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peperômia sandersii

A peperômia sandersii é conhecida popularmente como peperômia-zebra e peperômia-melancia. É originária do Brasil e pertence à família Piperaceae.

Trata-se de uma planta herbácea de folhagem densa, delicada e ornamental. Ela apresenta cerca de 25 cm de altura e caule rudimentar, de onde partem longos pecíolos bronzeados, dispostos em roseta.

Suas folhas são carnosas, ovaladas, em forma de escudo e de superfície ligeiramente côncava. A cor é verde escura com um belo padrão de faixas prateadas que iniciam no centro da folha. A face abaxial (inferior) é de coloração verde-clara. As inflorescências são cilíndricas, esverdeadas e discretas, com pouca importância ornamental.

Exigem luz solar filtrada. A peperômia não gosta da luz solar direta porque as cores de suas folhas ficarão descoradas. As variedades verdes são mais tolerantes

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Esta peperômia de folhas diferentes e brilhantes é muito apreciada em vasos e jardineiras, mas exigem luz solar filtrada. As variedades verdes são mais tolerantes sendo passível seu cultivo dentro de casa, próximo a janelas. Cantinhos quentes e úmidos, longe de correntes de vento são ideais.

As espécies eretas que crescem em mesas de escritório onde a luz brilhante está faltando têm seu crescimento estagnado devido à luminosidade insuficiente.

As variedades claras da peperômia (cultivares) reverterão e ficarão toda verde quando há uma insuficiência de luz.

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Também pode ser utilizada como forração, sob a copa de árvores e até mesmo em pequenos jardins iluminados por clarabóia em ambientes internos. No entanto ela não tolera o pisoteio e se quebra com facilidade. Se ela se apresentar com crescimento fraco e pecíolos longos é provável que esteja necessitando um pouco mais de luz.

A planta nunca deve ficar com as raízes mergulhadas na água porque apodrecem na coroa (parte central). Devido a estas razões, as peperômias, em geral,  não são muito apropriadas para o crescimento ao ar livre nos trópicos devido às circunstâncias de períodos prolongados de chuva.

Deve ser cultivada sob meia-sombra ou luz difusa, em substrato leve, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Planta essencialmente tropical, a peperômia-zebra aprecia o calor e a umidade ambiental e não é capaz de tolerar geadas ou frio intenso.

Sua multiplicação é feita por divisão da planta, preservando-se sua estrutura completa, com folhas, pecíolos, caule e raízes.

Dia-de-Chuva

Gardenia-jasminoides1

A gardênia é uma flor muito conhecida por sua grande beleza e perfume exalado. Ela também é conhecida por jasmim-do cabo. Essa flor é nativa do continente asiático, mais precisamente da China, é uma flor pertencente à família botânica Rubiaceae.

A família Rubiaceae
Essa família botânica se destaca por ser cosmopolita (cultivada por todo o planeta) e por apreciar o clima tropical. Apresenta em torno de 650 diferentes gêneros e 13.000 espécies, sendo considerada uma das maiores famílias de plantas angiospérmicas (que possuem flores) existentes no reino vegetal.

Essa família botânica possui botânica possui importância econômica graças a algumas espécies como, por exemplo: o café (uma das bebidas mais consumidas de todo o mundo). O jenipapo (fruta usada para fabricação de doces, licores e compotas), espécies que disponibilizam madeiras úteis na fabricação de moveis e espécies ornamentais, como a Gardênia, e plantas que possuem propriedades medicinais.

gardênia

As características da Flor Gardênia
A Gardênia é uma espécie vegetal arbustiva que possui textura semilenhosa. Ela é uma planta de porte médio, com altura que varia de 1,50 m a 2,00 m. Apresenta ramos eretos, com diversos ramos e folhas de características perenes. Inclusive a própria planta é perene, isto é, apresenta um ciclo de vida maior que dois anos, que no reino vegetal é considerado longo.

As folhas da gardênia são brilhantes e coriáceas, sendo opostos e apresentando formato oval e cor verde-escura.

As flores geralmente são de cor branca, de tamanho grande, cerosas e exalam um perfume bastante agradável, sendo uma das principais características desta espécie vegetal.

Com o passar do tempo, as flores da gardênia passam a ter uma cor tendendo ao creme e a tons amarelados. Geralmente, a gardênia floresce na primavera e no começo do verão e esta fica florida por um bom período.

Os frutos da gardênia, que são oriundos das espécies vegetais férteis, possuem a polpa de cor amarela. Dessa polpa pode ser extraído corantes que podem ser usados tanto pelo artesanato, quanto pela indústria, sendo uma das utilidades e benefícios dessa espécie vegetal. A Gardênia é uma espécie vegetal que se multiplica por estaquia dos ramos semi lenhosos após a ocorrência da floração da planta.

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O cultivo da gardênia
A gardênia é uma flor perene que se destaca por exalar uma fragrância muito rica e cheirosa que agrada o olfato das pessoas, e esta qualidade é muito bem aproveitada.

Essa flor pode ser cultivada em praticamente todos os tipos de clima (tropical, mediterrâneo, subtropical e temperado), no entanto ela é uma espécie vegetal que aprecia e floresce de forma mais bonita e abundante quando cultivada em regiões que apresentam o clima temperado, pois ela é uma espécie vegetal que aprecia o cultivo em locais de climas amenos.

Apesar disso, a gardênia não tolera a baixa umidade do ar, por isso é necessário cuidado com seu cultivo nessas condições. A gardênia pode ser cultivada de forma isolada, onde muitas vezes é encontrada em pátios e em locais que tem movimentação de pessoas como portas e janelas.

Essa espécie vegetal não necessita da realização de podas para adensamento, mas é interessante que sejam feitas podas de limpeza para manter a flor sempre bonita e vistosa. A poda de limpeza ajuda a gardênia a crescer com melhores condições de ventilação e a torna mais resistente a ocorrência de pragas e doenças.

A poda da gardênia deve ser realizada após a floração. A gardênia também pode ser cultivada em grupos, e sendo bem cuidadas, podem formar de maneira natural belíssimas cercas vivas, com uma textura muito compacta.

É uma planta que pode ser cultivada em vasos, desde que esses sejam de tamanho grande, e é uma ótima alternativa para os amantes da arte japonesa do Bonsai. A gardênia é uma espécie vegetal que deve ser cultivada sob sol pleno ou no máximo a meia sombra quando plantada em locais com temperaturas mais elevadas.

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O solo para o cultivo da gardênia deve ser fértil e ligeiramente ácido, deve apresentar boa capacidade de drenagem. O solo pode ser enriquecido com a aplicação de material orgânico. as adubações devem ser realizadas na primavera e no verão, pois essa atitude a estimular o crescimento forte e vigoroso com uma floração mais vistosa e intensa dessa espécie vegetal. As irrigações devem ser feitas de forma regular, contudo o solo deve permanecer apenas úmido. É necessário cuidado para não encharcar o solo.

Como dito anteriormente, a gardênia é uma flor de grande beleza e que exala um aroma muito agradável e intenso, o que permite que a planta seja usada para fins paisagísticos e ornamentais.

Além disso, a gardênia é uma planta que possui outras diversas propriedades, o que incentiva o cultivo desta bela flor. O seu extraordinário aroma é bastante utilizado pela indústria como fragrância para fabricar perfumes e diversos materiais de limpeza.

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cebolinha

A cebolinha-francesa, cebolinho, ceboletas-de-frança, cebolinha, cebolinha-galega ou cebolinha-miúda, é uma erva perene, originária da Europa, Ásia e América do norte, e que atinge até 50 cm de altura quando floresce.

É semelhante à cebolinha-verde, porém suas folhas são mais finas que as desta e suas flores são cor-de-rosa. Tanto as folhas quanto as flores e os escapos florais podem ser utilizados como tempero em diversos tipos de receitas.

Clima
A cebolinha-francesa cresce melhor em temperaturas indo de 10°C a 24°C, contudo é uma planta bastante rústica, suportando baixas temperaturas e até mesmo geadas. Alguns cultivares toleram temperaturas mais altas.

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Luminosidade
A cebolinha pode ser cultivada com luz solar direta ou em sombra parcial. Em regiões de clima quente, escolha o local de cultivo de forma que a planta não fique exposta a luz solar direta durante as horas mais quentes do dia.

Cultive em solo bem drenado, rico em matéria orgânica, com pH entre 6,0 e 7,0. Irrigue com frequência para que o solo seja mantido úmido, mas sem que fique encharcado.

A cebolinha-francesa pode ser cultivada através de sementes ou pela divisão de touceiras formadas por plantas adultas.

Para obter a melhor taxa de germinação das sementes, semeie no local definitivo quando a temperatura está entre 15° e 20°C, ou em sementeiras deixadas em um local com temperatura amena, transplantando as mudas cerca de um mês após a germinação, que por sua vez geralmente ocorre entre uma e duas semanas após a semeadura.

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O método da divisão de touceiras tem a vantagem de um menor período de tempo até a obtenção da colheita em relação ao plantio através de sementes. Este método de cultivo consiste em separar cada planta da touceira, colher as folhas mais desenvolvidas, e plantar cada uma das plantas espaçadamente, na mesma profundidade em que se encontravam anteriormente.

A recomendação de espaçamento entre as plantas pode variar muito, enquanto alguns separam as plantas por 5 cm, outros separam as plantas por até 25 cm.

A vantagem de usar um espaçamento pequeno é que o espaço é aproveitado ao máximo, com maior rendimento, enquanto usar um espaçamento grande conduz a plantas com folhas maiores e a menos trabalho ao longo do tempo, pois irá demorar mais até que as touceiras tomem todo o espaço disponível e tenham que ser divididas e transplantadas.

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O principal cuidado é retirar plantas invasoras que estejam concorrendo com a cebolinha por nutrientes e recursos.

A colheita pode começar entre 75 e 90 dias após a semeadura ou 60 dias após o transplante. Plantas com mais de um ano toleram uma colheita mais frequente das folhas, plantas mais jovens devem ter folhas retiradas com menos frequência para não enfraquecer demais a planta.

Em boas condições de cultivo a cebolinha é uma planta perene. A planta inteira é comestível, incluindo suas flores, que podem ser usadas em saladas e outros pratos.

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Crataegus Monogyna1

A planta conhecida como  pilreteiro, é um tipo de espinheiro branco bem comum em toda a Europa, no noroeste da África e na Ásia Ocidental onde são os lugares nativos dessa  espécie. Está entre as plantas da família das Rosaceae e quando bem cultivadas podem alcançar uma altura de até 10 m, mas a maioria das espécies chega apenas a 4 m. É uma espécie que vive bastante, podendo chegar até 500 anos de idade.

Apesar de possuir uma altura máxima que podia incluir esta planta como uma árvore de porte médio e alto, a média de crescimento ainda é bem menor e por isso para a biologia ela ainda é considerada uma árvore de porte pequeno. A sua copa é bem arredondada e os ramos apresentam-se bem divididos e com muitos espinhos bem longos e aguçado. O seu tronco é bem liso e possui uma cor acinzentada.

Suas folhas, medindo cerca de 4 ou 5 cm, são bem simples e encontram-se alternadas em toda a planta. O seu formato é ovalado com a base bem sub truncada. A cor das folhas do pilreteiro é um verde um pouco escuro na parte superior e são um pouco locadas com aproximadamente de 3 a 7 lobos dentados por folha.

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Floração
Geralmente as flores do pilreteiro surgem quase sempre nos meses de março, abril e maio, então esta é uma maravilhosa época para intensificar os cuidados para ter uma floração robusta e com flores bonitas.  Já a maturação dos frutos acontece nos meses de agosto, setembro e outubro.

Habitat e cultivo
Estando dentro das condições de climas para a planta, o pilreteiro se adapta em qualquer tipo de solo, não precisando ter um pH específico como acontece geralmente com qualquer espécie. Os solos frescos e soltos conseguem receber melhor a planta e ela se desenvolve muito mais rápido.

Nas regiões de baixa altitude é onde vamos encontrar a maior parte destas plantas. O pilreteiro consegue sobreviver à uma temperatura de até -18ºC, então se você mora em uma região muito fria, não precisa temer sobre a temperatura desgastar as folhas da planta, porque ela vai reagir bem a estas quedas bruscas do tempo.

Podem ser cultivada sob a luz plena que vão reagir muito bem, mas crescem também com qualquer qualidade sobre este aspecto.

O pilreteiro vai exigir um solo com boa capacidade de manter-se úmido, principalmente em régios onde existe uma frequência maior de geadas. Quanto à poluição atmosférica, esta planta também resiste muito bem.

Para quem gosta de cultivar plantas com a intenção de gerar nutrientes para o solo ou animais, o pilreteiro é uma boa opção por ser uma importante fonte de alimento para larvas de muitas espécies de lepidópteros. Catalogados, existe hoje uma variedade com mais de 140 espécies de insetos ligados à esta árvore.

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Usos
O pilreteiro é muito utilizado para ambientes com o interesse de ornamentação. Os frutos desta árvore, em alguns países possui muita importância na produção de bebidas alcoólicas. Culturalmente esta árvore também tem história e mais abaixo vamos saber mais detalhadamente sobre essa importância.

Propagação
O pilreteiro se propaga por sementes que são retiradas de seus frutos. O ideal é que essas sementes sejam retiradas na época de amadurecimento, que geralmente acontece no mês de outubro e já realize o plantio. Dessa forma a sua árvore germinará com muito mais eficiência durante a primavera.

Apesar de acontecer a germinação rápida de algumas sementes, a maior parte do crescimento da planta vai demorar cerca de 1 ano inteiro para acontecer. Algumas pessoas gostam de acelerar este processo é fazer com que a semente germine mais rapidamente e consequentemente, a planta apareça também mais rapidamente.

Crataegus Monogyna

Acontece que este processo é um pouco difícil e também lento, em relação à vantagem que ele deveria apresentar. A estratificação (nome dado a aceleração da germinação de uma semente), deve ser feita colocando as sementes por 3 meses à uma temperatura de 15 graus e depois, por mais três meses a uma temperatura de 4 graus.

Se a propagação do pilreteiro for pequena, e o cultivo seja de poucas espécies, será  muito mais eficiente fazer isto em vasos sempre em tamanho suficiente para receber a raiz da planta e sustentar o seu peso quando a mesma já estiver em fase adulta. Se a produção for em grande quantidade, neste caso o mais indicado é cultivar diretamente no solo, para evitar o processo de replantio futuramente.

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