia). O solo deve ser rico em matéria-orgânica, nutrientes e deve possuir boa drenagem.

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A reprodução pode ser feita pelo enraizamento de estacas laterais na areia ou formação de brotos nas folhas. O florescimento é raro e esporádico. de folhagem muito curiosa e ornamental, que chama a atenção pela disposição e forma, mas principalmente pela cor e textura, que lembram a orelha de bichos fofinhos, e lhe renderam apelidos carinhosos como orelha-de-gato e planta-panda.

O caule é curto, ramificado e de crescimento lento, e as folhas se dispõem sobre ele, em roseta. Floresce na primavera, despontando inflorescências terminais, com flores tubulares na cor rosa ou salmão, de importância ornamental secundária.

Obtenha um excelente contraste com a orelha-de-gato em canteiros bem drenáveis, assim como vasos e jardineiras plantadas. A cor cinza prateada desta planta chama a atenção por si só, além de enaltecer a cor das outras espécies.

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Utilize-a em jardins desérticos, com baixa necessidade de água, combinando com outras espécies que apreciem este habitat, como suculentas, cactos,  etc.

A textura macia e delicada a tornam uma planta de escolha também para jardins sensoriais, vistos não somente com os olhos, mas também com as mãos.

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