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medidor pH

Se deseja ter um jardim bonito, cheio de plantas e flores que cresçam de forma saudável e abundante, um dos aspectos que deveria ter em consideração antes da plantação é o pH do solo.

Com isso, é possível determinar previamente qual é a acidez ou alcalinidade do solo de seu jardim e conhecer as características necessárias para realizar um bom cultivo de cada uma das plantas.

Neste artigo você vai descobrir, com todos os detalhes, como medir o pH do solo.

Para que serve saber o pH do solo?
A maioria das plantas precisam de um solo bastante neutro para poder pegar todos os nutrientes que requeiram do mesmo, mas algumas são mais delicadas e podem precisar de um solo mais ácido ou alcalino.

Ao analisar o solo para saber seu pH, pode determinar se um lugar do jardim é ideal para o crescimento de uma nova planta ou se o solo deve ser modificado para ajustar o nível de pH.

Muitas plantas prosperam em um solo neutro (um pH de aproximadamente 6,5 a 7,5), mas algumas requerem um solo mais ácido (abaixo de 7) ou alcalino (superior a 7). A escala é de 0 (mais ácido) a 14 (mais alcalino).

Antes de fazer o teste, para uma leitura precisa, use ferramentas limpas e elimine os resíduos da superfície do jardim. Depois, cave aproximadamente 10 cm para obter uma amostra do solo; se quiser saber este dado para determinar a localização das plantas, com uns 2 cm por baixo da superfície será suficiente.

Sprout.

Há três formas de analisar o solo
* Usando um medidor de terra, sonda ou um kit de solo. Eles variam de preço e qualidade, mas costumam ser suficientes para satisfazer as necessidades do jardineiro comum.

* Através de um teste caseiro. Não é muito específico mas pode ter uma ideia de que tipo de solo e, é provável que já tenha os materiais necessários para o fazer na despensa.

* Enviar amostras. Isso pode ser feito de forma gratuita ou de baixo custo utilizando os governos locais ou instalações hortícolas (universidades, estufas, etc.).

A seguir, uma explicação destas formas de medir os níveis de pH do solo individualmente.

medidor

Kits de solo, sonda e medidores
Em relação aos kits de solo, no mercado pode encontrar muitos tipos; todos eles vêm com as instruções para usar cada um de forma adequada.

Geralmente, um kit de teste de solo é usado vertendo um pouco de terra no tubo de ensaio fornecido ou recipiente, e depois adiciona-se a pílula ou pó que vem com o kit. Cubra o recipiente com água e agite até que o pó ou pílula se dissolva.

Após alguns minutos, o teste mostrará uma cor que deve comparar com a carta de cores do kit para ver o pH do solo analisado.

Outra opção é um medidor de solo ou a sonda de pH que, em ambos os casos, podem ser inseridos diretamente no solo ou em uma mistura do solo com água. Estes podem proporcionar leituras instantâneas e mostrar um código colorido ou um número para indicar o conteúdo do solo.

Teste caseiro
Isso não dará a você uma leitura específica, mas poderá ter uma ideia de se o solo é ácido ou alcalino.
* O teste do vinagre: pega-se em uma amostra de solo seco (aproximadamente 1/4 de xícara), mistura-se com água destilada para formar um líquido “barroso” e, depois, é preciso verter o vinagre sobre a parte superior. Se a mistura borbulhar, o solo é alcalino.

* O teste do bicarbonato: consiste no mesmo procedimento que o método anterior mas depois deve polvilhar a parte superior com bicarbonato. Se a mistura borbulhar, o solo será ácido.

Se nenhum dos testes de pH caseiros produzir uma reação, significa que tem um solo bastante neutro.

amostrasolo

Enviar amostras
Se for imprescindível e precisar saber com exatidão o resultado de um teste de solo, o melhor será consultar o governo correspondente ou uma Universidade, se possível. Farão a análise do solo ou aconselharão você sobre onde poderá fazer seu teste de pH.

Conselhos rápidos para arrumar solos
Para dar mais acidez, adicione enxofre, agulhas de pinheiro ou farinha de semente de algodão; com isso, reduzirá o pH do solo.

Para conseguir um solo mais alcalino, acrescente calcário ou cinzas de madeira queimada para aumentar o pH do solo.

janela vento

Vanda6
A adubação artificial em orquídeas é assunto polêmico e complexo. Alguns acreditam ser necessário um tipo de produto diferente de outros e isso causa muita confusão àqueles que estão iniciando o cultivo, porque fica uma disputa de qual conduta é melhor do que outra na adubação das suas plantas. Este texto vai ajudar a entenderem como se faz a nutrição das suas plantas de forma a satisfazer seus anseios no cultivo.

As orquídeas sendo epífitas, terrestres ou rupestres, quando cultivadas artificialmente fora das matas necessitam de nutrientes de forma homogênea e contínua para a regularidade do seu pleno desenvolvimento e a constância da floração.

Já na natureza as orquídeas epífitas absorvem os nutrientes depois da decomposição e transformação em minerais os detritos de origem vegetal e animal que se acumulam em torno de suas raízes como, por exemplo: excrementos, insetos mortos, cascas de ovos de pássaros, folhas das arvores, etc. As terrestres retiram seus nutrientes diretamente do solo.

De maneira geral, uma planta apresenta mais de 90% do seu peso em água. A eliminação da água por secagem em estufa permite a obtenção da matéria seca da planta. Fazendo-se a análise química desta matéria seca, podemos constatar que mais de 90% é composta de carbono, oxigênio e hidrogênio e o restante por minerais.

Significa que a maior parte dos nutrientes que a planta necessita e fazem parte de sua composição vegetal, ela absorve sem a necessidade de adubar, por isso antes de começar a adubar analise o local em que elas ficam no quintal da sua casa ou na sacada do seu apartamento, jardim de inverno, varanda, etc. e veja se conseguem ter condições de luz, umidade ambiente e ventilação satisfatórias (às vezes pequenas modificações favorecem o local para o cultivo), depois comece um programa de adubação constante e fixo para que as plantas se desenvolvam saudáveis com abundância de flores.

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O primeiro aspecto que você deve observar é a luz, isto é onde o sol nasce e onde ele se põe em relação a sua casa e onde as plantas vão ficar. O ideal é que receba a maior quantidade de luz no período da manhã.

Sobre a ventilação ela tem que ser adequada, ela deve ser branda e constante principalmente durante o horário de maior temperatura do dia, pois ajuda a planta a não queimar mantendo a temperatura da folha estável enquanto recebe a luz do sol. e por fim a umidade do local.

A umidade do local deve ser muito boa para ajudar as plantas a se manterem hidratadas, de nada adianta receber luz se a umidade é ruim (elas desidratam de mais). Se o chão é de terra você pode colocar pedras ou plantar algum tipo de forração (plantas rasteira como o dinheiro em penca, etc.) para fornecer umidade as orquídeas de baixo para cima, caso seja piso frio ou cimentado.

Entenda que é preciso ter uma concentração de plantas para que elas consigam manter a umidade por mais tempo toda vez que regar, isto não quer dizer entulhar as plantas em cima das orquídeas ou entulhar as orquídeas em cima das outras plantas da sua casa, pois os fungos que estão na terra ou as pragas que circulam pelos vasos vão para os vasos das orquídeas e as atacam.

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Orquídeas não são plantas fracas, pelo contrario são mais evoluídas pois conseguem obter seus recursos mesmo em condições adversas Isto quer dizer ter plantas perto delas mesmo não sendo orquídeas fazendo uma barreira contra a baixa umidade (imagine como é uma floresta, se ficar muito agradável você não vai querer sair de lá também)

Para quem já tem um orquidário isso não é problema pois o local funciona como um micro clima diferente do resto da casa, semelhante a um pedaço de floresta perto de rio.

Fotossíntese.
O termo fotossíntese significa síntese que usa luz. A água é uma das matérias-primas da fotossíntese. A água entra pelas raízes e atinge todas as partes da planta, chegando às folhas, que são o principal local onde se realiza a fotossíntese.

No ar que respiramos existe um gás muito importante, o dióxido de carbono. Esse gás entra nas plantas pelas folhas. A luz do Sol fornece a energia para a formação da matéria orgânica (açúcar).

Apesar de ser tão importante, a fotossíntese necessita de muito pouco para acontecer: água, dióxido de carbono e luz. No processo da fotossíntese a planta liberta algumas substâncias de que não necessita como é o caso do oxigênio (por isso a planta debilitada consegue ficar dentro do SPA que eu expliquei como fazer no outro post- como fazer um SPA para plantas desidratadas e sem raízes).

laélia

Este gás é fundamental para a respiração dos seres vivos. O açúcar produzido pela planta é utilizado para produção de energia. Se a planta produzir açúcar em grande quantidade, ela armazenará esse açúcar para uso futuro.

Todos os seres vivos precisam de energia para sobreviver. A energia é retirada dos alimentos. Os animais obtêm o seu alimento comendo plantas e outros animais. As plantas não comem, mas produzem o seu próprio alimento (açúcar) através do processo da fotossíntese.

No processo da fotossíntese, a planta absorve a luz do Sol, que fornece a energia necessária para a transformação da água e do dióxido de carbono em açúcar. Durante a realização da fotossíntese a planta elimina oxigênio para a atmosfera.

As plantas retiram os elementos químicos que formam a sua matéria seca:
* Do Ar o Carbono (CO2);
* Da Água o Hidrogênio e Oxigênio ( H e O);
*Do Solo (nas orquídeas o substrato) os elementos minerais. (os elementos presentes nos adubos)

O fator limitante ou deficiente muitas vezes pode ser a água, a luz solar ou até mesmo o CO2, mas mais frequentemente será um ou mais dos elementos minerais obtidos através da adubação.

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Estes elementos podem ser facilmente fornecidos através da aplicação regular de fertilizantes. Às vezes adubações levemente deficientes em alguns nutrientes não mostraram essa falha, pois a planta sempre mantém uma reserva demorando a apresentar deficiência, o que para os mais inexperientes dificultará a observação dessa carência de determinado nutriente. Por isso adubação deve ser completa. Não importa se você vai usar um produto ou cinco. O que importa é fornecer todos os nutrientes para planta. 

Embora o substrato seja o meio que menos contribui com a quantidade dos elementos químicos que a planta precisa de maneira geral, é ele que mais limita o crescimento e o desenvolvimento das plantas quando fica velho. Entretanto, é o meio mais facilmente modificado pelo homem, tanto no aspecto físico (a escolha dos materiais que compõe o substrato), quanto no aspecto químico (adubação).

Assim, para que uma planta possa crescer, desenvolver e produzir adequadamente, a mesma deve ter no substrato e internamente todos os nutrientes em quantidade e proporções adequadas. Um elemento é considerado essencial quando satisfaz os critérios diretos e, ou, indiretos de necessidade pela planta:

Critério Direto – Quando o elemento participa de algum composto ou de alguma reação crucial ao metabolismo da planta. Por exemplo, o Nitrogênio (N) participa da composição dos aminoácidos e, consequentemente, das proteínas; O Magnésio (Mg) da clorofila; o Potássio (P) dos compostos ricos em energia, do DNA, RNA.

Critério Indireto – Trata-se basicamente de um guia metodológico, composto por três passos:
* Na ausência do elemento a planta não completa seu ciclo de vida;
* Elemento não pode ser substituído por nenhum outro;* Elemento deve ter efeito direto na vida da planta e não corrigir uma condição desfavorável do meio.

Toda e qualquer planta necessita de alguns nutrientes para o seu desenvolvimento normal. Nas orquídeas não é diferente, como o seu desenvolvimento é  lento, a quantidade de adubo a ser aplicada deve ser pequena e constante.https://www.youtube.com/?gl=BR&hl=pt

brassia

A orquídea é um vegetal superior, ou seja, possui raiz, caule, folha, flor, fruto e semente, e como todo vegetal superior necessita de 13 elementos minerais para vegetar com saúde.

Esses 13 elementos minerais são chamados de nutrientes minerais essenciais por que sem eles a planta não consegue completar o seu ciclo de vida plenamente.
Um elemento mineral é considerado essencial porque ele entra na formação de compostos importantes para a planta e sem os quais ela fatalmente morreria.

Os macronutrientes minerais que devemos fornecer através da adubação são: nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre. O nitrogênio, fósforo e potássio são chamados de macronutrientes primários, pois as plantas os requerem em maior quantidade.

Já o cálcio, magnésio e enxofre são chamados de macronutrientes secundários, pois são requeridos em menos quantidades. Os micronutrientes são sete: boro, cobre, ferro, manganês, molibdênio, zinco e cloro.

O cobalto é um elemento que ainda não teve sua essencialidade comprovada, mas é citado em literatura e também é importante em solução nutritiva de meio de cultura.

Além dos nutrientes ainda existem os elementos considerados reguladores de crescimento e enraizamento, como exemplo a vitamina B-1. Estes não servem como alimento e seu uso se restringe a situações especificas onde a planta já não tem a capacidade de sintetizar o alimento por estar debilitada.

É muito comum na natureza plantas levarem décadas para florescer, acumulando nutrientes e reservas para que a reprodução seja possível. A emissão de uma flor e, ou, a formação de um fruto demanda muita energia e isso só é possível quando a planta apresenta um estoque de nutrientes e de carboidratos suficiente para sustentar tais eventos.

Paphiopedilum

O objetivo da planta é produzir sementes e para isto não tem necessariamente um tempo estipulado. Dependendo da riqueza do ambiente e da disponibilidade de nutrientes e água, essa planta levara mais ou menos tempo para florescer e frutificar.

Os adubos para orquídeas são fabricados em três tipos específicos um para cada tipo de aplicação e cultivo. Eles são classificados em orgânico, inorgânico e organomineral:

Adubo inorgânico é o chamado adubo químico, mineral, produzido artificialmente em laboratório, reunindo diferentes compostos minerais e em geral com concentrações definidas pelas necessidades das plantas.  Esse tipo de adubo se apresenta na forma iônica, isto é, seus nutrientes são absorvidos pelas plantas com maior facilidade e o resultado é mais rápido, porem não contem todos os nutrientes que a planta precisa sendo necessário o uso de complementos.

Ele é como um açúcar granulado colorido e é totalmente solúvel em agua. Se não for assim não é indicado para orquídeas, pois pode queimar as raízes da planta além de não conseguir ser absorvido. É mais conhecido pela sigla NPK, apesar de que alguns produtos encontrados são específicos, isto é feito só com um nutriente, caso do Cálcio.

Adubo orgânico tem origem natural, sendo obtido da decomposição de matéria orgânica (restos animais e vegetais), nesse caso embora a fonte de nutrientes, o adubo no caso, seja orgânica, a nutrição é sempre mineral, ou seja, o adubo orgânico só cumprirá seu objetivo de nutrir as plantas após decompor-se e liberar os nutrientes em forma mineralizada.

Os adubos orgânicos costumam serem menos concentrados e terem composições completas em relação aos adubos inorgânicos (químicos), o que para a orquídea que tem crescimento lento e utiliza pouco adubo de cada vez é muito mais vantagem pela quantidade de nutrientes em um só produto, mas como desvantagem deteriora mais rápido o substrato e não é disponível a planta de imediato como os adubos químicos.

phalaenopsis

Geralmente ele é aplicado no canto do vaso em aplicações bem mais espaçadas pois passa por processo de transformação até começar a liberar nutrientes.

Adubo organomineral é composto da mistura ou combinação de fertilizantes minerais e orgânicos. O adubo organomineral é, portanto, um adubo orgânico enriquecido com nutrientes minerais. Dessa forma podem reunir todos os nutrientes essenciais as orquídeas e em quantidades balanceadas.

Agora entenda como cada nutriente age na planta:
Macronutrientes
Nitrogênio (N)
O Nitrogênio é de suma importância para o crescimento dos pseudobulbos e das folhas, pois compõe a formação das proteínas, sendo também responsável pelo verde intenso e pela saúde das folhas das orquídeas. Aquela abundância toda que você vê em plantas a venda.

Os sintomas de deficiência do Nitrogênio nas plantas se manifestam como uma clorose (amarelecimento) que começa nas folhas velhas, permanecendo verdes, inicialmente, as folhas novas, em consequência da redistribuição do mesmo.

O nitrogênio é considerado alimento de massa, isto é, o elemento químico que as plantas geralmente necessitam em maior quantidade principalmente na fase ativa de crescimento; é um estimulante e fonte de vigor, é o arroz com feijão.

Uma dose correta de nitrogênio aumenta o crescimento, com a produção de muitas folhas grossas que apresentam cor verde escura, pela abundância de clorofila. Essa boa vegetação aumenta a atividade assimiladora.

O nitrogênio, que pode ser considerado uma das bases químicas da vida, faz parte integrante das proteínas, dos seus amino-ácidos e albuminóides, da clorofila, das enzimas, sendo também responsável pela formação das defesas vegetais contra as pragas e pela formação dos anticorpos.

Sophronitis

Em certas circunstâncias, quantidades excessivas de nitrogênio podem prolongar o período de crescimento, produzindo uma vegetação luxuriante, retardando a maturidade, tornando os tecidos moles, sem resistências às pragas e doenças, especialmente quando o suprimento dos demais elementos não é adequado, por isso em plantas adultas ou se indica um adubo de formulação balanceada ou então com menos nitrogênio pois a planta acaba absorvendo esse elemento de varias fontes além da adubação.

O nitrogênio tem grande mobilidade; quando as raízes são incapazes de absorver as quantidades exigidas de nitrogênio, os compostos nitrogenados das partes velhas são transportados para as regiões novas de crescimento.

O mesmo ocorre quando a planta começa um novo crescimento e tira os compostos nitrogenados das folhas mais velhas para garantir o crescimento. Daí não ser recomendado, para o embelezamento das plantas, cortar as folhas amareladas e sim deixá-las cair naturalmente.

Fósforo (P)
É outro macro elemento básico da vida vegetal, e a sua absorção correta é o grande fator de precocidade e qualidade das raízes e flores.

Sua atividade principal está relacionada com a floração, a frutificação (fruto gerado após a polinização da flor), o desenvolvimento das raízes e a maturação dos órgãos vegetativos agindo associado ao nitrogênio.  Além de suas atividades básicas, o fósforo coordena a respiração, a divisão celular, à formação das proteínas e do amido.

As plantas bem supridas de fósforo são altamente resistentes às doenças. Sua falta ou deficiência resulta num crescimento lento com sérios prejuízos para a floração, a frutificação e a formação de raízes. E no caso das raízes acaba também interrompendo o crescimento vegetal.

Sophronitis amarela

Assim a importância do Fósforo para as orquídeas, esta diretamente ligado ao crescimento das suas raízes, o amadurecimento dos bulbos que vão florir,  a quantidade e qualidade das flores, na formação das suas sementes. é indispensável em qualquer adubo.

Potássio (K)
Apesar de não entrar nos componentes químicos dos vegetais, sua presença na seiva é indispensável, para a formação dos hidratos de carbono e sua translocação, regulando a atividade de todos os outros nutrientes. Pouco se sabe sobre sua ação, que parece ser de complemento das reações químicas na planta.

As doses de nitrogênio e potássio têm estreita relação. Quando o teor de potássio aumenta na seiva, há uma economia de água nos tecidos, pois esse elemento, regulando o fechamento dos estômatos, diminui a transpiração, garantindo maior resistência à secura e às geadas, aumentando a resistência às doenças também.

Como o fósforo, também favorece a formação das raízes, a formação do amido e o amadurecimento dos frutos. Torna os tecidos mais rígidos e menos quebradiços. O potássio proporciona vigor a orquídea e maior resistência as doenças, a seca e a geada, ajusta os movimentos estomáticos e relações hídricas, mantendo rigidez dos tecidos evitando a desidratação dos mesmos e melhorando a transpiração.

A deficiente do potássio diminui sensivelmente a fotossíntese e aumenta a respiração, diminuindo a formação das raízes e paralisando a floração e frutificação. Devido a sua fácil redistribuição,  nas folhas velhas ocorrem clorose (amarelecimento) seguida de necrose nas pontas e margens das folhas.

Sophronitis Cernua

Cálcio (C)
Importante componente da parede celular. O cálcio apresenta um papel essencial na manutenção da estrutura e funcionamento das membranas celulares. Também é requerido para  multiplicação celular e isso se  manifesta claramente no crescimento das raízes. Ele é indispensável a todas as Orquídeas.

A sua distribuição e movimentação dentro da planta é muito pequena e, como consequência, os sintomas de deficiência aparecem nas folhas novas e nos meristemas. Estes sintomas se expressam nos pontos de crescimento da parte aérea e da raiz e em frutos em desenvolvimento, apresentam-se como deformações nas folhas novas, morte das gemas apicais e extremidades das raízes. se o adubo usado é químico ele é aplicado sozinho separado do resto da adubação pois se modifica e atrapalha a absorção pela planta., no caso dos adubos orgânicos e organomineral ele está presente juntamente com os outros nutrientes que a planta precisa.

Magnésio (Mg)
O magnésio é considerado um elemento móvel apenas no sentido raiz-folha. Esta mão única de redistribuição faz com que toda a planta tenha que ser adubada com magnésio (Mg) para corrigir a deficiência.

O magnésio é o elemento central da molécula de clorofila, logo, sua principal função está relacionada com a fotossíntese. É também ativador das reações de transferência de energia e de vários sistemas enzimáticos.

Os sintomas de sua falta nas orquídeas são difíceis de serem notados.

A adubação de cálcio deve ser bem balanceada com a de magnésio, pois altos teores de cálcio na planta induzem a uma baixa absorção de magnésio. Adubações nitrogenadas constantes à base de amônio ou altas doses de potássio podem levar a planta a uma deficiência severa de magnésio.

Potinara

Enxofre (S)
O enxofre é constituinte dos aminoácidos e promove a produção de enzimas e vitaminas, auxilia na formação de sementes e é necessário para a formação da clorofila, apesar de não ser um dos constituintes dela.

Os sintomas de deficiência aparecem nas folhas mais novas. Elas tomam uma coloração verde clara, podendo toda a planta adquirir esta aparência. As folhas enrugam mas podem chegar a morte quando no estágio inicial pós transplante Os bulbos ficam finos e lenhosos.

Micronutrientes
São elementos essenciais para as orquídeas, exigidos em proporções muito pequenas, quando comparadas com os demais nutrientes. Estão para as plantas assim como as vitaminas estão para os animais. Se bem que seu papel não esteja bem definido, sua falta produz carências graves, como se pode ver na relação a seguir.

Manganês (Mn)
O manganês atua diretamente na fotossíntese ajudando na síntese de clorofila, aumenta a disponibilidade de cálcio e fósforo, acelera a germinação e a maturidade dos tecidos vegetais e ativa várias reações metabólicas pois atua como parte do sistema enzimático.

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Boro (B)
É considerado um elemento imóvel na planta e, portanto, sua deficiência se manifesta nas partes mais novas ou em crescimento ativo.

O boro não faz parte, como o potássio, de nenhum metabolismo especifico dentro da planta, mas sabe-se que ele é importante para a  formação de sementes e das paredes celulares, forma complexos açúcar-borato que favorece a translocação dos açúcares dentro da planta e também sua presença é importante no processo de produção de proteínas!!

A deficiência de boro retarda o crescimento das plantas, provoca morte das gemas terminais, encurvamento das folhas novas, morte das pontas de raízes.

Cloro (Cl)
É atribuída ao cloro uma função na regulação osmótica (Osmose: Processo pelo qual o líquido se move através de uma membrana semipermeável a partir de uma área de baixa concentração de soluto para uma área de alta concentração de soluto; o processo continua até que as concentrações sejam iguais em ambos os lados da membrana).

Cobre (Cu)
Normalmente é utilizado pela planta como catalisador de várias reações vitais, além de ser importante no processo de formação da molécula de clorofila.

Ferro (Fe)
Um dos micronutrientes mais exigidos pelas orquídeas é o ferro, principalmente pelas Laelias rupicolas das regiões ferríferas de Minas Gerais.

O ferro é um elemento muito pouco translocável dentro da planta, razão pela qual os sintomas de sua falta aparecem primeiro nas folhas mais novas.

Como o cobre, o ferro também catalisa o processo de formação da molécula de clorofila, é importante como transportador de oxigênio e ajuda a formar certos sistemas respiratórios da planta.

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Molibdênio (Mo)
é o nutriente menos exigido pelas plantas. O molibdênio também está presente no processo de transformação do fósforo inorgânico para orgânico na planta.

Zinco (Zn)
É um nutriente pouco móvel na planta. O zinco é necessário para a produção de clorofila e está envolvido com a produção de enzimas.

A deficiência de zinco pode acarretar bulbos pequenos e um grande brotamento de gemas, mas com alto índice de morte dos brotos.

Cobalto (Co)
O cobalto é essencial à fixação biológica do nitrogênio por bactérias fixadoras de vida livre ou sistemas simbióticos.

Os sintomas de deficiência se restringem a clorose generalizada nas folhas velhas, que lembram a deficiência de nitrogênio.

Mecanismos de absorção
Os estômatos são responsáveis pela maior parte da absorção dos nutrientes, mas a própria cutícula que recobre as folhas, quando hidratada, permite a passagem dos nutrientes; ela é permeável à água e às soluções de adubo.

Desde então, o uso das aspersões foliares de nutrientes se difundiu como no processo de correção   das deficiências minerais e como nutrição/adubação foliar, como se usa hoje rotineiramente no caso do cultivo de orquídeas.

Para que a solução penetre na intimidade das folhas, seja pelos estômatos ou pela cutícula, é necessário primeiro que ela molhe a superfície onde é aplicada. Quanto mais tempo a solução ficar em contato com a folha maior será a absorção.

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Fases de absorção
Ela se faz em dois estágios:
* O primeiro, bastante rápido, representa a entrada da solução desde a superfície cuticular cerosa até a intimidade citoplasmática. É a fase não metabólica.
* O segundo que pode demorar horas, a solução é levada à intimidade dos tecidos, constituindo a fase metabólica da absorção.

Estrutura das folhas
A parte inferior das folhas absorve melhor os nutrientes que a parte superior, pois possui uma cutícula mais fina e a presença de estômatos, que facilitam a absorção. Por isso durante a aplicação do adubo priorize molhar as partes de baixo da folha.

Idade das folhas
As folhas novas absorvem água em quantidades maiores que as folhas adultas, as paredes celulares mais finas consomem mais nutrientes pelo crescimento.

Umidade relativa do ar
A umidade relativa do ar alta favorece então a absorção, pois a cutícula hidratada impede a evaporação do adubo foliar, permitindo assim uma melhor distribuição na superfície das folhas e por consequência há uma melhora relativa da penetração dos nutrientes.

A umidade relativa do ar baixa, prejudica a absorção, As plantas com boa disponibilidade de umidade, mantêm suas células túrgidas e com boa hidratação da cutícula, o que favorece a penetração dos nutrientes. Quando a planta começa a murchar, a absorção foliar diminui drasticamente.

Daí evita-se as horas mais quentes do dia, quando as plantas estão mais secas, bem como da vantagem de uma rega na véspera da adubação foliar solubilidade perfeita.

A dissolução rápida e completa dos compostos usados como fonte de nutrientes influi na eficiência da adubação.  A concentração depende da tolerância de cada planta.

Umas suportam concentrações altas, outras não, e podem ocorrer queimaduras nas pontas das folhas novas. Daí, os melhores resultados serem obtido com várias aplicações de soluções de adubo mais diluídas.

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Nutrição das plantas
Para entender o fundamento lógico da moderna pratica de adubação com fertilizantes é necessário um conhecimento básico da química envolvida na nutrição das plantas, que pouca gente conhece principalmente os iniciantes nessa pratica de cultivo de orquídeas, mas é fundamental que quem queira ter sucesso em cultivo se interesse em saber o mínimo sobre isso, por isso procure usar o texto para definir um produto para adubar suas orquídeas.

Não tente fazer isso de forma empírica, porque depois fica difícil saber o que foi que deu errado depois. A idéia aqui é fornecer todos os nutrientes e de forma balanceada, por isso se achar um produto que reúna tudo isso, o uso a longo prazo será mais eficiente que outros que contenhas os nutrientes separados, a não ser que você já seja um profissional e consiga fornecer cada nutriente na quantidade necessária.

Apesar de abranger um número muito grande de espécies com características às vezes bastante distintas, a família Orquidaceae, generalizando para facilitar, a frequência de adubação deve ser feita uma vez por semana sempre em doses um pouco abaixo da indicada pelo fabricante do adubo, nunca usando em excesso, pois é extremamente prejudicial.

Os adubos sólidos, como o osmocote (adubo químico de liberação lenta), o bokashi (adubo de receita japonesa e orgânico), entre outros, deve ser aplicado com um intervalo maior de tempo, que é em geral de dois ou três meses.

E quando se acerta na nutrição as pragas e doenças passam a não mais preocupar o cultivados, pois muitos dos nutrientes atuam na formação das defesas das plantas. Isso é mágico e mostra a perfeição da criação, e se você atinge esse conhecimento e transfere essa preocupação para sua vida além de flores você vai ter saúde e longevidade para apreciá-las.

casinha

Asarum_maximum

O gengibre-cara-de-panda é uma planta herbácea, rizomatosa, florífera e rara. Pertence à família Aristolochiaceae e origina-se das florestas das províncias de Hubei e Sichuan, na China.

Suas folhas surgem diretamente do rizoma horizontal. São solitárias, brilhantes e sustentadas por um longo pecíolo. O conjunto da folhagem é denso e arredondado. As folhas tem formato de coração, verde escura nas margens, com uma mancha verde clara prateada no centro, muito decorativas.

Floresce na primavera, apresentando sob a folhagem diversas flores campanuladas, aveludadas, com o centro branco e as margens negras, que lembram o urso panda. As flores são hermafroditas e tem um perfume característico de cogumelos. A polinização é realizada por moscas.

caradepanda

Esta é uma planta excelente para pátios e varandas. Como a floração ocorre sob a folhagem, é indicado plantá-la em vasos e jardineiras que fiquem elevadas, preferencialmente na altura dos olhos. Ainda assim, sua folhagem por si só é muito ornamental, portanto também é interessante como forração para áreas sombreadas do jardim.

Seu cultivo deve ser à meia sombra ou luz difusa, em solo drenável, humoso e regado regularmente. Aprecia a umidade ambiental. Sensível ao ataque de lesmas e caramujos.

asarum

Sua multiplicação é feita por sementes postas a germinar no final do verão, que necessitam de quebra de dormência passando por um período frio, correspondente ao inverno, para germinarem na primavera.

A propagação também se dá por divisão da planta enraizada, preservando a estrutura completa em cada muda, com rizoma, raízes e folhas.

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Dahlia sherffii

A dália é um gênero botânico pertencente à família Asteraceae. Sua origem é mexicana. Trata-se de uma planta herbácea de porte médio, perene, com raízes tuberosas.

O tamanho da planta pode variar desde poucos cm (variedades anãs) até mais de 1,5 m de altura.

Este gênero apresenta folhas opostas e compostas. As flores podem ser singelas, dobradas ou semi-dobradas consoante a quantidade de pétalas. As pétalas apresentam diversas formas e cores esplêndidas.

Podem florescer desde a primavera até ao fim do outono sempre que não faça muito calor – caso contrário a planta deixa de produzir flores até que as temperaturas baixem.

As dálias são plantas de climas amenos e temperados. Em climas quentes a planta pode passar todo o Verão sem flores e voltá-las a produzir no Outono.

Os franceses e os holandeses dedicaram-se ao cultivo deste gênero e conseguiram obter muitos híbridos e milhares de variedades (os peritos falam em mais de 20.000) que se distinguem pela forma da flor, pela cor e pela forma das pétalas e também pelo porte da planta (variedades anãs ou gigantes).

As dálias necessitam de muita luz e devem ser cultivadas em pleno sol. As variedades de porte mais alto devem ser protegidas do vento.

Os tubérculos das dálias devem ser plantados final do inverno (princípios da primavera) a alguma profundidade. A 10 – 12 cm para as variedades mais altas e a 8 cm para as menores.

Se forem plantadas mais fundas acabam por dar pouca flor e se ficarem perto da superfície acabam por ter problemas de desidratação (falta de água).

Dália moonfire

A distância entre plantas vai depender do tamanho que a variedade atinge. Se utilizarmos variedades anãs a distância entre plantas deve ser de 20 cm e nas maiores devemos utilizar um compasso de, pelo menos, 1 m entre plantas.

As dálias devem ser cultivadas em terrenos com boa drenagem, pois o excesso de umidade provoca o apodrecimento das raízes. As variedades maiores agradecem a colocação de tutores que sustentem a planta conforme vai crescendo.

Após a plantação a rega deve ser moderada, evitando-se o encharcamento do terreno. Com o aumento da temperatura e o posterior desenvolvimento das plantas deve-se aumentar a quantidade de água fornecida.

Quando os tubérculos começarem a brotar podemos aproveitar os mais fortes e eliminar os rebentos mais fracos, conseguindo-se obter nos rebentos mais fortes flores maiores e de melhor qualidade.

Para aumentar o tamanho das flores podemos igualmente ir desbotoando as hastes florais, isto é eliminando as flores que apareçam por baixo da flor principal.

Dahlia imperialis

Para que as plantas produzam mais flores durante mais tempo convém ir eliminando as flores que vão secando.

Nos finais do outono quando as folhas e os caules secam deve-se cortar a parte aérea e desenterrar os tubérculos das dálias.

Após secarem e depois de serem limpos de restos de terra, devem ser guardados num local escuro, fresco e seco (podem-se proteger com palha) passando aí o Inverno.

Na primavera antes de plantar podemos dividir os tubérculos maiores, obtendo-se assim mais plantas.

Doenças e pragas das dálias
Existem diversos fungos na terra que podem atacar os tubérculos acabando estes por apodrecer morrendo as plantas. Por esse motivo não convém, como já foi dito, encharcar o terreno com água.

Se cultivarmos sempre as dálias no mesmo sítio podemos provocar o aparecimento destes fungos nesse local. Por esse motivo convém ir plantando as dálias em sítios diferentes ao longo dos anos.

dálias-laranja

Oídio e podridão-cinzenta – Estes dois fungos diferentes costumam atacar as dálias (folhas e flores) e como medida preventiva convém não as plantar muito densas uma vez que a falta de arejamento entre as folhas aumenta o risco destes fungos atacarem as nossas plantas.

Ao regar e como, medida igualmente preventiva, devemos evitar molhar as folhas e os botões florais das nossas dálias.

Em caso de ataque devemos cortar e eliminar as partes afetadas para que o ataque dos fungos não se espalhe. Podemos tentar combater estes fungos aplicando fungicidas.

Pulgões, aranhiço vermelho e trips – costumam atacar as dálias chupando a seiva das plantas. As folhas amarelecem e a planta fica debilitada.

Larva mineira – escavam galerias nas folhas das dálias.

Lagartas – comem as folhas e os rebentos.

Nemátodos do solo – atacam as raízes das dálias o que debilita a planta e impede o seu crescimento.

Caracóis e lesmas – se a primavera for úmida costumam atacar as dálias mal os rebentos surgem e podem tornar-se num problema bastante grave.

dalias (Medium)

Lembrando
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Reprodução: por meio de sementes, estaquia das pontas dos ramos ou divisão das raízes tuberosas; sendo que esta última permite a propagação de um exemplar com características idênticas às da planta-mãe.

* Substrato ideal para o plantio: 2 partes de terra comum, 2 partes de terra vegetal e 1 parte de areia.

* Clima ideal: ameno.

* Luminosidade: em locais de clima frio, precisa de no mínimo 4 horas de sol pleno; já em clima quente, recomenda-se o cultivo à meia-sombra.

* Regas: manter o solo sempre úmido, sem encharcar.

* Floração: produz flores isoladas na primavera e no verão, em várias cores.

* Cuidados: necessita de proteção contra ventos e adubação orgânica a cada três meses.

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