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sapatinhodejudia

Também conhecida como sapatinho-de-judeu e chinela-judia a Thumbergia mysorensis é originária da Ásia- Índia e pertence à família Acantaceae.

Trata-se de uma trepadeira volúvel e seus ramos chegam a medir 6 m de comprimento. Suas folhas de coloração verde escuro, é bastante ornamental, dando um destaque todo especial de contraste com as flores.

As flores nascem na ponta de compridos cordões pendentes e tem o formato de um cachimbo ou um sapatinho (daí o seu nome popular). O cálice de coloração purpúreo, se destaca entre duas brácteas acobreadas, a extremidade da corola se divide em quatro lobos, sendo que os inferiores são amarelos e recurvados.

As flores do sapatinho-de-judia atuam como recipientes para chuva, que depois se mistura com o néctar e pólen para produzir uma bebida doce que é muito popular com pequenos pássaros e borboletas.

sapatinho-de-judia

Sobe enrolando-se em espiral no primeiro suporte que encontra. Quando atinge o teto e não tem mais para onde subir, fica com seus ramos pendentes.

Nas pontas destes cordões, sempre irão despontar novos botões, obtendo assim uma florada prolongada, que ocorre principalmente na primavera/verão.

Seu tronco tem uma coloração marrom clara, com textura rugosa e por ser uma trepadeira volúvel é bastante retorcido.

Cultivo
É uma planta que gosta de solo rico em matéria orgânica, que tenha uma boa drenagem. Deve ser cultivada à sol pleno ou meia-sombra. Em regiões de climas mais frios, prefere sol pleno e em regiões de clima mais quente, meia sombra. Não tolera geadas e ventos fortes.

Enquanto jovem, deve-se regar duas vezes por semana, sem encharcar, depois de adulta, quinzenalmente no caso de estiagens.

sapatinho

Não há necessidade de poda, mas pode ser realizada a de condução e após florada, retirando ramos secos e mal formados.

A fertilização pode ser feira por ocasião do plantio da muda, para uma cova de 40×40 misturar bem na terra retirada, cerca de 10 colheres de NPK na formulação 04-14-08.

Indicada para ser usada pendentes, como cobertura para caramanchões, pérgolas e pórticos. Sua propagação é feita por estaquia da ponta do ramo que deve ser feito logo após a floração.

Queda_de_agua (1)

estrela do norte (9)

Espécie nativa do Brasil com porte variando 1,5 a 3 metros, com grande potencial paisagístico principalmente devido as suas flores brancas perfeitamente no formato de estrelas. Pertence à família Rubiaceae.

Sua floração acontece de fevereiro à maio com auge no início de abril, chamando muita atenção pelo formato de estrela de cinco pontas caprichosamente simétricas e discretamente perfumadas.

Pode ser plantada de forma isolada, em grupos ou compor cercas-vivas. Adequa-se muito bem tanto à pleno sol quanto em meia-sombra.

Embora muito bonita e com poucas exigências de cultivo, não é muito conhecida.

Atraem pássaros, borboletas e humanos. Frutos parecem abóboras em miniaturas, amarelas manchadas e com as casca dura, possuem uma popa adocicada, muito saborosa.

estrela do norte (10)

Nos jardins pode ser plantada com arbusto isolado, ocupando uma área de até 3 metros, mas pode também ser usada como cerca-viva, durante o verão – quando floresce é um ponto forte na área, pois suas lindas e perfumadas flores não passam despercebidas.

Desenvolvem-se bem em solos férteis, apreciam pH ácido. Tanto a sol pleno como a meia sombra forma uma linda moita de flores. Irrigar quando o solo estiver seco. Não tolera temperaturas frias.

Multiplica-se por estacas, alporquia e sementes, mas essas demoram por volta de um ano para amadurecer e temos que competir com os pássaros que as adoram.

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Estrela-do-cerrado_1

Sem dúvida nenhuma é um dos gêneros das mais belas flores da natureza. Existem espécies das mais variadas cores e são colecionadas pelo mundo todo. São trepadeiras de fácil cultivo podendo ser cultivadas em jardins e também em vasos com a vantagem de produzirem flores precocemente.

A estrela-do-cerrado é uma trepadeira pertencente à família Passifloraceae e sua origem é do Brasil. É uma planta perene com florescimento e ramagem decorativos.

Obtida a partir do cruzamento entre espécies silvestres Passiflora coccinea Aubl. de flores vermelhas e Passiflora setacea DC., de flores brancas, selecionaram-se as plantas de flores maiores, com cores mais atrativas e mais tolerantes à doenças.

Folhas simples, elípticas a oblongas, membranáceas, glabras, de base subcordada e margens serradas.

Frutos ovalados, verdes e comestíveis. Produzem poucos frutos em condições naturais por possuirem androginoforos longos, não permitindo a polinização por insetos, mas, se as flores forem polinizadas manualmente, pode-se obter maiores quantidades de frutos, os quais são pequenos e muito ácidos, podendo ser utilizados para sucos.

Estrela-do-cerrado-2

Flores com pétalas e sépalas vermelhas com as bases brancas, com diâmetro de aproximadamente 12 cm, corona com anel da câmara nectífera branco e fímbrias brancas alongadas. As flores apresentam estigmas e estiletes rosados, ovários, filetes e anteras verdes. Surgem quase o ano todo, com maior intensidade de junho a novembro.

Em paisagismo é usada em jardins, sobre muros e pérgolas, também para vasos que podem ser usados em varandas.

Cultivada a pleno sol ou meia sombra, rústica, cresce em vários tipos de solo, mas aprecia solo fértil, rico em matéria orgânica, bem drenado, descompactado e com regas regulares.

Os climas ideais para o cultivo é o Tropical e Subtropical de inverno quente, não tolerando geadas. Requer pouca poda para mantê-la dentro dos limites designados.

Sua multiplicação é feita por sementes, em qualquer época do ano.

natureza nn

adubos+caseiros+2

O adubo é o elemento essencial para deixar as suas plantas mais bonitas, vistosas e bem nutridas. E, para isso, não precisa gastar muito, pois existem vários tipos de adubos caseiros e ecológicos que podemos fazer em casa mesmo.

Adubo orgânico é um ótimo jeito de valer-se dos restos de alimentos que normalmente iriam para o lixo. A reciclagem dos alimentos é um dos modos, ecologicamente corretos, de cooperar com o meio ambiente e ainda poupar dinheiro fazendo adubo natural em casa ideal para plantas.

Algumas receitas bem práticas

casca de banana
Adubo de casca de banana:
Pegue as cascas das bananas, corte-as em cubinhos e distribua-os junto aos arbustos, árvores, nos xaxins e vasos. A banana é rica em fósforo e potássio, ambos muito importantes para a nutrição das plantas.

cascas de ovos

Adubo de cascas de ovos:
Quando tiver juntado muitas cascas de ovos, amasse-as com cuidado dentro do saco de pão, para que os pedaços fiquem menores. Agora é só colocar as cascas de ovos em um liquidificador e bater até que você obtenha um pó fino, que é muito mais fácil de ser absorvido pela terra de seu jardim. Esta farinha com casca de ovo pode ser armazenada em um pote de vidro com tampa, e armazenada em um local fresco.

casca de legumes

Adubo de cascas de legumes:
As cascas de cenoura, chuchu, batata, abóbora, entre outros também é um excelente adubo caseiro. Corte-as em cubinhos e distribua-os nos vasos e xaxins. Podem ainda ser espalhados em canteiros e jardineiras. Os legumes são ricos em vitaminas e são excelentes para nutrição e beleza das plantas.

água de jarro

Água de jarro:
Sabe aquelas flores que estavam no jarro e murcharam? Pois bem, assim que se desfizer das flores, aproveite a água para regar as plantas. Como as flores ficaram na água por alguns dias, a água ficou rica dos nutrientes e estes servem para as plantas.

água de legumes

Água de legumes:
Quando for cozinhar legumes, evite colocar sal e gordura na água, assim ela poderá ser utilizada, depois de fria, para regar as plantas. Durante o cozimento, os legumes soltam seus nutrientes na água, são estes vitaminas e sais minerais, que são de fundamental importância para as plantas.

chá de anis

Chá de anis:
Uma vez por mês, faça um chá de anis e regue as plantas, elas ficarão mais viçosas e bonitas. Se a planta for frutífera, dará frutos mais doces.

composteira doméstica-10

Adubo orgânico caseiro I:
Pegue um latão de lixo e enterre 1/3 dele de cabeça para baixo no local onde deseja adubar (horta ou jardim). Faça um pequeno furo no fundo do latão e jogue os restos de alimentos, como cascas de legumes, ovos ou frutas, pó de café e chá, vegetais etc. Em seguida, se tiver, jogue folhas verdes ou secas por cima dos restos de alimentos e tampe.

Obs: Caso comece a sair cheiro, coloque uma camada de folhas secas por cima e uma camada de terra.

Depois de cerca de 3 meses, o material ficará com um aspecto de terra preta sem nenhum cheiro, um excelente adubo natural feito em casa. Agora é só remover o latão e enterrá-lo em outro lugar e começar novamente o processo, sendo que a área em que estava o latão ficará rica com um ótimo adubo orgânico caseiro excelente para as plantas.

composteira em caixa

Adubo orgânico caseiro II:
Compoteira na caixa. Ideal para pequenos espaços, esse método utiliza uma caixa de plástico (aquelas de verdura de supermercado). É uma boa solução para quem mora em apartamento ou tem um quintal pequeno.

Materiais:
• Caixa plástica (ela deve ser toda cheia de frestas, estas irão permitem a aeração)
• Ativador (húmus de minhoca ou esterco de animais – galinha, gado ou cavalo – ou torta de mamona, girassol ou algodão
• Papelão (para forrar o fundo)
• Tela de mosquiteiro (evita as moscas e outros insetos)
• Colher ou pazinha
• Regador

Modo de Fazer:
• Forre o fundo da caixa plástica com o papelão, para não sujar o local e absorver a umidade em excesso;
• Coloque a tela de mosquiteiro dentro, bem aberta deixando uma aba para fechar;
• Separe os restos da cozinha e do jardim, acumule uma quantidade de mais ou menos cinco dias (esses restos devem ser bem picados para que a decomposição seja mais rápida);
• Coloque esses restos na caixa com uma porção bem farta do ativador e misture bem;
• Molhe se necessário e feche a tela;
• A cada mais ou menos cinco dias revire o composto e adicione mais restos e o ativador até lotar a caixa;
• Depois de cheia deixe descansar por mais ou menos sessenta dias, revirando de semana em semana, verificando a umidade e a temperatura.

Observações
Umidade: o ponto ideal de umidade é quando pegamos um pouco do composto e o apertamos na mão e não escorre água, mas sentimos que está úmido.

Temperatura: ele sempre vai esquentar, as vezes mais outras menos. Se esquentar demais (aproximadamente 50 graus) revire mais seguido, se não esquentar acrescente mais ativador e verifique a umidade.

Quando estará pronto?
Deverá ter a seguintes características:
. Ter a aparência e o cheiro de “terra preta”;
. Ser homogêneo, não apresentar sinais dos materiais colocados para a compostagem;
. Não esquentar mais;

Nunca coloque restos de alimentos cozidos, saladas (pois contém temperos), carnes, óleos. Eles liberam mau cheiro e atraem insetos em geral.

Dicas
1. Você pode empilhar várias caixas, ocupando um espaço bem pequeno sem prejudicar o processo.
2. Este composto pronto pode ser o ativador da sua próxima compostagem.
3. Os restos de alimentos para a compostagem podem ser passados no liquidificado, isso facilita, acelera o processo.

composteira no chão

Adubo orgânico caseiro III:
Abra um buraco na terra de 1 m de profundidade por 2 m de largura e de comprimento em um terreno seco e não encharcado. Monte a pilha com o material disponível em local plano e de preferência coberto (pode ser sob uma árvore). Em camadas, coloque todo o material a ser compostado.

Na parte de baixo deixe sempre uma camada de material rico em carbono e fibras, como palhas e capins secos. Faça uma camada fina de restos de comida, esterco, etc., e molhe sem excesso. Cubra esta camada novamente com palhas e capins. A primeira e a última camada devem ser de material rico em carbono e fibra. Repita a operação de novas camadas, sempre intercalando material seco e material orgânico, finalizando com o primeiro.

Para evitar moscas, coloque uma camada de 1 a 2 cm de terra sobre o material orgânico. Revolva a mistura de 3 a 4 vezes a cada 15 dias, para que ela receba luz e ar igualmente e fique com a temperatura homogênea. Verifique se a umidade do material está correta apertando a massa (deve sair somente um pouco de água).

Tampe ou cubra o material, deixando entradas de ar. Irrigue a pilha duas vezes por semana. O adubo estará pronto para ser usado quando a mistura estiver fria, sem cheiro desagradável e completamente decomposto.

barquinho