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azulzinhaflor

Ninguém dá nada para uma azulzinha solitária. Planta rústica tipicamente brasileira, sua flor tem o miolo branco e as folhas pequenas e ovaladas, são cobertas por uma fina penugem branca, conferindo-lhe um aspecto levemente aveludado.

Mas em “bando” elas enchem de charme canteiros e vasos de plantas maiores. Quando semeadas na base de arvorezinhas ou fazendo um maciço em canteiros, ajudam a manter a umidade da terra. E florescem praticamente o ano inteiro. Como se não bastasse, a azulzinha ainda é super fácil de cultivar.

Basta escolher um local a pleno sol ou que receba sol pelo menos umas 4 horas por dia. Prepare o solo com uma parte de terra vegetal, uma de areia e outra de composto orgânico (também pode ser húmus de minhoca ou esterco bem curtido, mas nunca os três ao mesmo tempo).

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Regue as mudas diariamente, nos primeiros dias e, depois, uma vez a cada dois dias, tomando o cuidado de não deixar o solo encharcar, o que poderia causar o apodrecimento das raízes ou atrair fungos e bactérias. As regas com jatos devem ser suaves para não machucar as flores.

Como os galhos se tornam lenhosos com o tempo, você poderá retirar estacas para fazer mudas quando fizer a poda anual, para remoção de galhos doentes, velhos ou mal formados.

Corte a ponta das estacas na diagonal e enterre numa mistura idêntica à usada para o plantio da azulzinha, mantendo a terra úmida e as mudas em local arejado. Logo elas terão soltado folhas e poderão ser transplantadas para o local definitivo.

Para quem mora litoral não há opção mais prática de forração, já que, além de gostar de clima quente e úmido, a azulzinha tolera bem os solos salinos das cidades de praia. As únicas coisas que essa espécie não curte são geadas e pisoteio.

Para garantir maiores floradas, aplicar adubo líquido NPK 4-14-8.

Multiplica-se por estacas cortadas no final do inverno e deixadas enraizar preferencialmente em locais protegidos ou dividindo as plantas mais velhas em mudas. Deixar um espaçamento de 15 cm entre plantas.

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Pteridium aquilinum ssp. latiusculum

As samambaias são uma das plantas mais antigas do planeta e atualmente servem como decoração em muitas casas. Existe uma grande variedade de samambaias e podem proceder de diferentes lugares, ainda que sempre de regiões cálidas e úmidas ao mesmo tempo.

Os cuidados com as samambaias não são muitos nem demasiado específicos, mas se queremos que nossas plantas cresçam sadias e fortes, deveremos prestar-lhes a atenção necessária.

Elas são lindas plantas de crescimento rápido que ficam muito bem no corredor de uma casa ou como protagonistas penduradas na decoração de um jardim. As samambaias são muito resistentes e proporcionam luminosidade aos espaços graças à sua característica cor verde.

Se quiser uma em casa, neste artigo é explicado como cultivar samambaias.
* Em primeiro lugar, cabe destacar que as samambaias procedem, na maioria, de regiões com clima temperado e úmido, por isso será necessário mantê-las em um meio com muita umidade.

* O que se deve fazer para cultivar uma samambaia é comprar a raiz que vai plantar em uma loja especializada em jardinagem. Ao escolher a raiz verifique que está livre de qualquer praga e que se encontra saudável. O ideal é plantar a samambaia no outono ou primavera.

* As samambaias são plantas que crescem muito, e como costumam ser usadas como elemento decorativo suspenso, é recomendável ter um bom suporte e base onde plantá-la, já que com o tempo e o crescimento das folhas ela ficará cada vez mais pesada. Compre uma linda base que permita à planta respirar.

Osmunda regalis (royal fern)

* Antes de plantar é importante preparar um substrato especial. O ideal é que esteja composto por terra de urze, terra de consistência média e areia. Os fertilizantes não são necessários para estas plantas, no entanto, é necessário que o substrato seja leve e com excelente drenagem.

* Depois de preparar o substrato é hora de plantar a samambaia. É recomendável que o buraco seja duas vezes maior e mais profundo que o tamanho da planta. Depois de colocada, pise o solo delicadamente e regue.

* A frequência de irrigação deve ser regular, a planta deve estar sempre úmida, não molhada, e deve-se evitar sempre a presença de água estancada. Por isso algumas pessoas também recomendam regar, esperar até que a água seque e fazer a seguinte irrigação.

* A samambaia deve estar localizada a meia-sombra e isto é obrigatório, já que esta planta não suporta a luz direta do sol, e se ignorar este detalhe as folhas da samambaia começarão a ficar cada vez mais amarelas até morrer.

* Depois de plantar a samambaia deverá cuidar dele como este tipo de planta requer.

* Também, durante o verão será necessário borrifar as folhas das samambaias com um spray ou vaporizador, para mantê-las frescas e úmidas, bem como usar um substrato poroso.

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* Por outro lado, também será importante colocar as samambaias em um lugar apropriado para que recebam luz, mas de forma indireta. Não deveremos colocá-las onde o sol incida diretamente e, além disso, será bom colocá-las em um lugar ventilado, ainda que sem corrente.

* Não será necessário podar as samambaias, somente deveremos retirar do solo aqueles galhos que estejam amarelos ou quebrados.

* Quanto aos fertilizantes, poderemos colocar nas nossas samambaias fertilizante líquido para plantas verdes dissolvido na água de rega a cada 15 dias durante a época de crescimento.

* À medida que as samambaias forem crescendo, será conveniente transplantá-las a um vaso maior para que se desenvolvam corretamente. A melhor época para fazer isso é na primavera.

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Adenium

As rosas-do-deserto  são plantas suculentas belíssimas, de caule escultural e floração exuberante, que vem encantando jardineiros no mundo todo. Mas elas têm seus segredinhos para encorpar o caule e as raízes, além disso, você pode estimular florações espetaculares com essas dicas.

Vamos a elas:
1. Iluminação

As rosas-do-deserto são plantas exigentes em luz. Elas devem tomar pelo menos seis horas de sol por dia, caso contrário não florescem ou florescem pouco. Na falta de sol, também podem acontecer duas coisas: estiolamento (crescimento débil em comprimento) ou uma tendência em procurar luz, fazendo com que a planta fique torta para um só lado.

2. Temperatura
As rosas-do-deserto não gostam do frio. Em baixas temperaturas, seu metabolismo fica muito lento, dormente. Quando expostas ao frio, as folhas ficam amarelas e caem. Deixam de florescer, e se estiverem floridas as flores caem. Nestas condições, as regas devem ser bem espaçadas, até porque não vão aproveitar muito as irrigações. Uma estufa seria uma saída interessante para manter a planta em crescimento vegetativo em locais com inverno mais rigoroso, como no sul do Brasil e nas regiões serranas.

3. Substrato
O substrato para rosa-do-deserto é bem específico, mas fácil de compor. Ele deve ser rico em potássio, fósforo e cálcio, leve e essencialmente bem drenante. No entanto, por ser um substrato drenável, é frequente a perda de nutrientes, que são constantemente lavados durante as regas e as chuvas, por isto adubações complementares são muito bem vindas. O nitrogênio é um nutriente que deve ser usado com cautela, pois pode provocar um desenvolvimento excessivo na planta.

4. Podas
Não tenha medo de podar sua rosa-do-deserto. As podas são imprescindíveis para dar forma à planta e servem também para estimular as florações. Tenha cautela ao usar as podas para induzir o florescimento. Use como último recurso. Antes disso, melhore a adubação, dando mais atenção aos nutrientes citados acima.

Para dar formato à planta, pode-se usar também recursos dos bonsaísta, como “aramar” os galhos ou então usar fios de barbante para ancorá-los. Faça sempre cortes em bisel nos ramos, evitando assim o acúmulo de água nos ferimentos. O pó de canela tem sido usado com sucesso como cicatrizante nos cortes, prevenindo o aparecimento de doenças fúngicas.

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5. Propagação
A rosa-do-deserto pode ser propagada por sementes ou estacas. Se a opção for sementes, deixe-as de molho em água não clorada para se hidratarem. O tempo mínimo na água é de duas horas. Podem também ser plantadas sem este tratamento, mas neste caso o tempo para germinação aumentará em 2 a 3 dias. Depois de hidratadas, plante em recipientes individuais e bem identificados.

Estes recipientes podem ser copinhos de plásticos de 200 ml ou bandejas de isopor com células individuais. As bandejas de 128 células, facilmente encontradas em agropecuárias, são ideais. O tempo para as sementes germinarem varia de 2 a 4 dias. Durante este período, mantenha o substrato constantemente úmido.

Quando todas estiverem germinadas reduza a irrigação para uma ou duas vezes por dia e, a medida que forem crescendo, a irrigação deve ser gradativamente espaçada. As mudinhas devem ficar sob sol pleno para irem se acostumando a esta condição de luminosidade. O momento para o transplante é quando a mudinha estiver com 3 pares de folhas definitivas. Depois de 6 a 8 meses de germinadas as pequenas plantas começam a florescer.

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6. Adaptação
Se você comprou sua planta num viveiro ou supermercado, é normal as folhas e flores caírem, não se preocupe. As folhas vão amarelar e cair, assim como as flores. Isto é normal, pois elas mudaram drasticamente de ambiente. Não faça transplante e nem adube até que sua planta esteja totalmente adaptada ao novo local, demonstrando crescimento.

7. Irrigação
Uma das formas de saber se sua planta esta com sede é apertando o caudex (caule) de leve. Se estiver murcho, isso significa que a planta está desidratada. Neste caso, faça uma boa irrigação, mas sem encharcar e verifique constantemente o substrato.
Caudex murcho pode também ser podridão. Quando apertar o caudex, e verificar que está murcho, aperte outra parte do caudex. Se também estiver murcho, é quase certo que sua planta está realmente desidratada. Caso contrário pode ser podridão.

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8. Podridão
Se sua rosa-do-deserto estiver podre, não se desespere, muitas vezes há salvação. Limpe todas as raízes, ficando assim com as raízes nuas. Com uma colher, elimine toda parte lesionada (podre) e pendure a planta num local com sombra.

Deixe a planta nestas condições (pendurada) até que cicatrize toda ferida aberta. Isto levará no mínimo uns 5 ou 6 dias. Depois, replante com um novo substrato.

Deixe a planta mais uns 3 a 4 dias na sombra, depois leve-a gradativamente a pleno sol. Nestas condições, também poderá haver perda de folhas.

É bem provável que depois desta operação o caudex fique com um buraco. Este buraco será para sempre. Mas você poderá disfarça-lo usando um cacto, uma pedra ou uma suculenta para tampar.

Bem, por enquanto é só. Espero ter contribuído para deixar sua adenium ainda mais bonita.

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Você se encontra em uma área fria e não sabe quais plantas pode ter em seu jardim? Então veja abaixo uma lista de alguns arbustos e plantas para climas que toleram bem essas condições: os cactos, os amores-perfeitos são algumas das mais habituais, sobre as quais é indicado alguns cuidados básicos que precisam para se manterem saudáveis.

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Cactos
Muitas variedades de cactos suportam bem o frio, chegando a resistir a temperaturas inferiores a zero graus. Em relação ao cacto, a primeira coisa que você deve saber é que toleram bem a falta de água, mas em excesso pode fazer com que a planta murche. Quanto à irrigação, só deve ser feita se o terreno estiver muito seco e através da irrigação do solo e nunca sobre o cacto.

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Amores-perfeitos
Por outro lado, os amores-perfeitos são ideais tanto para climas frios como para os quentes, Entretanto, por sobreviverem perfeitamente às geadas leves e ao orvalho são uma boa opção para enfrentar as temperaturas baixas. No entanto, a única condição presente é que precisam ser regados regularmente para que o seu terreno esteja sempre úmido, mas não encharcado, bem como devem receber muita luz solar.

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Nandina
Este arbusto, também conhecido como bambu sagrado, precisa de irrigação a cada três dias na época estival e a cada dez no inverno. Também não chega a congelar, tolera o calor do verão e resiste perfeitamente às mudanças radicais de temperatura. Além disso, as suas folhas verdes voltam a ficar laranjas e vermelhas no outono, enquanto que no inverno produz frutos vermelhos.

Mahonia

Mahonia
Este é mais um arbusto capaz de se adaptar a qualquer tipo de solo e clima, mas que no inverno também produz flores de cor amarela que, ao frutificar, produzem cachos de uva. Além disso, a mahonia suporta as geadas e, em áreas extremamente frias, as suas folhas ficam roxas. No entanto, o tipo aquifolium varia a sua cor de verde limão a avermelhado no inverno, o que oferece um aspecto muito bonito para qualquer jardim.

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Cornus
O cornus é um arbusto que pode chegar a ter cinco ou seis metros de altura e é resistente às baixas temperaturas e adequado para todos os tipos de solos. Além disso, caracteriza-se pelo forte colorido de seus troncos, dependendo da variedade. Por exemplo, os da sanguínea são vermelhos, enquanto os da alva, brancos. Por outro lado, este arbusto não requer muitos cuidados e cresce bem tanto no sol como na sombra.

Euonymus

Euonymus
Da mesma forma, propomos outro arbusto originário do Japão que pode ser cultivado em vasos e é resistente às baixas temperaturas características do inverno. Trata-se do euonymus, um arbusto perenifólio que para se conservar em ótimas condições deve ficar em áreas externas recebendo sol abundante.

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