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orquídea Galeandra

A Galeandra é um gênero botânico que está sendo bastante estudada porque pode ser encontrada na nossa imensa floresta Amazônica, ainda que não tenham tantos impulsos na área botânica brasileira.

Ela pertence à família Orchidaceae e possuem diversas espécies e que estão espalhadas em diferentes grupos botânicos. São mais de 15 espécies diferentes e com características diferentes entre elas.

A maioria das espécies de Galeandras encontra-se em território brasileiro. Só na floresta Amazônica são milhares delas, gerando estudos aprofundados sobre a espécie. São espécies terrestres, epífitas, rupícolas, humícolas e outras nativas da América Tropical, tendo apenas uma espécie predominante no continente asiático, presente no sudeste.

Com todos esses números de espécies, o mais normal é que a planta tenha diversos habitats, com grande adaptabilidade entre eles. No Brasil, por exemplo, as Galeandras preferem os solos arenosos e campos secos. Elas também têm grande adaptação em brejos, locais úmidos e matas abertas.

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Dependendo da espécie de Galeandras, elas têm características peculiares quando falamos das suas flores e folhas. Muitas delas não possuem muitas flores, ainda que as mesmas sejam muito vistosas e coloridas.

Algumas espécies têm flores mais curtas e outras mais longas, mas em sua grande maioria, as flores apresentam tamanho grande. As pétalas costumam várias cores e possuir mesclas de diferentes tons, caracterizando a particularidade de cada espécie.

Florescem no Verão ate meados do outono, mas, depende muito do inicio do período chuvoso, quando as chuvas chegam mais cedo, elas também florescem mais cedo, quando as chuvas atrasam, elas florescem mais tarde. Em outras regiões, florescem em meados do outono e do inverno dependendo da espécie.

Florescem apenas uma vez ao ano, suas flores duram em torno de 15 dias, com tamanho de 5 cm. Mas, acontece muito de surgir outro cacho na mesma haste floral quando o primeiro cacho cai. Pode acontecer de surgir até três cachos na mesma haste, mas para isso, é necessário que elas estejam bem nutridas e sem ataques de pragas. Lembrando que isso não é regra, é exceção.

As folhas só aparecem na parte superior da planta e possuem pouca quantidade. Quando a espécie é terrestre, as folhas costumam ficar enterradas. Muitas espécies podem ser identificadas e diferenciadas apenas pelas folhas e flores. Algumas espécies de Galeandras também possuem frutos, o que também pode ajudar na diferenciação de uma espécie para outra. O fruto dessas plantas fica encapsulado e possuem sementes pequenas e numerosas.

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As Galeandras no exterior
Ainda que em pouca quantidade, as Galeandras, podem ser encontradas em mais de 30 espécies espalhadas fora do Brasil. Elas podem ser encontradas desde o sul da Flórida e do México, atravessando toda a América Central, Índias Ocidentais e a América do Sul até o Paraguai.

Na floresta Amazônica
Ainda que a maioria das orquídeas Galeandras esteja localizada nesta grande floresta, a quantidade de estudos é bastante limitada. Não há recursos suficientes para aprofundar a identificação das espécies naquela região.

Os estudos que ainda estão sendo impulsionados fazem parte do projeto ”Flora Brasiliensis”, que inclui 11 espécies. Muitas das descrições já feitas na área são apresentadas de forma resumida justamente pela limitação dos estudos. Também existe a falta da chamada chave taxonômica, que restringe o reconhecimento das espécies.

Para que esse projeto possa tomar um rumo diferente e mais aprofundado, os pesquisadores pedem pelo fornecendo da chave de identificação, descrições completas e detalhadas, ilustrações das Galeandras e suas diferentes espécies, dados sobre época de floração e distribuição geográfica para as orquídeas da região.

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Dicas de cultivo
Não se deve regar as Galeandras com o sol quente, e, se possível não molhar as folhas e flores, apenas o substrato, isso também vale para a adubação, aplique o adubo só no substrato, isso ajuda a controlar fungos e bactérias, as folhas e principalmente as flores, pois são muito sensíveis.

De preferência, regue pela manhã, ou no fim do dia. Muito cuidado para que elas não permaneçam encharcadas.

As espécies desse gênero, assim como os Catasetum, costumam hibernar no inverno, época em que a planta perde todas as folhas. Elas ficam em estado de dormência, não processam os minerais nem absorve água. Nesse período regue apenas se elas começarem a desidratar, apenas de vez enquanto, se você regar normalmente neste período, elas vão apodrecer.

Durante os meses de crescimento, elas gostam de boa iluminação e regas constantes. Sombreamento a 50% é o ideal. O excesso de sombra deixa-as com um tom de verde-escuro e faz crescer a parte vegetativa, mas atrapalha a floração. O ideal é que as orquídeas estejam com as folhas verde-claras, isso vale para todas as orquídeas.

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No período de crescimento, deve ser adubada uma vez por semana, com o fertilizante Peters na formulação 20/20/20, mas se você quiser pode usar o 30/10/10 para estimular o crescimento no primeiro mês.

Depois de um mês antes de florir você usa o 10/30/20 para estimular a floração. Seguindo sempre as orientações do fabricante. Se o fabricante diz 1 ml ou uma colher de chá por litro de água de 15 em 15 dias e você quer adubar toda semana, divida esse adubo, ou seja, coloque 1 ml ou 1 colher de chá para does litros de agua.

Cuidado com excesso de adubo, pois poderá queimá-las, principalmente se for aplicado durante o sol quente (de 10 as 4 da tarde). O melhor horário para adubar é bem cedinho, porque os estômatos das orquídeas estão abertos, facilitando a absorção dos nutrientes, se não der para adubar de manha, faça à tarde.

As Galeandras, como qualquer outra orquídea, podem ser cultivadas dentro de casa.  Também é uma boa opção para serem dadas de presente, devido as suas cores vistosas e suas flores largas. Em casa, as orquídeas não precisam de cuidados tão especiais assim e podem ser tratadas com água e terra úmida, assim como as tradicionais.

Para cultivá-las em jardim, também é uma ótima opção, visto que a sua sobrevivência a céu aberto também é longa.

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Assim como os seres humanos, as plantas são espécies que precisam sobreviver neste mundo, obedecendo a ordem natural das coisas. Até elas nascem, crescem, se desenvolvem, chegam a maturação e morrem no final da vida.

Para que elas possam chegar a fase de desenvolvimento, elas requerem e exigem todos os dias que os cuidados básicos sejam cumpridos, sanando assim toda suas necessidades de sobrevivência. Você por acaso sabe como cuidar de uma planta?

Como é ser uma planta?
Antes mesmo dos seres humanos habitarem a terra, já existiam milhões de espécies de plantas por aqui, sobrevivendo a seu próprio modo, recebendo tudo aquilo que necessitavam da natureza. Ser uma planta é como ser um homem, respeitando sempre o ciclo da vida: nascer, crescer e depois morrer.

Mesmo assim, talvez muitas espécie necessitem de cuidados e elementos básicos para que possam passar por todas essas fases da vida, até chegarem ao ponto em que morrem para dar lugar a outras novas espécies de plantas. Por isso, todas elas merecem um pouco de atenção, até mesmo por serem um dos seres mais antigos da terra e ajudarem os seres vivos a sobreviverem com algumas de suas funções.

Neste caso, para criar, cultivar e até mesmo respeitar as plantas, saiba quais são as necessidade especiais e básicas para que cada uma delas esteja sempre viva em seu substrato.

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Confira as necessidades básicas de uma planta
Mantendo as plantas  sempre em par com métodos de sobrevivência de base para que elas possam se sustentar pelo mundo.

1 – Água
Se para os seres humanos a água é necessária, imagina para as plantinhas que estão sempre executando tarefas como a fotossíntese, que usam muitos elementos que encontram na composição na água. Para colocar a quantidade certa de água nos eu vasinho de plantas, arbustos e outras espécies é preciso prestar atenção em algumas características como épocas do ano e especificidade de cada planta.

No verão, a temperatura sobe bastante e é quando a maioria das plantas necessita de água em abundancia. Nesta época, as regas das espécies devem estar bem reguladas e ajustadas, não faltando com a quantidade de certa de água de cada dia. Porém, é preciso prestar atenção ao exagero, a maioria das plantas não podem ter as suas raízes encharcadas, já que as mesmas apodrecem e acabam morrendo. Por outro lado, com a falta de água, as folhas das plantas podem ficar amolecidas e amareladas, o que indica a escassez deste elemento não necessário à vida na Terra.

Outro ponto a se considerar é que a água das regas só deve umedecer as raízes, sem carregar consigo os nutrientes que já estão sendo absorvidos pela espécie. Sem eles, as plantas não conseguem se desenvolver, ficam fracas e acabam morrendo antes do tempo estabelecido pela natureza.

Em épocas quente, as regas devem ser feitas na parte da manhã, bem cedo, ou no final da tarde. Sendo assim, plantas que ficam diretamente expostas ao sol devem ser regadas de forma que as folhas não sejam atingidas, evitando que elas fiquem salpicadas.

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2 – Luz
Já é do conhecimento de muitos que a luz é essencial para a sobrevivência das plantas e mais uma vez, no que diz respeito à captação de nutrientes e respiração das mesmas através da fotossíntese. A luz é um dos elementos principais para que as plantas possam crescer respeitando sempre o ciclo da vida, de forma saudável, se alimentando da forma que podem.

Mesmo assim, é preciso sempre estar analisando as características de cada planta, para saber qual a quantidade ideal de luz que cada uma delas pode receber. Se uma espécie em específico recebe mais luz do que realmente necessita pode acabar sendo prejudicada, a começar pelas suas frágeis folhas que podem se queimar com muita facilidade.

Neste caso, os períodos em que a planta fica exposta ao sol podem ser brevemente alternados com um pouco de sombra o que pode ser muito benéfico para muitas espécies de plantas que existem pelo mundo. Nem sempre o excesso de luz ajuda uma planta a se desenvolver de forma correta.

Na maioria das vezes, muitas delas têm o crescimento comprometido por causa da luz solar direta em suas folhas, por exemplo. Algumas espécies podem até ser impedida de produzir flores! Por isso, muito cuidado com o quesito iluminação.

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3 – Calor
Com relação ao calor que uma planta pode ou não receber, elas acabam sendo divididas em três pequenos grupos, conforme a sua resistência a altas temperaturas e de uma forma geral, ao calor. As resistentes, semi resistentes e sensíveis.

As que são consideradas resistentes acabam aturando temperaturas muito altas, calor bem alto e até mesmo geadas e temperaturas extremamente baixas. Já as que são conhecidas como semi resistentes costumam aguentar altas temperaturas mais com muita moderação, sempre alternando as mesmas entre temperaturas medianas, prestando bem atenção nessas faixas para a sua sobrevivência. Porém, as sensíveis são as que necessitam de mais atenção, especialmente aquelas menores.

Estas deverão ser cultivadas em ambientes interiores, onde a temperatura é amena e constantemente equilibrada para a sua sobrevivência. Algumas delas podem até passar o verão na rua, mais em locais selecionados e com cobertura para alternar sempre entre luz e sombra.

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4 – Cuidado, muito carinho e amor
Não é porque as plantas não possuem coração pulsante, como os seres humanos o têm, que elas não tem sentimentos. Por isso, as plantas podem precisar deste quarto elemento essencial a sua vida: um pouco de carinho e o máximo da sua atenção, além de todos os elementos básicos que fazem a mesma sobreviver.

Dessa forma, a sua planta crescerá sempre feliz e com as medidas certas de todos os elementos acima, contando ainda com muito amor e afeto. Assim, as plantas agradecem e possuem o gosto de viver neste planeta chamado Terra.

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ninféiasPlanta aquática

terrestresPlanta terrestre

As plantas, assim como todos os outros seres, desenvolveram-se primeiramente na água, e só muito depois conquistaram a terra. Existem diversas diferenças entre as plantas aquáticas e as plantas terrestres, tanto em estrutura quanto em suas funcionalidades.

Veja aqui algumas das diferenças mais importantes entre esses dois tipos de planta.

Diferenças entre as plantas aquáticas e terrestres
* A presença de caule visível -
As plantas aquáticas não contêm caule tradicional, ainda que exista uma estrutura semelhante, chamados caulóides, caso sejam briófitas. Outras espécies dão preferência a tecidos esponjosos e um afinamento da epiderme.

* Exposição ao sol
– A maior parte das plantas aquáticas necessita de exposição direta e constante ao sol para se desenvolver. Diversas espécies de plantas terrestres desenvolvem-se melhor à sombra.

* Resistência - As plantas aquáticas são mais flexíveis, e podem resistir ao vento e ao movimento dos animais locais, porém, condições mais extremas como tempestades e a entrada de animais maiores dentro do meio aquático podem facilmente partir suas folhas e/ou raízes, matando a planta.

Curiosidades sobre as plantas aquáticas
* Também chamadas de macrófitas aquáticas (macro = grande, fita = planta).

* As plantas aquáticas são encontradas de brejos até mesmo debaixo d’água.

* A maioria das plantas aquáticas era terrestres, elas evoluíram e se adaptaram ao ambiente aquático. Por isso, têm características de plantas terrestres e a capacidade de se adaptar a vários tipos de ambientes.

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Importância das plantas aquáticas
As plantas aquáticas têm uma grande importância no meio ambiente.
* Formam a base da cadeia alimentar dos ambientes aquáticos. Servem como alimento para peixes e outros animais aquáticos.

* Servem de abrigo para animais pequenos que vivem na água.

* Fornecem sombra para animais e plantas que precisam de proteção contra o sol.

* São usadas para controlar a erosão de rios e lagos.

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Importância das plantas terrestres
As plantas terrestres não nos fornecem apenas oxigênio e são bonitas, elas são muito mais do que isso.

* As plantas permitem a existência de grande parte dos seres vivos, inclusive nós.

* Transformam o Dióxido de Carbono (CO2) em Oxigênio (O2).

* Servem de “filtros” de muitos poluentes.

* A cada ano, estima-se que 1,3 milhões de árvores removam mais de 2.500 toneladas de poluentes do ar.

* Reduzem as ondas de calor e fazem sombra (muito bom principalmente naqueles dias mais quentes).

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* Refrescam as áreas circundantes através de uma série de mecanismos. As folhas das árvores refletem a luz e o calor e proporcionam sombra, enquanto a sua transpiração liberta água para o ar que permite baixar a temperatura.

* São o habitat de grande parte dos seres vivos.

* São o alimento de muitos seres vivos que nos comemos.

*Absorvem grandes quantidades de água das chuvas impedindo o arraste de sais minerais e outras substâncias da terra que permitem o crescimento das plantas e impedindo que o local em si se torne num deserto.

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Veja aqui algumas dicas para controlar e eliminar as doenças que podem aparecer nas suas orquídeas. Tudo isto pode parecer muito, mas é melhor agir logo antes que seja tarde demais.

Suas preciosas orquídeas precisam de muita atenção antes do problema se tornar muito grande para controlar.
* Mantenha a área de cultivo livre de folhas mortas ou flores velhas.

* Remova e queime folhas e flores doentes.

* Utilize ferramentas de corte esterilizadas.

* Trate as superfícies que foram cortadas (pendões de flores ou folhas) com carvão em pó ou canela.

* Mantenha boa circulação de ar dentro da área de cultivo.

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* Forneça um regime de luz apropriado para o tipo de planta.

* Não lote o espaço com plantas.

* Sempre separar as plantas que estiverem infectadas.

* Se não existir nenhuma cura conhecida para uma determinada doença, destrua queimando todas as plantas infectadas.

* Isole as plantas que forem suspeitas.

* Fique atenta para a podridão das raízes durante a estação chuvosa. Retenha a água infectada coletada.

* Use canela para problemas menores, uma vez que também é conhecido por ser um antifúngico.

* Considere o fertilizante a ser utilizado: reduza o nitrogênio e aumente o componente de potássio. Você pode usar peróxido de hidrogênio, mas observe se ele é eficaz.

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* Lave bem as mãos depois de manipular as plantas.

* Deixe as plantas secarem entre as regas.

* Limpe todas as poças d’água e conserte vazamento, se tiver um orquidário.

* Para ácaros ou tripses, use óleo de horticultura.

* Para fungo, não molhe suas orquídeas em dias frios e nublados.

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* Inseticidas – Nunca pulverize com o mesmo inseticida duas vezes seguidas., alterne dois ou mais inseticidas para evitar o desenvolvimento de uma resistência.

* Ventiladores internos, em orquidário, devem ser usados para dispersar o produto químico e secar as folhas.

* Isole novas comprar por duas semanas antes de adicioná-las a uma coleção para evitar que insetos ou doenças infectem outras orquídeas.

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