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A Madressilva é uma espécie de trepadeira amplamente muito ornamental usada nos jardins e quintais pelo mundo. Seu único nome popular é Madressilva, muito conhecida pelos habitantes do seu local de origem. Ela é da família Caprifoliaceae e apesar desta espécie ser originária de países asiáticos como Japão e a China, onde ainda é bastante plantada para a ornamentação de jardins, pátios e quintais de pequeno, médio ou grande porte.

A Madressilva é considerada de médio a grande porte, já que quando bem cultivada, pode atingir entre 6 a 9 m de altura. Como muitas da sua categoria, possui um ciclo de vida perene e aceita uma forma de cultivo a meia sombra, além do bom e velho sol pleno.

Características
É um arbusto tipo liana, mas se desenvolve com características de trepadeira. É uma planta semi-lenhosa, com uma folhagem bem volumosa e grande.

Além disso, é muito ramificado, o que impossibilita a verdadeira identificação da sua dimensão. Seus ramos são muito verdes e até mesmo flexíveis, com folhas de mesma cor, ovais e macias quando se toca nas mesmas.

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Flores
A trepadeira possui flores imensas e que chamam a atenção não só pela beleza, mas também pelo seu design. São brancas e tubulares, de tamanho grande, bastante atraentes para insetos e outros animais polinizadores.

Com o tempo, essas flores vão se tornando mais amareladas, não deixando a sua beleza legítima para traz. Muitos jardineiros preferem as flores brancas, mas para isso, é preciso replanta-las na época de seu florescimento para que as flores maduras não apareçam, ficando as belas e jovens pétalas brancas.

Com o amadurecimento das mesmas, há o surgimento de um odor característico das flores, muito agradável. A espécie floresce desde a primavera até o verão, onde as flores começam a adquirir a sua coloração amarelada.

Cultivo
Existem algumas técnicas de cultivo que podem fazer com que a sua trepadeira se desenvolva de maneira correta, atingindo o tamanho ideal para o seu local de plantio.

É preciso planta-la em locais que incida muito sol, até porque a espécie não é muito exigente no que diz respeito a fertilidade do solo de plantio. Em matas nativas, são encontradas de forma espontâneas e quase que invasivas, já que o seu crescimento de torna acelerado em determinadas condições.

Para os jardins, esta espécie precisa de alguns suportes para se desenvolver como cercas, muros e as famosas pérgulas.

Para iniciar o cultivo da trepadeira, é preciso seguir alguns passos listados logo abaixo:
* Abra uma cova para iniciar o plantio e dentro dela coloque um pouco de adubo animal de curral bem curtido. Meça uma massa de adubo de aproximadamente 500 gramas. Adubo de aves também pode ser colocado na cova de plantio. Neste caso, use apenas metade dos 500 gramas colocados para o adubo de origem animal.

* Em seguida, coloque terra vegetal e adicione o tutor, mesmo que a sua área de plantio esteja junto a um muro ou qualquer tipo de suporte. Esta técnica conduz o arbusto e controla o seu crescimento para as áreas onde a trepadeira costuma se locomover durante a etapa em que o seu desenvolvimento se torna muito acelerado.

* Por pelo menos uma semana inteira, regue com frequência a sua pequena muda dentro da cova de plantio com todos os ingredientes listados acima. Depois que a planta der os primeiros sinais de crescimento, ou seja, logo após sets dias, deixe as regas mais espaçadas, dando margem para uma drenagem normal de jardim.

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O uso no paisagismo
A trepadeira é muito usada com fins decorativos, especialmente de grandes e bonitos jardins, sejam eles públicos ou caseiros. Na China, ela é uma das plantas mais usadas em pátios de construções públicas e também nos jardins de praças.

Seu perfume encanta a todos e a espécie costuma combinar bem com os clássicos jasminzinhos. Mesmo assim, é preciso cultiva-las longe de dormitório e evitar locais mais fechados, pois pessoas alérgicas podem ter reações com o cheiro que vem da Madressilva.

Produção comercial
Para quem não sabe, esta espécie é muito usada na produção comercial. Para produzi-la de tal forma, algumas técnicas clássicas e outras inéditas são usadas. Veja logo a seguir:
* Para planta-la comercialmente, primeiro cortam-se os ramos antes mesmo da espécie começar a florescer na primavera. Dessa forma, eliminam-se o podão de folhas duplas que não interessantes para esta forma de cultivo.
* Processos de enraizamento geralmente são usados, mas não são necessários ou obrigatórios. Utiliza-se sacos plásticos grandes com um substrato feito com uma mistura orgânica ( palha de arroz carbonizada ou areia orgânica completa). Geralmente, é colocado um adubo animal de curral bem curtido.
* Planta-se a estaca em meio ao substrato enterrando apenas duas gemas. Em seguida, é preciso regar bem e depois ir repetindo de forma diária, pelo menos nas primeiras semanas de desenvolvimento da muda.
*  Deixe um cultivo protegido com pelo menos 50% de sombra. Com o aparecimento das primeiras flores, colocar a espécie ao sol e regar quase que diariamente.
* No momento do plantio, colocar  o tutor na cova. Sarrafos e bambus são muito indicados neste caso. Dessa forma, será possível conduzir o crescimento da planta sem amarra-la, o que muitas vezes pode agredir o seus ramos e até as suas folhas.

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solo

O Potencial Hidrogeniônico, mais conhecido como pH, consiste num índice que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de um meio qualquer, neste contexto iremos considerar este meio como sendo os solos. O termo pH (potencial hidrogeniônico) define a acidez ou alcalinidade e os solos possuem pH variando de 0 a 14.

Essa variação é decorrente da região em que está localizado. Os solos que possuem valores de pH 0 a 7 são considerados ácidos, valores em torno de 7 são neutros e valores acima de 7 são considerados solos básicos ou alcalinos.

O pH indica se o solo é ou não fértil, ou seja, se o local é apropriado para o cultivo de plantas. Para a agricultura, o valor do pH ideal é entre 5,5 a 5,8, ou seja, um solo ácido. Isso porque ele cria excelentes condições para o armazenamento de nutrientes no solo. Mas devemos observar qual o tipo de planta e qual o nível de pH que ela melhor se adapta, pois existe uma variação de espécie para espécie, mesmo havendo uma indicação ideal.

O pH do solo pode variar de acordo com sua composição (rochas), concentração de sais, metais, ácidos, bases e substâncias orgânicas que são adicionadas no seu preparo para o plantio. O valor de pH de um solo pode ser modificado através do uso de substâncias alcalinas como o calcário, por exemplo.

medidor de Ph

Solo ácido:
Um solo é considerado ácido quando há excesso de alumínio e hidrogênio ou ocorre deficiência de cálcio e magnésio, o crescimento das raízes é reduzido. Um sistema radicular pouco desenvolvido limita a absorção de água, de nutrientes e, consequentemente, a produtividade das culturas.

Solo alcalino:
O solo alcalino, em geral, tem superfície clara ou esbranquiçada. É rico em matéria orgânica e bem fornecido de nutrientes, mas geralmente provoca ferrugem nas plantas mais suscetíveis.
O aparelho que permite medir o pH de solos é denominado de phmetro. É ele que faz a leitura das características ácidas ou básicas.

Como verificar o Ph do solo
Para verificar o pH do solo, existem kits próprios à venda em casas de jardinagem. O teste é muito simples. Basta colocar uma pequena quantidade de terra de onde vai ser feita a plantação dentro da solução química que vem no kit.

Depois de um tempo, a mistura se estabiliza e aparece uma das cores sinalizadoras:
* Amarelo alaranjado – Solo ácido.
* Verde claro – Solo neutro.
* Verde escuro – Solo alcalino.

Como corrigir:
A correção do solo é um dos requisitos básicos para uma maior produtividade agrícola. Para deixar o solo mais ácido, basta acrescentar matéria orgânica e fazer regas frequentes ou adicionar um pouco de sulfato de amônia ou enxofre. Para torná-lo mais básico, é preciso acrescentar calcário. Para se calcular a quantidade exata a ser utilizada desses produtos, consulte um agrônomo.

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Cuidando do solo
Depois de identificar o tipo de solo que você tem e saber o que falta em sua composição, é hora de melhorá-lo. Para isso, aproveite restos de folhas, galhos, etc., que podem ser excelentes adubos.

Se quiser, deixe-os no próprio terreno, mas se por motivos estéticos preferir removê-los, guarde-os em uma composteira, para mais tarde utilizá-los como adubo.

A matéria orgânica aplicada às plantas deve ser muito bem compostada, para que eventuais agentes patógenos não transmitam doenças às plantas.

Vale ressaltar mais uma vez que espécies diferentes adaptam-se a pH’s diferentes, por isso, na hora de cuidar e preparar o solo, é necessário conhecer a planta que ali é cultivada ou qual será cultivada, para que o pH esteja de acordo com a necessidade daquela planta.

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Como a acidez pode interferir na qualidade das plantações?
Em geral, as plantas preferem a faixa de pH neutro (de 6,0 à 6,8), este é o chamado ponto de equilíbrio no qual a maioria dos nutrientes permanecem disponíveis às raízes.

Solos muito ácidos não são férteis, como exemplo temos o saibro é um solo de baixíssima fertilidade. Para torná‑lo produtivo, é preciso mudar toda sua constituição.

Quatro vezes ao ano, deve‑se revolver todo o conteúdo, acrescentando 8 kg de terra umificada por metro quadrado. Adubações semestrais com torta de mamona e terra vegetal também ajudam. Ainda com estes cuidados, só sobrevivem nele espécies resistentes e com raízes fortes.

Se o seu terreno tiver um solo destes, não hesite em preencher parte dele com vasos, embora não criem o mesmo efeito, garantem o verde em uma terra de precárias condições de cultivo.

No que tange à acidez do solo, outra alternativa para corrigir este inconveniente de excesso de acidez consiste em realizar queimadas após grande exploração do solo. Em geral, quando se realiza lavouras contínuas o solo se desgasta, o que dá origem à acidez. A correção é possível pelo fato das cinzas produzidas pelo fogo serem alcalinas e por isso neutralizam o pH.

Mas existe um impasse para o procedimento acima, ele contribui para a produção de poluentes atmosféricos (aumento de CO2). Apresentamos aqui uma segunda opção: adição da base CaO (Óxido de cálcio) ao solo. Veja a equação que demonstra o processo:

CaO+ H2O → Ca (OH)2.
Óxido de cálcio é mais conhecido como cal viva, ele se une à água presente no solo e dá origem a uma base como produto: Ca (OH)2. A substância alcalina diminui a acidez do solo.

solo

O solo ideal
O solo também é o fornecedor dos elementos essenciais para as plantas. Elementos essenciais são os nutrientes que são necessários para a planta completar seu ciclo de vida. São reconhecidos como tais, 17 elementos.

Dentre estes, oito são denominados micronutrientes, por serem requeridos em pequenas quantidades, são eles: molibdênio, níquel, cobre, zinco, manganês, boro, ferro e cloro.

E os outros sete são denominados macronutrientes por serem requeridos em doses maiores: nitrogênio, fósforo, potássio (o famoso NPK, muito utilizado para adubar as plantas) enxofre, magnésio, cálcio, oxigênio, carbono e hidrogênio. Na falta de um desses nutrientes a planta poderá apresentar deficiências.

Os sintomas mais comuns de deficiência nutricional podem ser observados no caule e nas folhas, como o crescimento raquítico dos ramos e folhas, morte localizada de tecidos (necrose) e amarelecimento das folhas devido à perda ou à reduzida formação de clorofila.

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cadeiradesogra

O cacto Cadeira-de-sogra tem origem na América do Norte e sua maior incidência é do México. Categorizada como uma planta suculenta e também um cacto, a cadeira de sogra é uma planta de ciclo de vida perene e se você apresentar as condições ideais de cultivo, mínimas para a espécie, será bem fácil de ter no jardim.

Apesar de ser de origem norte americana, a cadeira de sogra pode ser cultivada em qualquer região e devido a isso, vai também receber outros nomes populares como cacto bola, poltrona de sogra, entre outros.

Assim como qualquer planta, a cadeira de sogra vai com certeza se adaptar em alguns tipos especiais de clima, como as regiões que apresentam os climas Equatorial, Semiárido, Subtropical e Tropical. Dessa forma ela pode chegar até 1 m de altura, seu tamanho máximo.

A cadeira de sogra tornou-se um dos cactos mais populares em jardins apesar de está, segundo pesquisadores e estudiosos da área, ameaçado na natureza.  A aparência da planta é bem nodosa e tem o seu crescimento aparentemente como um grande globo.

Quando está na sua fase adulta, ela chega a ter 35 costelas, que são divisórias, camadas, da planta. Na fase mais jovem, consequentemente essa quantidade será menor. Os espinhos são longos e apresentam-se na forma reta ou curvada, dependendo muito do tipo da planta.

As cores sempre amarelas e em casos mais raros, eles aparecem na cor branca. As flores da cadeira de sogra são amarelas também e brotam sempre no verão, ao redor da coroa que forma a planta.

Um detalhe muito importante é que elas só aparecem quando a planta atinge 20 anos de vida e depois da primeira floração, as flores voltam a aparecer sempre na mesma época. Como é um cacto, você não encontrará folhas nessa espécie e a fotossíntese então, vai ser feita pelo tronco.

Para aquelas pessoas que gostam de colecionar espécies diferentes e exóticas de plantas, essa é uma espécie perfeita, não somente pela sua forma como também pela sua durabilidade e adaptabilidade em qualquer ambiente. Mais abaixo você vai encontrar alguns detalhes sobre o cultivo da cadeira de sogra.

Echinocactus grusonii

O cultivo da Cadeira-de-sogra
A planta pode ser cultivada em jardins do estilo mexicano, jardins de pedra ou qualquer um nessa linha, pois a planta encaixa perfeitamente nesses casos.

Aquelas pessoas que gostam de colecionar diferentes tipos de plantas, preferem manter a cadeira de sogra em vasos bem largos e bem rasos, o que é uma ótima opção também, principalmente quando decoradas com pedrinhas. O cultivo deve ser feito em solo bem permeável e as regas regulares e periódicas.

A planta gosta de sol, assim como todo cacto, portanto o canteiro deve ficar a sol pleno e caso você opte por cultivar em um espaço interno ou que não tenha acesso com muito sol, pode deixar a meia sombra, mas que receba luz solar por pelo menos 4 horas por dia.

Típica de regiões onde o clima é mais quente, a cadeira-de-sogra não vai resistir a cultivos feito em regiões com o clima frio ou geadas. A multiplicação da planta é feita por sementes que devem ser implantadas em solo devidamente tratado.

flor do Echinocactus grusonii

Os cuidados com o Cacto Cadeira-de-sogra
Como citado mais acima, a cadeira-de-sogra é um típico cacto e, portanto vai ser uma planta mais resistente tanto ao calor e exposição ao sol como também ao espaçamento das regas.

Mas mesmo sendo tipicamente uma planta com mais força para alguns fatores, você ainda assim precisa tomar algumas precauções, pois pequenos problemas podem danificar a sua planta para sempre, quando não a matam.

A cadeira-de-sogra, assim como diversos cactos podem ser comprados em lojas de jardinagem e supermercados. Quando você adquire essas peças, elas na maioria das vezes têm menos de três anos, então os cuidados devem ser diretos, como o tratamento da terra de cultivo e as regas.

Nessa primeira fase, os cactos não apresentam tanta resistência ao sol, então o ideal é você deixá-los em um lugar com sombra até que ele se desenvolva mais. As regas vão mudar de acordo com o período do ano. Por exemplo, no verão com certeza você vai regar mais do que no inverno.

Quando então for mês mais quente do ano, o ideal é que você regue com intervalos de 5 ou no máximo 6 dias, isso também se sua planta tiver mais de três anos, menos que isso a cada 4 dias é o suficiente. Já nos meses mais frios, você pode aumentar esse espaçamento para 12 dias quando o cacto tiver mais de três anos e 8 dias quando forem os mais jovens.

Um fator importante que você deve atentar quando for regar a sua planta, é que o ideal é você deixá-la úmida, jamais encharcada. Evite que poças se formem ao redor do seu cultivo.

Quando for regar, despeje a água de forma devagar, de preferência dando espaçamentos para que a terra absorva toda a água antes de despejar mais.

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