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Sete-Leguas

Não existe espaço em uma residência tão aconchegante quanto a sua área externa. Trata-se de um local perfeito para ler um livro, tomar sol, receber os amigos para um bate-papo, ou simplesmente curtir um fim de tarde sozinho.

Para deixar esse local perfeito, além de escolher os móveis corretos, que sejam ao mesmo tempo confortáveis e resistentes às intempéries, é preciso ter cuidado na hora de escolher as plantas que serão dispostas nesse ambiente.Não existe regra na hora de decorar a área externa de sua casa.

Porém, para que esse espaço seja mesmo perfeito é preciso escolher a decoração certa e o mais importante, as plantas que são adequadas a eles. Até porque um jardim só é bonito se estiver bem cuidado, se as plantas estiveram morrendo ou seca, o resultado será o contrário daquele desejado.

Mas, não existem regras para se decorar um jardim e sim planejamento e bom senso. Falando em decoração em linhas gerais, ela deve sempre refletir a personalidade de quem vive ali.

Outro ponto importante é dar sempre prioridade ao conforto sem perder de vista o lado prático. Para começar decore pensando no tamanho que você tem e não no que você gostaria de ter.

Se você mora em um lugar onde normalmente bate muito sol e ainda por cima, ele é forte, terá que escolher com mais cuidado as flores e plantas.

O ideal é colocar somente as espécies que aguentam esse tipo de temperatura. Alguns exemplos:
* A cossandra, por exemplo, suporta o sol forte e pode ter certeza que deixará o seu jardim ainda mais bonito. Pode também ser plantada em vaso próximo a outras plantas rasteiras, um exemplo, o alecrim.

cosandra

* Sobre planta florífera aposte na lavanda, perfumada e suporta muito bem o calor e o sol quente. Sem falar na beleza das suas flores. Ela pode ser usada até mesmo em floreiras colocadas na varanda.

lavanda

* O Agapanto: além de florescer muito bem sob o sol forte, essa planta ainda resiste ao frio. Excelente para quem mora em regiões em que a temperatura varia muito durante o ano. Ele fica lindo tanto contornando o terreno quanto em canteiros espalhados pelo jardim e tem cores que variam desde azul e liláses até o branco.

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* A azulzinha dá um pouco mais de trabalho. Apesar de suportar o sol quente ela precisa de rega com maior frequência e não suporta ventos fortes.

Azulzinha

Mas, não pense que suas opções se limitam aos quatro exemplos dados acima, você ainda pode considerar, para ambientes pequenos, até mesmo para varandas, espécies de ervas. Alguns exemplos: alfazema, sálvia, alecrim e tomilho.

Já para quem tem um grande quintal pode colocar na lista: as roseiras, as plantas frutíferas como, os pessegueiros, as ameixeiras, além de, olmos, carvalhos, magnólias e bordos. Outros exemplos: pinhas, zimbros, teixos, pinheiros, entre outras.

Claro, que para um jardim ficar bonito é melhor variar nas espécies escolhidas para compô-lo. Neste caso, os paisagistas fazem um alerta para que você tenha atenção do que foi plantada perto de que.

Por exemplo, algumas plantas não suportam a sombra e você, sem perceber, pode acabar colocando uma espécie que crescerá muito e fará sombra, perto de uma desse tipo. Além da iluminação natural, atenção à ventilação.

Antes de comprar qualquer espécie é melhor perguntar ao vendedor e conversar sobre as particularidades de cada uma delas e principalmente, revelar qual é a sua intenção. Diga que se trata de uma planta para ficar em um jardim externo cujo bate muito sol.

Flores que precisam de sol forte
Onze-horas, cravina, gerânio, pelargônio, flor-da-fortuna, petúnia, hibiscos, sininho, suinã, sapatinho-de-judia. Todas garantem lindas flores durante os períodos de sol quente.

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As plantas na hora do replantio com sol pleno
Caso seja replantada uma espécie no momento do sol pleno, tenha muita atenção, comece com as regras básicas: os vasos devem ter furos para drenar a água.

No caso de varandas, pode-se colocar as plantas de modo que a água escorra para o ralo. Faça um planejamento antes, para evitar sujeira e para não criar acúmulo de água.

Uma técnica para deixar as suas plantas mais bonitas é usar cascas de árvores ou pedriscos sobre a terra, que no caso das plantas de sol pleno ficam aparentes.

Atenção para não confundirem plantas que aguentam sol forte com plantas que necessitam passar o dia todo sob ele. Na verdade, elas suportam a luz solar numa média de horas que varia de 6 a 8 horas.

E o cuidado com essas plantas é o mesmo dispensado com qualquer outra e observando essa ou outra necessidade individual de cada espécie.

Para as varandas de apartamento, que nem sempre batem tanto sol assim, mas a iluminação natural está garantida, existe algumas espécies mais adequadas, que você conhecerá logo adiante.

Se estão em busca de plantas para deixar a parte externa linda como a parte interna, confira essas dicas.

As plantas a seguir podem inclusive ser cultivadas dentro de casa, mas que a iluminação natural e a ventilação estejam garantidas.
* A ráfia pode ser cultiva dentro e fora de casa, ela é bem pequena, boa para espaços menores e pode estar no mesmo vaso dividindo com outras plantas.

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* A licuala é uma planta que se adapta muito bem aos ambientes fechados, o único problema pode ser o preço para adquirir um exemplar, normalmente, é uma planta que custa bem mais do que as outras.

licuala
* Já a clívia é outra planta que pode tranquilamente ser cultivada dentro de casa e uma das suas vantagens, principalmente para quem não tem tempo, é que as regas podem ser feitas uma vez na semana somente.

clívia

No caso do plantio de espécies de plantas para dentro de casa, aposte em vasos ou cachepôs como itens de decoração, procurando escolher objetos que combinem com o estilo de cada ambiente. Os vasos e cachepôs mais utilizados são os de vidro e madeira.

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A leptospermo tem suas raízes na Nova Zelândia e na Austrália. A planta cujo nome popular é tão complicado quanto o científico, o que raramente acontece, é classifica como uma pequena árvore ou um arbusto.

A planta pode chegar em uma altura considerável, variando entre 1,5 e 2,0 m, porém, se trata de um crescimento compacto, isto é, concentrado para cima e não tanto para as laterais.

Características da Leptospermo
As folhas desse arbusto são pequenas, mas muito perfumadas, além de serem donas de um verde exuberante entre algumas na cor púrpura. A folha é perene e se completa com lindas flores, que podem ser vistas em três cores: branca, cor de rosa ou vermelha.

Além disso, elas têm uma característica particular, são flores dobradas e muito singelas. As flores da leptospermo representam a longevidade da espécie. Falando em espécie, existem, pelo menos, 85 tipos da leptospermum, cada uma com uma particularidade, que vale a pena ser vista pelos apaixonados por plantas.

Leptospermum scoparium

Cultivo
A deve ser colocada em um lugar que receba a luz do sol, mas se isso não for possível, fique tranquilo, pois ela cresce e se desenvolve bem sob a meia sombra. Mas, a luz é fundamental e na sombra total, ela não terá forças para se desenvolver. Para àqueles não tem um lindo jardim em casa ou um quintal para criar um canteiro, a boa notícia é que a leptospermo pode ser cultivada em vaso.

A ramificação dessa tipo de planta é em boa quantidade e ela suporta bem a poda. Voltando a reforçar que se trata de um arbusto com porte compacto. A poda deve vir logo depois da floração e isso fará com que o arbusto cresça da forma compacta, como deve ser e frondoso.

Clima e solos ideais
O leptospermo é um arbusto bem “eclético”, ele suporta tão bem o inverno quando o verão, suporta bem os dias muito frios e os de muito calor. Além de sobreviver a curtos períodos de geada. Porém, se ela suporta tanto em relação ao clima, sobre o solo, não é a mesma coisa. Essa planta não gosta de calcário no solo e não se desenvolve bem nesta situação. Na verdade, nem chega a começar a crescer.

Para que ela cresça e se desenvolva bem precisa estar em um solo bem drenado e ligeiramente ácido. Além disso, é muito importante que o adubo seja feito durante o período da floração. O arbusto, nesta época, deverá receber adubo a cada 15 dias. A planta também suporta a seca e até mesmo um terreno que não tenha uma boa drenagem. Mas, se encharcar as raízes, o resultado é um apodrecimento das mesmas muito rapidamente.

O ideal é cultivá-la em zonas costeiras, uma boa dica, pois nesta área, é necessário ter espécies que suportem os ambientes salinos e os ventos fortes. A flor leptospermo é uma delas.

Leptospermum scoparium_YY

Passo-a-passo para o cultivo
* A leptospermo precisa ter solo com um pouco de acidez, a primeira coisa que deve ser pensada antes do cultivo. Além disso, água e luz solar, que serve meia sombra para o crescimento, mas para o cultivo, o sol é necessário.

* As pragas adoram atacar essa espécie, principalmente, pelo perfume que podemos sentir das suas folhas. Pense longo como será para se prevenir do problema e para manter as pragas bem longe.

* Faça a escolha de onde será plantado o arbusto. Pense até em uma solução que possa ser aproveitar o perfume das folhas depois, escolhendo, na área externa, um lugar próximo a janela. Mas, não deixe de conferir qual o pH do solo, se for alto demais, não é bom para o cultivo desse tipo de arbusto. O valor deve ficar entre 5 e 6. Uma dica para é usar enxofre para detectar o pH real e não errar ao corrigi-lo.

* Escolha entre as estações da primavera ou outono para cultivar a  leptospermo. Não esqueça que ao plantar mais de uma, a distância entre elas deve ser obrigatoriamente de 90 cm e no máximo 1.8 m.

* Os buracos para fazer esse cultivo não precisam ser fundos demais, use o torrão da raiz como referência e na largura, duas vezes mais largo. Somente em caso que solo está deficitário é que é necessário corrigi-lo.

* Use folhagem para cobrir o solo e garantir que ele fique úmido e seco. Por semana, o ideal é que arbusto receba pelo menos 2,5 cm de água.

* A frequência com que é feito a adubagem também é importante e vale ressaltar que é necessário usar fertilizante acidificante. Porém, atenção para manter o pH sempre corretamente.

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* Para moldá-los espere a primavera chegar e faça isso, mas não deixe que as flores comecem a surgir.

* Fique de olho para acabar e evitar as moscas brancas, pulgas e ácaros, uma boa solução é usar sabão inseticida ou óleo horticultura.

* Apesar de bem resistentes, procure protegê-los das geadas, dos ventos severos e secos.

* Durante o inverno, a luz da lâmpada é boa para dar a planta o que ela precisa.

* As temperaturas podem variar que a flor leptospermo vai crescer bem, mas o ideal mesmo é que ela fique entre 18 e não menos de 13ºC.

* Esse arbusto pode estar próximo de outras plantas sem prejuízo para ele ou para elas. Basta escolher as que possuem características semelhantes no tratamento e evitar que ele faça sombra sobre plantas que precisam de muito sol.

* É necessário adubar com certa frequência, mas tenha sempre muito cuidado. Nunca se esqueça de que o pH ideal deve ficar entre 5 e 6. O ideal é usar o adubo produzido para plantas que gostam de solo ácido e que florescem.

* Não se esqueça da poda e de dar a forma e o tamanho que desejar. Lembre-se que se trata de um arbusto compacto e não adianta buscar “ampliar” os lados da planta.

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A espécie é conhecida como trombeta-dos-anjos devido a sua aparência, no entanto, não se deixe enganar por esse nome angelical. Trata-se de uma das plantas consideradas como mais venenosas do mundo por apresentar grande quantidade de alcaloides.

Para quem ficou curioso para conhecer mais sobre a planta que leva esse simpático nome, mas pode ser fatal continue lendo.

Conhecendo melhor a Trombeta-dos-anjos
A planta que pode se chamada popularmente também de sete-saias é nativa da América do Sul podendo ser encontrada em muitos lugares do Brasil. A nomenclatura de trombeta-dos-anjos se deve a sua forma de pêndulo. Normalmente essa planta é branca e amarela, contudo, existem versões híbridas com tons de rosa.

O tamanho dessa planta fica entre 14 e 50 cm e fica o alerta de que todas as partes dessa planta são venenosas. Sendo assim se você desejar cultivar essa planta é importante ter cuidados para não tocá-la diretamente. Pode ser muito arriscado contar com a trombeta-dos-anjos no seu jardim então pense bastante a respeito.

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Por que é tóxica?
Toda a extensão da planta trombeta-dos-anjos é tóxica, pois contêm alcaloides tropânicos como, por exemplo, hiosciamina, escopolamina e atropina. O curioso é que mesmo sendo uma planta que oferece elevada toxicidade ainda tem aqueles que gostam de beber um chá que é feito a partir das suas flores e que oferece efeito alucinógeno.

Vale ressaltar que a quantidade de veneno presente varia de indivíduo para indivíduo da espécie. Dessa forma quem entra em contato com essa planta pode estar entrando em contato com muito ou pouco veneno, não há como mensurar.

O alerta é que se evite qualquer tipo de contato com essa planta, pois de uma forma geral as pessoas que brincam com ela acabam tendo uma overdose de veneno e acabam falecendo.

O que o veneno da Trombeta-dos-anjos pode causar
Como já foi citado acima, o veneno presente nessa planta pode levar o indivíduo a óbito, nos casos menos extremos pode causar taquicardia, midríase, confusão mental, alucinações entre outros. Uma planta muito perigosa que de angelical não tem nada.

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Uso medicinal da Trombeta-dos-anjos
Embora seja uma planta extremamente venenosa também pode ser usada de forma medicinal. Uma planta que possui propriedades antiasmáticas, anticonvulsionante e cardiotônica.

A trombeta-dos-anjos é bastante usada para o fabrico de medicamentos para o mal de Parkinson, infecções urinárias, cardiopatias e para síndrome pré-menstrual.

As características da Trombeta-dos-anjos
Consiste numa planta do tipo arbustiva que possui folhas grandes e com formato ovalado. Suas flores são bem grandes e apresenta a forma de um pêndulo, a base do corpo das flores é branca, mas as suas pontas podem ser amarelas ou rosa.

Pode florescer o ano todo, porém, durante o verão esse processo de florada é mais intenso. Por ser resistente tanto em temperaturas mais baixas como em temperaturas mais altas pode ser cultivada no país todo.

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Cultivo
Atenção – Se pretendem cultivar essa planta deve estar ciente que jamais deve tocá-la sem o uso de luvas e nem levar nenhuma de suas partes próximo ao nariz ou a boca. Além disso, não é recomendado para quem tem crianças ou animais em casa.

Para fazer o cultivo dessa planta procure uma parte do seu jardim em que haja boa incidência de sol e na qual o solo tenha boa quantidade de matéria orgânica. Em geral a muda é vendida em vaso plástico, quando for plantar você deverá criar um buraco que seja maior do que o torrão.

Numa vasilha deve-se fazer a mistura de adubo animal de curral com areia e também composto orgânico, todos os componentes devem estar em partes iguais.

No caso de achar que é necessário pode usar um tutor provisório para prender a planta. Regue bem essa planta. O mais indicado é fazer o cultivo da planta durante a época de chuvas.

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A Trombeta-dos-anjos no paisagismo
Uma planta que tem uma aparência interessante para ser usada no paisagismo, já teve momentos mais gloriosos nesse sentido. Hoje em dia existe um movimento de retorno do uso dessas plantas em jardins, porém, o fato de ser venenosa é algo que exige grande prudência.

Quando está no período de floração se mostra uma planta bastante interessante para compor o jardim.

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Ophrys insectifera

A engenhosidade da natureza é algo que realmente nos causa grande surpresa e fascínio. A espécie de orquídea Ophrys insectifera é um grande exemplo de como a natureza é sábia em tudo o que faz.

Quando olhamos ao longe essa bela planta, temos a impressão de estar olhando uma folhagem com alguns insetos, mas na verdade a forma de inseto que a planta possui faz parte do seu sistema de atração dos seus polinizadores naturais. Vamos entender isso melhor.

Entendendo a forma de inseto
A Ophrys insectifera é nativa da Europa e costuma se dar bem em solos mais alcalinos. Seu nome foi atribuído devido ao fato de que sua inflorescência parece com um inseto. A sua forma é uma estratégia de sedução para os insetos que são os seus polinizadores naturais.

Os insetos são atraídos pela forma e tentam copular com a inflorescência até que percebem que não é um inseto real.

Porém, quando eles se dão conta do engano já estão carregando o pólen da planta sem nem se dar conta. É assim que essa espécie de orquídea consegue se proliferar, um método bem curioso para uma planta.

Para ter-se uma ideia de como a Ophrys insectifera é especialista em enganar os insetos ela consegue até mesmo imitar o feromônio que atrai os insetos. Com isso os insetos são atraídos pela forma e pelo odor.

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Orquídea fora de ameaça
A espécie Ophrys insectifera é considerada como uma orquídea fora de ameaça de extinção por ter facilidade de propagação, em parte pelo truque com os insetos polinizadores, e porque pode ser encontrada em toda parte do continente europeu.

A maior concentração dessa espécie é a Europa Central. A espécie se estende da Irlanda alcançando a região de montanhas ao norte da Espanha. No Reino Unido se observa uma queda acentuada na quantidade de espécimes dessa planta.

Habitat natural da Ophrys insectifera
Em geral essa planta pode ser encontrada em habitats como pântanos, pinhais e prados. O crescimento dessa orquídea se dá geralmente do ambiente seco para o ambiente molhado.

Cresce bem a pleno sol ou com sombra, seu período de floração é de maio a julho. Uma bela planta que oferece um festival de beleza para os olhos com suas formas exóticas. Essa é uma planta de sistema terrestre.

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Fatores de ameaça para a Ophrys insectifera
Podemos dizer que os fatores de ameaça dessa espécie são os mesmos de outras espécies com destaque para o aumento da urbanização. Com a destruição dos seus habitats naturais plantas como a Ophrys insectifera, que dependem essencialmente do seu meio para viver e se proliferar, têm entrado em decadência em termos de quantidade.

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