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As orquídeas são uma das plantas mais escolhidas para presentear, mas infelizmente, depois que perdem suas flores, poucas são as que voltam a florescer e muitos acabam se desfazendo das mudas por não saber como cuidar delas. Ou ainda, por acharem que as folhas já estão secas e que não voltaram a florescer.

Existem muitas espécies de orquídeas, mas, na maioria dos casos, os cuidados com elas são os mesmos.

A reprodução nos laboratórios
Nos laboratórios, as orquídeas costumam ser reproduzidas por sementes, mas no cultivo doméstico é possível criar uma nova muda ao dividir a muda original.  Primeiro é preciso observar se a muda original está apta para a divisão e se o procedimento não fará com que as duas mudas acabem morrendo.

O Ideal para a vida saudável da Orquídea
O ideal é que a muda original tenha pelo menos 6  caules (pseudobulbos), já que a nova muda deve ter pelo menos 3 caules para sobreviver e florescer. No caso de orquídeas que soltam mudas novas pelas laterais, como a Vanda, deve-se esperar que emitam pelo menos duas raízes para, então, separá-las da planta mãe.

E fique atento ao desenvolvimento de sua orquídea, já que a melhor hora para fazer essa divisão é quando ela estiver com novos brotos.

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A divisão é muito simples
O primeiro passo é retirar a planta do vaso e remover o substrato antigo de suas raízes. Então, lave-a em água corrente certificando-se de que não deixou nenhuma parte morta e de que as raízes saudáveis não sejam danificadas.

Separando os caules
Em seguida, utilize uma tesoura de jardinagem ou mesmo uma faca para fazer a separação dos caules. É importante sempre fazer a esterilização dos materiais no fogo antes e depois do procedimento, assim você evita transmitir doença de uma planta para outras. Feito isso, comece a separação dos caules. Lembre-se que você deve separar pelo menos 3 caules para a planta nova e não deve deixar a original com menos disso também.

Descartando folhas
Caso você opte por descartar algumas folhas, é recomendado passar canela em pó no local do corte, pois ajuda a planta a cicatrizar melhor. Feito isso, agora basta plantar as novas mudas em vasos preparados com novos substratos.

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Cuidados importantes
Alguns cuidados devem ser observados na hora de plantar orquídeas e o primeiro deles é a escolha do vaso ideal. Apesar da grande variedade disponível, os melhores vasos são os que são feitos de barro cozido e que possuem furos nas laterais.

Esses vasos, além de mais resistentes, permitem que a planta tenha boa drenagem. Mas, se você preferir os vasos de plástico, que são mais leves e mais baratos, também pode optar por eles, levando em conta que são a sua segunda melhor opção.

Preparando os vasos
Além dos substratos, você pode preparar seu vaso com materiais que ajudem a drenar a planta, tais como: brita, argila ou mesmo isopor. Escolha a opção mais fácil para você e coloque uma camada no fundo do vaso.

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Os substratos
Em seguida vem o substrato. Lembre-se de reservar um pouco para completar depois que sua planta já estiver acomodada. Comece plantando a nova muda e certifique-se de que ela esteja bem distribuída no vaso.

Dicas úteis
O melhor é deixá-la no centro, assim ela poderá se desenvolver sem problemas. Outro fator opcional, mas bem legal de ser utilizado, é o adubo. Se você puder, coloque uma pequena quantidade de adubo orgânico antes de completar o vaso com o restante do substrato.

As exigências das Orquídeas
Apesar da aparência frágil e delicada, as orquídeas não são muito exigentes quanto ao tipo de substrato para seu desenvolvimento. Como acontece com outras plantas, os substratos devem fornecer as necessidades básicas, como boa aeração, boa drenagem, devem ter bons nutrientes e, principalmente, devem manter a umidade e garantir a sustentação da planta.

Você pode escolher o que mais lhe agrada, sendo os mais baratos a fibra de coco e a casca de pinus. Apesar de mais econômicos, ambos absorvem pouca água, ou seja, você deverá regar sua planta mais vezes.

Opções para economizar
Um outra opção também econômica e que retém a umidade é o carvão, aquele de churrasco mesmo. Agora, se você puder investir um pouco mais, escolha o esfagno, que é um substrato importado, obtido de musgos. Ele atende a todas as características que um substrato deve ter.

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A argila e a pedra britada
A argila e a pedra britada, como explicado, servem para ajudar na drenagem, mas nunca devem ser utilizadas sozinhas. Você pode fazer sua mistura com elas e com os demais substratos. Mas, lembre-se que utilizar xaxim é proibido, já que esse material é extraído de uma espécie de samambaia que está em extinção.

Observe
Observe suas novas mudas e sempre verifique se estão com dois dedos abaixo da boca do vaso, nunca menos que isso. Se necessário, troque-a de vaso, caso haja perca de substrato. Fique de olho também na coloração das folhas: se estiverem num tom muito escuro de verde, o melhor é mudá-la de lugar, pois pode estar faltando luz e sem isso ela não irá florescer.

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Do que as Orquídeas gostam
Orquídeas gostam de sombra e seu melhor habitat é embaixo de árvores, mas claro que isso nem sempre é possível. Então, escolha um local que seja bem iluminado mas que também promova cerca de 70% de sombra.

Há quem diga que as plantas gostam que conversemos com ela. Mas o que elas não vivem sem, e isso sim é comprovado, é água. Por isso, é preciso ter cuidados na hora de regar. Não exagere, pois isso pode matar sua planta, além de ajudar na proliferação de fungos. Regue-as de 2 a 3 vezes por semana,  de acordo com a época do ano.

Informações importantes
Dependendo do substrato escolhido, você precisará regar menos ou mais vezes. A melhor maneira de saber é colocando o dedo limpo no substrato e só regar se ele estiver seco. As orquídeas preferem receber água pela manhã ou no final da tarde, mas nunca pela noite.

Cuide bem das plantas e você terá um lindo jardim! Essa mesma muda, se bem cuidada, poderá ser dividida futuramente. Quando notar que ela tem muitas raízes e que está pequena demais para o vaso, repita o processo e amplie seu jardim.

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Cuidar das plantas no inverno é ter mais flores e frutos na primavera e verão. As plantas no inverno apresentam algumas particularidades. Muitas delas entram em dormência, uma espécie de repouso visando poupar energia para tempos mais fartos e agradáveis.

Em botânica, a dormência é definida como estado vegetativo desencadeado pela diminuição da temperatura e luminosidade, alterando fisiologicamente e estruturalmente determinadas espécies, inibindo a reprodução e crescimento, evitando com isso a perda de água e energia durante períodos desfavoráveis à sua sobrevivência.

Nos jardins e pomares esta é a hora para realizar dois tipos principais de poda: a poda de limpeza e a poda de formação.

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A poda de limpeza é aquela na qual retiramos galhos, ramos, folhas, flores secas e doentes. É uma poda  de toda importância: além de deixar as plantas com melhor aspecto, é através desta pratica cultural que evitamos a proliferação de doenças.

A poda de formação por sua vez, como o próprio nome diz, proporciona a forma desejada da planta.

No caso das cercas-vivas, logo após o plantio, faz-se a primeira poda de formação com uma tesoura ou aparador de cerca-viva. Este procedimento inibe a dominância apical através da redução do hormônio responsável pelo crescimento do ramo principal e aumenta a síntese de hormônios nas gemas axilares favorecendo a brotação de ramos laterais para tornar a planta densa, com mais folhas.

Na plantas ornamentais, a poda de formação do tipo topiaria define o formato da planta, como ocorre nos buxinhos (Buxus semprevirens) podados em forma esférica. Já nas roseiras, a poda, além de ajudar no controle fitossanitário, favorece a brotação e a floração.

Nas frutíferas, a poda de formação propicia a entrada de luz visando favorecer a frutificação e a própria formação da planta, desde o plantio.

Mais específicas e nem sempre realizadas no inverno existem também as podas de rejuvenescimento e as de produção.

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Cada espécie tem o momento ideal e a forma correta de ser podada. A poda da videira na sua formação, por exemplo, determina que sejam mantidos apenas dois ramos, chamados de “braços” que a deixarão com aspecto de espinha de peixe facilitando os tratos culturais, o manejo e a colheita.

Para bons resultados, devem-se utilizar as ferramentas adequadas para cada tipo de planta e poda.

Muito importante é o cuidado com a cicatrização dos ramos podados. É a maneira de se evitar doenças.

Uma medida simples é passar cola para madeira nos cortes. Ao impermeabiliza-los, evitamos a desidratação das plantas e a sua contaminação por fungos.

Cuidar das plantas no inverno é ter mais flores e frutos na primavera e verão.

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folha amarela

Muitas pessoas ficam preocupadas quando as folhas de suas orquídeas começam a amarelar e cair. Entenda que existem diversos fatores para isso acontecer.

É necessário avaliar todos eles. Só você, que convive com sua orquídea, ou alguém que possa avaliá-la ao vivo, poderá descobrir o que realmente está causando o amarelamento.

Abaixo segue uma lista do que pode estar acontecendo
Flores verdes-amareladas

Geralmente indicam excesso de luminosidade. Neste caso, basta mover para um lugar com um pouco menos de claridade, ou que não receba sol, para que em algumas semanas a cor das folhas voltem a mudar.

É importante ressaltar que, algumas espécies têm as folhagens mais amareladas e isso e normal, mas em geral, as folhas das orquídeas devem ter um verde vivo.

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Orquídea sob Stress
Veja alguns tipos de estresses que a orquídea pode passar:
* É comum o amarelamento e queda das folhas antigas quando a orquídea sofre com o replante. Então se você trocou recentemente o substrato, não se desespere.

* Quando compramos uma orquídea, precisamos saber que, provavelmente ela estava em um ambiente diferente da nossa casa. Por isso, o amarelamento também é comum.

* Caso você não saiba, a maioria dos substratos tem uma durabilidade de 1-3 anos. O mais comum é a orientação de trocar o substrato a cada dois anos. Substrato velho, geralmente se torna ácido, e isso dificulta a absorção dos nutrientes fornecidos pelos adubos. Consequentemente causando o amarelamento das folhas.

* Também é importante observar o sistema radicular (raízes), pois se estiver debilitado, também causa o amarelamento das folhas. Geralmente nesse caso, além do amarelamento, percebe-se uma desidratação, seja pelas folhas ou pelos pseudobulbos, e nota-se raízes escurecidas e ocas.

Doenças fúngicas
Quando se trata de doença causada por algum fungo, além das folhas amarelarem, um outro sintoma que aparece junto são as manchas escuras ou pintinhas. Neste caso você precisa tratar o fungo.

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Cochonilhas, pulgões e nematelmintos
Cochonilhas são insetos que sugam a seiva da orquídea. A forma mais comum dela é a branca. A folha parece que está coberta com uma fina camada de algodão.

Algumas vezes a folha fica com pintas amarelas (na maioria com o centro branco), mas em caso intenso, pode amarelar a folha inteira e deixá-la enrugada.

Para resolver isso, basta lavar a folha com uma esponjinha ou escovinha + água com sabão de coco.

Assim como as cochonilhas, os pulgões também são sugadores, mas o sintoma da folha antes de amarelar, é ficar com a aparência desidratada e alaranjada, sintoma que mostra que além dos pulgões também existe a presença dos nematelmintos.

Pulgões e cochonilhas devem ser tratados com inseticidas de plantas vendidos em mercados e casas agrícolas. Já os nematelmintos com produtos específicos. Pergunte por defensivos em casas agrícolas.

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Deficiência nutricional
A ausência ou baixa quantidade de alguns nutrientes podem causar o amarelamento. Isso acontece principalmente na deficiência de Nitrogênio e  de Cálcio.

Como é responsável pelo crescimento das plantas, a deficiência de Nitrogênio é notada através de orquídeas em tamanhos menores, sem crescimento ou com crescimento muito lento, presença de poucas folhas e folhas amareladas. Isso pode ser corrigido com um adubo rico em Nitrogênio. EX: 30-10-10

A deficiência de cálcio também é um outro motivo.

Nesse caso, o amarelamento das folhas começa, geralmente, das pontas das folhas para o centro da orquídea (base ou pseudobulbos). Para resolver, é necessário fazer uma adubação rica em cálcio.

O adubo de cálcio, por não ser compatível com alguns elementos dos adubos NPK, geralmente é vendido separado.

É muito comum achar a combinação cálcio + magnésio. Recomenda-se aplicar adubo à base de cálcio a cada 20 ou 30 dias. Verifique na embalagem.

folhas amarelas

“Velhice”
É comum, quando as folhas estão ficando “velhas”, irem amarelando. Isso causa mais espanto e medo nas Phalaenopsis.

Nesse caso, o amarelamento começa de baixo para cima, ou seja, nas folhas mais próximas das raízes.

Fique atento, pois quando se trata de folhas “maduras”, se percebe o surgimento de folha nova no topo da Phalaenopsis.

Fique atento, o normal é amarelas 1 ou 2 flores da base. Não há o que fazer, isso é um processo normal e faz parte do ciclo da orquídea.

Espécie perene
Algumas espécies, após a floração, perdem algumas ou todas as folhas. Isso é bastante comum em algumas espécies de Dendrobium. Nesse caso, as flores amarelam por completo e caem naturalmente.

Verifique se a sua orquídea é alguma espécie perene antes de se desesperar.

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