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Stapelia_flavopurpurea

A Stapelia flavopurpurea é uma planta fascinante encontrada na Namíbia, continente africano, e que se caracteriza por ter flores em forma de estrela. O florescimento acontece em geral nos meses de verão e outono.

Quando em contato com o sol a parte da planta adquire uma tonalidade roxa. Trata-se de uma planta do tipo rastejante suculenta que possui hastes alongadas de tom um lindo de verde.

As belas flores dessa planta são relativamente pequeninas podendo ser encontradas em tonalidades que vão do amarelo brilhante ao esverdeado. Alguns espécimes podem apresentar flores com toques de marrom.

Essa planta especificamente possui um aroma doce e delicioso que lembra cera de abelha. Essa característica é única em relação a plantas do grupo Stapelia.

Stapelia Flavopurpurea

Cuidados com a Stapelia flavopurpurea
Sendo essa uma planta de aspecto tão incomum é fácil entender que ela irá demandar uma série de cuidados especiais para crescer com saúde. Por ser uma planta com hastes longas e peludas demanda regas constantes especialmente nos meses mais quentes.

Nos meses de inverno as regas devem ser menos frequentes e se deve cuidar para que não ocorra alagamento do substrato causando o apodrecimento das raízes.

Essa planta é originária de um local muito quente e que quase não conhece temperaturas baixas de maneira que o máximo de frio que a Stapelia flavopurpurea suporta é 10°C. Numa temperatura tão baixa é fundamental manter essa planta seca.

Você pode contornar as baixas temperaturas com estufas aquecidas. Porém, é necessário dizer que não se deve cultivar essa planta diretamente no sol.

StapeliaFlavopurpurea_2

A meia sombra é essencial para garantir que a planta não seja queimada pelo sol. Os espécimes mais delicados devem ser cultivados em potes de argila. Para ajudar a planta a crescer pode ser interessante adubá-la.

Uma dica de cuidado de alguns produtores é usar um composto exclusivamente mineral impedindo que fungos ataquem as raízes. Os fungos são os principais problemas que se pode ter com essas plantas.

cortina voando

Sophronitis Cernua

Quando nos deparamos com a beleza de uma orquídea alguns detalhes são sempre observados como, por exemplo, as flores e a parte vegetal não é mesmo?

Mas e o vaso?
O vaso e o substrato são os responsáveis pela saúde das raízes de uma orquídea e por esse motivo também podem ser vilões se, por exemplo, após um período de tempo não houver manutenção como um replantio e troca do substrato a medida que ficar velho.

Atualmente as orquídeas que são vendidas comercialmente na sua grande maioria vêm acondicionadas em recipientes próprios para o cultivo em escala comercial dentro de ambiente controlado como uma estufa.

Por esse motivo devem ser sempre avaliados se são a melhor opção para serem usados no cultivo doméstico visto que muitas vezes o substrato e o vaso da planta comprada não tem o mesmo desempenho na aeração e na secagem naquele novo ambiente para que as raízes continuem saudáveis.

vasos Pet

Vaso de garrafa pet com reservatório
É muito importante definir qual o melhor tipo de vaso para se cultivar as orquídeas no ambiente da sua casa, pois é o recipiente onde vão crescer e ficar as raízes que são responsáveis por quase toda a captação de nutrientes e água.

Além disso, as raízes também são responsáveis pela fixação da planta,  e uma planta solta ou sem raízes acaba não florescendo e tem muita dificuldade de vegetar.

Na nossa casa dificilmente temos o ambiente correto para o cultivo e o mais certo para quem realmente quer ter sucesso com as orquídeas é criar esse local especialmente para elas.

Atualmente existe uma grande variedade de opções onde a variedade se estende até a recipientes usados para outros fins como, por exemplo, um cesto de prendedores de roupa de plástico, que já vi sendo usado para acomodar uma Vanda.

Entre os tipos mais comuns de vasos para orquídeas, existem os que secam mais rápido enquanto outro mais lentamente, por isso é bom conhecer quais as características de cada um para descobrir qual vai ser o melhor para usar no seu ambiente.

Para a escolha do vaso certo para sua planta saiba que o item beleza importa, mas é o menos relevante para a saúde da planta.  Muitos orquidófilos procuram aproveitar embalagens para transformar em vasos, o que além de original mostra respeito pela natureza.

Além disso, muitas vezes criar um recipiente próprio pode solucionar a dificuldade de cultivo de determinada planta em nosso ambiente.

vasos de barro

Veja os exemplos abaixo:
Observem que a criatividade no cultivo de orquídeas sempre é muito aproveitada e para poder definir qual o melhor tipo ou quais os melhores tipos que podemos usar nas nossas plantas devemos observar seguir “Três passos principais”.

1 – Primeiro devemos eleger o material do vaso usado. Para a escolha do mais apropriado deve ser levado em conta a necessidade  de umidade para as raízes da espécie de orquídea a ser plantada nele.

Os que são mais comumente usados pelos orquidófilos são os de cerâmica com furos, que permitem maior ventilação e tem uma secagem bem mais rápida que os de plástico, além disso os vasos cerâmicos em ambientes úmidos são os ideais para a grande maioria das espécies de orquídea vegetarem com saúde.

A porosidade auxilia na ventilação mantendo a umidade para as raízes sem encharcamento.

cachepo

2 - Depois de definido o material do vaso devemos pensar no tamanho de vaso que vamos usar observando a compatibilidade do vaso em relação ao porte do exemplar, verificando se o vaso é mesmo o mais indicado para a planta em questão. Se ele é muito pequeno ou se ele é muito grande.

O que mais prejudica uma orquídea é com certeza utilizar um vaso grande demais comparado com o tamanho da planta. Na maioria das espécies de orquídeas o crescimento é lento se comparado a outros tipos de plantas e de nada adianta um vaso muito grande, pois atrapalha muito a secagem do substrato e consequentemente atrapalha as raízes da planta também. Sem contar que o uso de vasos grandes também vai exigir que se tenha espaços maiores para o orquidário.

Além disso, os vasos maiores acabam servindo também de moradia para formigueiros e outras pragas que adoram as raízes das orquídeas como lesmas caracóis e larvas de mosquitinhos. Para que isso não ocorra existe uma regra que uso para definir o tamanho do vaso que dá certo na hora da escolha:

Ao colocar a parte traseira da planta encostada numa das bordas fique sobrando no máximo três dedos de distancia na frente da planta para chegar a outra borda. Dessa forma além de ter espaço para crescer dentro do vaso a secagem do substrato não vai prejudicar as raízes.

Então se o replantio for feito usando o tamanho do vaso certo o crescimento da planta se mostrará saudável e o substrato manterá suas características saudáveis pelo tempo que a planta permanecer nele.

Normalmente nesse mesmo tempo a planta alcança a outra borda do vaso mostrando a necessidade de um novo replante.

substrato

3 – O terceiro passo é a escolha do substrato que vai ser usado junto com o vaso. É fundamental que esse substrato respeite as necessidades do exemplar cultivado e entre em equilíbrio com o tipo do vaso escolhido, mantendo a umidade necessária e também permitindo a aeração para as raízes.

De nada adianta usar o melhor tipo de vaso se o substrato não é o adequado a espécie daquela orquídea que se vai replantar, pois acaba prejudicando a planta a enraizar e vegetar com saúde.

As orquídeas são plantas muito adaptáveis, mas de crescimento lento, por isso é necessário sempre se certificar  que o vaso escolhido para a planta é o mais acertado. Em caso de erro nas escolhas a recuperação da planta também será lenta e mais difícil.

Bom até aqui já deu pra entender como podemos acertar na escolha do melhor tipo de vaso para as nossas plantas se observarmos as características de cada espécie.

As orquídeas como foi dito acima, são plantas que pelo modo como vivem na natureza conseguem se adaptar com mais facilidade e praticamente todas as espécies podem ser cultivadas em recipientes plásticos, cerâmicos e de madeira.

O que deve ser levado em conta quando a planta não vai bem a um determinado tipo de vaso é que muitas vezes o vaso é que não é compatível com o ambiente que a pessoa tem na casa dela.

Por isso a regra principal que vai definir realmente qual é o melhor tipo de vaso para se cultivar orquídeas é antes de qualquer coisa avaliar o ambiente e a necessidade de umidade para as raízes que você tem no espaço onde cultiva suas plantas.

Se tem dúvida sobre qual vaso usar, mas sabe o nome da espécie da orquídea, pode pesquisar sobre a planta observando fotos no google e ver os tipos de vaso que são mais usados para cultivá-la.

Também pode descobrir sobre o habitat e quais as características do clima. Esse conjunto de ações e observações são o que fazem a diferença para escolher certo.

Confira a característica de alguns dos modelos de vasos fabricados e mais usados hoje em dia:

Vaso-plastico

1-Vaso plástico vazado
Esse tipo de vaso aparece em diversos formatos e tamanhos e foi desenvolvido especialmente para o cultivo comercial de vandáceas. Serve como suporte para planta e as raízes ficam aéreas para fora do vaso como normalmente as vandáceas estão acostumadas na natureza.

Usando a criatividade também pode ser usado para espécies que emitem flores para baixo, como exemplo a Stanhopea e também ser usado para qualquer espécie de orquídea que necessite de grande aeração nas raízes. Eu por exemplo tenho uma espécie de Dendrobium sendo cultivada assim e está dando certo.

vaso

2 -Vaso plástico
Os vasos plásticos pretos são usados em larga escala também para a produção comercial de orquídeas. Possui custo barato e é leve e versátil, servindo para milhares de espécies de orquídeas e plantas em geral.

Para se usá-lo no cultivo de orquídeas em casa é imprescindível redobrar a atenção quanto ao excesso de umidade, pois retém a água de rega por mais tempo podendo permanecer úmido por dias e para os desavisados é a principal causa de apodrecimento de raízes.

Neste tipo de vaso é muito comum o substrato secar na parte de cima do vaso enquanto que no fundo ainda continua úmido. A dica neste caso é verificar, então antes de regar novamente afaste um pouco do substrato para ver se está úmido ainda, ou ainda com um palito de madeira verifique a umidade no fundo do vaso. A rega nesses tipos de vaso é mais espaçada esperando secar entre as regas.

Nos replantes que fazemos em nossa casa é importantíssimo fazer um dreno no fundo do vaso para que o excesso de água escoa e não acumule. Para isso pode ser usado pedras, isopor, argila expandida, caco de telha, etc. desde que seja material duro e sem deterioração.

Uma dica muito utilizada para algumas espécies de raízes mais sensíveis é fazer furos na lateral do vaso também aumentando a aeração. Como a rega em casa é frequente no verão não atrapalha a secagem.

vaso cerâmica

3 – Vaso cerâmico
Os tipos de vasos cerâmicos mais usados pelos orquidófilos são fabricados sem impermeabilização e em vários tamanhos e formas. Devem ser escolhidos conforme o tamanho da planta.

Atualmente os vasos de cerâmica são de longe os mais usados em orquidários com a umidade ambiente elevada, pois secam mais rápido devido a sua porosidade e possuem furos grandes em toda sua volta que ventilam as raízes.

Para as espécies de orquídea que necessitam que as raízes sequem após a rega o indicado são os vasos cerâmicos rasos, e quanto maior for o porte da planta os vasos cerâmicos mais fundos são os indicados.

cachepo

4 – Cachepot de madeira
Os cachepots podem ser usados praticamente por todas as espécies epífitas inclusive Vandas.  É um tipo de vaso para orquídeas que permite total aeração para as raízes além de servir de tutor para que as raízes se fixem.

Pode ser usado com ou sem substrato. Caso se opte por usar substrato escolha os mais duráveis como pedaços de madeira durável como a peroba, pois quanto mais tempo durar o substrato, mais tempo demora a ser feito o replante.

O ponto negativo do cachepots é que no replante é mais comum se perderem raízes que estiverem grudadas nele. Os cachepots podem ser confeccionados em casa, inclusive é possível encontrar vídeos que explicam como fazer na internet. As madeiras usadas na confecção dos cachepots devem ser de boa qualidade e resistentes ao tempo e a umidade.

vaso transparente
5 – O vaso plástico transparente
Tem as mesmas características do vaso plástico comum, mas com transparência para que as raízes da planta absorvam a luz. É usado em larga escala para o cultivo comercial de espécie Phalaenopsis, mas pode ser adaptado para muitas outras espécies de orquídeas, pois conserva a umidade por mais tempo e permite a entrada da luz, além de facilitar a visualização do interior do vaso e das raízes.

pote plástico

6 – Pote plástico transparente
Normalmente usado para outros fins no cultivo de orquídeas é muito usado para o cultivo especifico de algumas espécie com as Catasetineas, pois como não possui furos, é possível desenvolver um reservatório de água fazendo apenas um furo na lateral do vaso.

Onde vai ficar o reservatório no fundo do pote pode ser usado isopor(que ainda não possui reciclagem), aliem de pedras, cacos ou qualquer material que seja resistente a água para separar o reservatório do substrato. Também pode ser usado para o plantio de outras espécies de orquídea que necessitem de maior umidade para as raízes.

tronquinho

7 – Cascas de arvore, toquinhos, troncos de madeira
São tutores que funcionam como vaso e substrato ao mesmo tempo. Os melhores e mais indicados são provenientes de madeiras nobres que possuem pouco ou nenhum tanino, pois essa substancia prejudica o enraizamento fazendo a planta entrar em colapso.

Podem ser na forma de cascas como a casca-de-peroba, toquinhos ou troncos-de-sansão do campo, café, abiu, praticamente todas as frutíferas entre outras, desde que possua rugosidade que favorece o enraizamento.

A vantagem é que a planta se sente como no habitat e a desvantagem é a exigência maior de umidade no ar e regas frequentes. Indicado para o cultivo de espécies que não se adaptam a vasos da mesma forma que outras como a Cattleya schilleriana, Aclandiae, entre outras.

pau-de-barro

8 - Pau-de-barro
É um tipo de recipiente cerâmico em forma de cone que tem seu interior oco para que seja preenchido com água, inclusive pode ser água com adubo já dissolvido.
A planta é amarrada no lado externo onde existem ranhuras simulando um tronco de árvore e assim aos poucos a planta vai absorvendo a umidade e os nutrientes.

É amplamente usado para o cultivo de micro e mini orquídeas que necessitem de umidade constante. Também é ótimo para recuperar uma planta que esteja com dificuldades de vegetar devido ao ambiente seco.

Existem muitas outras opções de vasos e adaptações que podem ser feitas com outros tipos de recipientes. O que vale na hora da escolha é pensar no melhor para as plantas, pois dessa forma minimizamos as dificuldades de se cultivar orquídeas.

O intuito do post é sempre de facilitar o aprendizado, pois o melhor de se cultivar orquídeas é a transformação positiva que elas trazem para a nossa vida. Trabalham a nossa ansiedade e melhoram a nossa observação além de nos ensinar a conviver em grupo e se inserir na sociedade de uma forma benéfica a nos mesmos e aos outros.

Miltoniopsis híbrido

Abaixo mais algumas dicas.
* Sempre que for iniciar uma coleção procure utilizar o mesmo tipo de vaso e o mesmo tipo de substrato para todas as plantas, pois fazendo isso o cultivador, terá um cultivo mais homogêneo onde a rega pode ser igual para todas as plantas evitando que uma fique mais encharcada que outra.

* O substrato que for utilizado pode ser misturado a outros com características mistas para permitir aeração, firmeza e reter nutrientes da adubação. Pode-se utilizar no vaso plástico, a casca de pinus misturada ao carvão vegetal e o pedrisco de rio e no vaso cerâmico a casca de pinus com carvão vegetal, mais o musgo sfagno por cima do substrato para melhorar a umidade.

Durante o inverno esse musgo que fica por cima é descartado e próximo ao verão com o aumento da temperatura pode voltar a colocar. O musgo de rio tem ótimo pH e favorece o enraizamento. Como durante o verão muitas plantas emitem raízes o musgo melhora muito o cultivo.

* Manter o ambiente úmido é essencial para o sucesso com os vasos cerâmicos. Para isso vai exigir mais dedicação e criatividade, como colocar uma fonte de água ou até mesmo criar um laguinho para que essa umidade se faça presente.

* A escolha do vaso plástico para cultivar permite fornecer grande umidade para as raízes, mas de nada adianta usar um substrato muito absorvente e que demore a secar, pois a chance de acontecer um desequilíbrio e apodrecimento das raízes é bem maior.
Nessa opção de plantio muitos cultivadores utilizam pedras e pedaços de madeira dura e pouco absorvente.

* Uma grande parte das Cattleyas preferem vasos cerâmicos.

* Os vasos em formato de cuia, são os mais usados para Coelogyne.

* Os pratinhos de plásticos, que são usados para ficar embaixo de vasos, podem ser usados para o cultivo de Bulbophilum com sucesso, pois a umidade é melhor e a aeração também, além de terem um tamanho ideal pelo tipo de crescimento dos Bulbophilum.

florlago

orquídea Cacca

A grande dificuldade no cultivo de orquídeas é basicamente falta de informação, ou pior que isso, a informação errada.

No inicio com a vontade de ver a planta florindo ou crescendo rapidamente queremos acertar no cultivo, mas se erramos na maioria das vezes podemos perder a planta de vez ou deixá-la anos e anos tentando se recuperar da nossa própria barbeiragem.

Isso é um cenário muito ruim e para evitar isso podemos seguir dicas simples que vão ajudar a manter as plantas saudáveis e florindo todos os anos trazendo alegria e beleza para nossa casa.

Segue abaixo uma lista com 10 dicas infalíveis para você cuidar de sua planta sem prejudica-la:
Sophronitis

Dica 1- Conheça a espécie que esta levando para casa.
Quando adquirimos uma orquídea não procuramos saber é se ela tem nome, mas saber o nome da planta é o que vai facilitar na hora de buscar informações sobre ela. Como no mundo todo existe uma infinidade de espécies e híbridos de orquídeas são naturais que existam diferenças no cultivo delas também.

Algumas plantas gostam de mais luz, outras de mais sombra, enquanto outras preferem mais umidade e ainda existem aquelas que necessitam de maior ventilação.

Todas essas necessidades vêm basicamente do clima da região de onde aquela planta é originaria ou no caso de uma planta híbrida, passada pelos pais no cruzamento.
Quando passamos a conhecer mais sobre de onde vem a planta podemos tentar reproduzir isso em nossa casa tornando o cultivo mais fácil e prazeroso.

aclimatar

Dica 2 – Aprenda a aclimatar sua orquídea
Quando adquirimos uma orquídea e levamos para casa, primeiro ela vai se adaptar, pois são plantas dependentes do ambiente e de três fatores básicos encontrados nele: ventilação, iluminação, umidade e ambiente.

Com essa informação fica mais fácil “socializar” essa nova planta na sua “nova casa” se respeitar esse tempo de adaptação que a planta necessita.
É um período em que ela regula a luz que recebe nas folhas e orienta sua direção de crescimento entre outras coisas.

Se além dessa você possui mais plantas por precaução seria indicado deixar essa nova planta separada das demais durante algum tempo, como num período de quarentena ou até que você perceba se ela não possui nenhuma doença ou ainda se no substrato do vaso existam inseto nocivo as orquídeas como caracóis e lesmas.

O normal de qualquer planta é “sentir” um mínimo de estress nessa nova mudança, podendo desidratar levemente os bulbos, mas se as folhas apresentarem desidratação poderá estar acontecendo um problema nas raízes.

O ideal no começo é tomar muito cuidado com a rega dessa nova orquídea e com excesso de umidade do substrato, pois é fatal para apodrecer as raízes e abaixar o pH tornando-o acido rapidamente e favorecendo a proliferação de fungos.

Prefira deixar sua nova orquídea em local fresco e arejado e que não tenha temperaturas extremas nem oscilações bruscas de temperatura e no caso das plantas adquiridas com flor o ideal é que deixe-as primeiramente enfeitando o ambiente de sua casa com pouquíssimas e esporádicas regas até as flores murcharem primeiro antes de coloca-la no cultivo com as outras.

replante

Dica 3 - Saiba a hora certa de replantar.
Se alguém disse a você para replantar sua orquídea recém adquirida não leve isso ao pé da letra e saia arrancando ela do vaso. Tudo que envolve uma orquídea ou qualquer outra planta necessita avaliação exclusiva de quem cultiva e muita paciência e observação, pois são seres vivos e mexer antes da hora pode causar um estress maior além do que ela já tem quando chega a um novo ambiente de sua casa.

Normalmente um novo replantio deve ser feito sempre no inicio do crescimento ou porque o substrato chegou ao limite da durabilidade e esta começando a prejudicar a planta ou porque a planta já esta grande e “saindo fora do vaso”.

As espécie de crescimento monopodial, que crescem apenas para cima, como a espécie Phalaenopsis, o replante só acontece quando o substrato fica velho e com o pH muito baixo (cheiro forte de matéria decompondo e substrato esfarelando na mão são sinais de deterioração.)

Toda espécie de orquídea vegeta em etapas ou ciclos, onde o inicio é a brotação de novas folhas, bulbos e raízes. O final do ciclo vem com a floração e a dormência, que é um período onde a planta se recupera da floração e se prepara reunindo energia para iniciar o novo ciclo.

O tempo de cada ciclo pode ser definido como um ano em média e melhor momento desse período para replantar uma orquídea é sempre no inicio do ciclo onde a planta estará com o crescimento dos novos bulbos e raízes a pleno vapor, conseguindo dessa forma enraizar rápido no novo substrato.

Mexer antes ou depois da hora normalmente não traz um bom resultado. Como na orquidofilia nada é absoluto é sempre necessário criar o bom senso no cultivo, afinal estamos lidando com plantas que são seres vivos e que também sentem as mudanças do ambiente e do que fazemos com elas.

Aprenda que há casos e casos onde quem cultiva é que deve avaliar usando as informações que conseguir sobre a planta adquirida.

Como regra geral para fazer um replante numa nova orquídea adquirida devemos esperar um mínimo de tempo de adaptação da planta na nossa casa após o primeiro mês e se a planta estiver mostrando sinais de  atividade como um novo broto ou raízes novas.

É preciso ter em mente que na natureza tudo é relativo por isso não se pode levar em consideração o absoluto e no cultivo de orquídea a observação é chave para saber o que a planta necessita e qual a hora de replantar.

regando_orquideas

Dica 4 - Muita atenção às regas.
Dada a importância que a água tem nas funções da planta sempre procurei definir a minha rega pelo ambiente que tenho aqui para elas.

Um dos erros mais comuns é deixar de fornecer a umidade necessária às orquídeas, por isso primeiro a gente deve aprender qual a necessidade real que uma planta tem de água e depois baseado nisso definir a periodicidade das regas.

Se o hobby for aumentando é possível montar um sistema de rega com canos de PVC comum e aspersores, obtendo mais qualidade, homogeneidade e exatidão nas regas que é fundamental para manter a hidratação das plantas e a manutenção da umidade no ambiente diminuindo as oscilações muito grandes de temperatura.

Usando a criatividade também é possível ter uma fonte ou um pequeno lago próximo às plantas deixando seu cantinho com cara de beira de rio, onde a umidade noturna faz toda a diferença na hidratação das plantas.

ambiente

Dica 5 - Crie o ambiente ideal para as orquídeas.
A umidade no ar para uma orquídea vegetar bem é acima de 50%, e se chegar a estar abaixo de 30%  as plantas poderão se desidratar rapidamente, o que aliás também ocorre conosco,  por isso a umidade do ar deve ser levada a serio no cultivo das orquídeas.

Apesar de não conseguir enxergar a umidade no ar, é ela que vai fazer toda a diferença na beleza e na saúde das plantas.  A maioria dos habitats de floresta são locais onde existe bastante umidade noturna que começa com o sereno no fim do dia e vai até o orvalho da manhã quando o sol nasce novamente.

É tanta água disponível que as plantas mais rentes ao chão ficam molhadas mesmo sem ter chovido, então se o ambiente que você tem na sua casa é muito seco, não adianta apenas jogar a água porque o excesso de regas também retira uma parte dos nutrientes da planta “lavando” o substrato e causando outros problemas com o passar do tempo.

Para acertar a umidade ambiente para se cultivar orquídeas em casa, devemos tentar imitar a natureza. No meu orquidário, por exemplo, possuo vasos com outros tipos de plantas como folhagens e bromélias no chão em volta de onde tenho as orquídeas mantendo uma umidade interna do orquidário por mais tempo.

Mesmo que não molhe os vasos das orquídeas, sempre é bom molhar os vasos colocados no chão, pois dessa forma a umidade permanece durante a noite e só vai evaporar no dia seguinte com o aumento da temperatura. Acima das orquídeas, é bom usar o sombrite que diminui a intensidade de luz e a temperatura interna do orquidário.

Existem outras maneiras de aumentar a umidade relativa do ar, como por exemplo uma pequena fonte ou lago artificial próximo as plantas, enfim utilize a criatividade e pratique a observação do meio natural, e crie seu oásis particular.

Vanda-Sanderana-Alba

Dica 6 – Evite aglomerações de plantas.
Apesar de ser benéfico para a umidade ambiente ter uma boa concentração de plantas em seu orquidário, jamais deixe essas plantas muito juntas.

É necessário haver um mínimo espaçamento entre os vasos tanto os pendurados como os que ficam em bancadas porque pode comprometer a ventilação do ambiente e isso traz consequências desastrosas.

A aglomeração de plantas com os vasos encostadas uns nos outros também pode acarretar problemas com insetos nocivos que aproveitam a mínima distancia para se locomoverem melhor e também se esconder melhor.

Além disso, se houver plantas atacadas por fungos a aglomeração dos vasos vai facilitar a contaminação nas plantas próximas com a disseminação de esporos(sementes do fungo) que se espalham para as folhas das outras plantas e depois germinam causando as terríveis pintas pretas.

Evite também ao máximo deixar as plantas no chão, pois além do problema de ventilação insuficiente o risco de ataques por fungos e insetos é maior. Os fungos do solo são os mais agressivos e perigosos para as orquídeas. O ideal é manter as plantas num mínimo de um metro do chão e com um espaçamento razoável entre os vasos para que não encostem um no outro.

Brassocattleya Pastoral Innocence

Dica 7 - Tenha um controle de pragas preventivo e natural.
Atualmente com a quantidade de grupos de assuntos relacionados as orquídeas que existem nas redes sociais a propagação de informações sobre maneiras caseiras de se lidar com insetos nocivos e fungos aumentou muito.

Acredito que muitas pessoas como eu aprenderam boas dicas de combate as pragas e doenças sem a necessidade de usar venenos, usando apenas receitas caseiras com pimenta, alho, canela, e produtos naturais como o óleo de neem e uma gama de outros produtos repelentes e inseticidas naturais que não trazem risco as plantas, nem animais, nem nós humanos, e são muito eficientes.

Orquídeas são plantas muito resistentes, mas fora de uma floresta pode ficar vulneráveis se o ambiente for ruim. O grande risco real para que uma planta seja atacada por uma praga ou contaminada por um fungo é estar em ambiente inadequado.

Além disso, quando vamos cultivar muitas plantas juntas devemos seguir alguns procedimentos para prevenir a propagação de fungos e insetos nocivos entre as plantas nesse ambiente.

Sempre mantendo uma boa higiene em vasos, substratos e instrumentos de corte, esterilizando tudo antes de usar em uma orquídea.
Muita atenção à limpeza das mãos antes de tocar nas plantas, pois nós somos os grandes vetores de fungos, vírus e bactérias.

Fatores como excesso de umidade nas raízes, sombreamento excessivo, desnutrição ou ainda falta de ventilação e luz para a fotossíntese são grandes vilões para as orquídeas atraindo variados problemas que sempre vão insistir em aparecer independente do que usa para combater e prevenir.

Observar e perceber o que realmente desencadeia as situação consideradas ruins para as orquídeas e corrigir é fundamental para evitar que isso aconteça e o grande segredo de se cultivar orquídeas. As praticas menos invasivas e simples são as que dão mais resultado e mais fáceis com certeza.

adubação

Dica 8 - Alimente suas plantas
Todo ser vivo precisa de alimento e as plantas que cultivamos em casa também. Antes de ser adquirida toda orquídea recebe sua nutrição para poder crescer, florir e ficar atrativa para ser vendida, e se não receber mais os nutrientes que estava acostumada vai se desenvolver mais lentamente e sem o mesmo vigor, além de ficar vulnerável a pragas e doenças.

Os nutrientes minerais essenciais para uma orquídea são 13 divididos em macro e micronutrientes: Nitrogênio, fósforo, potássio (NPK). cálcio, magnésio, enxofre são os macronutrientes e  boro, manganês, ferro, molibdênio, zinco, cobre e cloro são os micronutrientes.

O ar, a água e a luz são responsáveis por fornecer a uma planta oxigênio, hidrogênio e carbono que compõe 90% da composição vegetal e os outros 10% são os minerais que fornecemos através da adubação. Se a planta não receber os nutrientes minerais terá dificuldades de florescer e também de crescer plenamente.

Atualmente existem adubos químicos, orgânicos e organominerais que são usados para fornecer esses minerais às plantas. Antes de decidir qual adubo usar é preciso saber como ele nutre a planta e se vai conseguir fornecer tudo que ela precisa. Todo nutriente mineral é fundamental, mesmo aqueles que a planta necessita em menor quantidade.

O uso de variados tipos de adubos com formulações parecidas com o passar do tempo causam um efeito contrario nas plantas, como, por exemplo, flores defeituosas e brotos mal formados.

Como as orquídeas possuem reservas, uma deficiência pode demorar a se apresentar se você não forneceu os nutrientes de forma correta para as plantas.

O grande segredo na adubação é entender que na nutrição das plantas os excessos são prejudiciais e as faltas também. Equilibrar é fundamental.

O uso de vitaminas, como a tiamina (complexo B), por exemplo, é indicado para tentar ajudar a planta a enraizar e brotar novamente e seu uso não serve como nutrição pois com o tempo também acaba causando um efeito contrario na planta que deixa de sintetizar as substancias que precisa podendo entrar em colapso.

Uma orquídea consegue sintetizar qualquer substancia que necessite para emitir raízes e brotos com ótima saúde e com suas defesas em dia se receber todos os nutrientes que necessita.

vasos

Dica 9 – Escolha  corretamente vasos e substratos para o cultivo na sua casa
Antigamente não se conhecia mais opções de substratos para o cultivo de orquídeas pois se dependia quase que exclusivamente do xaxim que hoje corre risco de extinção e não pode ser mais comercializado.

Isso fez com que novos materiais fossem sendo testados, principalmente os de descarte da agroindústria como a casca de macadâmia e o chips de coco.

A finalidade do substrato é servir de apoio a planta de maneira que as raízes possam se fixar e permanecer firmes sem compactação, além de reter umidade permitindo a circulação de ar e a retenção de nutrientes provenientes da adubação.

Hoje em dia a opção tanto de tipos de vasos para cultivo como também de substratos facilitou e muito o cultivo de orquídea em qualquer parte do nosso país. Dependendo da região e do clima podemos escolher usar um substrato que acumule mais umidade ou não.

O segredo dessa escolha é conhecer as necessidades das plantas que você tem em casa e também as particularidades do clima da sua região e relação a umidade ambiente.  Quando temos uma boa quantidade de plantas utilizar o mesmo tipo de vaso e substrato ajuda na definição das regas, pois o tempo de secagem acaba sendo igual para todos os vasos.

Como existem muitas espécies de orquídeas talvez essa não seja uma tarefa fácil, mas com o tempo e criatividade é possível encontrar soluções para isso.

Quanto mais homogêneo for o seu cultivo, mais fácil para você cuidar  das plantas. Normalmente quando iniciamos no cultivo de orquídeas costumamos sair adquirindo mais pela beleza da planta e flores do que por suas particularidades de cultivo como, por exemplo, o clima de origem que o exemplar está acostumado a vegetar.

Isso pode atrapalhar a adaptação da planta e fazer com que vá definhando aos poucos confundindo o cultivador e dando a impressão que a planta é frágil. (Isso não é verdade, pois se nos fôssemos colocados num local onde não sobreviveríamos, morreríamos antes que uma orquídea).

Uma espécie de orquídea pode resistir por meses e até por anos em um ambiente ruim e é preciso estar atento para perceber isso e corrigir antes que seja tarde e a planta morra.

Eu por exemplo cultivo espécies variadas de clima tropical e prefiro usar o vaso cerâmico para quase todas. O que muda para algumas espécies mais exigentes, é o uso de tronquinhos e cascas de madeira tornando o cultivo mais natural. Para aquelas que preferem mais umidade nas raízes utilizo o vaso plástico e separo dentro do orquidário para facilitar a rega.

Tenha em mente que na orquidofilia nada é absoluto, e o sucesso do cultivo vai depender da sua observação e conhecimento sobre as suas plantas.

Micro Orquídea Lophiaris Pumila

Dica 10 – Cuidado com os excessos.
As orquídeas são plantas perenes, que vegetam lentamente ao longo de um ano inteiro para poder florir e por esse motivo qualquer erro pode custar meses, anos e até mesmo não ter volta e o exemplar morrer.

Uma orquídea vegeta no mesmo sistema que os cactos vegetam, pois dessa forma podem economizar seus recursos garantindo sua vida mesmo em épocas de estiagem.
Naturalmente não existe uma maneira de acelerar esses processos fisiológicos das plantas a não ser praticando um cultivo correto fornecendo tudo o que ela precisa em um ambiente com clima adaptado para elas.

Caso o ambiente de cultivo seja inadequado as orquídeas terão mais dificuldade em conseguir recursos e vão vegetar mais devagar ainda. Tentar acelerar esses processos na planta, na maioria das vezes não acaba bem. Ou a planta fica debilitada ou desregulada ou na pior das hipóteses a planta morre.

Cuidado com receitas mirabolantes pois uma orquídea é um ser vivo e pode ser prejudicado por você se não houver critério nem conhecimento sobre o resultado do que está fazendo.

No inicio qualquer pessoa que se encanta pelas orquídeas deve prestar atenção a sua própria ansiedade porque é o que mais prejudica as plantas. Mexer antes da hora pode ser mais prejudicial do que não fazer nada.

Quando adquirimos uma nova planta na maioria das vezes ela está enraizada e adaptada ao vaso e substrato em que veio e não tem necessidade de ser replantada imediatamente.

O que a maioria das pessoas se esquecem ou não sabem é que uma orquídea depois de ser tirada de um ambiente (floricultura por exemplo) e levada para outro, primeiro vai precisar se adaptar a esse novo local para depois estar apta a ser replantada ou dividida.

Saber observar os detalhes como a saúde das raízes e folhas e também se a planta carrega pragas ou doenças antes de finalizar a compra é o mínimo que podemos fazer para evitar ter problemas com uma orquídea depois que a levamos para casa.

Orquídea é um ser vivo como nos, mas com necessidades diferentes. O mesmo que detestamos para nos também pode ser ruim para uma planta, pense nisso antes de sair mexendo na planta na hora errada e sem tomar as devidas precauções como esterilizar os instrumentos de uso e corte.

Estas dicas e práticas podem ser adotadas para minimizar os erros no cultivo e ajudar a entender as necessidades reais que uma orquídea tem para poder vegetar com saúde e proporcionar muitas flores.

As orquídeas são plantas que quando entram na vida de uma pessoa tem a capacidade de mostrar sempre de forma positiva como é possível sermos cada vez mais otimistas em relação à vida, sabendo respeitar cada período dela e aproveitando o que ela tem de melhor sem desistir dos nossos sonhos e aprendendo a conviver em sociedade de forma ativa e feliz.

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A orquídea Habenaria radiata surpreende com seu visual que lembra uma garça de asas infladas. Quem observa a Habenaria radiata, um tipo de orquídea, pela primeira vez se surpreende com seu visual que lembra uma garça de asas infladas. Trata-se de uma das orquídeas terrestres mais famosas do Japão.

Essa bela flor pode ser encontrada ainda na China, Rússia e Coreia. Embora seja bela a Habenaria radiata se encontra sob ameaça de extinção pela dificuldade que os produtores de flores tem de cultivá-las e por crescer em áreas que foram tomadas por culturas de arroz.

Conhecendo a Habenaria radiata
Uma orquídea pequenina que é encontrada em regiões úmidas e encostas de países asiáticos. As folhas que compõem essa planta são do tipo gramínea tendo em média entre 5 e 20 cm e com apenas 1 cm de largura. Cada espécime pode ter até 7 folhas.

No início da estação da primavera novas folhas nascem atingindo seu ápice durante o verão. As flores ficam dispostas alternadamente pelo caule que costuma atingir até 50 cm.

O período de floração dessa orquídea começa geralmente em julho e se estende até agosto no Hemisfério Norte. A planta pode ter entre uma e oito flores com até 4 cm de largura.

O grande destaque fica por conta das pétalas das flores que são grandes e vistosas. Por ter pétalas dentadas essa flor parece uma garça de asas abertas.

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Como a Habenaria radiata se desenvolve
Algo bastante interessante sobre essa variedade de orquídea é que ela cresce a partir de um tubérculo pequenino que fica subterrâneo. As raízes dessa planta são carnudas e sem ramificações.

Como essa é uma planta decídua durante seu desenvolvimento o tubérculo oferece mais energia para a renovação da vida. Nesse ciclo as flores surgem e depois de algum tempo se constituem numa nova planta sendo que as raízes que lhe deram origem acabam morrendo.

Ameaça de extinção a Habenaria radiata
Dois fatores que tem grande peso na possível extinção da Habenaria radiata são a cobrança excessiva da planta e a destruição do seu habitat natural de maneira que ela não consegue se desenvolver mais.

Antes da difusão agrícola essa orquídea estava presente em regiões de pântano de terra baixa. Com o crescimento do cultivo de arroz as orquídeas foram perdendo seu espaço.

Outro ponto importante de considerar é o processo de urbanização que acabou reduzindo as áreas de desenvolvimento das orquídeas. Hoje em dia a planta pode ser encontrada em regiões de encostas altas que não são recomendadas para o cultivo agrícola.

O espaço que sobrou para essas plantas em países desenvolvidos como o Japão foram esses espaços que não recebem a agricultura. Algo positivo é que muitas das regiões em que a Habenaria radiata se desenvolve passou a estar sob proteção.

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O cultivo da Habenaria radiata
Mesmo que os produtores de flores não queiram se dedicar ao cultivo de Habenaria radiata não é uma planta difícil de fazer crescer. Uma das facilidades que ela apresenta é o fato de produzir novos tubérculos a cada estação dando assim origem a novos indivíduos.

Começando com apenas um exemplar é possível aumentar significativamente a quantidade depois de algum tempo.

A escolha do solo deve ser feita com cuidado observando que essa é uma planta suscetível ao ataque de fungos e bactérias. No momento de escolher a lâmpada a ser cultivada dê preferência para as mais claras e com pelos.

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Quem vai fazer o cultivo durante o outono deverá passar a lâmpada por uma solução fungicida. O cultivo deverá ser realizado durante a primavera. Plante-a logo abaixo da superfície de terra, a ponta deverá ficar para cima.

Saiba que essas plantas podem levar semanas para começar a nascer. Nos dias mais quentes do verão você deverá manter o substrato da orquídea úmido. Tenha atenção para não afogar as raízes da sua orquídea.

No período do inverno a planta deverá ficar seca, costuma resistir bem até à temperaturas negativas. Se for usar fertilizante prefira o inorgânico e de preferência diluído em água. No seu habitat natural fica exposta ao sol.

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