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Jasmim Cata-vento (Tabernaemontana catharinensis)

O jasmim-cata-vento é uma árvore de pequeno porte, atingindo 3 a 10 m de altura.. A árvore também recebe os nomes de tasuiririba, gancheira, leiteira, jasmim-do-mato e Fruta do bem-te-vi.

Nativa das florestas do Brasil, ocorrendo ocasionalmente em solos bem drenados e férteis. A espécie é mais comum no estado de São Paulo, podendo ser encontrada também em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná, Brasil.

Muito ornamental, produz pequenas e perfumadas flores brancas de pétalas com formato de cata-vento. As pequenas bagas (frutos da planta) são repletas de sementes e atraem pássaros, seus dispersores naturais.

A copa é larga e baixa e o tronco é cilíndrico com casca fissurada no sentido vertical e coloração castanho amarelada. Essa espécie pode ser facilmente identificada por se observar o látex branco que exsuda nas partes feridas e por notar os galhos com formação em Y ou de gancho de fazer cetra.

 (Tabernaemontana catharinensis)

As folhas são simples, opostas, assimétricas, medindo 6 a 17,5 cm de comprimento por 2,5 a 4,8 cm de largura; com base cuneada (forma de cunha) ou obliqua (arredondada) e ápice acuminado (ponta longa) ou levemente caudado.

As flores surgem em cachos axilares de 3 a 10 cm de comprimento contendo 3 a 25 flores sob pedicelo (haste ou suporte) de 6 a 12 mm com cálice e corola tubular (semelhante a tubo) com lobos dobrados como cata-vento de cor branca e brilhante.

Os frutos são do tipo folículo, medindo 3 a 6 cm de comprimento por 3 a 3,5 cm de largura; abrindo quando maduro, expondo arilo alaranjado sobre sementes pretas de 1 cm de comprimento por 3 a 4 mm de largura.

É de fácil cultivo e muito rústica, pode ser plantada em pleno sol ou na sombra, desenvolvendo-se desde o nível do mar até 1.600 m de altitude, ocorrendo em solos de cultura, arenosos, úmidos, profundos e ricos em matéria orgânica.

Quanto ao clima a planta adulta suporta temperaturas mínimas de até -4ºC e máximas de até 42ºC e pode ser cultivada onde a temperatura media anual fique entre 10 a 32ºC. Com respeito às chuvas pode ser cultivada onde caem de 850 m a 2.500 mm anuais, tolerando inundações ou encharcamentos periódicos.

Tabernaemontana catharinensis_1

Propagação
Através das sementes pretas e oblongas (mais longa que larga) e podem ser armazenadas por até 1 ano após limpas e secas. O plantio é feito colocando as sementes em fileiras, lado a lado em jardineiras com 50 cm de comprimento e 20 cm de altura e largura, contendo substrato organo-arenoso, desse modo a germinação inicia com 30 a 80 dias.

As plântulas podem ser transplantadas para sacos individuais quando estiverem com 12 cm de altura. As mudas atingem 30 a 40 cm em 5 a 6 meses após a germinação. O desenvolvimento das mudas é rápido após o plantio no campo, iniciando a frutificação com 3 anos.

fruto

Plantio
Para o cultivo no pomar caseiro recomendo plantar pelo menos 1 pé no espaçamento de 6 x 6 m entre plantas para terrenos férteis ou o espaçamento de 4 x 4 m para terrenos fracos e arenosos.

As covas de 50 por 50 cm e devem ser abertas 2 ou 3 meses antes do plantio e preparadas com 5 a 6 pás de matéria orgânica + 500 g de calcário e 500g de cinzas, misturando tudo muito bem, voltando a terra no buraco para curtir. A melhor época de plantio é de setembro a dezembro.

Cultivo
Fazer apenas podas de formação, e eliminar os galhos que nascerem  na base do tronco ou que estiverem mal formados ou nascerem para dentro da copa, permitindo a penetração do sol.

Adubar com composto orgânico, pode ser 3 a 4 pás + 30 gr de N-P-K 10-10-10 dobrando essa quantia a cada ano até o 3ª ano. Distribuir os nutrientes à 5 cm de profundidade, em círculos distanciados à 50 cm do tronco.

Sempre manter capim seco ou qualquer tipo de cobertura morta a fim de manter umidade na superfície. A planta é muito resistente a pragas e doenças.

flores

Usos
Frutifica nos meses de março a junho. O arilo alaranjado é comestível apesar de ter sabor forte, deve-se comer pequenas porções para não dar dor de barriga. A árvore é muito ornamental quando em floração e as flores são muito aromáticas.

O fruto verde é consumido por papagaios e o fruto maduro é o predileto e atrai muito bem-te-vi e outros parentes dessa ave. Deve ser cultivada como ornamental e por causa da sua rusticidade e crescimento rápido, não deve faltar em projetos de reflorestamentos.

queda

leiteiro-vermelho

O leiteiro-vermelho é um arbusto grande ou arvoreta, de copa globosa e folhagem vermelha, muito ornamental.  Pertence à família Euphorbiaceae e é originária da América Central e América do Sul. Seu caule é ramificado e sua seiva é lactescente. As folhas apresentam são de um vermelho intenso, muito vistoso e diferente.

Quando castigada por estiagem ou geadas, o leiteiro-vermelho se desfaz de suas folhas, tornando-se decíduo. A floração ocorre na primavera e as flores são bem pequenas, de coloração branco-creme e importância ornamental secundária.

Euphorbia Cotinifolia 5

Esta arvoreta de colorido exuberante é ótima para cultivo isolado, em pequenos espaços, como calçadas, pois apresenta pequeno porte, dificilmente ultrapassando 5 m de altura. Ela também pode ser conduzida como arbusto e até mesmo em cercas-vivas, com boas podas de formação que deixem a planta mais baixa e compacta.

Apesar de tolerar a meia-sombra, suas folhas perdem seu vermelho vibrante e tornam-se esverdeadas e esmaecidas nesta condição.

Euphorbia-cotinifolia

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, num solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos regulares, principalmente no primeiro ano de plantio. A planta é Planta tipicamente tropical, capaz de tolerar o frio e a seca, mas se ressente, perdendo folhas e até a ramagem mais jovem e fina.

Sua multiplicação se faz através de sementes e estaquia de ponteiros e ramos semi-lenhosos.

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Tulbaghia_violacea 20

O alho-social é uma planta herbácea, bulbosa e florífera, originária da África do Sul e pertencente à família Amaryllidaceae. É amplamente utilizada em jardins por suas qualidades ornamentais e baixa manutenção.

Suas folhas tem forma longa e afilada, como fitas. Elas são carnosas, com um forte aroma de alho e cor verde-escura, na forma típica.

As inflorescências surgem o ano todo, mas principalmente nos meses quentes. Elas despontam em pedúnculos altos, bem acima da folhagem, com um pequeno buquê de flores estreladas, tubulares, docemente perfumadas e de cor lilás, rosa ou branca.

Os frutos que se seguem são cápsulas triangulares. Elas se abrem naturalmente quando maduras, liberando sementes pretas. Ocorrem ainda uma cultivar de folhas variegadas de creme, a “Silver Lace”, e uma cultivar com folhas variegadas de rosa e branco, a “Tricolor”.

O alho-social é uma presença constante em jardins planejados, pois é uma planta bastante versátil, fácil de cuidar e de extrema beleza e efeito. Esta planta de aspecto delicado e elegante pode compor maciços ou bordaduras sob sol pleno.

Tulbaghia

É incrível como é fácil encaixá-la a diversos estilos de jardim, em situações distintas. Seu crescimento é moderado, o que faz com que seja um tanto dispendioso montar um amplo maciço já com efeito cheio, bem entouceirado.

No entanto, com o tempo isso se torna uma qualidade visto que a planta não é agressiva, resultando em baixíssima manutenção. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras.

Suas flores são muito duráveis após o corte, e podem ser utilizadas em arranjos florais.

Além de todas essas maravilhosas características, o alho-social é comestível e pode ser usado como tempero da mesma forma que o alho comum. O nome alho-social vem justamente deste uso, pois diz-se que ao ingerir este ao invés do alho comum não se fica com mau hálito.

Reporta-se também que ele tem propriedades afrodisíacas importantes, além de combater o câncer e a trombose. Na horta doméstica, ainda funciona como um ótimo repelente, auxiliando a espantar as pragas, incluindo mosquitos e moscas, e até mesmo cobras e toupeiras.

alho-social

Seu cultivo deve ser à sol pleno, num solo fértil, leve, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Apesar de vegetar em locais semi-sombreados, florescerá menos nestes locais e crescerá com menos vigor.

Tolera o frio, mas deve ser protegida de geadas fortes. Resistente à curtos períodos de estiagem. Não resiste à encharcamentos prolongados.

É recomendável fertilizar durante a primavera e o verão para uma intensa floração e replantá-la a cada 3 ou 4 anos, enriquecendo o substrato.

A multiplicação é feita facilmente por sementes ou por divisão das touceiras durante o inverno.

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Rosa-da-montanha (Scarlet flame)

Árvore tropical de tamanho mediano das matas de Colômbia e Venezuela – América do Sul. A árvore é extremamente ornamental, principalmente quando em flor, podendo ser usada com sucesso no paisagismo em geral.

As folhas novas são de cor clara, quase brancas, as vezes variegadas, penduradas e muito decorativas.

É uma planta que mantém suas folhas durante todo o ano, aprecia temperaturas amenas, mas é capaz de suportar luz direta de áreas abertas, desde que seja semi-sombreadas na fase jovem. E Pode ser cultivada em vasos!

Floresce quase durante o ano inteiro, porém com maior intensidade nos meses de setembro/outubro, proporcionando um belo espetáculo. Os frutos ( vagens) amadurecem em dezembro/fevereiro.

Seu inconveniente é apresentar lento crescimento, principalmente no centro Sul do país, onde dificilmente frutifica.

rosa-da-montanha

Altura de 6-8 m, com tronco de 20-30 cm de diâmetro. Folhas compostas pinadas, de 30-40 cm de comprimento, com 12 pares de folíolos de tamanho bastante variáveis (3-12 cm de comprimento).

É muito curiosa a formação de ramos e folhas novas: nessa ocasião forma-se um tufo de folhas que muitas vezes é confundido como a inflorescência.

Reprodução
As sementes são colocadas para germinar imediatamente após a colheita diretamente em recipientes individuais contendo substrato rico em matéria orgânica e, cobrindo-as com uma camada de 1 cm de material poroso, esfagno (tipo de substrato), serrapilheiras.

Manter as mudas em ambiente sombreado. A emergência é demorada (30-60 dias). O desenvolvimento das mudas é bastante lento, o mesmo ocorrendo com as plantas no campo, que não ultrapassem 1,5 m aos 2 anos.

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