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cacto-orquidea

O cacto-orquídea é originário do México e faz parte da família Cactácea. Porém, também pode ser encontrada em outras regiões tropicais, como a América do Sul e Central. No seu ambiente natural, o cacto-orquídea tem os raios do sol filtrados pela copa da árvore que ela fica fixada, pois apesar de gostar do calor, não gosta de recebê-lo diretamente.

Essa é uma daquelas plantas que buscam outra para garantir hospedagem. Normalmente, elas crescem sob folhagem densa e na parte mais alta da árvores. Pois, apesar de não gostar do sol direto, elas adoram lugares bem iluminados.

O único horário que esse tipo de planta ainda atura os raios solares direto é na parte da manhã. Porém, em horas mais quentes ela não suporta mesmo o calor e precisam estar na sombra. É uma planta que quanto mais recebe luz, mais as suas flores são coloridas.

cactoorquídea

Características do Cacto-orquídea
Se trata de uma espécie epífita e suas flores que são um verdadeiro espetáculo chegam a medir entre 10 a 18 cm, a cor é vermelha bem vibrante. O momento do espetáculo da florescência é entre primavera e verão. Esse detalhe as faz diferente de outras espécies de cactos, pois essas plantas, normalmente, florescem em outra época do ano.

Uma vez que as flores desabrocham, ficam vários dias abertas e nem sempre, mais acontece, elas dão sementes em frutos, bem pequenas, nutritivos e globosos, que possuem a cor violácea.

Com os estudos e a tentativa de se “fazer” novas espécies, é possível encontrar o cacto-orquídea com flores de outras cores e com um delicioso perfume. Trata-se, na verdade, de um cruzamento, derivado a cor magenta bem no centro da planta. Elas ainda são diferentes no formato dos talos, que são achatatos, suculentos e segmentados e são muito semelhantes a folhas.

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Cultivo do Cacto-orquídea
Para se cultivar o cacto-orquídea, como qualquer outra planta, é necessário observar alguns detalhes, como por exemplo, o substrato, que deverá ser rico em húmus, matéria orgânica, areia de rio lavada e terra preta.

Com esses “ingredientes” fica perfeito o plantio do cacto-orquídea, com boa aeração e drenagem, importantes para o bom desenvolvimento dela. Outra dica é deixá-lo ainda melhor misturando cascas e também folhas em decomposição.

Lembre-se que o cacto gosta de umidade, mas que não seja muita. As raízes não podem ficar de forma alguma completamente secas. Por isso, a rega deve ser feita com frequência.

Observe que a quantidade de água deve ser controlada de acordo com a região, o quanto a planta fica fora ou dentro de casa. Normalmente, quando estão na parte interna, a rega feita uma única vez na semana pode ser suficiente e no frio, a cada 10 dias.

O cacto-orquídea cresce muito bem quando está exposto à temperatura que varia entre 16 e 24ºC. Além disso, outra boa época para ele é durante o outono e inverno, em que as temperaturas ficam entre 16 a 18ºC. Porém, frio excessivo, essa planta não gosta e não resiste.

Cacto-orquídea-vermelho-Epiphyllum

Adubo e outras dicas de cultivo
O adubo deve ser feito durante a primavera e considere o tempo a cada 2 semanas. Seguindo a seguinte fórmula: NPK 10-10-10. O produto deve ser diluído em água conforme indica a embalagem.

Depois de pronta é só molhar o substrato até que ele fique bem úmido. Além disso, é indicado usar húmus de minhoca no substrato, uma colher logo quando começa a primavera é indicado. O repouso do cacto-orquídea é depois da floração.

A melhor forma de se fazer o plantio é através de estaquia, mas com sementes também dá para ter cacto-orquídea. A estaca deve ter o tamanho entre 10 a 12 cm e a base deve ser cortada na forma da letra “V”. Outra dica é usar canela em pó, polvilhar sobre o corte, serve para manter os fungos longe.

Depois de fazer esse processo, coloque as estacas em um lugar com sombra e com boa ventilação e espere passar 7 dias. Tempo para que seque.

Feito isso é só preparar o vaso com terra orgânica e plantar as estacas, observando que elas precisam estar no fundo entre 5 e 6 cm. A terra não pode ficar encharcada, e sim, deve ser mantida úmida. Depois é só deixar o vaso em um lugar bem iluminado, mas que a luz do sol não chegue diretamente. As raízes costumam a demorar entre 3 a 6 semanas para aparecer.

Cacto-orquídea-Epiphyllum_1

O que fazer com as pragas e doenças?
As pragas que mais atacam os cactos-orquídea são: bactérias, fungos e cochonilhas. Podemos considerá-los verdadeiros vilões, que podem acabar com a sua planta.
* No caso das cochonilhas, o ataque pode ser ameno, como pode ser intenso, no primeiro caso, elas podem ser combatidas com a retirada manual com a ajuda de um cotonete.

* Porém, quando o ataque é intenso, somente um produto pode acabar com elas. Você pode cortar com a tesoura a parte afetada, fazer uma mistura de detergente, álcool etílico e água e pulverizar. Costuma ser uma mistura muito eficiente. Outra maneira de acabar com elas é usando óleo mineral. Basta pulverizar o produto para que elas sejam eliminadas com asfixia.
cac.orquídea

* Para que as pragas e as doenças se espalhem no cacto-orquídea é aconselhável a eliminação das partes podres o quanto antes, principalmente, quando ficam escuras.

* Se você observar que existem manchas ou furos no caule pode significar que a planta passou por mudanças bruscas de temperatura que ocorreu durante o dia e depois a noite. Fique atento para evitar que isso aconteça, e proteja durante a noite.

* Quando ela fica muito exposta o sol termina com a aparência amarelada. Porém, basta que volte para o tipo de iluminação que gosta para que a cor normal volte. A pouca luz faz com que algumas partes comecem a murchar.

* Como acontece com qualquer planta, se ela receber água demais, as raízes ficarão podres.

olhodágua

-bromelia

As bromélias são uma das espécies mais populares de todo o mundo. Para começar, elas estão inseridas em uma das famílias com a maior quantidade de espécies que existem no planeta, a Bromeliáceas. São mais de 300 espécies, sem contar com aquelas formadas através de hibridizações.

Todas as variantes desta família são originárias da América, especialmente o abacaxi que é uma das espécies mais populares que existem. Só em território nacional, no Brasil, crescem e são cultivadas mais de 1500 espécies ao ano.

Muitas pessoas pensam que as famosas bromélias são plantas parasitas, mas na verdade não é o que parece. Na natureza, existem milhões de formas dessas plantas se comportarem: as epífitas, por exemplo, se apoiam em outro vegetal para crescerem, como um suporte, mas, apesar disso, não destroem a planta como um todo como fazem as parasitas de verdade.

Existem ainda as terrestres ou rupícolas, que acabam usando pedras como suporte para se desenvolverem. Estas são as plantas que mais apresentam resistência no mundo todo, já que adaptam a diversos lugares. Além disso, possuem uma grande variedade de cores, formas e combinações diversas.

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Gêneros diferentes
As bromélias, ainda que sejam distribuídas em uma grande variedade de grupos, são dividas no que os especialistas chamam de gêneros. No caso dessas belas espécies, existem mais de 50 gêneros onde cada uma delas pode ser inserida.

Bromélias do mesmo gênero costumam ser tratas iguais, já que possuem características sempre semelhantes. Este foi um jeito de organizar tantas espécies e saber quando a especificidade de cada uma delas para o estudo de uma forma geral.

Existem aqueles grupos que costumam ser mais comuns entre os cultivos, lembrando que plantas de gêneros diversos possuem características muito distintas no que diz respeito a substrato, rega e tipo de solo para cultivo.

A maioria das bromélias espalhadas por grupos se adapta a diversos solos e até mesmo clima. Porém, ela necessita sempre de alguns cuidados especiais para ser cultivada da maneira mais correta possível.

Mesmo podendo ser plantada em vasos, xaxins ou até mesmo sendo mantidas sobre troncos, é sempre bom observar o seu desenvolvimento de perto, obedecendo algumas regras que serão vistas logo abaixo.

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Para um plantio correto
O que será que é necessário para manter o plantio correto de uma bromélia? Agora que ficou conhecido todas as suas características especiais, nada melhor do que descobrir como elas podem ser plantadas sem maiores problemas. Conheça as regras para um plantio coreto da bromélia.
* No Solo: A base da bromélia não pode ser muito aprofundada na hora de colocar a mesma sob o substrato. A base com as folhas devem ficar sempre acima do nível do solo. Neste caso, não enterre muito a sua bromélia para que as folhas não morram rapidamente.

* Vasos: Mesmo que as plantas possam ser colocadas em vasos, é preciso prestar muita atenção em seus tamanhos. Um vaso muito grande pode prejudicar o desenvolvimento da espécie. Para começar, pode haver um certo perigo no que diz respeito ao excesso de umidade nas raízes das plantas.

* Raízes: Para não prejudicar o desenvolvimento das frágeis raízes da sua bromélia, fixe bem a planta ao substrato e evite que ela fique balançando. Se for necessário, estaqueie a sua planta até que as raízes já estejam bem desenvolvidas e mais fortes.

* Cultivo em Vasos: Pedras e cacos de telha são sempre bem vindos quanto o cultivo das bromélias for feitos em vasos. Os mesmos devem estar sempre muito bem furados nas laterais ou em sua parte inferior, ao fundo. Coloque uma boa camada dos objetos para ajudar no desenvolvimento da sua planta.

Aechmea fasciata

Regas eficientes
Como as bromélias gostam de ter as suas raízes muito bem molhadas, é preciso prestar atenção as regas. O importante é molhar as folhas e as raízes, mas de forma moderada, deixando o substrato sempre úmido. Definitivamente, as bromélias gostam muito de água e precisam que o seu tanque central esteja sempre cheio para um desenvolvimento sadio.

Nas épocas mais quentes, use um borrifador para molhar bem as folhas e evite deixar as plantas com iluminação direta, especialmente nas horas mais quentes do dia, nos quais as plantas acabam sofrendo bem mais.

Preste bastante atenção à textura das folhas da sua espécie: As que têm folhas mais macias apreciam climas mais úmidos, bem como os locais onde estão plantas. As que têm folhas mais rígidas se adaptam a locais mais secos.

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Floração
A floração da planta ocorre uma vez durante todo o seu tempo de vida. Após a floração, a planta substituirá a planta que irá morrer. As flores crescem em diferentes idades e de acordo com cada espécie.

Quando uma bromélia não floresce, nem sempre é por causa da falta ou excesso de luminosidade, às vezes, a mudança brusca de ambiente e fatores ambientais acabam afetando a saúde da flor.

Muitas vezes, a espécie não floresce em detrimento da falta de alguns elementos, como a falta de iluminação apropriada durante o seu desenvolvimento. Um fato ambiental muito importante para cultivar a floração das bromélias é a temperatura, por exemplo.

As florações costumam ocorrer em diferentes idades da planta. Dependendo da espécie ou condições ambientais, podem florescer em algumas semanas ou demorar até mesmo dezenas de anos para que o fenômeno aconteça. Por isso, as bromélias são consideradas espécies muito rústicas e exóticas.

folhas

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Trovisco é uma planta que pertence à família Euphorbiaceae, que se distingue pela altura dos seus arbustos. Esta planta apresenta cerca de 1,5 m de altura e 1 m de largura, formando uma ramagem densa a partir da base da planta.

É uma planta nativa do Mediterrâneo, perene, rizomatosa e de crescimento rápido. Cada haste apresenta folhas verdes e azuladas e cada flor tem cerca de 5 a 7,5 cm de comprimento.

Suas folhas são estreitas, azul-esverdeadas, dispostas em espiral ao longo das hastes.

As flores são pequenas, insignificantes, cercadas por brácteas em forma de taça, de cor amarelo-esverdeado. Surgem na primavera e atraem abelhas.

Os frutos da trovisco são cápsulas cinzentas peludas contendo sementes cuja disseminação é assegurada pelas formigas.

No jardim é usada isolada ou em conjunto formando maciços, tanto em jardim contemporâneo, como em jardim de pedra.

As hastes florais podem entrar na composição de buques, mas o corte deverá secar antes de colocá-la na água.

A trovisco deve ter uma exposição prolongado ao sol e deve ser regada com regularidade.

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Clima: Subtropical, Mediterrâneo, Oceânico. Tolerante ao litoral.

Cultivada a pleno sol ou meia sombra, em solo fértil, rico em matéria orgânica. O solo deve ser bem drenado e com regas esparsas. Quando estabelecida é tolerante a seca.

Após a floração, as hastes devem ser cortadas ao nível do solo, para evitar a formação de sementes.

A planta é tóxica se ingerida. Recomenda-se o uso de luvas para manusear a planta, devido a seiva leitosa que é irritante a pele e aos olhos.

Multiplica-se por divisão de touceira na primavera, por mudas espontâneas (a maneira mais fácil de multiplicar) e por estaca após a floração, tendo o cuidado de secar o corte no ar.

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